terça-feira, 21 de julho de 2015

Nasa divulga fotos feitas por sonda das luas Nix e Hydra, ambas de Plutão



magens das luas Nix, à esquerda, e Hydra, à direita, feitas pela sonda New Horizons (Foto: NASA/JHUAPL/SWRI)

A agência espacial americana, a Nasa, divulgou nesta terça-feira (21) a foto de duas das cinco luas de Plutão feita pela sonda New Horizons. Na imagem é possível ver Nix, que recebeu um tratamento de cores, e Hydra, de cor acinzentada.
Enquanto Nix tem cerca de 42 km de comprimento e 36 km de largura, Hydra tem 55 km de comprimento e 40 km de largura. As duas foram descobertas em 2006 com a ajuda do telescópio Hubble.
No dia 14, o equipamento, que viajou pelo espaço por mais de nove anos, atingiu a distância mais próxima de Plutão, 12,5 mil quilômetros. O feito ajudará cientistas a descobrir mais detalhes sobre o corpo celeste e o chamado Cinturão de Kuiper.
A New Horizons captou mais de 1.200 fotos de Plutão durante sua passagem. Pelas imagens, foi possível concluir que Caronte, a maior lua de Plutão, tem uma superfície cheia de penhascos, vales e uma marca apelidada pelos cientistas de "Mordor", no norte da região polar da lua.
O momento mais emocionante já passou, mas a missão está longe de sua conclusão. Nos próximos 16 meses a nave, agora a caminho de outros objetos que estão no cinturão, vai continuar enviando tudo o que registrar durante a expedição. A interpretação destes dados pode demorar anos.
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La Terra come una biglia blu nell'ultima foto Nasa

La Terra illuminata dal Sole nell'ultimo ritratto del satellite Deep Space Climate Observatory (fonte: NASA/NOAA)
La Terra illuminata dal Sole nell'ultimo ritratto del satellite Deep Space Climate Observatory (fonte: NASA/NOAA)
Una biglia blu immersa nel buio dello spazio profondo: ecco come appare il 'volto' della Terra illuminato dal Sole nell'ultimo ritratto targato Nasa.


L'immagine è stata scattata da una distanza di oltre un milione e mezzo di chilometri dalla fotocamera Epic (Earth Polychromatic Imaging Camera) montata a bordo del satellite Deep Space Climate Observatory (Dscovr), la 'sentinella' delle tempeste solari lanciata lo scorso febbraio dalla Nasa in collaborazione con l'aeronautica e l'agenzia statunitense per l'atmosfera e gli oceani (Noaa).


Milioni di occhi sono già rimasti ipnotizzati dall'immagine della Terra che rappresenta la versione più recente della famosa 'Blue marble' (biglia blu) scattata nel 1972 dall'equipaggio dell'Apollo 17. Tra questi ci sono perfino gli occhi del Presidente degli Stati Uniti Barack Obama, che su Twitter definisce l'immagine come ''un meraviglioso promemoria della necessità di proteggere l'unico Pianeta che abbiamo''.


L'immagine policromatica, che risale al 6 luglio scorso, è stata ottenuta combinando tre diverse foto per ottenere uno scatto di qualità: in primo piano mostra il nord e il centro America, mentre il turchese che colora le zone centrali è quello dei cristallini mari caraibici. La tinta blu assunta dal Pianeta in questo ritratto è dovuta alla diffusione della luce solare generata dalle molecole dell'atmosfera. Per quanto romantico, questo effetto verrà eliminato dai tecnici che controllano la fotocamera Epic: a breve lo strumento inizierà a inviare ogni giorno nuove immagini della Terra, permettendo di monitorare il vento solare e il 'meteo' spaziale in tempo reale.


na splendida immagine della Terra vista dallo spazio e l'invito ad averne cura di piu'. E' l'ultimo messaggio postato da Barack Obama su Twitter, nel suo account personale. "Ho appena avuto la foto di questa nuova 'blue marble' dalla Nasa. Un meraviglioso monito - scrive il presidente americano - sulla necessita' di proteggere l'unico pianeta cha abbiamo". Il riferimento e' alla "New Marble", famoso scatto del "pianeta blu" che fu realizzato dall'Apollo 17 nel dicembre del 1972. 


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Depois de Plutão, 6 projetos que devem revolucionar a forma como vemos o espaço


Esta ilustração mostra como será a Solar Orbiter, que será lançada na direção do sol em 2018 (Foto: ESA/BBC)

