quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Un pianeta con due soli, come in Guerre Stellari

Il pianeta con due soli osservato direttamente (fonte: NASA/JPL-Caltech


Come in Guerre Stellari, esiste davvero un pianeta con due soli, come Tatooine. Lo ha visto il cacciatore di pianeti della Nasa, il telescopio spaziale Kepler, e questo mondo alieno si trova solamente a 200 anni luce dalla Terra. Il risultato è annunciato su Science da un gruppo di ricerca coordinato dall'americano Laurance Doyle, del Seti Institute.

Chiamato Kepler-16b, è il primo pianeta che orbita intorno a due stelle ad essere osservato direttamente e dimostra quanto possano essere diversi i pianeti della Via Lattea.

Sebbene si sospettasse da tempo l'esistenza di pianeti che orbitano intorno a due astri, è la prima volta che uno di questi viene visto mentre transita davanti alle sue stelle. ''E' il primo esempio, confermato senza ambiguità, di un pianeta circumbinario, cioe' di un pianeta che orbita intorno a due stelle'', ha osservato uno degli autori, Josh Carter, del Centro per l'Astrofisica Harvard-Smithsonian. ''Ancora una volta - ha aggiunto - scopriamo che il nostro Sistema Solare è solo un esempio della varietà di sistemi planetari che la natura può creare''.

Distante 200 anni luce dalla Terra, il pianeta e' stato scoperto monitorando la brillantezza di 155.000 stelle ed è stato sorpreso mentre transitava davanti ai suoi soli, eclissandoli parzialmente. Il sospetto che il sistema potesse ospitare il pianeta è venuto dallo studio della brillantezza delle due stelle: gli astronomi hanno notato che la luminosità di queste si indeboliva a intervalli irregolari, anche quando nessuna delle due eclissava l'altra. I ricercatori sono cosi' andati a caccia di un terzo corpo celeste, che potesse causare il fenomeno transitando davanti a entrambe le stelle.

Il pianeta Kepler-16b è un gigante gassoso grande quanto Saturno, anche se più denso e non si pensa possa ospitare forme di vita. Questo mondo extrasolare simile al Tatooine della saga di Guerre Stellari impiega 229 giorni per orbitare intorno alle due stelle, dalle quali dista circa 100 milioni di chilometri: una distanza confrontabile a quella che separa Venere e il Sole. Le stelle del sistema che ospita il pianeta appartengono a un sistema binario e sono entrambe più piccole e fredde del Sole, con una massa, rispettivamente, pari al 20% e al 69% della massa della nostra stella. Per questa ragione la superficie del pianeta dovrebbe essere molto fredda, si calcola sia compresa fra -73 e -100 gradi. Secondo i ricercatori il pianeta si sarebbe formato nello stesso disco di polveri e gas dal quale sono nate le due stelle.


Nasa acha planeta ao redor de 2 sóis como no filme 'Guerra nas Estrelas'

Do G1, em São Paulo -   Um planeta descoberto pela missão Kepler, da agência espacial norte-americana (Nasa), gira ao redor de dois 'sóis', assim como Tatooine, o mundo imaginário que serve de cenário para muitas passagens da série "Guerra nas Estrelas". A descoberta foi descrita na edição desta semana da revista "Science".

O par de estrelas está a 200 anos-luz de distância da Terra. O planeta que as orbita se chama Kepler 16b. Trata-se de um lugar frio e gasoso, muito diferente da versão cinematográfica. As condições extremas do planeta impedem o desenvolvimento da vida, segundo os astrônomos.

Segundo o artigo, o planeta tem um terço da massa de Júpiter. O raio de Kepler 16b é cerca de um quarto menor do que o do maior planeta do Sistema Solar. Com esse tamanho e massa, a versão "real" de Tatooine teria um formato parecido com o de Saturno.

