sexta-feira, 11 de julho de 2008

Astronautas retiram explosivo de nave espacial


Astronauta em ação (Foto: Nasa TV/Reprodução)
Dois astronautas da Estação Espacial Internacional (EEI) fizeram uma caminhada espacial na última quinta-feira, para remover uma trava explosiva da nave russa Soyuz, que está acoplada à Estação Espacial. Recebendo instruções de controladores da NASA, eles desconectaram a trava explosiva com sucesso da nave, que os levará de volta à Terra. A missão foi arriscada. Uma eventual explosão da trava - comparáel a de um rojão - poderia ferir ou até representar um risco maior aos astronautas. Mas engenheiros da missão russa asseguraram que a retirada dela garantiria uma volta segura à Terra.
Da BBC

Maior estrela da galáxia 'vale' mais de 110 sóis

Um recorde galáctico

Postado por Cássio Barbosa em 11 de Julho de 2008 às 10:25 , Globo on line


Nessas últimas semanas, nas quais a gente vem acompanhado as atividades da sonda Phoenix aqui no G1, uma marca importante foi batida e passou meio que despercebida: o recorde de massa para uma estrela.



Em um post mais antigo eu falei de uma estrela no aglomerado de Pismis 24 que ousava exceder o limite estatístico de 150 massas solares para uma estrela. Limite estatístico, pois essa estimativa foi feita projetando-se a maior massa possível de uma estrela, baseando-se em dados conhecidos de aglomerados propícios para formar esse tipo de astro.

A partir destas projeções, chegou-se ao valor de 150 massas solares. Isso significa que encontrar uma estrela com muito mais do que 150 massas solares deve ser extremamente improvável, uma pequena flutuação em torno deste valor deve ser possível, mas 200 massas solares para a estrela de Pismis 24 não dava.

Essa questão foi resolvida, literalmente, mostrando-se que essa tal estrela é naverdade um sistema com três estrelas. Ainda que duas delas sejam muito parecidas e a terceira tenha menos massa que as outras duas, nenhuma delas deve sequer ser mais de 100 massas solares. Na melhor das hipóteses, deve ser algo do tipo “duas de 80 e uma de 40″.

Com isso, o título de estrela mais massuda* estava com WR20a, um sistema duplo formado por estrelas de 82 e 83 massas solares. Um outro sistema duplo, WR21a, é por vezes apontado como tendo a estrela recordista (87 massas solares), mas nesse caso a medição não é tão confiável.

A estrela mais massuda da galáxia está no aglomerado NGC 3603, que por sua vez está (ou estava) em um dos braços que sumiram da Via Láctea. A estrela faz parte do sistema binário conhecido como NGC 3603 A1, e seus componentes devem ter 116 e 89 massas solares cada um.

As medições, nesse caso, foram feitas com um dos melhores equipamentos em Terra, o Telescópio Muito Grande (VLT, em inglês) operado por um consórcio europeu e localizado no Chile. Os resultados foram obtidos usando-se a boa e velha dinâmica newtoniana — aquela mesma que a gente aprende no ensino médio e depois vê com mais detalhesnos primeiros semestres dos cursos de física, matemática e engenharia.

Ainda que exista uma margem de erro relativamente grande, em torno de 30 massas solares, no caso mais extremo (e mais improvável) a estrela mais massuda deve ter então 86 massas solares, e isso ainda a deixa detentora do recorde galáctico. Com tudo isso, ainda temos o tal limite estatístico preservado, quer dizer, ainda aguardamos uma evidência direta de alguma estrela com mais de 150 massas solares.

*Nota: o termo correto é esse mesmo. Massivo não existe e maciço não esta 100% certo e, como eu sei que uma colega anda pegando no meu pé só por causa disso, vamos gastaro português correto.

Cientistas descobrem sinal de água em vidro lunar

A análise de contas de vidro colorido encontradas na Lua pelas missões Apollo 15 e Apollo 17, realizadas em 1971 e 1972, revelam que o interior do satélite foi rico em água até cerca de 3 bilhões de anos atrás. A descoberta, apresentada na edição desta semana da revista científica "Nature", contradiz a idéia, mais comumente aceita, de que a Lua já surgiu desidratada, e oferece uma explicação para a origem dos depósitos de gelo que parecem existir em crateras localizadas nos pólos do satélite. "O que nossas descobertas indicam é que ou a água não se perdeu por completo no grande impacto que formou a Lua, ou que ela voltou a se acumular por meio de material de meteoritos, nos primeiros 100 milhões de anos da formação do satélite", diz o principal autor do estudo, o argentino Alberto Saal, atualmente na Universidade Brown, nos EUA. Embora as amostras sejam antigas, a análise atual só foi possível graças a desenvolvimentos tecnológicos recentes. A teoria mais aceita para a origem da Lua diz que o satélite surgiu após a colisão de um outro astro, do tamanho de Marte, com a Terra primitiva, há mais de 4 bilhões de anos. "A idéia é que o material expelido pelo impacto formou um anel, que aos poucos se agregou para formar a Lua", explica Saal. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

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