quinta-feira, 31 de outubro de 2013

No Halloween, Nasa divulga nova foto da Nebulosa Cabeça da Bruxa

'Berçário' de estrelas fica a centenas de anos-luz, na constelação de Órion.
Nuvens verdes lembram perfil de uma 'bruxa malvada' gritando pelo espaço.

Do G1, em São Paulo

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Nebulosa Cabeça da Bruxa, a centenas de anos-luz da Terra (Foto: Nasa/JPL-Caltech/AFP) 
Nebulosa Cabeça da Bruxa, a centenas de anos-luz de distância da Terra
 (Foto: Nasa/JPL-Caltech/AFP)
 
 
Uma nova imagem da Nebulosa Cabeça da Bruxa, localizada a centenas de anos-luz de distância da Terra, na altura do "joelho" da constelação de Órion, foi divulgada nesta quinta-feira (31) pela agência espacial americana (Nasa), em comemoração ao Halloween.

Vista da direita para a esquerda, a região lembra o perfil de uma "bruxa malvada", com o queixo e o nariz proeminentes e a boca aberta, como se estivesse gritando pelo espaço.

Esse registro em infravermelho foi feito pelo telescópio Wise, da Nasa. Segundo astrônomos, a nebulosa, também conhecida como IC 2118, é um "berçário" onde nascem inúmeras estrelas. Suas nuvens verdes são iluminadas por astros de grande massa.

Após um período de "hibernação" que começou em 2011, depois de duas varreduras completas do céu, o telescópio Wise foi reativado recentemente para caçar asteroides, em um programa da Nasa chamado Neowise.

Fantasmi di stelle per Halloween Fantasmi di stelle per Halloween

I 'fantasmi' di tre stelle immortalati dal telescopio Spitzer (fonte: NASA/JPL-Caltech/Harvard-Smithsonian CfA)  
I 'fantasmi' di tre stelle immortalati dal telescopio Spitzer
 (fonte: NASA/JPL-Caltech/Harvard-Smithsonian CfA)
 
Festa di Halloween 'spaziale' con i fantasmi di tre stelle fotografati dal telescopio Spitzer, della Nasa. Si tratta di tre nebulose planetarie, generate da altrettante stelle morenti, che hanno assunto sembianze spettrali: un cranio aperto con tanto di cervello, un occhio insanguinato e l'ectoplasma di una farfalla.

La nebulosa PMR1, ribattezzata dagli esperti della Nasa 'Cranio esposto', si trova a circa 5.000 anni luce dalla Terra, nella costellazione delle Vele. La sua origine si deve a una stella morente calda e massiccia che si sta rapidamente disintegrando perdendo massa. La parte interna della nebulosa, che appare rossa e molle proprio come un cervello, è fatta principalmente di gas ionizzato, mentre lo strato verde più esterno e freddo (il 'cranio' vero e proprio) è formato da molecole di idrogeno molto luminose.

La seconda nebulosa, simile ad un occhio insanguinato, è identificata dalla sigla NGC 3242, ma è meglio nota come 'Fantasma di Giove'. Si trova a 1.400 anni luce da noi, nella costellazione dell'Idra. Il telescopio Spitzer, grazie alla sua vista a infrarossi, ha immortalato l'alone più esterno e freddo della stella agonizzante, così rosso da assomigliare a una pozza di sangue. Al suo interno tanti cerchi concentrici formati dal materiale che la stella ha espulso periodicamente durante i suoi ultimi spasmi.

Il terzo ed ultimo 'fantasma' stellare è quello a forma di farfalla della nebulosa NGC 650, meglio nota come 'Piccolo manubrio', che si trova a 2.500 anni luce dalla Terra, nella costellazione di Perseo. A differenza delle altre nebulose sferiche, questa è dotata di una forma a farfalla con al centro un disco di materiale più spesso. Venti veloci allontanano il materiale dalla stella, sopra e sotto il disco di polveri. Le macabre nuvole verdastre e rosse sono invece formate da molecole brillanti di idrogeno.


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Il fratello della Terra

Il pianeta Kepker 78b, il più simile alla Terra mai scoperto (fonte: TNG/A. Harutyunyan, INAF) 
 Il pianeta Kepker 78b, il più simile alla Terra mai scoperto (fonte: TNG/A. Harutyunyan, INAF)

È il pianeta più simile al nostro mai osservato: si chiama Kepler-78b, è distante circa 700 anni luce, è roccioso e ha dimensioni, massa e densità molto simili a quelle della Terra. Descritto in due articoli sulla rivista Nature, è stato scoperto anche grazie a ricercatori italiani dell'Istituto Nazionale di Astrofisica (Inaf).

Questo fratello della Terra senza precedenti ha un nucleo di ferro e orbita intorno alla stella Kepler-78. C'è un solo problema e non di poco conto: è troppo caldo per poter ospitare forme di vita. La sua orbita è infatti strettissima: un periodo di rivoluzione della durata di sole 8,5 ore e distante un centesimo di Unità Astronomica (poco più di un milione di chilometri) dalla sua stella che, sebbene abbia circa il 70% di massa del nostro Sole, a quella distanza rende la superficie decisamente rovente.

Il pianeta è uno dei circa mille candidati individuati dal satellite americano Kepler, progettato per trovare pianeti simili alla Terra all'esterno del Sistema Solare e che per questo si è guadagnato la fama di 'cacciatore di pianeti'. Purtroppo dallo scorso maggio è fuori uso a causa di un malfunzionamento dei suoi giroscopi. Alla scoperta di Kepler-78b ha collaborato anche Harps-N, lo spettrometro installato al Telescopio Nazionale Galileo (Tng), nelle isole Canarie.

''È un risultato straordinario'', ha detto il presidente dell'Inaf, Giovanni Bignami, al quale fa capo il Tng. ''Mai - ha aggiunto - si era arrivati così vicini ad individuare un pianeta di massa e densità simili a quelli della Terra. Una dimostrazione di come la caccia agli esopianeti si stia affinando e di quanto sia stata corretta la scelta di installare lo spettrometro Harps al Telescopio Nazionale Galileo, mettendolo nelle condizioni di guardare lo stesso emisfero del satellite Kepler, usando sinergicamente due tecniche per rilevare pianeti extrasolari''.


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Planeta do tamanho da Terra também tem o interior rochoso, detecta estudo

Kepler-78b, a 700 anos-luz, tem massa e densidade similares às nossas.
Apesar disso, exoplaneta possui órbita de apenas 8,5h e alta temperatura.

Do G1, em São Paulo

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Concepção artística mostra Kepler-78b orbitando sua estrela (Foto: David A. Aguilar/Nasa/AFP) 
Concepção artística mostra o exoplaneta Kepler-78b orbitando sua estrela
 (Foto: David A. Aguilar/Nasa/AFP)
 
Um planeta localizado fora do Sistema Solar, a 700 anos-luz da Terra, não tem apenas o tamanho parecido com o nosso, mas também a massa e a densidade, com um núcleo de ferro e o interior rochoso. É o que apontam dois estudos publicados na revista "Nature" desta quarta-feira (30).

As novas medições sugerem que o Kepler-78b é o menor exoplaneta – nome dado aos planetas fora do Sistema Solar – do Universo a ter sua massa e seu raio conhecidos com precisão. Ele orbita uma estrela semelhante ao Sol chamada Kepler 78, mas está bem mais perto dela do que nós do Sol.

