quinta-feira, 28 de julho de 2016

Telescópio capta pela 1ª vez estrela que dispara raios

Usando um supertelescópio em conjunto com outros aparelhos semelhantes na Terra e no espaço, astrônomos descobriram um novo tipo de estrela binária.
Ela fica no sistema estelar AR Scorpii, habitado por uma estrela anã branca que libera um raio de elétrons que atinge sua vizinha - uma estrela anã vermelha fria -, como se a estivesse "atacando".
Esse fenômeno faz com que todo o sistema pulse, se iluminando e escurecendo a cada 1,97 minuto.
O estudo com a descoberta será publicado na revista Nature nesta quinta-feira.

Comportamento único

O trabalho começou em maio de 2015, quando um grupo de astrônomos amadores de Alemanha, Bélgica e Reino Unido se deparou com um sistema que se comportava como nenhum outro.
Isso fez com que a Universidade de Warwick, na Inglaterra, passasse a observá-lo, usando uma rede de telescópios que revelou sua verdadeira natureza.
O AR Scorpii fica na constelação de Escorpião, a 380 anos-luz de distância da Terra.
Sua estrela anã branca tem o tamanho do nosso planeta, mas uma massa 200 mil vezes maior. A estrela anã vermelha fria tem um terço da massa do Sol. Elas se orbitam num ciclo de 3,6 horas.
Imagem computadorizada simula estrela anã que libera raiosImage copyrightESO
A estrela anã branca é muito magnética e gira em alta velocidade. Isso acelera elétrons até quase atingirem a velocidade da luz, fazendo com que sejam liberados em explosões que formam o facho. Quando ele atingem a estrela anã vermelha fria, todo o sistema pulsa intensamente.
"O sistema foi descoberto há 40 anos, mas não suspeitávamos que se comportava assim até começarmos a observá-lo em 2015", diz Tom Marsh, membro do grupo de astrofísica da Universidade de Warwick.
"Percebemos que estávamos vendo algo extraordinário alguns minutos depois de dar início à observação."

Colaboração

Sistema estelarImage copyrightESO
Image captionSistema está localizado a 380 anos-luz da Terra
A princípio, quando o fenômeno foi visto pela primeira vez, chegou-se a conclusão de que a luminosidade do sistema variava a cada 3,6 horas, o que fez com que cientistas divulgassem incorretamente se tratar de uma única estrela.
Um comportamento assim já tinha sido observado em estrelas de nêutrons, que são alguns dos corpos celestres mais densos do Universo, mas nunca em uma estrela anã branca.
"Sabemos que estrelas de nêutrons pulsam assim há 50 anos e algumas teorias previam que estrelas anãs brancas também poderiam se comportar assim", afirma Boris Gänsicke, coautor do estudo.
"É fantástico ter encontrado um sistema assim. É um ótimo exemplo de colaboração entre astrônomos amadores e acadêmicos."

Giove ha la 'febbre', colpa della sua Grande Macchia Rossa

Rappresentazione artistica del meccanismo con cui la Grande Macchia Rossa di Giove riscalda l'atmosfeta del pianeta (fonte: Karen Teramura, James O’Donoghue e Luke Moore)Rappresentazione artistica del meccanismo con cui la Grande Macchia Rossa di Giove riscalda l'atmosfeta del pianeta (fonte: Karen Teramura, James O’Donoghue e Luke Moore)
La gigantesca macchia rossa di Giove, formata dalla più grande tempesta del Sistema Solare, potrebbe essere la misteriosa fonte di energia che riscalda la parte superiore dell'atmosfera portandola a temperature insolitamente elevate. Lo indica uno studio del Centro di fisica spaziale dell'Università di Boston: pubblicato sulla rivista Nature, potrebbe aiutare a decifrare altre situazioni simili presenti su Saturno, Urano, Nettuno e probabilmente su tutti i pianeti giganti esterni al Sistema solare.

Giove fa dunque da apripista con la sua Grande Macchia Rossa, un vastissimo uragano perenne formato da gas colorati che ruotano vorticosamente su loro stessi completando un giro in sei giorni terrestri. ''La Grande Macchia Rossa è un'incredibile fonte di energia per scaldare la parte superiore dell'atmosfera di Giove, ma finora non avevamo prove del suo reale effetto'', spiega il co-autore dello studio, Luke Moore. Per capire da dove nascesse la 'febbre' misurata sulla 'fronte' di Giove, i ricercatori hanno deciso di mappare la distribuzione del calore sull'intero pianeta, alla ricerca di anomalie che potessero svelare l'origine di tutta quell'energia, troppo elevata per provenire esclusivamente dal Sole.

''Abbiamo visto praticamente subito che le temperature più elevate alle alte altitudini si trovavano in corrispondenza della Grande Macchia Rossa: una strana coincidenza o un indizio importante?'', si chiede il coordinatore dello studio, James O'Donoghue. ''Il trasferimento di energia dal basso verso la parte alta dell'atmosfera dei pianeti finora è stata solamente simulata, ma non è ancora sostenuta da osservazioni'', aggiunge il ricercatore. ''Le temperature estremamente alte osservate sopra la grande tempesta sembrano però essere la 'pistola fumante' di questo trasferimento di energia''.

www.ansa.it

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...