sexta-feira, 26 de junho de 2015

Um giro pelo Sistema Solar

Essa semana foi marcada pela divulgação de novas imagens de objetos do Sistema Solar. As fotos revelaram detalhes impressionantes de Marte, Ceres e Plutão e a situação só vai melhorar.
Começando por Marte, a Curiosity enviou uma foto mostrando o terreno ao seu redor. Até aí a imagem não tem nada de muito especial. Por exemplo, não está revelando um afloramento de gelo ou uma estratificação do solo do tipo que se espera em leito de rios secos. Mas uma rocha se destaca, bem ao fundo da imagem. Não por motivos geológicos, mas por que ela se assemelha a uma pirâmide.
À primeira vista, ela se parece mesmo com uma pirâmide, bem pontiaguda até e nem preciso mencionar que a equação “pirâmide” + Marte = alienígenas, né? Vários sites estão espalhando que essa é (mais) uma evidência de que existe vida inteligente em Marte a ponto de construir pirâmides. E que, claro, a NASA não admite.
A rocha se parece mesmo com uma pirâmide, mas basta olhar com cuidado para ver que isso não passa de um efeito de luz e sombra, que ressalta uma das faces, fazendo com que ela pareça ser esculpida com precisão. Além disso, ela está na encosta de um barranco, inclinada quando a gente vê a foto original (essa que está aí), mas que é mostrada convenientemente rodada para fazer com que se pareça com o topo de uma pirâmide enterrada. Enfim.
Rocha de Marte se parece com uma pirâmide











As outras imagens são dos dois planetas anões mais badalados do momento.
A sonda Dawn enviou novas fotos da superfície de Ceres, aquele mesmo dos pontos brilhantes. As fotos estão cada vez melhores porque, como a sonda está se aproximado aos poucos da superfície, elas ficam com resolução cada vez melhor. E Ceres fica cada vez mais esquisito.
Os pontos luminosos estão lá ainda, nada mudou. Apesar da melhora na resolução das imagens, essa melhora ainda não foi suficiente para resolver o mistério da sua origem. O suspeito de sempre é gelo, apesar dos contras que já mencionei anteriormente. Atualmente a Dawn está a 4 mil km de altura, mas ela deve baixar a meros 375 km. Nessa órbita, a resolução das imagens vai chegar a 35 metros por pixel o que deve ser suficiente para desvendar o mistério dos pontos brilhantes.
Mas além desses pontos, a Dawn revelou mais uma estrutura intrigante, uma montanha com quase 5 km de altura. Não parece muito, mas se você considerar que o diâmetro de Ceres é menos de mil km, ela se torna mais do que intrigante. Essa estrutura é muito grande em relação a Ceres, tem 0,5% do diâmetro do planeta anão. Se essa proporção fosse mantida a maior montanha na Terra teria pelo menos 60 km de altura!
A sonda Dawn enviou novas fotos da superfície de Ceres,
















O quê daria origem a uma estrutura tão grande?
Vulcanismo e choque de placas tectônicas, como o que levantou a Cordilheira dos Andes, podem ser descartados de imediato. Não se espera esse tipo de atividade de um corpo tão pequeno assim. Uma possibilidade bem plausível é que esta montanha tenha surgido do impacto de um asteroide, no centro da cratera. Esse fato é bem comum, como podemos ver aos montes na Lua. No caso dessa montanha as bordas da cratera simplesmente desabaram, deixando a estrutura isolada na paisagem. Pode ser? Claro que pode, mas só com a sonda em uma posição mais favorável, mostrando os restos dos deslizamentos é que se poderá confirmar essa hipótese.
Cansado de tanta novidade? Respire, ainda tem mais uma e vem de Plutão.
A sonda New Horizons está se aproximando rapidamente de Plutão, talvez hoje o mais misterioso dos corpos celestes do Sistema Solar. Dia 14 de julho ela deve fazer um sobrevoo pelo sistema, estudando todas as suas 5 luas, passando a uma distância de 10 mil km de Plutão.
A menos de um mês da chegada, a New Horizons tem enviado à Terra dezenas de imagens, que demoram só o tempo de serem transferidas para o banco de dados e imediatamente já estão públicas. Elas são disponibilizadas sem tratamento que possa ressaltar e evidenciar maiores detalhes, mas olhe só essa imagem recebida na madrugada de ontem (25) e já está aqui no blog. No momento em que ela foi tirada a sonda estava a 23 milhões de km de Plutão e adivinha o que ela mostra?
Para finalizar, a tão aguardada conjunção de 2015.
Eu mencionei no post passado que Vênus e Júpiter estão cada vez mais próximos no céu. Esse movimento de aproximação pode ser notado dia após dia e chegará ao máximo dia 1º de julho. Nesse dia, a distância entre os planetas será menor que o diâmetro de uma Lua Cheia! Para ver essa conjunção, basta olhar para o lado oeste assim que entardecer, Vênus é o mais brilhante dos dois. Vale a pena começar a espiar nos dias que antecedem a máxima aproximação. Aqui onde eu moro as perspectivas de céu aberto são baixas, mas espero que elas não se confirmem. Espero que por aí onde você mora o tempo colabore por que será um evento bem bacana de se ver.
Vênus e Júpiter estão cada vez mais próximos no céu













