terça-feira, 22 de junho de 2010

Telescópio usa maior câmera digital do mundo para detectar asteroides

Aparelho possui 1,4 milhão de megapixels.  Objetivo da pesquisa é encontrar 100 mil objetos no espaço.


Objetivo do telescópio é encontrar 100 mil  asteróides que podem ameaçar a vida na Terra. (Foto: Divulgação)

G1 - Para procurar por asteroides que apresentam possibilidade de se chocar com a Terra em um futuro próximo, um telescópio no Havaí está utilizando a maior câmera fotográfica digital do mundo, com 1,4 milhão de megapixels.

O aparelho está programado para tirar fotos do espaço automaticamente e, com esta resolução, permite que os cientistas vasculhem o espaço por objetos que podem ameaçar a vida no planeta. É 1,4 bilhão de pixels por imagem feita pela câmera. Nos próximos três anos, o telescópio fará 500 fotos e mapeará 75% do céu. O objetivo é encontrar 100 mil asteroides.

O telescópio está localizado no topo do vulcão Haleakala, em Maui, no Havaí, tem um espelho de 60 centímetros, pequeno se comparado ao de 10 metros do Observatório de Keck, também no Havaí.

Hubble faz uma das fotos mais detalhadas de berçário de estrelas

N11 fica na Grande Nuvem de Magalhães, vizinha da Via-Láctea
 (Foto: Jesús Maíz Apellániz (Instituto de Astrofísica de Andalucía) / Nasa / ESA)

G1 - Nova foto do telescópio espacial Hubble, mantido pela Nasa e pela ESA, a agência espacial europeia, traz uma das mais detalhadas imagens já obtidas de uma região de formação de estrelas – no caso, N11, parte de uma complexa rede de nuvens de poeira e agrupamentos estelares que fica na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia-satélite próxima da Via-Láctea.

A Nasa também divulgou nesta terça-feira (22) uma nova foto da reentrada da sonda japonesa Hayabusa, no domingo (13), de volta ao lar depois de uma missão que durou 7 anos e trouxe uma amostra do asteroide Itokawa, "sequestrado" há 5 anos.


Kingoonya, Austrália - passagem da Hayabusa foi visível ao olho humano por apenas 15 segundos
(Foto: Ed Schilling / Nasa)

A Hayabusa em si, com seus 510 quilos, espatifou-se como um cometa artificial em uma região inóspita da Austrália. Mas a cápsula se desprendeu da nave-mãe e chegou inteira com o valioso fragmento do Itokawa.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Cientistas conseguem gravar 'música' criada na coroa do Sol

Som varia conforme formato de anéis magnéticos.    Pesquisa ajudará a entender camada mais externa do astro.

Do G1, em São Paulo - Usando sofisticadas teorias matemáticas na análise de imagens de satélite, cientistas da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, conseguiram captar os sons harmônicos que ocorrem durante a intensa atividade da coroa solar - a camada mais externa e intrigante do Sol, que atinge milhões de graus Celsius de temperatura.

'Música solar' ocorre em fluxos magnéticos que compõem a coroa solar. (Foto: Nasa/Divulgação)

Os pesquisadores analisaram estruturas chamadas anéis coronais, que são fluxos magnéticos em formato de arco que chegam a ter 100 mil quilômetros de comprimento. Os sons foram captados conforme o comprimento, tensão e oscilação desses arcos. Um trecho da "orquestra solar" foi publicado no YouTube pela universidade.

Segundo os cientistas, a pesquisa ajudará a entender como funciona a coroa solar, já que a "música do Sol" também é influenciada pelo material que circunda os anéis coronais.

Astronautas da ISS fotografam aurora austral

Fenômeno ocorre quando íons expelidos pelo Sol interagem com a Terra.    Imagem foi obtida por membros da Expedição 23 em 29 de maio.

Do G1, em São Paulo



Membros da Expedição 23 da Estação Espacial Internacional (ISS) fotografaram um dos mais belos espetáculos de luz da Terra, a aurora polar.   (Foto: Nasa/Divulgação)

A interação entre o campo magnético do planeta e o fluxo de partículas carregadas eletricamente (íons) expelido pelo Sol são responsáveis pelo fenômeno conhecido como aurora polar. Como o da foto ocorreu no hemisfério sul, é chamado de 'aurora austral'. No momento da foto, em 29 de maio, a ISS estava sobre o Oceano Índico a 350 quilômetros de altura.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Sonda japonesa entra na atmosfera como 'estrela cadente'

Após sete anos, 'Hayabusa' voltou à Terra com amostra de asteroide.     Aterrissagem deixou rastro luminoso no céu da Austrália.

