quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

20/02/2013 15h03 - Atual Pesquisa identifica menor planeta já encontrado fora do Sistema Solar

Exoplaneta Kepler 37-b é rochoso e não tem atmosfera nem água.
Tamanho do planeta é semelhante ao da nossa Lua.

Do G1, em São Paulo

Concepção artística do planeta Kepler 37-b (Foto: NASA/Ames/JPL-Caltech) 
Concepção artística do planeta Kepler 37-b (Foto: NASA/Ames/JPL-Caltech)
 
Cientistas divulgaram nesta quarta-feira (20) a descoberta do menor planeta já identificado fora do nosso Sistema Solar. Os dados obtidos até o momento indicam que o planeta seria rochoso, sem água nem atmosfera, com um ambiente semelhante ao de Mercúrio.

O Kepler 37-b tem um tamanho semelhante ao da Lua – é menor, portanto, que todos os planetas do Sistema Solar. As conclusões sobre a superfície rochosa do planeta vêm do modo como ele irradia a luz.
O telescópio espacial Kepler foi lançado em 2009 com o objetivo de procurar planetas fora do Sistema Solar – são os chamados exoplanetas.

Um dos objetivos do telescópio é encontrar planetas que tenham características semelhantes às da Terra, tanto em relação ao tamanho, quanto à composição da superfície e à distância de seu sol. Não é o caso de Kepler 37-b, mas identificar um exoplaneta tão pequeno a anos-luz de distância confirma que é possível encontrar vários tipos de planeta fora do Sistema Solar.

A atual descoberta foi conduzida por uma equipe internacional de cientistas, liderada por Thomas Barclay, da Nasa, e o trabalho foi publicado na edição online da revista “Nature”.

Sonda da Nasa vê manchas pretas se formando na superfície do Sol em 48h



Do G1, em São Paulo

A sonda da agência espacial americana (Nasa) Solar Dynamics Observatory (SDO), que estuda desde 2010 fenômenos (como erupções) do Sol capazes de interferir na Terra, identificou manchas escuras gigantes que se formaram sobre a nossa principal estrela nas últimas 48 horas.

Esses eventos na superfície (ou coroa) solar já são conhecidos pelos cientistas, e ocorrem porque os campos magnéticos do astro se reorganizam e alinham.

Manchas solares são vistas no Sol nas últimas 48h (Foto: Nasa’s Goddard Space Flight Center) 
Manchas solares têm configuração que favorece erupção solar
 (Foto: Nasa’s Goddard Space Flight Center)
 
Os pontos pretos são parte de um mesmo sistema e têm um diâmetro equivalente a mais de seis Terras – tamanho que pode ser ainda maior, já que o Sol é uma esfera, e não um disco plano, o que dificulta estabelecer a dimensão exata.

A imagem acima combina dois instrumentos do SDO, um que tira fotos em luz visível e outro com um comprimento de onda que capta a baixa atmosfera do Sol, mostrada em vermelho.

Segundo os astrônomos, as manchas evoluíram rapidamente para o que se chama de "região delta", na qual as áreas mais claras delas apresentam campos magnéticos que apontam na direção contrária dos campos do centro. Essa configuração bastante instável pode levar a erupções de radiação no Sol, capazes de formar auroras boreais na Terra e prejudicar sinais de comunicação.

Telescópio faz imagem de 'berçário' de estrelas a 8 mil anos-luz da Terra

Nebulosa da Lagosta ou NGC 6357 fica na constelação do Escorpião.
Instrumento europeu estuda estrutura, origem e vida inicial da Via Láctea.

Do G1, em São Paulo
Um telescópio do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), que mapeia a Via Láctea, captou uma nova imagem da Nebulosa da Lagosta, uma "maternidade" de estrelas localizada a 8 mil anos-luz da Terra, na Constelação do Escorpião.

Imagem da Nebulosa da Lagosta obtida pelo telescópio Vista do ESO (Foto: ESO/VVV Survey/D. Minniti/Ignacio Toledo) 
Nova foto da Nebulosa da Lagosta feita pelo telescópio Vista 
(Foto: ESO/VVV Survey/D. Minniti/Ignacio Toledo)
 
O registro do instrumento Vista, situado no Observatório de Paranal, no norte do Chile, foi obtido por meio de raios infravermelhos e mostra nuvens brilhantes de gás e filamentos de poeira escura em volta de astros quentes e jovens. Esses aglomerados são onde nascem as estrelas, incluindo aquelas de grande massa, que brilham em tons azuis-esbranquiçados em luz visível.

Parte da constelação do Escorpião centrada na NGC 6357, que tem o aglomerado estelar Pismis 24 em seu centro (Foto: Davide De Martin (ESA/Hubble), the ESA/ESO/NASA Photoshop FITS Liberator & Digitized Sky Survey 2) 
Parte da constelação do Escorpião centrada na NGC 6357, que tem o aglomerado Pismis 24 em seu centro (Foto: Davide De Martin (ESA/Hubble), ESA/ESO/NASA Photoshop FITS Liberator & Digitized Sky Survey 2)
 
Além de obter uma nova imagem da Nebulosa da Lagosta, também chamada de Nebulosa Guerra e Paz ou NGC 6357, esse telescópio terrestre observa toda a região central da nossa galáxia, para determinar sua estrutura, origem e vida inicial.