Plutão tem uma extensa mancha brilhante em seu polo norte! Parece brincadeira, mas zombar dos astrônomos parece ser uma característica dos planetas anões.
Só que, ao contrário de Ceres, que tem várias possíveis explicações para suas manchas, ninguém arrisca um palpite sobre o que pode ser em Plutão e por um motivo muito simples: ninguém tinha ideia de que ela existisse. As imagens que a New Horizons tem enviado nos últimos meses são as melhores já obtidas e, mesmo assim, até ontem nada indicava a menor pista de haver uma mancha brilhante assim. Aliás, os detalhes das estruturas na superfície de Plutão começam a surgir somente agora. Além de mostrar a mancha em Plutão, essa imagem mostra Caronte mais distante e o detalhe que chama a atenção é o fato de ele ser bem mais escuro.
Em relação a Plutão a situação deve melhorar rapidamente. Como a sonda está zunindo a quase 900 km/h, espera-se que o tamanho do planeta anão ocupado nas imagens dobre daqui a 10 dias e depois deve dobrar de novo transcorridos mais 5 dias. Daqui a 10 dias já deve dar para dizer se essa mancha é mesmo uma única estrutura ou se é o mesmo caso de Ceres, que de longe tinha uma mancha brilhante e chegando mais perto se descobriu que se trata de vários pequenos pontos próximos.
Créditos das imagens:
Marte: NASA
Ceres: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA
Plutão: NASA/JHUAPL/SwRI
 Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/blog/observatorio/1.html

Il Sole festeggia l'estate

 L’eruzione solare del 22 giugno (fonte: NASA/SDO)
L’eruzione solare del 22 giugno (fonte: NASA/SDO)
Anche il Sole festeggia l'inizio dell'estate e lo fa a suo modo, con eruzioni mozzafiato che vanno avanti dal giorno del solstizio, il 21 giugno, e che hanno scatenato una intensa tempesta magnetica sulla Terra. 

Classificata come severa, ha causando blackout radio nelle regioni polari e in Nord America. L’eruzione, osservata dal satellite Solar Dynamics Observatory (Sdo) della Nasa, è di classe M, dieci volte meno intensa delle eruzioni di classe X, che sono le più potenti. Se le particelle colpiranno la Terra , ''è difficile prevedere gli effetti ma anche in questo caso potrebbero esserci blackout radio nelle regioni polari'', spiega il fisico Mauro Messerotti, dell'Osservatorio di Trieste dell'Istituto Nazionale di Astrofisica (Inaf) e membro del Consiglio direttivo della Swico (Space Weather Italian Community).

Le eruzioni solari degli ultimi giorni sono tutte dovute al grappolo di macchie chiamato AR2371, particolarmente ‘vivace’ nonostante il Sole stia si sta avviando verso la fine del suo ciclo cominciato nel 2008 e stia andando verso una fase di attività minima.

In una fase di 'transizione' come quella attuale, rileva Messerotti , è fisiologico che vi siano picchi di attività, a causa dell'evoluzione dei campi magnetici, che si stanno disponendo in una nuova configurazione.