Do G1, em São Paulo



Rastro luminoso mostra cápsula da sonda japonesa Hayabusa entrando na atmosfera em região inóspita da Austrália. A nave foi lançada em 2003 e traz amostras do asteroide Itokawa. Volta à terra ocorreu neste domingo (13). (Foto: Wakayama University Institute for Education on Space via AP)

Oceano cobriu um terço de Marte há 3,5 bilhões de anos, mostra estudo

Cientistas analisaram foz de antigos rios que corriam no planeta.   Pesquisa indica que ciclo hidrológico já foi semelhante ao da Terra.

Do G1, em São Paulo

Um vasto oceano cobriu um terço de Marte há cerca de 3,5 bilhões de anos, indica um estudo divulgado nesta segunda-feira (14) pela Universidade do Colorado, nos EUA.

Simulação mostra como seria o oceano em Marte há cerca de 3,5 bilhões de anos. (Foto: Universidade do Colorado/Divulgação)

Analisando marcas deixadas por rios ancestrais, como deltas e sulcos, os pesquisadores perceberam que a foz de muitos cursos d'água tinha altura coincidente, indicando a existência de um oceano.

Segundo a pesquisa, o imenso lago cobriu 36% do planeta, e o volume de água equivalia a cerca de um décimo dos oceanos atuais da Terra.

O estudo indica que o Planeta Vermelho já teve um ciclo hidrológico parecido com o do nosso planeta, incluindo chuvas, água corrente, formação de nuvens, de gelo e acumulação de água no subsolo.

sábado, 12 de junho de 2010

Agências espaciais vão filmar reentrada de sonda na atmosfera


Concepção artística do retorno da Hayabusa (à esq.) e da cápsula com a amostra do asteroide (à dir.), sobre o sul da Austrália (crédito da ilustração: Nasa / JPL)

Quase 30 cientistas da Nasa, a agência espacial americana, da Jaxa, a congênere japonesa, e de outras organizações vão filmar e fotografar a reentrada na atmosfera da sonda Hayabusa, de volta ao lar depois de uma missão que durou 7 anos. Uma cápsula especial vai se destacar da sonda, trazendo o tesouro da jornada: uma amostra do asteroide Itokawa, "sequestrado" há 5 anos.

A bordo de uma aeronave-laboratório Douglas DC-8, a 12 quilômetros de altitude, os astrônomos querem documentar em detalhes todo o evento luminoso. A Hayabusa em si, com seus 510 quilos, vai se espatifar como um cometa artificial em uma região inóspita da Austrália por volta das 11h de domingo. Antes disso, cápsula vai se desprender e distanciar quase 2 quilômetros da nave-mãe e, se tudo der certo, aguentará o tranco, protegendo a valioso fragmento do Itokawa.
“O resto da nave vai se decompor em vários pedaços, virando uma espécie de meteoro construído pelo homem”, explicou Peter Jenniskens, membro da Nasa e principal responsável pela campanha de documentação.

Quando a Hayabusa chegar a 58 quilômetros da superfície da Terra, seu escudo térmico vai experimentar temperaturas superiores a 2.700°C. O gás em torno da cápsula vai bater em 7.000°C (mais quente que a superfície do Sol).


Do G1

Astronomia: prima immagine di un sistema planetario in formazione

Astronomia: prima immagine di un sistema planetario in formazione . Ottenuta con il Telescopio Keck, nelle Hawaii

ROMA - Mulinelli di gas e polveri scagliati ad altissima velocità contro una stella circondata dal disco di materia dal quale nasceranno i sui pianeti: è la prima immagine, senza precedenti, di un sistema planetario ripreso 'in diretta' mentre si sta formando.

Il risultato è pubblicato sulla rivista Astrophysical Journal da un gruppo di ricerca coordinato da Joshua Eisner dell'università dell'Arizona. "Un racconto parlante di come nasce un sistema planetario", così i ricercatori hanno definito l'immagine ottenuta con il Telescopio Keck, nelle Hawaii. Il sistema planetario che sta nascendo si trova nella Via Lattea, non lontano dalla Terra, a 500 anni luce. E' giovanissimo: "fra pochi milioni di anni - spiegano i ricercatori - nasceranno probabilmente i pianeti giganti e gassosi come Giove e Saturno, poi i grumi di polveri che si fonderanno fra loro daranno vita ai pianeti solidi e rocciosi come la Terra".