Da BBC - Na semana passada, a comunidade científica mundial presenciou uma das missões espaciais mais fascinantes dos últimos tempos: depois de viajar por mais de nove anos, a sonda New Horizons, da Nasa, se aproximou de Plutão e capturou imagens que mostram o planeta anão como nunca antes.
O momento mais emocionante já passou, mas a missão está longe de sua conclusão. Nos próximos 16 meses a nave, agora a caminho de outros objetos que estão no cinturão de asteroides de Kuiper, vai continuar enviando tudo o que registrar durante a expedição. A interpretação destes dados pode demorar anos.
Mas, além deste projeto, há outros que prometem surpreender os cientistas nos próximos anos. Veja abaixo quais são.
ExoMars
O veículo robótico viajará para Marte em 2018  (Foto: ESA/BBC)O veículo robótico viajará para Marte em 2018 (Foto: ESA/BBC)
A missão ExoMars visa descobrir, basicamente, se há ou já existiu vida em Marte. Trata-se se um programa conjunto entre a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) e a Roscosmos, a agência russa.
Se já existiu vida em Marte, o mais provável é que isto ocorreu nos primeiros bilhões de anos depois da formação do planeta, quando sua superfície era mais quente e úmida do que no presente.
Em 2016, a ESA vai enviar uma nave para pegar amostras da atmosfera marciana e, em 2018, enviará um veículo de seis rodas que pode perfurar o solo chegando até dois metros de profundidade, para buscar eventual matéria orgânica preservada da intensa radiação que o planeta recebe em sua superfície.
Ainda não foi definido o local exato do pouso do veículo, mas será em uma área que mostre evidências de erosão por água no passado.
Missão de redirecionamento de asteroides
A missão contribuiria para o desenvolvimento de tecnologia que pode ser útil para desviar asteroides perigosos que venham na direção da Terra  (Foto: Nasa)A missão contribuiria para o desenvolvimento de tecnologia que pode ser útil para desviar asteroides perigosos que venham na direção da Terra (Foto: Nasa)

Se a missão Rosetta - bem-sucedida em seu objetivo de pousar em um asteroide - já parecia ambiciosa, esta será ainda mais.
O plano da Missão de Redirecionamento de Asteroides (ARM, na sigla em inglês), da Nasa, consiste em identificar, capturar e fazer o traslado de um asteroide para uma órbita ao redor da Lua para que astronautas, no futuro, possam se aproximar e obter amostras.
A missão ainda está na fase de planejamento, mas se conseguir o financiamento, começará em 2020.
A análise destas rochas espaciais pode fornecer dados importantes sobre a origem do Sistema Solar, segundo os defensores do projeto.
Por outro lado, a missão contribuiria para o desenvolvimento da tecnologia que poderia ser útil para desviar qualquer asteroide perigoso que chegue perto demais da Terra, de acordo com os cientistas.
A Nasa tem em vista seis possíveis asteroides, apesar de a agência ainda não ter decidido como o escolhido será capturado. Uma das possibilidades inclui até envolver a rocha em uma bolsa inflável.
Júpiter
Os cientistas suspeitam que embaixo da capa de gelo das luas geladas de Júpiter existem oceanos de água em estado líquido (Foto: BBC)Os cientistas suspeitam que embaixo da capa de gelo das luas geladas de Júpiter existem oceanos de água em estado líquido (Foto: BBC)
A ESA também tem previsão de enviar em 2022 uma nave para estudar as luas geladas de Júpiter.
A nave, que demorará cerca de oito anos para chegar, sobrevoará Calisto e Europa antes de pousar em Ganimedes, a maior lua do Sistema Solar.
Ganimedes é a única lua do Sistema Solar que gera seu próprio campo magnético.
A sonda fará observações durante três anos. Os cientistas acreditam que abaixo da capa gelada destes satélites de Júpiter existam oceanos de água líquida.
Solar Orbiter
 A sonda Solar Orbiter será submetida a temperaturas de 520 graus  (Foto: ESA/BBC)A sonda Solar Orbiter será submetida a temperaturas de 520 graus (Foto: ESA/BBC)
Com a data de lançamento prevista para 2018, a sonda Solar Orbiter (também da ESA) será a primeira a chegar mais perto do Sol, orbitando a apenas 42 milhões de quilômetros da estrela.
Naquela região a intensidade da radiação solar é 13 vezes superior à registrada na Terra e as temperaturas podem chegar aos 520 graus.
Ela fará fotografias e medições desde a órbita interna do planeta Mercúrio para obter dados que permitam conhecer melhor a dinâmica do Sol.
A missão visa aprofundar os conhecimentos sobre o funcionamento do Sol e sua influência sobre a vizinhança, especialmente o modo como gera e acelera o fluxo de partículas carregadas que envolvem o resto dos planetas.
Orion
Em 2014 a nave Orion fez um voo não tripulado de cerca de quatro horas para testar sua tecnologia (Foto: Reuters/BBC)Em 2014 a nave Orion fez um voo não tripulado de cerca de quatro horas para testar sua tecnologia (Foto: Reuters/BBC)
A nave Orion, da Nasa, está projetada para levar até seis astronautas até as profundezas do espaço.
O objetivo final é levar o homem a Marte até o meio da década de 2030.
A nave já foi colocada à prova em 2014, com sucesso, em um voo não tripulado. A primeira missão tripulada deve ocorrer em 2021.
Telescópio James Webb
Este telescópio espacial tentará substituir o Hubble.

Os cientistas afirmam que ele tem uma potência cem vezes superior ao antecessor e poderá obter imagens sem precedentes das primeiras galáxias que formaram no início do Universo.
O espelho principal deste telescópio tem um diâmetro de 6,5 metros (em comparação aos 2,4 m do Hubble) e está formado por 18 espelhos hexagonais que, juntos, formam um.
É tão grande que não cabe dentro do lançador. Os espelhos irão dobrados e vão se desdobrar uma vez que o aparato todo já esteja no espaço.
Ao invés de orbitar ao redor da Terra como o Hubble (uma vez a cada aproximadamente 97 minutos a uma altura entre 550 e 600 quilômetros), o James Webb ficará em um ponto conhecido como Lagrange 2, a 1,5 milhão de quilômetros de nosso planeta.
O telescópio orbitará ao redor do Sol, conservando esta distância da Terra.
Sua data de lançamento é outubro de 2018.
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