Para determinar a massa exata dele, dois grupos independentes de astrônomos (um liderado pelo Instituto de Astronomia da Universidade do Havaí, nos EUA, e outro pela Universidade de Genebra, na Suíça) mediram "oscilações" na luz da estrela hospedeira enquanto o planeta circulava em volta dela. Um grupo chegou à conclusão de que a massa desse planeta é 1,69 vez a nossa, e o outro calculou 1,86 vez, usando uma escala similar.

A densidade analisada variou de 5,3 a 5,57 gramas por centímetro cúbico, respectivamente, o que indica uma composição rochosa parecida com a da Terra.

Apesar de ser muito semelhante ao nosso planeta, o Kepler-78b está próximo demais de sua estrela principal, razão pela qual ele tem seu período orbital muito curto – uma volta completa em torno do astro dura apenas 8,5 horas – e temperaturas altíssimas (entre 1.500° C e 3.000° C).

Embora hoje se acredite que não haja nenhuma possibilidade de vida na superfície desse planeta, ele "constitui um sinal animador para a busca de mundos habitáveis fora do nosso Sistema Solar", disse o astrônomo Drake Deming, da Universidade de Maryland, nos EUA, em um comentário separado publicado na "Nature".

Segundo o astrônomo, a existência desse planeta hostil "tem pelo menos o mérito de mostrar que planetas extrassolares com uma constituição semelhante à da Terra não são um fato extraordinário" na Via Láctea, e que é possível encontrar outros com critérios mais compatíveis com alguma forma de vida.

Além das universidades do Havaí e de Genebra, participaram da pesquisa cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), da Universidade da Califórnia, em Berkeley e em Santa Cruz, e da Universidade Yale, todas nos EUA.
 
Kepler com defeito
Lançado em março de 2009 pela agência espacial americana (Nasa) para identificar exoplanetas rochosos na zona habitável de suas estrelas hospedeiras, o telescópio espacial Kepler descobriu, durante sua missão, bilhões de candidatos a "novas Terras", como o Kepler-78b. A zona habitável de uma estrela é a região onde a quantidade de radiação emitida permite que a temperatura no planeta se mantenha em níveis para que a água exista em estado líquido.

A missão do telescópio terminou em novembro do ano passado, e depois disso ele começou a trabalhar em uma missão adicional de mais quatro anos. Um defeito em duas de suas rodas que lhe davam estabilidade e precisão, porém, impediram o equipamento de continuar funcionando totalmente, e a Nasa já desistiu das tentativas de restabelecer suas atividades por completo.


Concepção artística mostra exoplaneta Kepler 78b próximo à estrela (Foto: Divulgação/Cristina Sanchis Ojeda/MIT) 
Concepção artística mostra exoplaneta Kepler-78b próximo à sua estrela principal
(Foto: Divulgação/Cristina Sanchis Ojeda/MIT)
 

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Sonda da Nasa envia fotografia da superfície do planeta Mercúrio

Do G1, em São Paulo
 

Fotografia feita pela sonda Messenger, da Nasa, mostra a superfície do planeta Mercúrio (Foto: Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Carnegie Institution of Washington/Nasa/Reuters) 
Fotografia feita pela sonda Messenger, da Nasa, mostra a superfície do planeta Mercúrio (Foto: Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Carnegie Institution of Washington/Nasa/Reuters)

Imagem divulgada nesta semana pela sonda Messenger, da agência espacial americana (Nasa), mostra a superfície do planeta Mercúrio. A fotografia foi feita em 2 de outubro pelo equipamento.

A Messenger (que significa "mensageiro", mas é também a sigla em inglês para Exploração, Geoquímica, Ambiente Espacial e Superfície de Mercúrio) partiu da Terra em 3 de agosto de 2004, e desde então fica "dançando" entre a Terra, a Lua e Mercúrio propriamente dito, num complexo movimento que o impede de ser atraído pelo campo gravitacional do Sol.

A nave, com dois painéis solares para alimentação e um guarda-sol para mantê-lo fresco o suficiente para operar, vai estudar a história geológica, o campo magnético, a composição da superfície e outros mistérios desse planeta tão pouco conhecido. Quando a missão terminar, a nave vai cair na superfície de Mercúrio.

Com um diâmetro ligeiramente maior que o da Lua (cerca de 4.800 quilômetros), Mercúrio deveria ser todo sólido, até o núcleo. Mas a presença de um campo magnético sugere que ele é parcialmente derretido por dentro.

Nasa capta erupção solar com filamento de 322 mil km de extensão



Emissões súbitas de radiação na superfície do astro têm sido comuns.
Fenômeno não ultrapassa barreira da atmosfera terrestre, diz Nasa.

Do G1, em São Paulo

Imagem da Nasa feita entre os dias 29 e 30 de setembro mostra erupção solar (Foto: Nasa/AFP) 
Imagem feita pela Nasa no fim de setembro mostra forte erupção solar (Foto: Nasa/AFP)
 
Uma imagem registrada pelo Observatório de Dinâmica Solar da agência espacial americana (Nasa) mostra uma erupção solar de grandes proporções ocorrida no fim de setembro. Um dos filamentos emitidos pelo astro em sua atmosfera (corona) tinha 322 mil quilômetros de comprimento.

As erupções solares são emissões súbitas de radiação na superfície da estrela. Esse tipo de ejeção de massa coronal (nome técnico das explosões) disparam bilhões de toneladas de partículas no espaço, que podem viajar a grandes velocidades.

Quando vêm em direção à Terra, as partículas são capazes de gerar tempestades geomagnéticas que, dependendo da intensidade, podem formar auroras boreais ou afetar sistemas de telecomunicações e redes de distribuição de energia elétrica. A Nasa informa, porém, que a radiação prejudicial que poderia surgir de um fenômeno como esse não ultrapassa a barreira protetora formada pela atmosfera da Terra.

As partes em vermelho da imagem acima mostram temperaturas de quase 50 mil graus Celsius. Já as em amarelo chegam a 555 mil graus Celsius. As regiões mais escuras, por sua vez, alcançam a temperatura de quase 1 milhão de graus Celsius.

O Sol não é feito de fogo, mas de plasma – partículas tão quentes que seus elétrons fervem, criando um gás carregado que fica entrelaçado com os campos magnéticos. É por meio de diferentes comprimentos de onda que os cientistas então capturam aspectos distintos do que ocorre na superfície do astro.

Este ano, o Sol está em um período de intensa atividade conhecido como "máximo solar". Abaixo, outra imagem obtida pela Nasa, à 0h03 do domingo (27), mostra mais erupções.
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Imagem feita à 0h03 do domingo (27) pelo Observatório de Dinâmica Solar da Nasa (Foto: Nasa/SDO) 
Registro feito à 0h03 do domingo (27) pelo Observatório de Dinâmica Solar da Nasa
(Foto: Nasa/SDO)
 

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Saturno e seus anéis são vistos de cima por sonda espacial da Nasa

Imagem em cor natural foi obtida pela missão Cassini-Huygens no dia 10.
Tons dourados predominam no planeta; apenas polo norte aparece azulado.

Do G1, em São Paulo
 Saturno e seus anéis vistos de cima de pela sonda Cassini, da Nasa (Foto: Nasa/JPL-Caltech/SSI/Cornell) 
Saturno e seus anéis vistos de cima pela sonda Cassini, da Nasa 
(Foto: Nasa/JPL-Caltech/SSI/Cornell)
 
O planeta Saturno e seus anéis foram registrados de cima pela sonda Cassini, da agência espacial americana (Nasa). A imagem em cor natural – vista como os olhos humanos a teriam observado – foi obtida no dia 10 de outubro.

