Imagens de sobrevoo destacam a cratéria Occator, ponto brilhante na superfície de Ceres (Foto: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA)
A presença de pontos luminosos no planeta-anão Ceres vinha intrigando cientistas desde que a sonda Dawn, da Nasa, começou a se aproximar do corpo celeste e a fazer imagens de sua superfície em março. Nesta quarta-feira (9), um estudo publicado na revista "Nature" revelou o que está por trás das luzes misteriosas.
Segundo a Nasa, Ceres tem mais de 130 pontos luminosos. Análises das imagens revelaram que essas regiões são compostas muito provavelmente por um tipo de sal: sulfato de magnésio. Os pesquisadores acreditam que essas áreas ricas em sal foram formadas quando, no passado, impactos de asteroides revelaram uma mistura de gelo e sal que estava em uma camada inferior do solo. A sublimação desse gelo deixou apenas o sulfato de magnésio no local.
Os resultados da análise indicam que Ceres é o primeiro corpo celeste grande no cinturão de asteroides a apresentar atividade de sublimação como a de cometas.
A sonda Dawn, uma missão de US$ 473 milhões da Nasa, está orbitando ao redor de Ceres desde março. O planeta-anão, que tem 940 km de diâmetro, orbita ao redor do Sol entre Marte e Júpiter.
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