sexta-feira, 26 de junho de 2015

Um giro pelo Sistema Solar

Essa semana foi marcada pela divulgação de novas imagens de objetos do Sistema Solar. As fotos revelaram detalhes impressionantes de Marte, Ceres e Plutão e a situação só vai melhorar.
Começando por Marte, a Curiosity enviou uma foto mostrando o terreno ao seu redor. Até aí a imagem não tem nada de muito especial. Por exemplo, não está revelando um afloramento de gelo ou uma estratificação do solo do tipo que se espera em leito de rios secos. Mas uma rocha se destaca, bem ao fundo da imagem. Não por motivos geológicos, mas por que ela se assemelha a uma pirâmide.
À primeira vista, ela se parece mesmo com uma pirâmide, bem pontiaguda até e nem preciso mencionar que a equação “pirâmide” + Marte = alienígenas, né? Vários sites estão espalhando que essa é (mais) uma evidência de que existe vida inteligente em Marte a ponto de construir pirâmides. E que, claro, a NASA não admite.
A rocha se parece mesmo com uma pirâmide, mas basta olhar com cuidado para ver que isso não passa de um efeito de luz e sombra, que ressalta uma das faces, fazendo com que ela pareça ser esculpida com precisão. Além disso, ela está na encosta de um barranco, inclinada quando a gente vê a foto original (essa que está aí), mas que é mostrada convenientemente rodada para fazer com que se pareça com o topo de uma pirâmide enterrada. Enfim.
Rocha de Marte se parece com uma pirâmide











As outras imagens são dos dois planetas anões mais badalados do momento.
A sonda Dawn enviou novas fotos da superfície de Ceres, aquele mesmo dos pontos brilhantes. As fotos estão cada vez melhores porque, como a sonda está se aproximado aos poucos da superfície, elas ficam com resolução cada vez melhor. E Ceres fica cada vez mais esquisito.
Os pontos luminosos estão lá ainda, nada mudou. Apesar da melhora na resolução das imagens, essa melhora ainda não foi suficiente para resolver o mistério da sua origem. O suspeito de sempre é gelo, apesar dos contras que já mencionei anteriormente. Atualmente a Dawn está a 4 mil km de altura, mas ela deve baixar a meros 375 km. Nessa órbita, a resolução das imagens vai chegar a 35 metros por pixel o que deve ser suficiente para desvendar o mistério dos pontos brilhantes.
Mas além desses pontos, a Dawn revelou mais uma estrutura intrigante, uma montanha com quase 5 km de altura. Não parece muito, mas se você considerar que o diâmetro de Ceres é menos de mil km, ela se torna mais do que intrigante. Essa estrutura é muito grande em relação a Ceres, tem 0,5% do diâmetro do planeta anão. Se essa proporção fosse mantida a maior montanha na Terra teria pelo menos 60 km de altura!
A sonda Dawn enviou novas fotos da superfície de Ceres,
















O quê daria origem a uma estrutura tão grande?
Vulcanismo e choque de placas tectônicas, como o que levantou a Cordilheira dos Andes, podem ser descartados de imediato. Não se espera esse tipo de atividade de um corpo tão pequeno assim. Uma possibilidade bem plausível é que esta montanha tenha surgido do impacto de um asteroide, no centro da cratera. Esse fato é bem comum, como podemos ver aos montes na Lua. No caso dessa montanha as bordas da cratera simplesmente desabaram, deixando a estrutura isolada na paisagem. Pode ser? Claro que pode, mas só com a sonda em uma posição mais favorável, mostrando os restos dos deslizamentos é que se poderá confirmar essa hipótese.
Cansado de tanta novidade? Respire, ainda tem mais uma e vem de Plutão.
A sonda New Horizons está se aproximando rapidamente de Plutão, talvez hoje o mais misterioso dos corpos celestes do Sistema Solar. Dia 14 de julho ela deve fazer um sobrevoo pelo sistema, estudando todas as suas 5 luas, passando a uma distância de 10 mil km de Plutão.
A menos de um mês da chegada, a New Horizons tem enviado à Terra dezenas de imagens, que demoram só o tempo de serem transferidas para o banco de dados e imediatamente já estão públicas. Elas são disponibilizadas sem tratamento que possa ressaltar e evidenciar maiores detalhes, mas olhe só essa imagem recebida na madrugada de ontem (25) e já está aqui no blog. No momento em que ela foi tirada a sonda estava a 23 milhões de km de Plutão e adivinha o que ela mostra?
Para finalizar, a tão aguardada conjunção de 2015.
Eu mencionei no post passado que Vênus e Júpiter estão cada vez mais próximos no céu. Esse movimento de aproximação pode ser notado dia após dia e chegará ao máximo dia 1º de julho. Nesse dia, a distância entre os planetas será menor que o diâmetro de uma Lua Cheia! Para ver essa conjunção, basta olhar para o lado oeste assim que entardecer, Vênus é o mais brilhante dos dois. Vale a pena começar a espiar nos dias que antecedem a máxima aproximação. Aqui onde eu moro as perspectivas de céu aberto são baixas, mas espero que elas não se confirmem. Espero que por aí onde você mora o tempo colabore por que será um evento bem bacana de se ver.
Vênus e Júpiter estão cada vez mais próximos no céu













