Planeta tem um raio cerca de 50% maior que o da Terra (Foto: Divulgação)
Cientistas espanhóis anunciaram na quarta-feira a descoberta do menor planeta já encontrado fora do Sistema Solar. "Acho que estamos muito perto, talvez a alguns anos de distância, de encontrarmos um planeta como a Terra", afirmou o chefe da equipe de pesquisadores, Ignasi Ribas, em uma entrevista coletiva.
O planeta rochoso, com um raio cerca de 50% maior que o da Terra, circula ao redor de uma pequena estrela-anã localizada 30 anos-luz de distância, na constelação Leo, afirmaram os cientistas do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC), um órgão da Espanha.
O planeta, chamado de GJ 436c, foi descoberto por meio da análise de distorções na órbita de um outro planeta, esse maior, que gira ao redor da estrela GJ 436, uma técnica similar à usada mais de cem anos atrás para descobrir Netuno.
Com uma massa cerca de cinco vezes maior que a da Terra, ele rivaliza com o Gliese 581, descoberto há quase um ano. E os avanços tecnológicos abrem caminho para a descoberta de mundos ainda mais semelhantes ao nosso.
"Dentro em breve, vamos ser capazes de ver um planeta com a massa da Terra, apesar de que estará em uma órbita muito mais próxima de sua estrela do que aquela da Terra em relação ao Sol, de forma que não se tratará de um planeta exatamente igual à Terra", afirmou Ribas.
"Vamos demorar um pouco mais para descobrir planetas com uma massa semelhante à da Terra situados a uma distância tal de suas estrelas que lhes permita ter água na superfície, ou, em outras palavras, um planeta habitável. Mas vamos certamente fazer isso dentro de uma década."
A maior parte dos 280 planetas descobertos até agora são gigantes gasosos como Júpiter. Os cientistas passaram a encontrar um número maior de mundos rochosos, percebendo assim que os sistemas planetários são muito comuns nas estrelas existentes em nossa galáxia.
O GJ 436 não é muito maior do que a Terra e, a cada cinco dias terrestres, completa sua órbita ao redor de uma estrela pequena e relativamente fria, da qual não se encontra muito afastado.
A rotação dele dá-se de forma que a pequena estrela-anã vermelha ergue-se em seu horizonte a cada 22 dias terrestres -- ou seja, seus dias são quatro vezes maiores do que seus anos.
A descoberta foi anunciada na revista "Astrophysical Journal Letters".
O planeta, chamado de GJ 436c, foi descoberto por meio da análise de distorções na órbita de um outro planeta, esse maior, que gira ao redor da estrela GJ 436, uma técnica similar à usada mais de cem anos atrás para descobrir Netuno.
Com uma massa cerca de cinco vezes maior que a da Terra, ele rivaliza com o Gliese 581, descoberto há quase um ano. E os avanços tecnológicos abrem caminho para a descoberta de mundos ainda mais semelhantes ao nosso.
"Dentro em breve, vamos ser capazes de ver um planeta com a massa da Terra, apesar de que estará em uma órbita muito mais próxima de sua estrela do que aquela da Terra em relação ao Sol, de forma que não se tratará de um planeta exatamente igual à Terra", afirmou Ribas.
"Vamos demorar um pouco mais para descobrir planetas com uma massa semelhante à da Terra situados a uma distância tal de suas estrelas que lhes permita ter água na superfície, ou, em outras palavras, um planeta habitável. Mas vamos certamente fazer isso dentro de uma década."
A maior parte dos 280 planetas descobertos até agora são gigantes gasosos como Júpiter. Os cientistas passaram a encontrar um número maior de mundos rochosos, percebendo assim que os sistemas planetários são muito comuns nas estrelas existentes em nossa galáxia.
O GJ 436 não é muito maior do que a Terra e, a cada cinco dias terrestres, completa sua órbita ao redor de uma estrela pequena e relativamente fria, da qual não se encontra muito afastado.
A rotação dele dá-se de forma que a pequena estrela-anã vermelha ergue-se em seu horizonte a cada 22 dias terrestres -- ou seja, seus dias são quatro vezes maiores do que seus anos.
A descoberta foi anunciada na revista "Astrophysical Journal Letters".
Do Globo on line