Le stelle nascono da nubi di gas e polveri che collassano sotto l'influenza della forza di gravità e acquisiscono massa incorporando gas dal disco che le circonda, in un processo chiamato accrescimento che, rileva Eisner, prima d'ora non era mai stato osservato direttamente. Oltre al sistema planetario ripreso 'in diretta', sono stati osservati altri 15 dischi con giovani stelle, tutte nella Via Lattea.

http://www.corriere.it/

quinta-feira, 10 de junho de 2010

È in arrivo una cometa sarà visibile a occhio nudo

Tra il 15 e il 16 giugno transiterà nel punto più vicino alla Terra.    Nelle prossime settimane aumenterà la sua luminosità

MILANO - Una nuova cometa arriva per la prima volta nel nostro cielo a dar spettacolo. È la C/2009 R1 (McNaught) e tra il 15 e il 16 giugno transiterà nel punto più vicino alla Terra a 1,13 Unità astronomiche. Ora è visibile con un binocolo e un piccolo telescopio prima dell’alba guardando verso Nord-Est tra le stelle della costellazione Perseo, ma nelle prossime settimane si potrebbe osservare a occhio nudo.

LUMINOSITÀ - Adesso la sua luminosità è ridotta (magnitudine 6) ma dovrebbe via via accendersi sempre di più sino ad arrivare alla seconda magnitudine ed essere quindi brillante quanto le stelle del Grande Carro. La cometa C/2009 R1, non periodica, è stata scoperta nel settembre dell’anno scorso dall’astronomo britannico-australiano Robert H. McNaught utilizzando l’Upsala Schmidt Telescope del Siding Spring Observatory nel New South Wales (Australia). In realtà lo scopritore la trovava fra cinque immagini che aveva già scattato un paio di mesi prima, in luglio. McNaught è un celebre cacciatore di comete e varie decine portano il suo nome. L’attuale è la prima volta che compie un viaggio nel sistema solare interno e dunque gli astronomi sono cauti nell’esprimere previsioni che potrebbero essere smentite, non conoscendo bene il nuovo astro con la coda. Ma sono ottimisti e già invitano ad alzare gli occhi al cielo per inseguirla: lo spettacolo – dicono – ricompenserà della levataccia.

Giovanni Caprara
http://www.corriere.it/

terça-feira, 8 de junho de 2010

Hoje na história - Giovanni Domenico Cassini

Giovanni Domenico Cassini, (Perinaldo, República de Gênova, hoje Itália, 8 de junho de 1625 — Paris, 14 de setembro de 1712), também chamado Jean-Dominique ou Cassini I, era astrônomo e matemático francês de origem italiana.

Giovanni D. Cassini estudou no colégio dos Jesuítas em Gênova e Bolonha, e em 1650 foi, sob a proteção do general e senador Cornelio Malvasia 1650 o sucessor de Pater Bonaventura Cavalieri na Universidade de Bolonha como Professor na cátedra de astronomia. Nesta função, lecionou, sob o controle da doutrina da Igreja Católica, geometria euclidiana e a astronomia de Ptolomeu. Seu interesse foi atraído principalmente pela aparição de cometas, que ele observava com muita atenção. Além, disso, produziu precisas tabelas solares e observou os períodos de rotação de Vênus, Marte e Júpiter. Em 1669, foi chamado pelo Rei Luís XIV a fim de tomar parte como membro da Academia de Ciências de Paris, fundada em 1667.

Giovanni Domenico Cassini

Um ano depois, foi nomeado diretor do Observatório Astronômico de Paris. Apesar do observatório de Paris não ser muito bem construído para a observação astronômica, Cassini continuou com suas observações, descobrindo em 1671 e 1672 as luas de Saturno Jápeto e Reia, em 1675 parte dos anéis de Saturno, batizados com seu nome, e, em 1684, dois outros satélites do planeta dos anéis: Tétis e Dione.

Em 1672 calculou com precisão a paralaxe solar, e em 1683 foi o primeiro a descrever a luz do Zodíaco. Cassini ficou cego em 1710, e dois anos depois, no dia 14 de setembro de 1712, faleceu em Paris.

Sucessores na direção do Observatório Astronômico de Paris foram seu filho Jacques, seu neto César François e seu bisneto Jean Dominique.