O novo retrato feito pelo Vista revela detalhes diferentes dos identificados por um telescópio dinamarquês em La Silla, também no Chile, que flagrou o objeto apenas em luz visível, com muita interferência da poeira cósmica em volta dele.

Imagem em luz visível foi obtida por telescópio dinamarquês em La Silla (Foto: ESO/IDA/Danish 1.5 m/ R. Gendler, U.G. Jørgensen, J. Skottfelt, K. Harpsøe) 
Imagem em luz visível da Nebulosa da Lagosta foi obtida anteriormente por um telescópio dinamarquês localizado em La Silla (Foto: ESO/IDA/Danish 1.5 m/ R. Gendler, U.G. Jørgensen, J. Skottfelt, K. Harpsøe)
 
Partes da NGC 6357 também já foram registradas em luz visível pelo telescópio Hubble, da agência espacial americana Nasa, e pelo Very Large Telescope (VLT) do ESO.

Registro da NGC 6357 feito pelo telescópio Hubble (Foto: NASA, ESA and Jesús Maíz Apellániz (Instituto de Astrofísica de Andalucía, Spain)/Davide De Martin (ESA/Hubble)) 
Registro da NGC 6357 feito pelo Telescópio Espacial Hubble, da Nasa, e divulgado em 2006 (Foto: Nasa, ESA and Jesús Maíz Apellániz (Instituto de Astrofísica de Andalucía, Spain)/Davide De Martin (ESA/Hubble))
 
Uma das estrelas jovens que habitam essa nebulosa é a Pismis 24-1, que já foi considerada o maior astro conhecido – até os astrônomos descobrirem que ela se trata, na verdade, de pelo menos três estrelas enormes, cada uma com massa de até 100 sóis.

O Very Large Telescope do ESO (VLT) obteve a imagem mais detalhada até hoje de uma região espetacular da maternidade estelar chamada NGC 6357 (Foto: ESO/Divulgação) 
O Very Large Telescope (VLT) do ESO obteve a imagem mais detalhada até hoje da NGC 6357 (Foto: ESO)
 
 
 
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Gli ultimi istanti della vita di una stella

Rappresentazione artistica di una collisione fra due gusci di una stella e della successiva esplosione, con emissione di materiali (fonte: Ke-Jung Chen, School of Physics and Astronomy, Univ. Minnesota)  
Rappresentazione artistica di una collisione fra due gusci di una stella e della successiva esplosione, con emissione di materiali (fonte: Ke-Jung Chen, School of Physics and Astronomy, Univ. Minnesota)
 
Per la prima volta sono stati osservati in diretta gli ultimi istanti della vita di una stella: prima di esplodere come una supernova, l'astro è 'dimagrito' in modo estremo, scagliando nello spazio parte dei gusci di gas che lo avvolgevano. Il risultato, pubblicato sulla rivista Nature, si deve a un gruppo coordinato dall'israeliano Eran Ofek, dell'istituto di Scienze Weizmann.

Grazie all'osservatorio californiano Palomar, i ricercatori sono riusciti a catturare gli eventi che hanno preceduto il destino finale di una stella molto grande, 50 volte la massa del Sole, poco più di un mese prima che l'astro esplodesse. La natura di questo evento precursore, secondo gli esperti, è potenzialmente in grado di fornire indizi sull'esplosione delle supernovae e anche di come si è evoluta la stella che l'ha generata.

Le osservazioni rivelano che prima dell'esplosione finale la stella, distante 500 milioni di anni luce dalla Terra e chiamata SN 2010mc, ha perso una notevole quantità della sua massa. Circa 40 giorni prima dell'esplosione la stella ha scagliato nello spazio materiali pari a 1% della massa del Sole, alla velocità di circa 2.000 chilometri al secondo.

Lo stretto intervallo di tempo fra la perdita di massa e l'esplosione della supernova suggerisce una connessione di causa fra i due eventi. La scoperta supporta modelli e osservazioni di supernove di tipo II secondo i quali stelle massive subiscono perdite notevoli di massa, poco prima di esplodere come supernove.

Secondo Eliot Quataert e Joshua Shiode, dell'università della California a Berkeley, durante le ultime fasi di evoluzione di una stella massiva, le oscillazioni che avvengono al suo interno portano a generare una enorme quantità di energia, spingendo la stella ad espellere alcuni dei suoi strati esterni. Ma, rileva Shiode, se una pre-esplosione di questo tipo segni il destino della stella avviandola verso l'esplosione come supernova o se essa è un requisito per l'esplosione deve essere ulteriormente indagato.


www.ansa.it

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