Plutão tem uma extensa mancha brilhante em seu polo norte! Parece brincadeira, mas zombar dos astrônomos parece ser uma característica dos planetas anões.
Só que, ao contrário de Ceres, que tem várias possíveis explicações para suas manchas, ninguém arrisca um palpite sobre o que pode ser em Plutão e por um motivo muito simples: ninguém tinha ideia de que ela existisse. As imagens que a New Horizons tem enviado nos últimos meses são as melhores já obtidas e, mesmo assim, até ontem nada indicava a menor pista de haver uma mancha brilhante assim. Aliás, os detalhes das estruturas na superfície de Plutão começam a surgir somente agora. Além de mostrar a mancha em Plutão, essa imagem mostra Caronte mais distante e o detalhe que chama a atenção é o fato de ele ser bem mais escuro.
Em relação a Plutão a situação deve melhorar rapidamente. Como a sonda está zunindo a quase 900 km/h, espera-se que o tamanho do planeta anão ocupado nas imagens dobre daqui a 10 dias e depois deve dobrar de novo transcorridos mais 5 dias. Daqui a 10 dias já deve dar para dizer se essa mancha é mesmo uma única estrutura ou se é o mesmo caso de Ceres, que de longe tinha uma mancha brilhante e chegando mais perto se descobriu que se trata de vários pequenos pontos próximos.
Créditos das imagens:
Marte: NASA
Ceres: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA
Plutão: NASA/JHUAPL/SwRI
 Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/blog/observatorio/1.html

Il Sole festeggia l'estate

 L’eruzione solare del 22 giugno (fonte: NASA/SDO)
L’eruzione solare del 22 giugno (fonte: NASA/SDO)
Anche il Sole festeggia l'inizio dell'estate e lo fa a suo modo, con eruzioni mozzafiato che vanno avanti dal giorno del solstizio, il 21 giugno, e che hanno scatenato una intensa tempesta magnetica sulla Terra. 

Classificata come severa, ha causando blackout radio nelle regioni polari e in Nord America. L’eruzione, osservata dal satellite Solar Dynamics Observatory (Sdo) della Nasa, è di classe M, dieci volte meno intensa delle eruzioni di classe X, che sono le più potenti. Se le particelle colpiranno la Terra , ''è difficile prevedere gli effetti ma anche in questo caso potrebbero esserci blackout radio nelle regioni polari'', spiega il fisico Mauro Messerotti, dell'Osservatorio di Trieste dell'Istituto Nazionale di Astrofisica (Inaf) e membro del Consiglio direttivo della Swico (Space Weather Italian Community).

Le eruzioni solari degli ultimi giorni sono tutte dovute al grappolo di macchie chiamato AR2371, particolarmente ‘vivace’ nonostante il Sole stia si sta avviando verso la fine del suo ciclo cominciato nel 2008 e stia andando verso una fase di attività minima.

In una fase di 'transizione' come quella attuale, rileva Messerotti , è fisiologico che vi siano picchi di attività, a causa dell'evoluzione dei campi magnetici, che si stanno disponendo in una nuova configurazione.


www.ansa.it

Luci monumentali e aurore rosse, lo spettacolo dopo l'eruzione solare



L'eruzione solare del 17 giugno ha proiettato verso la Terra una 'fiammata' di plasma che ha raggiunto la parte alta della nostra atmosfera pochi giorni dopo. Lo 'scontro' ha prodotto suggestive aurore boreali molto più intense rispetto al solito e visibili fino a latitudini molto più basse. Un'occasione unica per immortalare lo spettacolo delle "luci del nord" anche da quei luoghi dai quali non si possono normalmente ammirare. Astrofotografi o semplici fotoamatori, di tutto l'emisfero settentrionale, si sono armati di cavalletto e hanno scattato foto di questi bagliori monumentali, molto scenografici anche visti dallo spazio: l'astronauta Scott Kelly è riuscito a fotografare una più rara aurora rossa


a cura di Matteo Marini

www.repubblica.it

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