Muito próximo de sua estrela, CoRoT-7b não pode abrigar vida.Projeto de caça de ‘outras Terras’ tem participação brasileira.
Do G1, em São Paulo
Impressão artística retrata CoRoT-7b com lava (Foto: ESO/L. Calcada)
O CoRoT-7b, o menor exoplaneta conhecido, e com a órbita mais acelerada, tem densidade similar à da Terra. Isso quer dizer que ele é rochoso. A conclusão foi obtida com base em cálculos que indicam massa cinco vezes superior e um raio 80% maior que o da Terra. Exoplaneta, ou planeta extra-solar, é um planeta que orbita uma estrela que não seja o Sol.
Em dezembro de 2006, França, agência espacial europeia (ESA, na sigla em inglês), Áustria, Bélgica, Brasil, Alemanha e Espanha, lançaram o satélite CoRoT (acrônimo de convecção, rotação de estrelas e trânsito dos planetas extra-solares). Em fevereiro deste ano, foi anunciada a descoberta de um pequeno exoplaneta, o CoRoT-7b, que orbita a estrela TYC 4799-1733-1 (depois rebatizada para CoRoT-7). Fica a 500 anos-luz, na Constelação de Unicórnio (Monocerotis). O anúncio foi feito um ano após medições e confirmações realizadas por telescópios baseados na Terra.
Os dados foram colhidos pelo Harps (high accuracy radial velocity planet searcher), um dos instrumentos embutidos no telescópio de 3,6 metros do Observatório de La Silla, no Chile. O Harps é considerado o melhor caçador de exoplanetas de que a ciência dispõe atualmente.
Com as informações, CoRoT-7b foi classificado como exoplaneta do tipo “super-Terra”. Cerca de uma dúzia desses corpos celestes já foram detectados. A peculiaridade do CoRoT-7b é que se trata da primeira vez em que a massa de um exoplaneta pequeno é calculada.
Como ele orbita muito perto de sua estrela, CoRoT-7b viaja a 750 mil quilômetros por hora, mais de 7 vezes a velocidade da Terra ao redor do Sol. “O planeta fica tão perto da estrela que deve parecer o inferno de Dante”, disse Didier Queloz, coordenador da equipe que realizou as medições.
Em dezembro de 2006, França, agência espacial europeia (ESA, na sigla em inglês), Áustria, Bélgica, Brasil, Alemanha e Espanha, lançaram o satélite CoRoT (acrônimo de convecção, rotação de estrelas e trânsito dos planetas extra-solares). Em fevereiro deste ano, foi anunciada a descoberta de um pequeno exoplaneta, o CoRoT-7b, que orbita a estrela TYC 4799-1733-1 (depois rebatizada para CoRoT-7). Fica a 500 anos-luz, na Constelação de Unicórnio (Monocerotis). O anúncio foi feito um ano após medições e confirmações realizadas por telescópios baseados na Terra.
Os dados foram colhidos pelo Harps (high accuracy radial velocity planet searcher), um dos instrumentos embutidos no telescópio de 3,6 metros do Observatório de La Silla, no Chile. O Harps é considerado o melhor caçador de exoplanetas de que a ciência dispõe atualmente.
Com as informações, CoRoT-7b foi classificado como exoplaneta do tipo “super-Terra”. Cerca de uma dúzia desses corpos celestes já foram detectados. A peculiaridade do CoRoT-7b é que se trata da primeira vez em que a massa de um exoplaneta pequeno é calculada.
Como ele orbita muito perto de sua estrela, CoRoT-7b viaja a 750 mil quilômetros por hora, mais de 7 vezes a velocidade da Terra ao redor do Sol. “O planeta fica tão perto da estrela que deve parecer o inferno de Dante”, disse Didier Queloz, coordenador da equipe que realizou as medições.