sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Buraco negro deve devorar nuvem de gás, sua 'maior refeição' em séculos

Fenômeno raramente é observado; eles esperam ver 'fogos de artifício' surgindo no processo.

Da BBC
Astrônomos fizeram uma animação de como seria o fenômeno em que buraco negro engole nuvem de gás (Foto: ESO/MPE/M.Schartmann) 
Astrônomos fizeram uma animação de como seria o fenômeno em que buraco negro engole nuvem de gás (Foto: ESO/MPE/M.Schartmann)
 
Astrônomos estão se preparando para observar o fenômeno de um buraco negro engolindo uma nuvem de gás dentro da Via Láctea.  Veja o vídeo com a animação que mostra como seria o fenômeno.

A expectativa dos cientistas é de que "fogos de artifício" sejam observados no processo. O fenômeno deve acontecer a partir do mês de março, segundo cientistas que participam de um encontro da Sociedade Americana de Astronomia, em Washington.

O fenômeno será capturado por um telescópio da missão Swift, da Nasa, e transmitido para o público em geral pela internet.

"Esta pode ser a maior 'refeição' deste buraco negro em centenas de anos", disse Leo Meyer, da Universidade da Califórnia. "Isso pode provocar 'fogos de artifício' - e queremos que todos consigam ver isso."

"Todos querem ver isso acontecer, porque é muito raro", disse Nathalie Degenaar, da missão Swift.

A nuvem de gás tem três vezes a massa da Terra. Ela foi observada pela primeira vez em 2011, rumando em direção ao buraco negro Sagittarius A*.

Hubble faz imagem detalhada do interior de grande 'fábrica de estrelas'



Telescópio espacial registrou aglomerado de mais de 800 mil estrelas.
Elas nascem na Nebulosa da Tarântula, a 170 mil anos-luz da Terra.

Do G1, em São Paulo

 

Imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble mostra a nebulosa Tarantula (Foto: AFP Photo/HO/Nasa/ESA) 
Imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble mostra a Nebulosa da Tarântula
(Foto: AFP Photo/HO/Nasa/ESA)
 
 
Uma imagem divulgada pela agência espacial americana (Nasa) nesta quinta-feira (9) propicia uma visão privilegiada das entranhas da Nebulosa da Tarântula, que abriga mais de 800 mil estrelas jovens e é conhecida como uma "fábrica de estrelas".

A imagem foi possível graças à visão infravermelha do Telescópio Espacial Hubble. Para realizar o feito, de acordo com a agência AFP, foram utilizadas a Câmera de Campo Aberto 3 (WFC3) e a Câmera Avançada para Pesquisas (ACS) do telescópio. As observações fazem parte do "Projeto do Tesouro da Tarântula", que busca mapear e estudar os milhares de habitantes estelares da nebulosa.

Segundo a Nasa, por conter o aglomerado de estrelas observáveis mais próximo a nós, a Nebulosa da Tarântula tornou-se um laboratório para analisar de perto o nascimento das estrelas.

O Hubble é capaz de focalizar estrelas individuais e muitas protoestrelas vermelhas, assim como gigantes vermelhas e supergigantes, possibilitando aos atrônomos um panorama do nascimento e evolução dos astros.

A Nebulosa da Tarântula fica a 170 mil anos-luz da Terra, na Grande Nuvem de Magalhães, uma pequena galáxia satélite da Via Láctea.

"Por causa dos detalhes requintados do mosaico de imagens do Hubble, e de sua grande amplitude, podemos seguir como os episódios de nascimento de estrelas migram pela região através do espaço e tempo", diz a astrônoma Elena Sabbi, do Instituto de Ciência do Telescópio Espacial, em Baltimore.

Telescópio da Nasa capta fenômeno espacial apelidado de a 'mão de Deus'

Imagem foi registrada pelo Telescópio Nuclear Epectrocópico, o NuSTAR.
Trata-se da interação dos restos energizados de uma estrela morta.

Do G1, em São Paulo
Imagem registrada pelo Telescópio Nuclear Epectrocópico, o Nustar, mostra os restos energizados de uma estrela morta, uma estrutura apelidade de “Mão de Deus”, devido ao formato semelhante ao de uma mão. (Foto: NASA/JPL-Caltech/McGill) 
Imagem captada pelo NuSTAR mostra os restos energizados de uma estrela morta, uma estrutura apelida de “Mão de Deus”, devido ao formato semelhante ao de uma mão. (Foto: NASA/JPL-Caltech/McGill)
 
Imagem registrada pelo Telescópio Nuclear Espectroscópico, o NuSTAR, mostra os restos energizados de uma estrela morta, uma estrutura apelidada de “Mão de Deus”, devido ao formato semelhante ao de uma mão.

A fotografia, feita a partir de emissões de raios X, mostra uma nebulosa localizada há 17 mil anos-luz de distância da Terra que é alimentada por um pulsar (estrela morta) chamado de B1509.

O equipamento que captou o fenômeno é da agência espacial americana, a Nasa. Segundo a instituição, um dos grandes mistérios deste objeto é a interação específica das partículas do pulsar, que criam a aparência de uma mão – tratada pelos cientistas como uma ilusão de ótica.

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