quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Astrônomos encontram planeta 'errante' a cem anos-luz da Terra

Corpo celeste não orbita nenhuma estrela e vaga pelo Universo.
Estudo do objeto pode dar informações sobre como os planetas se formam.

Do G1, em São Paulo

Impressão artística do planeta errante CFBDSIR (Foto: ESO/L. Calçada/P. Delorme/Nick Risinger) 
Impressão artística do planeta errante CFBDSIR
(Foto: ESO/L. Calçada/P. Delorme/Nick Risinger)
 
Astrônomos localizaram o que eles acreditam que seja um planeta “errante” que pode ser o mais próximo do Sistema Solar já encontrado, situado a cerca de cem anos-luz da Terra. Planeta “errante” é aquele que não gira em torno de nenhuma estrela e, portanto, vaga a esmo pelo Universo.

Os planetas errantes não chegam a ser uma novidade para a ciência. Foram descobertos na década de 1990 e sua existência já foi descrita em inúmeros artigos científicos. A peculiaridade do atual estudo é a relativa proximidade do corpo celeste, que facilita o seu estudo.

Philippe Delorme, autor principal do estudo, explicou que é mais fácil estudar um planeta quando ele está isolado, pois as estrelas acabam ofuscando os planetas que a orbitam. Delorme liderou a pesquisa do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), projeto que conta com a participação do Brasil.

Assim, a pesquisa serve como uma maneira de melhorar a compreensão sobre como são formados os exoplanetas – como são chamados os planetas situados fora do Sistema Solar. As características observadas nestes planetas errantes podem estar presentes também em planetas que orbitam estrelas, potenciais candidatos a abrigar vida fora da Terra.

O planeta recém-localizado foi chamado de CFBDSIR2149. O próximo passo é descobrir mais informações sobre a atmosfera do planeta. Eles pretendem ainda, com essas informações, determinar se o planeta se originou de um grupo estelar vizinho, conhecido como AB Doradus, e quando ele se separou desse grupo.

Dezenas de milhares de turistas e astrônomos se dirigiram na manhã desta quarta-feira a Queensland, no nordeste da Austrália, para observar um eclipse total do sol.




Turistas acompanham o eclipse

Dezenas de milhares de turistas acompanharam o eclipse total do sol em Queensland

Foi o primeiro fenômeno do tipo visível na região em mais de 1.300 anos, segundo cientistas.

O eclipse, que ocorre quando a lua passa entre a Terra e o sol, deixou partes da região no escuro por pouco menos de 3 minutos.

O próximo eclipse total do sol acontecerá somente em março de 2015, e poderá ser visível no Atlântico Norte.



http://www.bbc.co.uk/portuguese

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