quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Telescópio Hubble flagra lua 'se pondo' atrás do planeta Júpiter

Ganimedes, embora seja apenas uma lua, é maior que o planeta Mercúrio -- o que não significa que o satélite pareça grande perto de Júpiter. O Telescópio Espacial Hubble flagrou a lua pouco antes de se esconder atrás do planeta gigante gasoso, produzindo a espetacular imagem abaixo. A fotografia permite estudar as crateras na superfície de Ganimedes e até a atmosfera de Júpiter, graças à luz refletida pelo satélite natural.


Na mitologia, Ganimedes era o 'garçom' dos deuses do Olimpo (Foto: Nasa/ESA/E. Karkoschka (Universidade do Arizona)

Globo on line

Buraco gigante é descoberto em campo magnético da Terra


Ilustração indica interação do campo magnético terrestre com o vento solar (Foto: BBC)

Os satélites da missão espacial Themis, lançados em 2007, descobriram um grande buraco no campo magnético da Terra. Segundo os cientistas da Nasa, a agência espacial americana, a abertura é dez vezes maior do que a esperada, e o buraco é quatro vezes mais amplo do que a Terra e sete vezes maior do que o diâmetro terrestre. O campo magnético da Terra, também conhecido como magnetosfera, é uma espécie de bolha magnética que circunda o planeta e protege a superfície terrestre das partículas carregadas pelo vento solar. Os cientistas explicam que o vento solar carregado de partículas "abre" o buraco na magnetosfera da mesma forma como um polvo envolve um objeto com seus tentáculos - um processo conhecido como "reconexão magnética". "O campo magnético do Sol se reveste ao redor da magnetosfera, provocando a sua ruptura", afirma o cientista David Sibeck, da Nasa. A descoberta do buraco foi feita no dia 3 de junho, quando os cinco satélites da nave espacial passaram pela cavidade no momento em que estava se abrindo. "Já vimos cavidades como essa antes, mas não em escala tão grande", disse Jimmy Raeder, físico da Universidade de New Hampshire que também trabalha no projeto. "O lado diurno inteiro da magnetosfera estava aberto para o vento solar."

Orientação
Além do tamanho da cavidade, a orientação dos campos magnéticos do Sol e da Terra no momento da abertura também surpreendeu os cientistas. Até a descoberta, pensava-se que o escudo de proteção funcionava melhor e impedia que as partículas conseguissem atravessar o campo magnético terrestre quando ele estava alinhado com o campo magnético do Sol. Acreditava-se ainda que, quando os campos estavam em direções opostas, a abertura era maior. Os cientistas descobriram, no entanto, que, quando os dois campos magnéticos estão orientados em direções opostas, o número de partículas que atravessam o escudo terrestre é 20 vezes maior do que no momento em que os campos estão alinhados. Quando um número grande de partículas atravessa o campo magnético terrestre, isso pode provocar tempestades solares, causadas pela liberação das partículas, e também tempestades magnéticas, que podem sobrecarregar cabos de energia com excesso de corrente elétrica e causar apagões.

BBC

Astrônomos europeus fazem nova imagem de 'árvore de Natal' cósmica

Aglomerado de estrelas 'natalino' fica na constelação do Unicórnio.Área é ideal para o estudo do 'nascimento' estelar.

A árvore de Natal dos astrônomos do ESO (Observatório Europeu do Sul, na sigla inglesa) não podia ser mais megalomaníaca: mede 30 anos-luz. É que os aparelhos da instalação de pesquisa, localizada a 2.400 m de altitude no deserto do Atacama, no Chile, acabam de obter uma nova imagem do aglomerado de estrelas conhecido como Árvore de Natal, que fica na constelação do Unicórnio. Além de belíssimo, o local é ideal para o estudo da formação de estrelas.




Imagem mostra região do céu com cerca de 30 anos-luz de comprimento (Foto: ESO/Divulgação)

Globo on line

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