segunda-feira, 12 de junho de 2017

Imagem mostra a lua Mimas do polo norte de Saturno

Da Revista Galileu


O satélite Mimas visto do polo norte de Saturno (Foto: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute)
Apoucos meses do fim da missão, a sonda Cassini da NASA continua coletando dados em sua viagem pelo espaço. No fim de março, a 993 mil quilômetros de distância de Saturno, ela registrou esta imagem do polo norte do planeta com uma de suas luas, Mimas (aquele pontinho no canto superior), ao fundo.
Mimas é um dos vários satélites que orbitam Saturno. Com 397,2 quilômetros de diâmetro, a lua é gelada e tem um período orbital de 22 horas. Assim como outros objetos do Sistema Solar, seu nome é uma homenagem à mitologia grega: de acordo com a história, Mimas foi um dos titãs que lutou ao lado de Cronos contra Zeus.  
Apesar de ter um tamanho considerável, a lua não é tão grande quanto as maiores do Sistema Solar. No caso das que orbitam Saturno, Titã é a que ganha mais destaque, tanto por sua dimensão quanto pela possibilidade de abrigar água e, logo, vida como não a conhecemos.
Missão Cassini
A viagem da sonda está a alguns meses de acabar. Após 12 anos no espaço, Cassini deu início a uma série de voos finais pela região inexplorada dos mais de 2,4 mil quilômetros que separam Saturno de seus anéis. Serão 22 voos no total — o primeiro ocorreu no fim de abril — até que, sob o comando dos engenheiros da NASA, ela acabe sua jornada ao se jogar na atmosfera do gigante gasoso, o que a fará queimar.
No fim da jornada, os cientistas esperam que a sonda colete informações que os ajudem a compreender melhor a estrutura interneta do planeta e a origem de seus anéis. "O que aprendermos com as audaciosas órbitas finais da Cassini vai aprofundar nossa compreensão de como os planetas gigantes e os sistemas planetários em toda parte se formam e evoluem. Isso é verdadeiramente descoberta em ação até o fim", diz Thomas Zurbuchen, da administração da NASA em Washington.


Estrelas semelhantes ao Sol abrigariam ingredientes para a vida

Da Revista Galileu


Molécula foi detectada em um conjunto de estrelas jovens  (Foto: Divulgação/ESO)
Uma oportunidade de descobrir como a vida começou na Terra. Duas equipes de astronômos localizaram rastros da presença de uma molécula orgânica complexa, chamada de isocianato de metila, em um sistema estelar localizado a 400 anos luz de distância e conhecido como IRAS 16293-2422. Esse tipo de estrutura orgânica é considerada um dos ingredientes químicos básicos para a formação da vida.

De acordo com os cientistas, essa é a primeira vez que moléculas desse tipo são localizadas em estrelas jovens: esse sistema estelar é considerado muito jovem e tem características semelhantes ao nosso Sol. Nas detecções, o gás de isocianato de metila rodeia as estrelas. 

A descoberta foi possível graças à precisão dos equipamentos que compõem o observatório ALMA, localizado no Deserto do Atacama, no Chile. Para detectar a molécula, os pesquisadores analisaram os espectros de ondas de rádio, graças ao conjunto de antenas de grandes dimensões que equipam o observatório. 

Como o Sistema Solar se formou a partir do material deixado durante o desenvolvimento do Sol, os astrônomos acreditam que a análise desse conjunto de jovens estrelas fornecerá mais informações para entender a origem de nossa vizinhança espacial. 

Estrelas semelhantes ao Sol abrigariam ingredientes para a vida

Da Revista Galileu


Uma oportunidade de descobrir como a vida começou na Terra. Duas equipes de astronômos localizaram rastros da presença de uma molécula orgânica complexa, chamada de isocianato de metila, em um sistema estelar localizado a 400 anos luz de distância e conhecido como IRAS 16293-2422. Esse tipo de estrutura orgânica é considerada um dos ingredientes químicos básicos para a formação da vida.

De acordo com os cientistas, essa é a primeira vez que moléculas desse tipo são localizadas em estrelas jovens: esse sistema estelar é considerado muito jovem e tem características semelhantes ao nosso Sol. Nas detecções, o gás de isocianato de metila rodeia as estrelas. 

A descoberta foi possível graças à precisão dos equipamentos que compõem o observatório ALMA, localizado no Deserto do Atacama, no Chile. Para detectar a molécula, os pesquisadores analisaram os espectros de ondas de rádio, graças ao conjunto de antenas de grandes dimensões que equipam o observatório. 

Leia mais:
+ O Guia Básico da Astronomia Amadora
+ 9 sites e canais para estudar Astronomia
Como o Sistema Solar se formou a partir do material deixado durante o desenvolvimento do Sol, os astrônomos acreditam que a análise desse conjunto de jovens estrelas fornecerá mais informações para entender a origem de nossa vizinhança espacial. 

Índios norte-americanos produziam miçangas feitas com metal de meteoro

Da Revista Galileu


  (Foto: Divulgação/Tim McCoy)
Estudo realizado no Departamento de Ciências Minerais do Museu Nacional de História Natural do Smithsonian, nos Estados Unidos, mostrou que índios norte-americanos produziam miçangas feitas de rocha do espaço há mais de 2.000 anos. Os objetos analisados foram feitos por nativos da cultura Hopewell e tinham seu material retirado do meteoro Anoka.

Os artesanatos foram encontradas em 1945, em um cemitério Hopewell em Havana, no estado americano de Illinois.Na época foram coletados 24 objetos, mas agora o Smithsonian possui apenas dois artefatos em sua posse.
Tim McCoy, geologista do instituto norte-americano, conseguiu verificar que os objetos possuíam praticamente os mesmo níveis de ferro, níquel e fósforo, além de outros traços de estrutura iguais as do meteoro de Anoka. Nos 1970, os pesquisadores do Smithsonian acreditavam que as peças tinham similiaridades com outras rochas espaciais presentes no museu, mas a tecnologia de análise não era avançada o bastante para confirmar as suspeitas. 
O cientista acredita que os fragmentos do meteoro chegaram até os indígenas por meio do Rio Mississipi: pedaços da rocha foram encontrados próximos ao seu leito. O mineral era de fácil manuseio quando esquentado próximo a uma fogueira. A partir de agora, o objetivo é descobrir se outros objetos da mesma época das miçangas também tiveram seu metal vindo do espaço. 
(com informações de Smithsonian)

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