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Luci monumentali e aurore rosse, lo spettacolo dopo l'eruzione solare



L'eruzione solare del 17 giugno ha proiettato verso la Terra una 'fiammata' di plasma che ha raggiunto la parte alta della nostra atmosfera pochi giorni dopo. Lo 'scontro' ha prodotto suggestive aurore boreali molto più intense rispetto al solito e visibili fino a latitudini molto più basse. Un'occasione unica per immortalare lo spettacolo delle "luci del nord" anche da quei luoghi dai quali non si possono normalmente ammirare. Astrofotografi o semplici fotoamatori, di tutto l'emisfero settentrionale, si sono armati di cavalletto e hanno scattato foto di questi bagliori monumentali, molto scenografici anche visti dallo spazio: l'astronauta Scott Kelly è riuscito a fotografare una più rara aurora rossa


a cura di Matteo Marini

www.repubblica.it

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Cientistas desvendam mistério de 'nuvem' lunar


A poeira lunar foi analisada pela sona LADEE
Da BBC  -  A Lua está permanentemente rodeada por uma enorme camada de pó, de acordo com dados recolhidos por uma sonda enviada ao satélite natural terrestre em 2013 pela Agência Espacial Americana (Nasa).
Batizada de LADEE, em inglês, a sonda estudou, por seis meses, rajadas de partículas que podiam chegar a uma altitude de até 100 km. A missão terminou em abril de 2014, quando a sonda se espatifou no solo lunar.
'Bombardeio'
Os dados foram analisados recentemente por uma equipe de cientistas da Universidade do Colorado, nos EUA. E, em um artigo publicado na revista científica Nature, os especialistas afirmam que a nuvem seria uma "poluição" causada por cometas: partículas deixadas por corpos celestes passando pela Lua atingem o solo, pulverizando-se e elevando-se no céu lunar.
Segundo a equipe de cientistas da Universidade do Colorado, a camada fica mais grossa todas as vezes em que a Lua e a Terra passam pelas partículas deixadas por cometas.
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Partículas liberadas por cometas "castigam" a superfície lunar
Segundo o coordenador do estudo, Mihaly Horanyi, a Terra é bombardeada diariamente por pelo menos 100 toneladas de detritos cósmicos, mas é protegida pela atmosfera, que desintegra grande parte deles. Na Lua, o volume diário é de cinco toneladas, mas porque o satélite não tem atmosfera as partículas se chocam diretamente com o solo, criando a nuvem.
A camada de pó intrigou os cientistas por conta de seu formato irregular: ela é mais densa em um lado da Lua, mais atingido pelas partículas.
Este tipo de formação tinha sido detectado pela Nasa nas luas de gelo de Júpiter, visitadas pela sonda Galileo na segunda metade da década de 90. Mas os cientistas tinham dúvidas se a lua terrestre, de formação rochosa, passaria pelo mesmo fenômeno. Esse foi um dos motivos por trás do projeto LADEE.
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Cientistas veem vantagens no estudo das nuvens de poeira
Cientistas acreditam que vários outros corpos celestes no sistema solar, de asteroides a luas em outros planetas, também tenham nuvens de poeira.
Zoltan Sternovsky, cientista também envolvido no projeto, acredita que futuras missões espaciais poderão estudar esses corpos celestes sem a necessidade de pousar neles.
"Você pode analisar essas partículas para estudar a composição dos corpos", afirma.

La missione Rosetta prolungata di 9 mesi

La missione Rosetta prolungata di 9 medi (fonte: per la sonda ESA/ATG medialab; per la cometa ESA/Rosetta/NAVCAM)
La missione Rosetta prolungata di 9 medi (fonte: per la sonda ESA/ATG medialab; per la cometa ESA/Rosetta/NAVCAM)
La missione Rosetta è stata prolungata di nove mesi: anzichè concludersi alla fine del 2015, come previsto, continuerà ad accompagnare la sua cometa fino alla fine di settembre 2016. 

Lo ha deciso oggi il Comitato per i programmi scientifici dell'Agenzia Spaziale Europea (Esa). Questo significa che la sonda continuerà a seguire la cometa 67/P Churyumov-Gerasimenko anche quando questa si starà allontanando dal Sole, raccogliendo ulteriori dati scientifici.


