quinta-feira, 20 de junho de 2013

Torna la Superluna

Chiamatela Superluna o Luna gigante ma non dite che sarà rosa. Domenica 23 giugno lo spettacolo è assicurato: accade una volta all'anno quando il plenilunio cade in corrispondenza del perigeo (la distanza minima dalla Terra a circa 357.000 chilometri). L'ultima concomitanza è stata a maggio 2012, il disco più grande del 14 per cento e del 30 per cento più luminoso. Ma qualcuno la chiama "Luna rosa", un soprannome che le deriva forse dalle tradizioni contadine. Quella di giugno è detta infatti anche Luna della fragola o Luna rosa ma nessuno si aspetti di osservare tinte confetto nel cielo: "E' un'informazione del tutto ingiustificata - spiega Agatino Rifatto, astronomo dell'osservatorio di Capodimonte (Napoli) - perché l'unica particolarità di questa Luna piena sarà di essere un po' più grande e luminosa del normale. Il suo colore può tendere al rosso quando è bassa sull'orizzonte perché l'atmosfera assorbe le radiazioni del colore blu ma il fenomeno scompare quando si alza. Mentre la "Luna rossa" la si può osservare durante le eclissi quando è colpita dalla luce riflessa dalla Terra". Nessuna Luna colorata di rosa dunque, nonostante questa 'leggenda metropolitanà si stia moltiplicando in rete a colpi di copia-incolla e Photoshop. Non resta invece che godersi lo spettacolo, magari da un luogo lontano dalle luci della città o da un osservatorio astronomico. E che il bel tempo ci permetta di ammirare una splendida super Luna, gigante e... gialla


(a cura di Matteo Marini)


www.repubblica.it

Astrônomos dizem ter descoberto nova poeira em galáxias ativas



Estudo mostra que buracos negros evoluíram e interagem nos arredores.
Poeira 'fria' descoberta por telescópio forma um vento fresco, diz autor.

Do G1, em São Paulo


Impressão artística mostra os arredores do buraco negro supermassivo no centro da galáxia ativa NGC 3783 da constelação austral de Centaurus (Foto: M. Kornmesser/ESO) 
Concepção artística mostra os arredores do buraco negro supermassivo no centro da galáxia ativa NGC 3783, na constelação do Centauro (Foto: M. Kornmesser/ESO)
 
Astrônomos que atuam no Very Large Telescope (VLT) do Observatório Europeu do Sul (ESO), no Chile, reuniram observações detalhadas da poeira ao redor do enorme buraco negro no centro da galáxia ativa NGC 3783, localizada a cerca de 126 milhões de anos-luz da Terra, na constelação do Centauro.

Em vez encontrar toda a poeira brilhante em torno do buraco negro, como era previsto, os astrônomos descobriram que acima e abaixo dele existe um "novo Universo". É o que aponta um artigo divulgado pelo Sebastian Hönig, da Universidade da Califórnia em Santa Barbara, nos Estados Unidos.

Segundo o texto, publicado na revista científica "Astrophysical Journal", as observações mostram que a poeira é empurrada para longe do buraco negro como um vento fresco – descoberta surpreendente que desafia as atuais teorias e mostra como os buracos negros evoluíram e interagem com seus arredores.

Ao longo dos últimos 20 anos, os astrônomos descobriram que quase todas as galáxias têm um enorme buraco negro em seu centro. Alguns estão crescendo, criando nesse processo os objetos mais energéticos do Universo: os núcleos ativos de galáxias (AGN).

Segundo os dados obtidos, as regiões centrais dessas potências brilhantes estão cercadas por "rosquinhas de poeira cósmica", que são arrastadas pelo espaço da mesma forma como a água forma um redemoinho em volta do ralo de uma pia. Por essa razão, os cientistas pensavam que a maior parte da radiação infravermelha proveniente dos AGN havia originado essas regiões, que lembram "donuts".

Agora, porém, as novas observações da galáxia NGC 3783 mudam o cenário astronômico. Apesar de a poeira quente – que varia de 700° C a 1.000° C – ser encontrada em um "donut", os astrônomos também acharam uma enorme quantidade de poeira mais fria, tanto acima e  quanto abaixo da rosquinha principal.

A poeira recém-descoberta forma um vento fresco para fora do buraco negro. E esse vento deve desempenhar um papel importante na complexa relação entre o buraco negro e o ambiente em volta.

Segundo o artigo, o buraco negro alimenta o apetite "insaciável" do material ao redor, mas a radiação intensa que ele produz também parece fundir o material a uma certa distância. Para Hönig, ainda não está claro como esses dois processos trabalham juntos e permitem que os buracos negros cresçam e evoluam dentro de galáxias, mas a presença de um "vento empoeirado" acrescenta uma nova peça para esse quadro.
Isso permite, por exemplo, estudar uma região tão pequena quanto a distância entre o nosso Sol e o seu vizinho mais próximo, em uma galáxia a dezenas de milhões de anos-luz.

Atmosfera de Marte era rica em oxigênio há 4 bilhões de anos

Período é anterior ao surgimento de O2 na Terra, há 2,5 bilhões de anos.
Cientistas avaliaram meteoritos e rochas na superfície do planeta vermelho.