Ilustração mostra como seria o planeta Kepler 16b, com dois sóis ao fundo.
(Foto: David A. Aguilar / Centro de Astronomia Harvard-Smithsonian)

O astro está a 104,6 milhões de quilômetros e completa uma volta ao redor do par de estrelas a cada 229 dias. As estrelas são menores que o Sol, o que deixa a temperatura de Kepler 16b entre -101 e -73 graus Celsius.
A descoberta do planeta aconteceu quando o astro ficou entre as estrelas e os observadores na Terra - fenômeno que faz a luz das estrelas ser ofuscada. A detecção foi complicada pois as estrelas também se movimetavam e ficavam uma à frente da outra, como se estivessem gerando "eclipses" contínuos.
As estrelas giram uma ao redor da outra a cada 41 dias e estão afastadas por "apenas" 33,8 milhões de quilômetros.
A missão Kepler foi lançada em 2010 com o objetivo de detectar planetas fora do Sistema Solar - principalmente mundos que possam reunir condições para o desenvolvimento da vida. Até agora, o projeto já chegou a detectar até sistemas planetários inteiros, além de centenas de "candidatos" a planetas.

Tatooine é um dos mundos onde acontecem as ações da série 'Guerra nas Estrelas'.
 (Foto: Divulgação)

Nasa anuncia projeto para criar foguete espacial gigante

Imagem mostra como seria um lançamento do novo sistema da Nasa. (Foto: Nasa)

Da Reuters - A Nasa anunciou planos para a construção de um foguete espacial gigante destinado a levar astronautas à Lua, Marte e outros destinos além da Estação Espacial Internacional, disseram autoridades nesta quarta-feira (14).
O projeto custará US$ 10 bilhões até 2017, para quando está marcado o primeiro voo de teste do Sistema de Lançamento Espacial a partir do Centro Espacial Kennedy, na Flórida.
Outros US$ 6 bilhões serão reservados para a construção da cápsula espacial para tripulantes Orion, vestígio do extinto projeto Constellation, de exploração da Lua, cancelado pelo governo do presidente Barack Obama. A Nasa gastou US$ 5 bilhões no Orion.
Além disso, serão gastos US$ 2 bilhões para reformar a base espacial da Nasa na Flórida a fim de acomodar o novo foguete.
O foguete novo é baseado nos motores de hidrogênio líquido e de oxigênio líquido e tanques de combustíveis do ônibus espacial, acoplado inicialmente com foguetes propulsores de combustível sólido mais modernos, que também foram desenvolvidos como parte do Constellation.
A Nasa planeja uma concorrência que poderá substituir os foguetes propulsores da Alliant Techsystems Inc por foguetes com combustível líquido.
O anúncio segue-se a uma contenda de um ano com o Congresso sobre o custo do projeto, sua amplitude e os parâmetros técnicos. O governo Obama não divulgou seus planos até obter uma estimativa de custo independente para o Sistema de Lançamento Espacial.
'Ficamos frustrados pelos adiamentos', disse a senadora republicana Kay Bailey Hutchison, do Texas, que integra o comitê de supervisão da Nasa.
"Os números estão dentro dos níveis autorizados, agora estamos avançando como um time pela América."
Comparado ao agora aposentado ônibus espacial - capaz de transportar cerca de 22,5 mil quilos em uma órbita a 480 quilômetros da Terra, o novo foguete será projetado para levar até 63 mil quilos de carga.

Telescópio Hubble revela 'anel' ao redor de supernova


Anel ao redor da estrela brilha por conta a ação de raios X na região. (Foto: Nasa)

Do G1 em São Paulo - Uma imagem divulgada pela agência espacial norte-americana (Nasa) mostra um anel de gás e poeira ao redor de uma estrela que explodiu na Grande Nuvem de Magalhães, uma das galáxias satélites da Via Láctea.
O fenômeno - conhecido como supernova - marca a "morte" da estrela e foi detectado por astrônomos na Terra apenas em fevereiro de 1987, após a luz emitida pela explosão ter chegado ao nosso planeta para poder ser identificada.
Nomeada Supernova 1987A, esta foi a explosão estelar mais próxima do Sistema Solar a ser testemunhada nos últimos 400 anos. Por estar "próxima" da Terra - em termos astronômicos -, a evolução do fenômeno pode ser estudada com detalhes.
A imagem captada pelo Telescópio Espacial Hubble mostra como os restos da estrela voltaram a brilhar, após um período de luz mais opaca. Segundo os astrônomos, isso significa que uma outra fonte de energia está iluminando o local.
A ação dos restos da estrela no anel que a cerca provocam a emissão de raios X, que podem ser detectados por um outro instrumento no espaço, o Observatório Chandra de Raios X. Com a presença dos raios X, ondas de calor surgem e fazem o material brilhar em luz visível. A luz visível pode ser detectada pelo Hubble, que mantém registros frequentes da estrela desde 1990.

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