Pela foto, é possível distinguir diferentes climas em Saturno. Uma faixa ondulada e brilhante de nuvens, por volta dos 42 graus de latitude norte, é consequência de uma turbulência gigante que atingiu seu pico no início de 2011.

Já no polo norte do planeta, há o chamado "sistema de nuvens hexagonal", uma misteriosa tempestade que lembra uma figura geométrica com seis lados e tem cerca de 25 mil km de diâmetro – distância na qual seria possível enfileirar quatro Terras.

Quando a sonda Cassini chegou ao planeta, em 2004, o hemisfério norte passava pelo inverno e exibia uma tonalidade azulada. Já o sul, onde era verão, estava dominado por cores douradas. Agora, porém, o verão no norte já começou, e a cor azulada está confinada a um pequeno círculo no polo.

Ao fazer a imagem acima, a Cassini estava inclinada a 62 graus em relação ao equador de Saturno. Até o início de 2015, a sonda deve descer progressivamente ao centro. Grande parte da missão Cassini-Huygens – projeto cooperativo da Nasa, da Agência Espacial Europeia (ESA) e da Agência Espacial Italiana (ASI) – ocorreu em volta do equador do planeta, onde fica a maioria de seus anéis e luas.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Lugar mais frio conhecido no Universo lembra forma de fantasma

Nebulosa do Bumerangue está a 5 mil anos luz da Terra.
Sua temperatura é de -272ºC, pouco acima do zero absoluto.

Do G1, em São Paulo
 

Nebulosa Boomerang, lugar mais frio do universo, tem forma de fantasma (Foto: Bill Saxton; NRAO/AUI/NSF; NASA/Hubble; Raghvendra Sahai) 
Nebulosa Boomerang, lugar mais frio do universo, tem forma de fantasma (Foto: Bill Saxton; NRAO/AUI/NSF; NASA/Hubble; Raghvendra Sahai)

Astrônomos do Observatório Alma, no Chile, enxergaram um novo formato da Nebulosa do Bumerangue, nuvem de gás e poeira que é o lugar conhecido mais frio no Universo, com temperatura de -272ºC. As imagens capturadas revelam que ela tem um formato alongado, que se parece com o desenho de um fantasma.

Segundo os pesquisadores, o que se vê nas novas imagens do Alma é um truque de luz. Nebulosas planetárias, como a Boomerang, são estrelas no final de sua existência. Ao centro é possível observar estrelas anãs brancas, que emitem radiação ultravioleta intensa que faz com que o gás ao seu redor brilhe e emita luz com cores vibrantes.

As primeiras imagens da nebulosa, feitas com telescópios terrestres, mostravam uma forma curvada, que deu origem ao seu nome. Outras fotografias, registradas com o Telescópio Espacial Hubble em 2003, exibiam perfil mais semelhante a uma gravata borboleta.

"Este objeto ultrafrio é extremamente intrigante e estamos aprendendo muito sobre a sua verdadeira natureza", diz Raghvendra Sahai, pesquisador e principal cientista do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em Pasadena, Califórnia, em nota divulgada pelo Observatório Nacional de Radioastronomia dos Estados Unidos. "O que parecia um lóbulo duplo ou a forma de bumerangue é, na verdade, uma estrutura muito mais ampla que está se expandindo rapidamente para o espaço."

A Nebulosa do Bumerangue fica a 5 mil anos luz de distância da Terra, na Constelação Centaurus. Segundo os astrônomos do ALMA, trata-se de uma nebulosa pré-planetária, na qual a estrela central ainda não está quente o suficiente para emitir radiação ultravioleta para produzir o brilho característico.

A nuvem de gás e poeira desta estrela estão se expandindo e esfriando rapidamente, num processo semelhante aos que os refrigeradores usam gás expandido para produzir temperaturas frias. Os cientistas mediram a temperatura do gás na nebulosa ao observar como ela absorve a radiação cósmica de microondas, que têm temperatura de menos -270º C.

A pesquisa também revela que as franjas exteriores da nebulosa começam a se aquecer, apesar de ainda serem mais frias do que a radiação cósmica. Segundo os pesquisadores, o aquecimento deve acontecer por conta do efeito fotoelétrico, no qual a luz é absorvida pelo material sólido, que por sua vez reemite elétrons.

sábado, 26 de outubro de 2013

Astrônomos descobrem novo sistema solar com sete planetas

Da BBC -Astrônomos descobriram um raro sistema planetário com um número de planetas que se assemelha ao do sistema solar. Dois times diferentes de pesquisadores apontaram para a recente descoberta de um sétimo planeta ao redor da estrela anã KIC 11442793.

O sistema tem similaridades com o nosso sistema solar - que tem oito planetas -, mas todos os seus sete planetas orbitam muito mais próximos de sua estrela, que está localizada a cerca de 2.500 anos luz da Terra.

O sistema solar foi descrito em dois estudos colocados no Arxiv.org, um arquivo eletrônico para artigos científicos que ainda não foram publicados em um periódico cientifico.

Duas pesquisas
Uma das identificações foi feita por voluntários usando o site Planet Hunters. O site foi criado para permitir que voluntários tivessem acesso a dados públicos enviados pelo telescópio espacial Kepler da Nasa, que foi lançado para procurar os chamados exoplanetas - planetas que orbitam estrelas distantes.

Kepler usa o método de "trânsito" para descobrir novos planetas, o que significa procurar pelas curvas de luz deixadas por um planeta quando este passa em frente à sua estrela hospedeira. Mas a grande quantidade de dados existentes não permite que os cientistas examinem cada curva de luz, e por isso eles desenvolveram programas de computador para procurar a assinatura de um trânsito planetário.

"Este é o primeiro sistema de sete planetas registrado pelo Kepler. Nós acreditamos que a identificação é segura", disse Chris Lintott, da Universidade de Oxford, coautor do artigo do Planet Hunters.

O time de Lintott submeteu sua pesquisa ao Astronomical Journal para ser revisada. Outro time de astrônomos de vários países europeus submeteu um segundo estudo registrando sua descoberta do sétimo planeta à outra publicação científica, o Astrophysical Jounal.
 
Semelhanças
Todos os sete planetas estão bem mais próximo de sua estrela mãe em uma comparação com as distâncias dos planetas do Sistema Solar. Na verdade, todos caberiam dentro da distância entra a Terra e o Sol - mostrando um espaço bastante "lotado". "Esta é uma das razões pelas quais eles são fáceis de ver, porque quanto mais perto eles estão de seu sol, mais frequentemente ele giram ao seu redor", disse Simpson.

O novo planeta é o quinto mais distante de sua estrela mãe, e leva quase 125 dias para completar uma órbita. Com um raio 2,8 vezes maior que o da Terra, ele faz parte de um grupo que inclui dois planetas com praticamente o mesmo porte da Terra, três "super-Terras" e dois corpos maiores.

"De certa forma, ele realmente se parece com o nosso Sistema Solar, com todos os pequenos planetas no interior e os grandes planetas na parte de fora. E isso não é necessariamente o que vemos normalmente", disse o coautor Robert Simpson, também da Universidade de Oxford.

Acredita-se que outra estrela, a HD 10180, tenha sete ou nove sinais planetários. Um sol distante chamado GJ 887C também pode ter uma família de sete planetas.

