terça-feira, 5 de junho de 2012

Astrônomos observam uma das galáxias mais distantes já vistas

Imagem da galáxia LAEJ095950.99+021219.1 (Foto: James Rhoads/Divulgação)  


Do G1 em SP
Um grupo de astrônomos anunciou a descoberta de uma das galáxias mais antigas já detectadas. Ela está a 13 bilhões de anos-luz da Terra, e o que se vê é a imagem dela com apenas 800 milhões de anos de idade, o que é considerado a infância do Universo.

A galáxia recebeu o nome de LAEJ095950.99+021219.1. Ela foi visualizada pela primeira vez em 2011, com a combinação de telescópios no Chile e nos Estados Unidos, capazes de captar a luz em diversos espectros. A descoberta foi detalhada na revista científica “Astrophysical Journal Letters”.

A imagem dos primórdios do Universo é uma boa oportunidade de pesquisas para os astrônomos. Estudando objetos como esse, eles podem entender como as galáxias se formam e crescem.

“Com o passar do tempo, as pequenas bolhas que formam estrelas fazem uma dança, se fundem e formam galáxias cada vez maiores. Em algum momento no meio do caminho, ao longo da idade do Universo, elas começaram a se parecer com as galáxias que vemos hoje. Por que, como, quando e onde isso acontece é uma área ativa para pesquisas”, explicou Sangeeta Mlhotra, da Universidade do Estado do Arizona, um dos autores do estudo.

Nasa capta 'fratura solar' que pode provocar tempestade geomagnética

Buraco coronal no Sol foi verificado por telescópio no último domingo.

Ventos solares devem atingir a Terra entre esta terça e a próxima quinta.

Do G1, em São Paulo

Imagem divulgada pela agência espacial norte-americana (Nasa) nesta terça-feira (5) mostra um buraco coronal no Sol que foi captado no último domingo (3).

De acordo com a Nasa, o registro foi feito com a ajuda de um telescópio de raio-X, que realizava voos acima da atmosfera da Terra para revelar detalhes sobre a estrutura solar.

Os buracos coronais são associados a tempestades solares. De acordo com cientistas, ventos deste astro “escapam” de fraturas que se abrem na região dos polos do Sol e se encaminham para a Terra, onde causam tempestades geomagnéticas. O resultado disso são as auroras boreais, espetáculos luminosos que ocorrem na região do Polo Norte.

Segundo a Nasa, as atividades decorrentes deste buraco coronal devem atingir o planeta entre esta terça e a próxima quinta-feira (7).

 Imagem mostra um buraco coronal encontrado no Sol no último domingo. Ventos que escapam desta "fratura" se encaminham para a Terra e podem causar tempestades eletromagnéticas. (Foto: NASA/AIA/Solar Dynamics Observatory/Handout/Reuters)

Fenômeno leva Vênus a passar entre a Terra e o Sol nesta terça

Nasa prevê início do fenômeno entre 19h09 e 19h27.
Fenômeno só deverá se repetir em 2117.

Da EFE

O Trânsito de Vênus, que poderá ser visto a partir desta terça-feira (5) nas Américas Central e do Norte e na Europa, é uma oportunidade única para a ciência, mas também para a curiosidade humana, asseguram especialistas.

"O interessante é que o fenômeno volta a ocorrer apenas em centenas de anos", disse Eduardo Araujo, cientista da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês). "O planeta passa entre a Terra e o Sol e é visto como um pontinho que percorre o Sol", explicou.

 Vênus passa à frente do Sol em imagem de arquivo de junho de 2004. (Foto: Geert Vanden Wijngaert / Arquivo / AP Photo)
 
A distância é tão grande que não tem nenhum efeito sobre a Terra, mas é uma "grande oportunidade" para os cientistas estudarem os movimentos ondulares, as forças gravitacionais, a densidade e outros aspectos.

Já começou o recolhimento de dados, mas os resultados não serão vistos imediatamente, uma vez que os estudos que apresentarão as primeiras descobertas só serão concluídos em meses.

"É uma oportunidade do ponto de vista do mundo científico, mas do ponto de vista da curiosidade humana é única também", assegurou Araujo, ao lembrar que nem todas as gerações têm a oportunidade de ver uma transição.

Os Trânsitos de Vênus são pouco comuns, acontecem em pares separados por oito anos e depois não voltam a ocorrer em menos de 100 anos. O último foi em 2004, e, após esse, que completa o par, os especialistas calculam que não acontecerá outro até 2117.

A Nasa prevê seu início entre 19h09 e 19h27 (horário de Brasília), e a saída para algum momento entre 1h32 e 1h50.

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...