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Il buco nero più attivo mai visto nella galassia

Rappresentazione artistica di un buco nero che divora la sua stella (fonte: UzaY Sitesi)
Rappresentazione artistica di un buco nero che divora la sua stella (fonte: UzaY Sitesi)
Una vera e propria 'staffetta' di telescopi spaziali e basati a Terra sta inviando immagini e dati sul buco nero più attivo mai visto nella galassia, mentre sta divorando una piccola stella vicina 'ingoiando' brandelli di materia, rende noto l'Istituto Nazionale di Astrofisica (Inaf).

''La gravità del buco nero accelera la materia a velocità vicine a quella della luce, raggiungendo temperature elevatissime'', ha detto Pietro Ubertini, dell'Istituto di Astrofisica e Planetologia Spaziali (Iaps) dell'Inaf.

A diffondere le prime notizie sulla coppia più 'brillante' della Via Lattea sono stati dei Telegrammi Astronomici (Atel), ossia il più veloce 'passaparola' per gli astronomi di tutto il mondo. L'oggetto luminoso è formato dalla piccola stella chiamata V404 Cygni, delle dimensioni del nostro Sole, e dal buco nero GS2023+338, la cui massa è 10 volte superiore a quella del Sole. E' stata scoperta 25 anni fa dal satellite giapponese Ginga, ''ma poi si è 'spenta' ed è rimasta così per oltre 20 anni'', ha detto Ubertini.

''Solo la settimana scorsa - ha aggiunto - Swift ha visto un'emissione molto forte e ha dato l'allerta''.

Lanciato nel 2004 dalla Nasa, il satellite è stato realizzato in collaborazione con Agenzia Spaziale Italiana (Asi) e Consiglio britannico per le ricerche di Astronomia e Fisica delle particelle (Pparc).

Dopo l'allerta di Swift il telescopio spaziale, Integral, dell'Agenzia Spaziale Europea (Esa), ha dimostrato che il 'super-buco nero' è un evento davvero unico. Lo ha visto in particolare lo strumento Ibis, specializzato nel rilevare i raggi gamma e del quale è responsabile Ubertini. Adesso tutti i satelliti astronomici in orbita stanno modificando i loro programmi osservativi a brevissima scadenza per osservare l'evoluzione del buco nero.

Da queste prime osservazioni risulta che la coppia formata dal buco e nero e dalla sua compagna è l'oggetto cosmico 50 volte più 'brillante' rispetto agli oggetti che finora detenevano il record, come la pulsar che si trova nella nebulosa del Granchio e il buco nero Cygnus X-1.


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domingo, 21 de junho de 2015

Galáxia é batizada em homenagem ao jogador português Cristiano Ronaldo

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Ilustração mostra como seria a galáxia CR7 que existiria desde quando o universo tinha apenas 800 milhões de anos de idade
Da BBC - O português Cristiano Ronaldo é uma das maiores estrelas do futebol mundial e, agora, uma galáxia inteira também.
O centroavante do Real Madrid, que às vezes parece fazer jogadas de outro mundo, foi homenageado com o nome dado a uma das partes mais antigas e cruciais de nosso universo.
Recentemente descoberta por astrônomos, a galáxia CR7 (em referência às iniciais do jogador e ao número de sua camisa) existiria desde quando o universo tinha apenas 800 milhões de anos de idade, há cerca de 13 bilhões de anos.
Ela é formada por um conjunto de estrelas "de primeira geração". Acredita-se que elas tenham propiciado condições cruciais para o surgimento de vida.
As estrelas da CR7 "permitiram que todos nós estejamos aqui ao fabricar elementos pesados e mudar a composição do universo", segundo o astrônomo português David Sobral, da Universidade de Lisboa, em Portugal.
Sobral liderou o grupo de astrônomos que descobriu esta galáxia e confirma que o nome foi inspirado no jogador, mas também no método usado para descobrir a idade de objetos distantes no universo, chamado Cosmic Redshift 7.
Cristiano Ronaldo ganhou a Bola de Ouro da Fifa em 2013 e 2014 e nesta temporada já atingiu a marca impressionante de 66 gols.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Il 20 giugno, telescopi puntati sul Saturno, il pianeta "Signore degli Anelli"

Oltre cento eventi da nord a sud della penisola per la quarta edizione dell'iniziativa "Occhi su Saturno"