Sol tem duas erupções fortes nesta sexta-feira

Do G1, em São Paulo

 

Imagem mostra a segunda erupção ocorrida nesta sexta, no lado direito inferior do disco solar (Foto: Nasa) 
Imagem mostra a segunda erupção ocorrida nesta sexta, no lado esquerdo do disco solar 
(Foto: Nasa)
 
Detalhe da erupção ocorrida às 13h03 desta sexta (Foto: Nasa)Detalhe da segunda erupção, ocorrida às
13h03 desta sexta (Foto: Nasa)
 
O Sol teve duas grandes erupções nesta sexta-feira (25), segundo informações do Observatório de Dinâmica Solar da Nasa. A primeira ocorreu às 6h01 (horário de Brasília)  e a segunda, às 13h03.

A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês) dos EUA confirmou que houve interferência nos sinais de rádio na Terra em decorrência das duas erupções. No entanto, elas não devem causar tempestades eletromagnéticas em nosso planeta.

As erupções solares são emissões súbitas de radiação na superfície do astro. A Nasa informa que a radiação prejudicial que poderia advir de um fenômeno como esse não ultrapassa a barreira protetora formada pela atmosfera terrestre.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Missione compiuta per la navetta Cygnus

La navetta Cygnus (fonte: Orbital Science)  
La navetta Cygnus (fonte: Orbital Science)

Missione compiuta per Cygnus: la navetta senza equipaggio lanciata dalla società americana Orbital Science per conto della Nasa è bruciata nell'impatto con l'atmosfera, come previsto.

La stessa Orbital ha reso noto che il segnale della navetta era stato interrotto e che la fase di rientro era stata completata come da programma.

E' stata la prima missione della navetta, costruita in Italia dalla Thales Alenia Space e lanciata il 19 settembre scorso dalla base di Wallops Island. Dopo il successo di questa missione dimostrativa, I voli delle navette Cygnus proseguiranno nei prossimi mesi con le missioni operative: le prime tra saranno in grado di trasportare carichi fino a 2.000 chilogrammi, e le prossime cinque carichi di 2.700 chilogrammi.
 
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Scoperta la galassia più antica

Una rappresentazione artistic di come potrebbe essere la galassia z8_GND_5296 (Foto: V. Tilvi, S.L. Finkelstein, C. Papovich, and the Hubble Heritage Team )  
Una rappresentazione artistic di come potrebbe essere la galassia z8_GND_5296 
(Foto: V. Tilvi, S.L. Finkelstein, C. Papovich, and the Hubble Heritage Team )
 
 
È stata scoperta la più lontana e più antica galassia mai osservata dall’uomo. È nata quando l’universo aveva solo 700 milioni di anni, ossia il 5% della sua età attuale che è di 13.8 miliardi di anni. A scoprirla un gruppo di ricercatori internazionali, tra i quali c’è Adriano Fontana dell’Istituto Nazionale di Astrofisica (Inaf), guidato da Steven Finkelstein dell’Università di Austin nel Texas. Il loro lavoro è stato pubblicato sulla rivista Nature. I ricercatori hanno sfruttato le osservazioni del telescopio spaziale Hubble della Nasa in combinazione ai dati raccolti dallo spettrometro Mosfire, un telescopio che si trova alle isole Hawaii. “La scoperta di questa galassia denominata, z8_GND_5296, rappresenta un altro passo nello studio delle epoche più remote della storia dell’Universo”, spiega Fontana.

“Non solo z8_GND_5296 è la galassia più vicina al Big Bang mai scoperta, ma è anche sorprendentemente piena di elementi pesanti - spiega - formati in generazioni precedenti di stelle''. La galassia è stata selezionata dai ricercatori insieme ad altre quarantadue, ritenute quelle più distanti in base ad un’analisi preliminare sul colore tra le circa 100.000 individuate nelle immagini raccolte da Hubble, che ha impiegato oltre un mese di osservazioni complessive per scansionare una porzione di cielo grande all’incirca quanto la luna quando è piena. I ricercatori hanno esaminato ciascuna delle 43 galassie del loro campione con lo spettrometro infrarosso Mosfire istallato al telescopio Keck I, confermando così che la luce proveniente dalla galassia denominata z8_GND_5296 è stata emessa 13,1 miliardi di anni fa, quando l’universo aveva ‘appena’ 700 milioni di anni. 
 
 
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terça-feira, 22 de outubro de 2013

Dal 2018 satelliti europei a propulsione elettrica

L'Esa punta sui satelliti per telecomunicazioni a propulsione elettrica (fonte: ESA)  
L'Esa punta sui satelliti per telecomunicazioni a propulsione elettrica (fonte: ESA)
 
E' previsto per la fine del 2018 il lancio del primo satellite europeo per telecomunicazione a propulsione elettrica solare. La nuova tecnologia porterà ad un risparmio di peso al lancio di oltre il 40%. L’accordo per il progetto Electra è stato firmato tra l’Agenzia Spaziale Europea (Esa) e la società lussemburghese Ses operante nel settore dei servizi satellitari.

Electra è il primo progetto dell’Esa, istituito nell'ambito del programma Artes-33, che supporta le innovazioni orientate al mercato da parte dell'industria. L’accordo serve a definire, sviluppare e validare nello spazio un sistema di propulsione elettrica per satelliti geostazionari per telecomunicazioni con una massa di circa 3 tonnellate.

L’uso della propulsione elettrica permette ai satelliti di avere carichi due volte più grandi e utilizzare vettori di lancio più piccoli. Nell’accordo Electra al fianco di Ses c’è anche la società tedesca costruttrice di satelliti Ohb Systems che mira ad estendere le proprie commesse per piattaforme satellitari per telecomunicazioni inserendo la versione elettrica.

Per il direttore generale dell'Esa, Jean Jacques Dordain, “Electra rappresenta tre accordi in uno'': tra Ses e Ohb per sviluppare la migliore soluzione che Ses adotterà anche per altri satelliti, tra Ses e Esa per offrire la migliore validazione in orbita di una nuova tecnologia e tra Esa e l’Agenzia Spaziale Tedesca Dlr per capitalizzare gli investimenti precedenti. ''Questi tre accordi - ha aggiunge - sono il modo migliore per ottimizzare l'utilizzo dei fondi pubblici e privati per aumentare la competitività del settore spaziale europeo''.


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I satelliti a guardia dei meteoriti

Il meteorite di Chelyabinsk studiato dai satelliti meteorologici (fonte: Alex Alishevskikh per la foto del satellite; Steven D. Miller, Colorado State University, per l'immagine satellitare)    .  
Il meteorite di Chelyabinsk studiato dai satelliti meteorologici (fonte: Alex Alishevskikh per la foto del satellite; Steven D. Miller, Colorado State University, per l'immagine satellitare) .
 
I satelliti per le previsioni meteo possono diventare sentinelle utili per sorvegliare i meteoriti: lo testimoniano i dati raccolti nel febbraio scorso, durante l’esplosione del meteorite di Chelyabinsk. Lo studio, realizzato da un gruppo di ricercatori dell'Università del Colorado e pubblicato sulla rivista dell'Accademia delle Scienze degli Stati Uniti (Pnas), dimostra che questo metodo può aiutare a scoprire maggiori dettagli sull'origine di questi corpi celesti e monitorare anche le aree scarsamente abitate.

