VIENA - Somente entre 2000 e 2013, 26 explosões de asteroides de
escala nuclear atingiram a atmosfera da Terra. Elas não causaram dano,
pois estavam distante, mas o fato de que nenhuma foi prevista ou
monitorada por observatórios em solo ou telescópios espaciais mostra
como o planeta está vulnerável, alerta um novo relatório da Organização
do Tratado de Interdição Completa de Ensaios Nucleares (CTBTO).
O
documento do CTBTO - que opera uma rede para detectar explosões de armas
nucleares - mostra que algumas das 26 explosões registradas foram mais
intensas do que a bomba que destruiu Hiroshima em 1945, e que gerou uma
energia equivalente a 16 milhões de toneladas de TNT.
- Apesar de a maioria dos grandes asteroides com potencial para destruir um país ou continente inteiro ter sido detectado, menos de 10 mil dos mais de um milhão de asteroides com o potencial de destruir uma grande área metropolitana foram encontrados por todo o espaço monitorado por observatórios - disse Ed Lu, ex-astronauta e fundador da Fundação B612, um organismo de investigação dedicado a encontrar formas de proteger a Terra de asteroides perigosos, ao “Guardian”.
Últimos impactos
O impacto mais forte dos últimos tempos na Terra aconteceu em 1908, na Sibéria. Com energia equivalente entre 5 e 15 milhões de toneladas, a explosão arrasou uma área de floresta de 770 quilômetros quadrados.
Em fevereiro de 2013, a cidade russa de Chelyabinsk foi alvo de uma explosão de 500 mil toneladas de um asteroide de 18 metros de largura que causou danos por quilômetros e feriu mais de mil pessoas.
A fundação B612 pretende lançar, em 2018, o telescópio Sentinela, que tem como objetivo encontrar asteroides de cerca de 140 metros de largura a uma distância de milhões de quilômetros da Terra. Eles esperam detectar 200 mil asteroides em seu primeiro ano de operação.
- Apesar de a maioria dos grandes asteroides com potencial para destruir um país ou continente inteiro ter sido detectado, menos de 10 mil dos mais de um milhão de asteroides com o potencial de destruir uma grande área metropolitana foram encontrados por todo o espaço monitorado por observatórios - disse Ed Lu, ex-astronauta e fundador da Fundação B612, um organismo de investigação dedicado a encontrar formas de proteger a Terra de asteroides perigosos, ao “Guardian”.
Últimos impactos
O impacto mais forte dos últimos tempos na Terra aconteceu em 1908, na Sibéria. Com energia equivalente entre 5 e 15 milhões de toneladas, a explosão arrasou uma área de floresta de 770 quilômetros quadrados.
Em fevereiro de 2013, a cidade russa de Chelyabinsk foi alvo de uma explosão de 500 mil toneladas de um asteroide de 18 metros de largura que causou danos por quilômetros e feriu mais de mil pessoas.
A fundação B612 pretende lançar, em 2018, o telescópio Sentinela, que tem como objetivo encontrar asteroides de cerca de 140 metros de largura a uma distância de milhões de quilômetros da Terra. Eles esperam detectar 200 mil asteroides em seu primeiro ano de operação.