PER UNA SERA e una notte il palcoscenico sarà tutto per "il più bello dei pianeti", telescopi e obiettivi di mezza Italia saranno puntati verso lo stesso angolo di cielo, lì verso sud-est dove Saturno brillerà, dopo il tramonto tra le costellazioni dello Scorpione e della Bilancia. Il 20 giugno tutti quanti avranno l'occasione di vedere e saperne di più sul "Signore degli anelli", grazie all'iniziativa "Occhi su Saturno". Osservatori astronomici, enti e, soprattutto, associazioni di astrofili organizzano in tutta la penisola lezioni, proiezioni e osservazioni dedicate all'inquilino più affascinante del Sistema solare, quello più riconoscibile, per la fascia inconfondibile di anelli che lo circonda.

Gli eventi. Sono oltre un centinaio i luoghi che hanno eventi in programma, da Lugano e Alto Adige fino a Sicilia e Sardegna. L'anteprima si terrà a Roma, il 19 giugno al Dipartimento di Matematica e Fisica dell'Università Roma Tre con conferenze, esperimenti scientifici, mostre e seminari. Sarà l'occasione per inaugurare anche Planitalia, un Sistema solare in scala distribuito su tutta la Penisola. Con il Sole a Prato della Valle (Padova) e Nettuno, il pianeta più lontano, nel sud della Sicilia.



Il 20 giugno, in contemporanea in tutta Italia, saranno invece puntati i telescopi verso il gigante gassoso. Sul sito dedicato all'iniziativa è disponibile la mappa di tutti i luoghi, planetari, osservatori, musei, piazze e parchi, per prendere parte a questa osservazione collettiva e a diversi eventi a tema collegati. Un'esperienza possibile grazie soprattutto all'impegno di centinaia di volontari delle associazioni di astrofili che gestiscono i piccoli osservatori di tutto il Paese e che metteranno a disposizione la propria competenza e gli strumenti per guardare il cielo da vicino.

"Occhi su Saturno" è giunta alla sua quarta edizione, nata nel 2012 in occasione dei 300 anni dalla morte dell'astronomo Giovanni Domenico Cassini. L'idea è partita dall'associazione Stellaria, dell'osservatorio di Perinaldo (Imperia) che porta il nome dell'astronomo nato qui nel 1625, la cui fama è dovuta proprio allo studio di Saturno. La prima edizione vide l'adesione di una cinquantina di osservatori e associazioni, con un appoggio logistico fornito dallo Iaps (Istituto di astrofisica e planetologia spaziali).

Con gli anni la partecipazione è aumentata, grazie anche al passaparola sui social network. "Occhi su Saturno" ha trovato il patrocinio anche dell'Inaf (Istituto nazionale di astrofisica), dell'Agenzia spaziale italiana, dell'Unione astrofili italiana e dello European Astrosky Network. Un evento nazionale con migliaia di partecipanti, coordinato dai volontari di Perinaldo attraverso il sito internet e i social network.

Un augurio e un plauso all'iniziativa è arrivato nientemeno che dal Jet propulsion laboratory della Nasa con un videomessaggio inviato da Estelle Deau, ricercatrice che studia gli anelli di Saturno grazie alla missione Cassini-Huygens.

Da Cassini a Cassini. Le osservazioni dei movimenti del pianeta risalgono all'antichità ma è dopo l'invenzione del telescopio che gli astronomi, Galileo e Christiaan Huygens tra i primi, cominciarono a effettuare ipotesi sulla sua natura e fisionomia. A dire il vero lo scienziato pisano non ne comprese molto bene le caratteristiche: ingannato da una visione poco nitida degli anelli, pensò che fosse composto da "tre corpi". L'astronomo olandese, invece, riuscì a osservarli e a comprenderne la natura, oltre a scoprire per primo uno dei suoi satelliti, Titano.

Giovanni Domenico Cassini, astronomo italiano alla corte del Re Sole, ebbe la possibilità (con un telescopio più potente) di osservare e studiare più in dettaglio il pianeta e i suo anelli, dei quali notò la banda scura che li divide e che porta tuttora il suo nome. Descrisse inoltre le fasce colorate parallele all'equatore e osservò altri quattro suoi satelliti. Così come fece Galileo, che dedicò a Cosimo dè Medici i quattro satelliti di Giove da lui scoperti, Cassini li battezzò "sidera lodoicea" in onore del sovrano francese, e ora portano il nome di personaggi mitologici: Giapeto, Rea, Teti e Dione.