L'impatto di asteroidi di medie e grandi dimensioni, superiori a una decina di metri, è un fenomeno piuttosto raro che può avere conseguenze molto gravi ma del quale sappiamo molto poco. La scarsità di informazioni è dovuta non solo alla rarità di questi eventi, ma al fatto che gli impatti possono avvenire in zone remote del pianeta e sfuggire all'occhio umano. L'esplosione del meteorite di Chelybinsk, avvenuta sui cieli della Russia pochi mesi fa, ha però ora permesso di mettere a punto un 'nuovo' tipo di sentinelle in grado di analizzare le tracce di eventuali impatti anche in aree desertiche.

I ricercatori statunitensi hanno infatti testato gli strumenti a bordo delle decine di satelliti in orbita per lo studio del pianeta, come quelli meteorologici, e verificare come possano fornire preziose informazioni. Grazie a queste sentinelle spaziali si potrà evitare di 'perdere' l'impatto di meteoriti come avvenne ad esempio a Tunkguska nel 1908, quando un corpo celeste provocò un'enorme esplosione in una vasta regione della Siberia.

Dell'impatto, che se fosse avvenuto in aree urbane avrebbe avuto conseguenze catastrofiche, si ebbero solo pochissime testimonianze e comunque da persone distanti centinaia di chilometri dal sito.

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Cygnus lascia la Stazione Spaziale

La capsula Cygnus è stata agganciata alla Stazione Spaziale con una manovra condotta da Luca Parmitano (fonte: NASA TV)  
La capsula Cygnus è stata agganciata alla Stazione Spaziale con una manovra condotta da Luca Parmitano (fonte: NASA TV)

La navetta automatica Cygnus ha concluso la sua missione sulla Stazione Spaziale Internazionale. L'astronauta italiano Luca Parmitano ha distaccato dalla Stazione la capsula tenendola con il braccio robotico poi, a distanza di sicurezza l'ha lasciata andare.

Cygnus rientrerà nell'atmosfera terrestre disintegrandosi domani, mercoledì 23 ottobre, alle 20.18 ora italiana. La capsula è stata costruita in Italia dalla Thales Alenia Space.

La navetta da trasporto Cygnus è stata sganciata dalla Stazione Spaziale Internazionale Iss, alla quale era agganciata dallo scorso 29 settembre. L'astronauta italiano Luca Parmitano, con accanto l'americana Karen Nyberg, hanno operato sul braccio meccanico che ha dapprima distaccato la capsula dal modulo Harmony per poi, una volta a distanza di sicurezza, alle 13.32 ora italiana l'hanno definitivamente rilasciata. La capsula è stata sganciata quando il complesso orbitale viaggiava sopra l'Oceano Pacifico poco ad est dell'Argentina.

Il rientro è previsto per domani alle 20.18 ora italiana quando la capsula, entrando in contatto con gli starti più densi dell'atmosfera terrestre, brucerà senza creare problemi per gli abitanti della Terra. Cygnus, di proprietà della società privata americana Orbital Science Corporation, era stata lanciata dalla base Nasa di Wallops Island in Virginia lo scorso 18 settembre.

L'aggancio previsto tre giorni dopo era stato rinviato per un malfunzionamento ai sistemi di avvicinamento alla Stazione causato da alcuni dati errati inviati dai satelliti per la navigazione Gps. La capsula costruita negli stabilimenti torinesi della Thales Alenia Space aveva a bordo circa 700 chili di cibo, materiale informatico, pezzi di ricambio ed esperimenti ideati da alcuni studenti. La navetta una volta svuotata dagli astronauti è stata riempita con circa una tonnellata di rifiuti e materiale oramai inutile sulla Stazione. Il prossimo lancio di una capsula Cygnus, trasportata da un vettore Antares, è previsto per il prossimo 15 dicembre.


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sábado, 19 de outubro de 2013

Appuntamento con l'eclissi lunare di penombra

Diagramma che rappresenta il momento massimo dell'eclissi lunare di penombra del 18 ottobre (fonte: Gianluca Masi, The Virtual Telescope)      
Diagramma che rappresenta il momento massimo dell'eclissi lunare di penombra del 18 ottobre (fonte: Gianluca Masi, The Virtual Telescope) 
 
Appuntamento con l'eclissi lunare di penombra: nella notte fra il 18 e il 19 ottobre la Luna apparirà un po' meno luminosa del solito. Anche se questa eclissi non sarà delle più spettacolari, l'effetto è comunque visibile a occhio nudo da tutta l'Europa, dall'Africa, dal Brasile e dall'Asia occidentale. E' l'ultima eclissi dell'anno: vale la pena non perderla, osserva l'astrofisico Gianluca Masi, responsabile del Virtual Telescope e curatore scientifico del Planetario di Roma.

Eclissi di questo tipo avvengono quando la Luna entra nel cono di penombra della Terra, cioè nella parte esterna dell'ombra terrestre. Comincerà a sfiorarlo alle 23,51 del 18 ottobre e lo attraverserà fino alle 3,50 del 19 ottobre.

"E' come se qualcuno spegnesse una parte di un lampadario puntato verso il nostro satellite. Non vedremo la Luna sparire ma tutto il disco lunare calare di intensità luminosa'', spiega Marco Faccini, comunicatore scientifico dell'Osservatorio di Roma dell'Istituto Nazionale di Astrofisica (Inaf).


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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

La luce aiuta a pesare una galassia

La più lontana lente cosmica mai vista: è una galassia distante 9,4 miliardi di anni luce (fonte:  NASA/ESA/A. van der Wel)     
 La più lontana lente cosmica mai vista: è una galassia distante 9,4 miliardi di anni luce 
(fonte: NASA/ESA/A. van der Wel) 
 
Per la prima volta la luce ha aiutato a pesare una galassia lontanissima. Il risultato, pubblicato sull'Astrophysical Journal Letters, si deve a un gruppo di ricerca internazionale del quale fa parte l'italiano Andrea Grazian, dell'Istituto Nazionale di Astrofisica.

Coordinati da Arjen van der Wel, dell'Istituto tedesco Max Planck per l'Astronomia, i ricercatori hanno scoperto e 'pesato' una galassia distante 9,4 miliardi di anni luce.
 
E' una galassia che funziona come una lente gravitazionale, ossia che devia la luce di una galassia più lontana e allineata ad essa.

Individuata con l'aiuto del telescopio spaziale Hubble, la galassia è la più distante lente cosmica mai osservata. La sua massa ha permesso di deflettere e amplificare la luce di un'altra galassia posta esattamente dietro di essa, come previsto dalla teoria della relativita' generale di Einstein.

La scoperta è preziosa per gli astronomi perche' l'effetto della lente gravitazionale e' direttamente legato alla massa della galassia celeste che funge da lente: tanto maggiore e' la massa della galassia, tanto piu' marcata e' la deflessione della luce. "Questo fenomeno - spiega Grazian - ci permette di stimare la massa della galassia ellittica studiando il suo effetto di distorsione gravitazionale.
 
La massa di questa galassia-lente è di circa 60 miliardi di volte il nostro Sole''.

C'è poi un altro importante aspetto che questa scoperta solleva. "Le nostre conoscenze attuali indicano che questo tipo di allineamenti nell'universo primordiale sono molto rari", prosegue Grazian. "Il fatto di aver trovato questa particolare configurazione in una porzione molto piccola del cielo - rileva - può indicare che gli oggetti cosmici che si trovano dietro le lenti gravitazionali sono molto più numerosi di quanto atteso: un fatto, questo, che potrebbe cambiare le conoscenze che abbiamo dell'universo primordiale''.