A sonda espacial da missão Cassini-Huygens da NASA e da ESA chegou em julho de 2004 em Saturno para investigar o sistema de anéis do planeta.

http://pt.wikipedia.org/

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Lua e Terra se formaram mais tarde do que se pensava, diz estudo

Sabia-se que colisão que gerou os astros ocorreu há 4,5 bilhões de anos.    Cientistas agora dizem que choque ocorreu 120 milhões de anos depois.

Do G1, em São Paulo - A Terra e a Lua foram criadas a partir de um choque fortíssimo entre dois planetas do tamanho de Marte e Vênus. Até agora se pensava que essa colisão havia ocorrido quando o Sistema Solar tinha cerca de 30 milhões de anos – cerca de 4.537 bilhões de anos atrás. Novos estudos mostram, contudo, que os astros se formaram até 120 milhões de anos depois dessa data.

A pesquisa, realizada pelo Instituto Niels Bohr, da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, foi publicada na revista científica "Earth and Planetary Science Letters".


Choque entre planetas deu origem à Terra e à Lua. (Foto: Nasa/Divulgação)

"Nós determinamos a idade da Terra e da Lua usando isótopos de tungstênio, que podem revelar se o núcleo ferroso [dos planetas que se chocaram] e a sua superfície rochosa se misturaram durante a colisão", explica Tais W. Dahl, autor do estudo.

Contrariando pesquisas anteriores, Dahl mostra que a colisão não fez com que a camada de rochas e os núcleos se fundissem completamente durante o choque.

Nasa descobre possiblidade de vida em lua de Saturno

Do G1, em São Paulo - Baseados em dois estudos da missão Cassini, que pesquisa a órbita de Saturno, cientistas da Nasa acreditam ter descoberto evidências de que espécies primitivas de seres vivos poderiam estar morando em uma das luas do planeta. Isso porque a missão analisou a composição química na superfício da Titan, a única lua de Saturno com uma atmosfera densa, segundo especialistas.


Pesquisadores identificaram hidrocarboneto líquido em um dos lagos da lua. (Ilustração: Nasa)

A conclusão partiu do questionamento sobre a variação na quantidade de hidrogênio e acetileno em Titan, que poderiam estar sendo consumidos por organismos vivos. Um dos estudos mostrou que moléculas de hidrogênio da atmosfera da lua estavam sumindo quando chegavam à superfície.

Outra pesquisa mapeou os focos de hidrocarbonetos na região e descobriu "buracos" na quantidade de acetileno. Segundo os cientistas, as substâncias serviriam de alimento.   De acordo com os pesquisadores, se a hipótese for confirmada, ela representaria uma segunda forma de vida no universo, independente da ingestão de água, como é na Terra. A partir de análises de lagos observados na lua de Saturno, os cientistas concluíram que pelo menos um deles contém hidrocarboneto na forma líquida. O resultado tornaria Titan o único local no sistema solar, além da Terra, a ter líquido em sua superfície, dizem os pesquisadores.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Buracos negros que giram para trás produzem jatos de gás mais violentos

Do G1, em São Paulo   - Pesquisas conduzidas pelo astrofísico David Garofalo, da Nasa, publicadas nesta quarta-feira (2), sugerem que buracos negros supermassivos que giram ao contrário produzem jatos de gás mais violentos. O resultado é importante para que se saiba como as galáxias mudam ao longo do tempo.



Concepção artística divulgada pela Nasa mostra o centro de uma galáxia com um buraco negro supermassivo expelindo jatos de ondas de rádio. (Foto: NASA/JPL-Caltech)Buracos negros são imensas distorções de espaço e tempo. A gravidade deles é tão grande que nem a luz consegue escapar. Há mais de uma década, astrônomos sabem que todas as galáxias, incluindo a nossa Via Láctea, são ancoradas em tremendos buracos negros que têm uma massa muito grande (supermassivos), até bilhões de vezes superior à massa do Sol.

Os buracos negros são rodeados e alimentados por discos de gás e poeira chamados "discos de acreação". Jatos poderosos saem por cima e por baixo desses discos como se fossem raios laser. Os buracos-negros podem girar na mesma direção dos discos ou no sentido contrário.

Segundo os pesquisadores, os que giram no sentido contrário expelem jatos mais poderosos porque há mais espaço entre o buraco negro e os discos. Esse vazio estimula o crescimento de campos magnéticos, que impulsionam os jatos.

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...