Do G1, em São Paulo
 
 
 
 Imagem de Marte obtida pelo Telescópio Espacial Hubble, da Nasa, em 2007 
(Foto: Nasa/Divulgação)
  A atmosfera de Marte era rica em oxigênio há 4 bilhões de anos, aponta um novo estudo feito por cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido. Esse período é bem anterior ao surgimento de oxigênio na atmosfera terrestre, o que ocorreu há 2,5 bilhões de anos. Os resultados serão publicados na revista "Nature" desta quinta-feira (20).
  • Os pesquisadores avaliaram a composição de meteoritos marcianos que caíram na Terra e dados do robô aposentado Spirit, da agência espacial americana (Nasa). O veículo, que permaneceu ativo no planeta vermelho entre 2004 e 2009, analisou rochas na superfície da cratera Gusev, que foi provavelmente criada pelo impacto de um asteroide ou cometa e pode ter abrigado um lago no passado.

    O fato de as rochas no solo de Marte serem cinco vezes mais ricas em níquel que os meteoritos encontrados na Terra intrigava os cientistas, e havia dúvidas se esses meteoritos eram produto da atividade vulcânica do planeta vermelho.

    "Esse resultado é surpreendente porque, enquanto os meteoritos são geologicamente 'jovens', com cerca de 180 a 1400 milhões anos, o Spirit analisou uma parte muito antiga de Marte, com mais de 3,7 bilhõ
es de anos", disse Wood.
Segundo o professor Bernard Wood, do Departamento de Ciências da Terra de Oxford, as informações obtidas sugerem que tanto os meteoritos quanto as rochas vulcânicas em Marte tiveram origens semelhantes no interior do planeta, mas as pedras na superfície vieram de um ambiente mais rico em oxigênio, possivelmente causado pela reciclagem de materiais ricos em O2 no interior marciano.

A composição geológica do planeta vermelho varia muito de região para região e, segundo os cientistas, a superfície dele provavelmente se oxidou muito cedo – processo que deu a Marte sua coloração de ferrugem, umidade e calor. Mais tarde, esse material rico em oxigênio foi arrastado para o interior de Marte e reciclado, até voltar ao solo.

Imagem de 1 bilhão de pixels feita pelo robô Curiosity, da Nasa, mosta a superfície de Marte (Foto: Nasa/JPL-Caltech/MSSS) 
Imagem de 1,3 bilhão de pixels feita pelo robô Curiosity, da Nasa, mostra a superfície de Marte em alta resolução. Registro combina quase 900 fotos tiradas pelo veículo em 2012 (Foto: Nasa/JPL-Caltech/MSSS)

Astronauta chinesa dá aula no espaço para 60 milhões de crianças

Foi a primeira vez que a China fez este tipo de atividade no espaço.
Em 1986, a 1ª professora no espaço morreu no acidente da Challenger.

Da EFE

 
 
Jovem aluna faz pergunta através de videoconferência para a astronauta e professora Wang Yaping. (Foto: CCTV / AP Photo) 
Jovem aluna faz pergunta através de videoconferência para a astronauta e professora Wang Yaping. (Foto: CCTV / AP Photo)
 
 
A astronauta chinesa Wang Yaping, de 33 anos, deu uma aula nesta quinta-feira (20) a bordo da nave espacial "Shenzhou X", que foi retransmitida ao vivo para 60 milhões de crianças do país asiático, na primeira vez que a China fez este tipo de atividade no espaço.

Wang, a segunda mulher astronauta da China, mostrou aos estudantes do ensino médio do país o funcionamento de algumas leis da física na gravidade zero e, como uma típica professora, fez perguntas às crianças para que estes demonstrassem seus conhecimentos, um evento que foi retransmitido por vários canais da emissora estatal "CFTV".

A bordo do módulo espacial, Wang apresentou às crianças os seus companheiros de viagem, os astronautas Zhang Xiaoguang (que gravou a classe com uma câmera de vídeo) e Nie Haisheng, o comandante de voo, que fez uma pirueta no ar para mostrar aos estudantes a ausência de gravidade.


Wang Yaping explica aos um dos fenômenos que ocorrem no espaço.  (Foto: CCTV / AP Photo ) 
Wang Yaping explica aos um dos fenômenos que ocorrem no espaço. (Foto: CCTV / AP Photo )
 
Depois, com pêndulos, giroscópios e gotas d'água flutuando no ar, Wang mostrou às crianças vários fenômenos que ocorrem com a ausência de gravidade, uma aula que mais parecia um espetáculo de mágica.
A China é o terceiro país do mundo com capacidade para enviar astronautas para o espaço (depois de Estados Unidos e Rússia) e busca uma maior aproximação do programa espacial - que é cercado de segredos por sua origem militar - com a sua população, dez anos depois do primeiro voo tripulado.

A jovem astronauta, piloto das Forças Aéreas da China, passa a fazer parte do seleto grupo de "professores espaciais" da história, e que foi iniciado com uma tragédia, pois a primeira astronauta designada para dar uma aula no espaço, a americana Christa McAuliffe, morreu no acidente da nave Challenger em 1986.


A bordo da nave Shenzhou X estão, além de Wang, os astronautas Zhang Xiaoguang e Nie Haisheng, o comandante de voo. (Foto: CCTV / AP Photo) 
A bordo da nave Shenzhou X estão, além de Wang, os astronautas Zhang Xiaoguang e Nie Haisheng, o comandante de voo. (Foto: CCTV / AP Photo)
 
Após o acidente, outra americana - Barbara Morgan - continuou o programa dos professores no espaço 12 anos depois, na viagem do Endeavour em 1998.

Barbara enviou na semana passada uma carta de felicitação a Wang Yaping, na qual lhe desejou sucesso em sua empreitada espacial. "Você vai estar muito ocupada lá em cima, mas reserve um tempo para olhar pela janela", disse Barbara em sua carta, enviada 'em nome dos professores e estudantes de todo o mundo'.


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