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Nasa divulga imagem de cometa que pode 'sumir' se chegar perto do Sol

Núcleo do cometa Ison seria gelado e desintegraria com o calor da estrela.
Passagem próxima ao Sol está prevista para o final de novembro.

Do G1, em São Paulo
Imagem captada pelo tescópio Hubble, da agência espacial americana (Nasa), mostra o cometa Ison. Cientistas de todo mundo seguem na expectativa para a passagem do corpo celeste próxima ao Sol, prevista para acontecer em 28 de novembro deste ano. Algumas previsões alegam que o cometa pode se desintegrar quando isso acontecer, já que seu núcleo seria gelado e frágil. (Foto: Nasa/ESA/Reuters) 
Imagem captada pelo tescópio Hubble, da agência espacial americana (Nasa), mostra o cometa Ison. Cientistas de todo mundo aguardam a passagem do corpo celeste próxima ao Sol, prevista para acontecer em 28 de novembro deste ano. A aproximação deve permitir uma visualização mais fácil do cometa. No entanto, algumas previsões alegam que o Ison pode se desintegrar quando isso acontecer, já que seu núcleo seria gelado e frágil. (Foto: Nasa/ESA/Reuters)

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Questa notte eclissi lunare di penombra Questa notte eclissi lunare di penombra

Questa notte eclissi lunare di penombra  
Questa notte eclissi lunare di penombra
 
Sarà solo una Luna meno luminosa quella che potremo vedere questa notte tra le 23,50 e le 3,49 di domani mattina. Si chiama eclisse lunare di penombra e si verifica quando la Luna transita nel cono di penombra della Terra cioè nella parte esterna dell'ombra terrestre. Cisarà quindi solo un impercettibile abbassamento della luce lunare il cui culmine si avrà intorno alle 2 di questa notte, quando il 76% del disco lunare sarà leggermente ombrato.

"E' come se qualcuno spegnesse una parte di un lampadario puntato verso il nostro satellite. Non vedremo la Luna sparire ma tutto il disco lunare calare di intensità luminosa'', spiega Marco Faccini, comunicatore scientifico dell'Osservatorio di Roma dell'Istituto Nazionale di Astrofisica (Inaf). Un'eclissi, insomma, che come spettacolo non sarà paragonabile a quello dell'eclissi lunare totale.

"Ogni anno - continua Faccini - ci sono tra le 2 e le 6 eclissi, ma quella di questa sera è particolarmente rara. Essendo un'eclissi di penombra, però lo spettacolo potrebbe deludere qualcuno. La differenza sarà impercettibile tanto che, se non lo sai, potresti anche non accorgertene''. L'eclissi di penombra sarà visibile, tempo permettendo, nel continente africano e in Sud America mentre Europa e Oceania vedranno la zona marginale della fascia penombrale.


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Imagem colorida mostra tempestade hexagonal de Saturno

Sistema de nuvens em forma geométrica se situa no polo norte do planeta.
Nasa processou imagem para ter cores similares às reais.

Do G1, em São Paulo

 

Imagem colorida mostra tempestade hexagonal em Saturno (Foto: NASA / JPL / SSI / Editado por  Val Klavans) 
Imagem colorida mostra tempestade hexagonal em Saturno 
(Foto: NASA / JPL / SSI / Editado por Val Klavans)

  
A editora de imagens da Nasa Valerie Klavans divulgou fotografias coloridas do sistema de tempestade hexagonal no polo norte de Saturno. Essa tempestade em forma surpreendente há muito é motivo de fascínio entre os astrônomos, como informa a americana NBC News.

No entanto, as imagens da sonda Cassini, por virem de um detector de ondas infravermelhas, resultam em figuras com menos variação de cor. Valerie processou as imagens de modo a simularem as cores reais. Elas devem fazer parte de um filme longa-metragem sobre o planeta vizinho. A tempestade hexagonal de Saturno tem cerca de 25 mil km de diâmetro, ou seja, seria possível enfileirar quatro vezes a Terra nessa distância.

Vestígios de um cometa com 28 milhões de anos

Assista ao vídeo


O misterioso vidro negro descoberto em 1996 no Egito é afinal o núcleo de um cometa que colidiu com a Terra há 28 milhões de anos.

De acordo com as análises realizadas por cientistas da Universidade de Joanesburgo na África do Sul, o cometa explodiu ao entrar contacto com a atmosfera.

As temperaturas elevadas, da ordem dos 2000º Celsius, levaram à formação de enormes quantidades de dióxido de silício, num raio de 6000 Km sobre o deserto do Sara, entre o Egipto e a Líbia.

“Os cometas são únicos e extraordinários porque contêm materiais puros do sistema solar e para além dele. Trata-se literalmente de uma fábrica quimíca ambulante que entra na atmosfera. O cometa explode e espalha vidro, vidro derretido. Esse lago de fogo criou uma área de seis mil quilómetros quadrados”, explicou o professor David Block, investigador da Universidade de Joanesburgo, na África do Sul.

Até agora, os únicos vestígios de cometas conhecidos tinham sido recolhidos no espaço, um processo extremamente caro.

A pedra recebeu o nome de «Hypatia», em honra da matemática, astrónoma e filósofa da antiguidade, Hipátia de Alexandria.

A NASA e a Agência Espacial Europeia gastam milhares de milhões de dólares para desenhar naves que podem chegar ao núcleo do cometa. O que é incrível com esta descoberta é que não precisamos de ir para o espaço para recolher material, ele está aqui”, salientou o investigador.

No final de 2014, a sonda europeia Rosetta deverá aterrar num cometa e trazer amostras que possam ser comparadas com o vidro negro de modo a testar as teorias recentes formuladas pelos cientistas.

 pteuronews

Saturno e Júpiter podem ter 'chuva de diamante'

Segundo cientistas americanos, raios poderosos podem transformar carbono em diamante nesses planetas.

Da BBC

Segundo cientistas, raios poderiam transformar carbono em diamante nesses planetas. (Foto: BBC) 
Segundo cientistas, raios poderiam transformar carbono em diamante nesses planetas.
 (Foto: BBC)
 
Diamantes - tão grandes que poderiam ser usados por estrelas de Hollywood - podem estar caindo do céu em Saturno e em Júpiter.

Essa é a conclusão de dois cientistas americanos, que apresentaram sua pesquisa no encontro anual da divisão de Ciências Planetárias da Sociedade Americana de Astronomia, que aconteceu em Denver, nos Estados Unidos.

Novos dados indicam que o carbono em sua forma cristalizada é abundante na atmosfera desses planetas, segundo Kevin Baines, da Universidade de Winsconsin-Madison e do Laboratório de Propulsão da Nasa. 

A co-autora da pesquisa é Mona Delitsky, do instituto California Speciality Engineering.

A tese de Baines e Mona afirma que poderosos raios transformam o metano em partículas de carbono. À medida que vai caindo, esse carbono entra em choque com a pressão atmosférica desses planetas, e se transformam primeiro em pedaços de grafite e, em seguida, em diamantes.

Dependendo das condições, esses 'granizos' de diamante podem inclusive derreter.
 
Anel de diamante
Os maiores diamantes provavelmente seriam de um centímetro de diâmetro, de acordo Baines. 'Seria um diamante grande o suficiente pra colocar em um anel', disse, acrescentando que seria algo que a atriz Elizabeth Taylor ficaria 'orgulhosa em usar'.