E di Cassini porta il nome anche la sonda della missione congiunta di Asi, Esa e Nasa, lanciata nel 1997, in orbita attorno a Saturno da ormai 11 anni e alla quale dobbiamo le immagini più spettacolari riprese all'interno del Sistema solare assieme al suo compagno, il lander Huygens, che è atterrato su Titano scattando le prime immagini dal suolo di un suo satellite.

Il fascino di Saturno sta proprio nella sua varietà. Attorno al gigante composto per il 95% da idrogeno, con venti che possono raggiungere i 1.800 chilometri all'ora e tempeste, come quella che staziona sul polo nord, che durano da decenni, oltre agli anelli che lo hanno reso celebre ai nostri occhi gravitano lune che sono piccoli mondi molto interessanti anche per la ricerca di forme di vita. Titano è infatti l'unico satellite naturale conosciuto che abbia una densa atmosfera, per quanto irrespirabile, e possiede laghi di idrocarburi. Mentre un altro satellite, Encelado, con i suoi geyser, sorgenti idrotermali sotto la sua superficie e la presenza di carbonio organico, secondo studi recenti risulta essere l'unico altro luogo all'interno del Sistema solare (oltre alla Terra) che potrebbe ospitare la vita  così come la conosciamo.

Come osservarlo. Molto meno luminoso di Venere e Giove, dalla Terra Saturno (che dista da noi circa un miliardo e mezzo di chilometri) sembra una stella, ma per osservarne almeno gli anelli e i satelliti più grandi non servono strumentazioni troppo costose. Basta un potente binocolo o piccolo telescopio. La sua magnitudine infatti oscilla tra 0,6 e 1,5, leggermente più luminoso di Sirio, la stella più brillante dell'emisfero settentrionale. Il 20 giugno sorgerà dopo le 18 ma non sarà visibile da subito. Comparirà a sud-est, una volta tramontato il Sole, tra le costellazioni dello Scorpione e della Bilancia, per tramontare dopo le 4 del mattino del 21 giugno.

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Astrônomos descobrem galáxia superbrilhante que teria primeira geração de estrelas do universo



Representação artística da galáxia CR7, que poderia conter as estrelas mais antigas do universo Foto: ESO
O GLOBO

RIVERSIDE, EUA - Astrônomos descobriram a galáxia mais brilhante já vista desde os primeiros dias do universo. E há sinais de que ela contém a primeira geração de estrelas. As observações foram realizadas pelo telescópio do Observatório Europeu do Sul (Eso).
As estrelas da chamada População III nunca foram observadas diretamente, e são apenas hipotéticas. Já População I é de estrelas mais jovens, abundantes na vizinhança cósmica e carregadas de elementos pesados — oxigênio, nitrogênio, carbono e ferro, por exemplo. Enquanto que a População II é menos abundantes, mas suas estrelas já foram observadas, e é também composta de elementos pesados. Entretanto, sabe-se que estes elementos não estavam presentes na criação do universo. Na verdade, elas são criadas pelo ciclo de vida das estrelas.

Cientistas há muito tempo teorizam sobre a existência de um terceiro tipo de estrelas — a População III — que não teria estes elementos considerados relativamente novos. Ao observar uma galáxia que de tão distante seria como se ela estivesse há “apenas” 800 milhões de anos do Big Bang, cientistas acreditam terem encontrado sinais da origem das estrelas.

— A descoberta desafia nossas expectativas, pois não esperávamos encontrar uma galáxia tão brilhante — afirma o autor do estudo, David Sobral, do Instituto de Astrofísica e Ciências Especiais. — Ao desvendar a natureza da CR7 peça por peça, entendemos que não apenas encontramos de longe a galáxia mais distante e luminosa, como começamos a perceber que ela tinha características muito próximas do que se espera da População III. 

Aquelas estrelas foram as que formaram os primeiros átomos pesados que permitiram a vida.

Se eles tiveram certos sobre a presença da Pop III na galáxia CR7, que tem mais de 12 bilhões de anos-luz, isto poderia significar que estrelas raras são mais fáceis de detectar do que se pensava. Eles estão analisando dados para confirmar a suspeita.



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