Azul retrata temperaturas mais elevadas e vermelho as mais frias.
Imagem foi feita pelo Observatório Espacial Herschel.
Nuvens de poeira que preenchem a galáxia Andrômeda
(Foto: ESA/NASA/JPL-Caltech/NHSC)
O Observatório Espacial Herschel, da Agência Espacial Europeia (ESA),
detectou a variação de temperatura entre os aneis de poeira espacial que
preenchem a galáxia Andrômeda. A diferença foi captada por diferentes
cores.
As nuvens mais frias são muito mais brilhantes e estão em comprimentos
de onda maiores. Elas aparecem em vermelho na imagem, enquanto as mais
quentes adquiriram uma cor azulada. De acordo com os astrônomos da Nasa,
parceira da ESA na missão, o brilho visto na imagem retrata o
comprimento de onda mais longo, que tem entre 250 a 500 micrometros –
milionésimo do metro.
A capacidade de Herschel para detectar luz permite aos astrônomos
enxergar nuvens de poeira a temperaturas de apenas algumas dezenas de
graus acima do zero absoluto. Estas nuvens são escuras e opacas, com
comprimentos de onda mais curtos. A imagem de Herschel também realçam
raios de poeira entre os aneis.
De acordo com a agencia espacial, as cores foram melhoradas para tornar mais fácil a visualização, procedimento que não afetou a análise das informações e a variação das cores.
Os dados revelam que outras propriedades da poeira espacial, e não só a temperatura, também estão afetando a cor infravermelha da imagem. Segundo os astrônomos, a aglomeração de grãos de poeira ou crescimento de mantos de gelo sobre os grãos em direção à periferia da galáxia parecem contribuir para essas variações sutis de cores.
O comprimento de onda de 250 micrometros é processado como azul, o de 350 é verde, e o de 500 micrometros vermelho. A saturação de cor foi aprimorada para revelar as pequenas diferenças nestes comprimentos de onda.
De acordo com a agencia espacial, as cores foram melhoradas para tornar mais fácil a visualização, procedimento que não afetou a análise das informações e a variação das cores.
Os dados revelam que outras propriedades da poeira espacial, e não só a temperatura, também estão afetando a cor infravermelha da imagem. Segundo os astrônomos, a aglomeração de grãos de poeira ou crescimento de mantos de gelo sobre os grãos em direção à periferia da galáxia parecem contribuir para essas variações sutis de cores.
O comprimento de onda de 250 micrometros é processado como azul, o de 350 é verde, e o de 500 micrometros vermelho. A saturação de cor foi aprimorada para revelar as pequenas diferenças nestes comprimentos de onda.