'O importante é que mil toneladas de diamantes são produzidos por ano em Saturno. E as pessoas me perguntam: 'como você pode ter certaza se não tem como ir para lá?' Bem, tudo é uma questão química. E acreditamos que estamos bastante certos'

Os cientistas analisaram as últimas temperaturas e pré-condições de pressão no interior dos planetas, além de novos dados sobre como o carbono se comporta em diferentes condições.

A descoberta dos cientistas americanos ainda precisam ser avaliadas por outros acadêmicos, mas especialistas consultados pela BBC disseram que a possibilidade de uma chuva de diamantes 'não pode ser desconsiderada'.

'Parece válida a ideia de que há uma profunda variação dentro das atmosferas de Júpiter e ainda mais de Saturno, nas quais o carbono poderia se estabilizar como diamante', disse o professor Raymond Jeanloz, um dos responsáveis pela descoberta de que havia diamantes em Urânio e Netuno.

Scoperte le supernovae più luminose

Scoperta una nuova famiglia di supernovae che potrebbero nascere da piccole stelle di neutroni (fonte: NASA/ESA/JHU/R.Sankrit e W.Blair) 
 Scoperta una nuova famiglia di supernovae che potrebbero nascere da piccole stelle di neutroni (fonte: NASA/ESA/JHU/R.Sankrit e W.Blair)
 
Scoperti i due capostipiti di una nuova famiglia di supernovae ultra luminose: queste esplosioni stellari sono centinaia di volte più brillanti rispetto a tutte quelle identificate finora e potrebbero essere generate da stelle di neutroni piccole, dense e dotate di un gigantesco campo magnetico che ruota centinaia di volte al secondo.

Descritte su Nature come delle vere e proprie 'torce' utili per fare luce sull'infanzia dell'universo, queste supernovae sono state identificate da un gruppo internazionale di astrofisici coordinato dalla Queen's University di Belfast.
Anche l'Italia ha dato il suo contributo con i ricercatori dell'Istituto nazionale di astrofisica (Inaf) di Padova e Capodimonte.

I due capostipiti di questa famiglia di supernovae sono PTF 12dam e PS1-11ap. La loro incredibile luminosità, studiata per un anno intero anche grazie al telescopio Pan-Starrs installato alle Hawaii, ha spinto i ricercatori a rivedere le attuali teorie sull'origine delle supernovae. Finora si pensava infatti che le esplosioni più luminose fossero generate da stelle molto grandi che si distruggono come una gigantesca bomba termonucleare.

''I dati in nostro possesso però non combaciavano con questa teoria'', afferma il coordinatore dello studio, Matt Nicholl. ''Nell'esplosione di una supernova - aggiunge - gli strati più esterni della stella vengono espulsi con violenza, mentre il nucleo collassa e forma una stella di neutroni molto densa. Noi pensiamo che in alcuni casi la stella di neutroni sia dotata di un campo magnetico molto forte che ruota velocemente, circa 300 volte al secondo. Quando rallenta, trasmette tutta la sua energia alla supernova attraverso il magnetismo, rendendola più luminosa del normale''.


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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Astrônomos de Fortaleza registram foto da passagem do cometa Ison

André Teixeira 
  Do G1 CE

 

Cometa ison é fotografado no céu do Ceará quando passava pela constelação de leão (Foto: CASF/Divulgação) 
Ison é fotografado no céu do Ceará quando passava pela constelação de leão 
Foto: CASF/Divulgação)
 
Um grupo de astrônomos de Fortaleza registrou a passagem do cometa Ison na madrugada de terça-feira (15). O astro foi descoberto na Rússia em dezembro de 2012 com uso de um telescópio Ison, que batiza o cometa. O registro foi feito na cidade de Paramoti, no interior do Ceará, por membros do Clube de Astronomia de Fortaleza (Casf), que reúne astrônomos amadores e profissionais.

Com base em estudos da órbita do astro, acredita-se que o Ison se formou nos limites do sistema solar, em área conhecida como nuvem de Oort. “Tal nuvem fica além da órbita de Urano e é formada por restos da formação do sistema solar. Estudar cometas vindos dessa região é importante, pois eles podem trazer pistas de como se formaram o Sol e os planetas e como surgiu a vida na Terra”, explica Paulo Régis, membro do Casf.

A imagem feita pelo grupo registra a passagem do Ison pela constelação de leão. Na foto é possível é identificar o centro do astro e a cauda, parte de aspecto esfumaçado, formado pela poeira desintegrada do corpo sólido durante o trajeto em torno do Sol.

“Fotografar o cometa ainda longe da Terra não é uma tarefa fácil. Ele é muito pequeno e débil para ser detectado por equipamentos comuns. É necessário equipamentos especiais e bons telescópios. No mundo, alguns registros já foram feitos; no Brasil, temos apenas dois registros até agora”, diz Régis.

O Ison orbita o Sol em uma trajetória na forma de parábola e deve atingir em 28 de novembro o periélio, a menor distância de um astro em relação ao Sol, quando ele “viaja” em velocidade máxima. 

Com a aproximação em relação ao Sol, a visualização do astro deve se tornar mais fácil e com registros mais nítidos. “O Ison, segundo as previsões iniciais, deve se tornar no final de novembro um astro próximo de um grande cometa, provavelmente visível a olho nu e chamando muita atenção, mesmo em grandes centros urbanos, como Fortaleza”, explica o membro do Casf. Para visualização de astros nos céu noturno, áreas com luminosidade urbana dificultam a observação.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Cientistas descobrem chuva de diamantes em Júpiter e Saturno

Do Bom dia Brasil





Segundo os pesquisadores americanos, durante as tempestades nesses planetas, os raios liberam átomos de carbono, que se transformam em grafite e depois em diamante. Seriam mil toneladas de diamantes todo o ano.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Prima mappa delle nuvole di un mondo alieno

Sulla sinistra una rappresentazione del pianeta Kepler-7b, assanto a Giove (fonte: NASA/JPL-Caltech)  
Sulla sinistra una rappresentazione del pianeta Kepler-7b, assanto a Giove
 (fonte: NASA/JPL-Caltech)
 
 
E' stata pronta la prima mappa delle nuvole di un pianeta esterno al Sistema Solare: il risultato, annunciato sulla rivista Astrophysical Journal Letters, e' stato possibile grazie ai dati forniti dai telescopi spaziali della Nasa, Kepler e Spitzer. Il pianeta si chiama Kepler-7b ed e' un gigante gassoso simile a Giove, per gli autori e' un primo passo verso l'utilizzo di tecniche simili per studiare le atmosfere di pianeti simili alla Terra.

Il gruppo coordinato da Brice Olivier Demory del Massachusetts Institute of Technology (Mit) di Cambridge ha scoperto che il cielo del pianeta e' coperto di nuvole nella parte occidentale ed e' sereno ad est. ''Osservando questo pianeta per piu' di tre anni, siamo stati in grado di produrre una 'mappa' a bassa risoluzione di questo gigante gassoso'', ha spiegato Demory. ''Non ci aspettavamo di vedere oceani o continenti su questo tipo di mondo " ha aggiunto - ma abbiamo rilevato una chiara firma riflettente che abbiamo interpretato come nuvole''. Kepler-7b e' stato fra i primi pianeti extrasolari scoperti dal telescopio Kepler, che in quattro anni ha individuato oltre 150 pianeti 'alieni'. Ora il telescopio e' inutilizzabile perche' si e' guastato il sistema di puntamento ma gli astronomi continuano a lavorare sulla enorme mole di dati raccolti.

Le osservazioni nella luce visibile di Kepler-7b hanno portato a una mappa approssimativa del pianeta che ha mostrato un punto luminoso sul suo emisfero occidentale. Ma questi dati non erano sufficienti a capire se il punto luminoso corrispondesse a nuvole o al calore.

Il telescopio spaziale Spitzer ha giocato un ruolo cruciale perche' osserva nell'infrarosso. Questa capacita' ha permesso di misurare la temperatura di Kepler-7b, che e' di circa 270 gradi, troppo 'fresca' per un pianeta che orbita in una regione molto vicina alla sua stella ed e' quindi improbabile che la macchia luminosa corrisponda a un punto di calore, piu' probabile invece che sia dovuta alla luce della stella riflessa dalle nuvole.


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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Ottobre con la Luna


Appuntamento con la Luna nel cielo di ottobre (fonte: Marco Meniero www.meniero.it) 
 Appuntamento con la Luna nel cielo di ottobre
 (fonte: Marco Meniero www.meniero.it)
 

Nell'attesa che la tanto attesa 'diva' dell'anno, la cometa Ison, mantenga le sue promesse, il cielo di ottobre ha come protagonista la Luna. Sabato 12 tutte le attenzioni saranno infatti rivolte verso il nostro satellite, che sarà protagonista della Notte della Luna con il Moonwatch Party, la manifestazione internazionale promossa da ricercatori, educatori e appassionati del cielo che prevede numerosi appuntamenti in tutto il mondo.

Decine le manifestazioni previste in tutta Italia per osservare la Luna, promosse da Unione Astrofili Italiani (Uai), Istituto Nazionale di Astrofisica (Inaf), numerose università e osservatori. Il 12 ottobre si rinnova l'appuntamento internazionale Moonwatch Party, ideato per celebrare la regina della notte.

Le notti del mese vedranno scomparire lentamente la presenza di Mercurio e Saturno, mentre Venere apparirà particolarmente brillante nelle ore successive al tramonto.
 
Durante la prima decade sarà possibile osservare qualche stella cadente, in particolare le delta Aurigidi e le Draconidi.

Il cielo di ottobre ospiterà anche il passaggio di due comete: la P/2 Encke, che nei primi giorni del mese dovrebbe essere facilmente osservabile nelle ultime ore della notte, e la C/2013 R1 Lovejoy, che dovrebbe raggiungere la sua luminosità massima a fine mese. Le due comete saranno un 'antipasto' della tanto attesa Ison, anche se la sua crescita continua a mantenersi al di sotto delle previsioni, insinuando molti dubbi sul presunto e tanto auspicato spettacolo che dovrebbe regalarci a fine anno.


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terça-feira, 1 de outubro de 2013

I segnali delle prime luci dell'universo

Il satellite Herschel ha intercettato la deviazione subita dal fondo di radiazione cosmica (fonte: ESA and the Planck Collaboration)     
Il satellite Herschel ha intercettato la deviazione subita dal fondo di radiazione cosmica 
 (fonte: ESA and the Planck Collaboration) 
 
I segnali delle prime luci che hanno brillato nell'universo sono stati intercettati da un gioco di squadra fra il telescopio spaziale Herschel, dell'Agenzia Spaziale Europea (Esa) e, a Terra, dal South Pole Telescope che si trova in Antartide, presso la base americana Amundsen-Scott. Quello che gli astronomi hanno intercettato è una debole curva nel segnale considerato 'l'eco' del Big Bang, il fondo di radiazione cosmica formato quando l'universo aveva appena 380.000 anni.

I nuovi dati integrano la mappa dell'universo primitivo fornita da un altro telescopio spaziale europeo, Planck, nel marzo 2013. Il segnale intercettato da Herschel, rileva l'Esa, è già considerato un nuovo passo verso la conoscenza dei primi istanti di vita dell'universo.

La prima luce brillata nel cosmo è stata deviata nel suo viaggio verso la Terra dagli ammassi di galassie che si trovavano sulla sua strada e dalla materia oscura, la materia misteriosa che occuperebbe circa il 25% dell'universo. Secondo gli esperti dell'Esa il risultato potrebbe essere la prima dimostrazione di come si siano formate nell'universo giovanissimo e in rapida espansione anche le onde gravitazionali. Queste ultime, previste dalla teoria della relatività di Albert Einstein, sono l'eco generata ogni volta che variazioni nella massa dei corpi celesti perturbano il campo gravitazionale. Ciò accade generalmente in conseguenza di eventi molto violenti, come l'esplosione di supernovae, la collisione tra buchi neri, la rotazione di pulsar, o lo stesso Big Bang che ha dato origine all'universo.

Il ''fossile'' dell'eco del Big bang che possiamo osservare oggi, a 13,8 miliardi di distanza, è un universo disseminato da radio-onde alla temperatura di 2,7 gradi sopra lo zero assoluto. Variazioni minuscole di questa temperatura (pari a poche decine di milionesimo di grado) rivelano la 'mappa', nell'universo giovane, dei semi delle stelle e delle galassie che vediamo oggi.



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Planeta fora do Sistema Solar tem suas nuvens mapeadas pela 1ª vez

Telescópios espaciais Kepler e Spitzer, da Nasa, analisaram Kepler-7b.
Gigante gasoso é 3 vezes maior que Júpiter e tem temperatura 'escaldante'.

Do G1, em São Paulo

 

Exoplaneta Kepler-7b (à esq.), que tem 3 vezes o diâmetro de Júpiter (dir.), é o primeiro planeta fora do Sistema Solar a ter suas nuvens mapeadas (Foto: Nasa/JPL-Caltech/MIT) 
Exoplaneta Kepler-7b (à esquerda), que tem 3 vezes o diâmetro de Júpiter (direita), é o primeiro planeta fora do Sistema Solar a ter suas nuvens mapeadas (Foto: Nasa/JPL-Caltech/MIT)
 
Uma equipe de astrônomos mapeou, pela primeira vez, as nuvens de um planeta fora do Sistema Solar, chamado Kepler-7b. Os dados foram obtidos ao longo de mais de três anos, em diferentes fases do planeta (como as da Lua), por meio dos telescópios espaciais Kepler e Spitzer, da Nasa.

Com temperatura "escaldante", a mais de 1.000° C, esse gigante gasoso tem três vezes o diâmetro de Júpiter e um céu com nuvens mais densas do lado oeste. O Kepler-7b também reflete cerca de 50% da luz visível que incide sobre ele, e sua órbita em torno da estrela principal dura apenas cinco dias. Além disso, se o planeta pudesse ser colocado em uma banheira cheia de água, acabaria flutuando.

Descoberto em 2010, esse corpo celeste foi um dos primeiros exoplanetas detectados pelo telescópio Kepler, que ao todo já identificou mais de 150. Atualmente, o telescópio está com problemas em duas das quatro rodas que lhe dão estabilidade e precisão, e enquanto isso os astrônomos analisam os dados já 
coletados por ele.

Segundo os cientistas, estudar a atmosfera de planetas fora do Sistema Solar é um caminho para identificar possibilidade de vida em outras partes do Universo, principalmente em corpos mais parecidos com a Terra em tamanho e composição.

O mapa do Kepler-7b foi publicado na revista "Astrophysical Journal Letters" e teve participação do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), do Instituto de Tecnologia de Pasadena, na Califórnia, do Centro Nacional de Pesquisa Científica da França, e das universidades da Califórnia, Yale e Northwestern, nos EUA, de Berna, na Suíça, e de Liège, na Bélgica.

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