quinta-feira, 23 de abril de 2015

Primo ritratto 'dal vero' di un mondo alieno

E' del pianeta 51 Pegasi b, distante 50 anni luce dalla Terra

Rappresentazione artistica del pianeta 51 Pegasi b, (fonte: ESO/M. Kornmesser/Nick Risinger (skysurvey.o


Ha l'atmosfera molto riflettente e sembra essere un pianeta 'gonfio' ossia meno denso del nostro Giove: è il primo ritratto 'dal vero' di un mondo alieno, cioè esterno al Sistema Solare. Ricostruisce il 'volto' di 51 Pegasi b che dista 50 anni luce da noi ed è il primo pianeta extrasolare ad essere scoperto, esattamente 20 anni fa.

Pubblicato sulla rivista Astronomy and Astrophysics, il risultato si deve ai ricercatori guidati da Jorge Martins dell'Istituto portoghese di Astrofisica e Spazio e dell'università di Porto. Finora era possibile vedere questi pianeti che risiedono in altri sistemi solari solo in modo indiretto ma adesso grazie alla nuova tecnica di osservazione hanno un 'volto' e soprattutto diventa possibile raccogliere molte informazioni sulla loro composizione.

I ricercatori hanno osservato direttamente la luce riflessa dal pianeta grazie allo strumento Harps sul telescopio dell'Osservatorio La Silla (del diametro di 3,5 metri) in Cile dell'Osservatorio Europeo Meridionale (Eso). ''È un risultato importante e non facile da ottenere'', rileva Isabella Pagano dell'Osservatorio di Catania dell'Istituto Nazionale di Astrofisica (Inaf). L'analisi del segnale è molto complessa e inoltre, aggiunge, è stato usato un telescopio di piccole dimensioni. Per questo sono promettenti le attese di usare la tecnica con telescopi più grandi come l'E-Elt, (del diametro di 39 metri) che l'Eso sta costruendo in Cile.

Le informazioni sulla luce riflessa dal pianeta possono essere usate per dedurre la composizione della sua superficie o della sua atmosfera, da cui dipende il modo in cui il pianeta riflette la luce della stella 'madre'. In questo caso è stato scoperto che 51 Pegasi b ha una massa circa la metà di quella di Giove e un'inclinazione di circa nove gradi sul suo asse. Il pianeta è molto riflettente e sembra avere il diametro maggiore di quello di Giove. ''Questo ci dice - conclude Pagano - che il pianeta potrebbe essere 'inflated', ossia gonfio, vuol dire che è meno denso di Giove''

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Chuva de meteoros atinge a Terra e poderá ser vista no país

Fenômeno chamado de Liríadas atinge ápice a partir da 0h desta quinta.
A previsão é que entre 10 e 20 meteoros atinjam a atmosfera terrestre.


Uma chuva de meteoros está prevista para atingir seu ápice entre a noite desta quarta-feira (22) e o início da madrugada de quinta (23) e deve proporcionar uma visão espetacular do fenômeno em várias partes do planeta – inclusive no Brasil.

De acordo com a agência espacial americana, a Nasa, a chuva de meteoros chamada de Liríadas (pois irradia da constelação de Lira) poderá ser vista de forma intensa depois da 0h desta quinta no Hemisfério Sul (de qualquer parte do Brasil). Para quem está no Hemisfério Norte, basta olhar para o céu a partir das 22h30 de quarta.

A previsão é que entre 10 e 20 meteoros atinjam a atmosfera terrestre a cada hora. Mas atenção: só será possível enxergar o fenômeno sem a ajuda de telescópio em locais onde o céu não estiver encoberto e distantes de luzes artificiais urbanas.
O observatório Slooh, localizado nas Ilhas Canárias, no meio do Oceano Atlântico, vai transmitir a Liríadas pela internet.
'Estrela cadente'
Meteoros são pequenos corpos celestes que se deslocam no espaço e entram na atmosfera da Terra, queimando parcialmente ou totalmente devido ao atrito com a atmosfera terrestre e ao contato com o oxigênio. Este fenômeno deixa um risco luminoso no céu, popularmente conhecido como “estrela cadente”.

De acordo com o Observatório Nacional, instituto de pesquisa do país que trabalha nas áreas de astronomia, geofísica e metrologia, uma chuva de meteoros acontece quando a Terra cruza a órbita de algum cometa, fazendo com que pequenos fragmentos deste corpo celeste saiam de sua rota já traçada e penetrem a atmosfera terrestre.
Perseidas é registrada sobre Stonehenge, na planície de Salisbury, ao sul da Inglaterra. Foto de exposição longa. (Foto: Doherty Kieran / Reuters)Imagem da chuva de meteoros Perseidas registrada sobre Stonehenge, na planície de Salisbury, ao sul da Inglaterra. Enquanto a Liríadas produz, em média, de 15 a 20 meteoros por hora, a Perseidas tem cerca de 60 meteoros por hora (Foto: Doherty Kieran / Reuters)
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quarta-feira, 22 de abril de 2015

25 candeline per il telescopio Hubble

La nebulosa Testa di Cavallo (fonte: NASA/ESA/Hubble Heritage Team)


Ha svelato i più profondi misteri del cosmo rivelando l'esistenza di un'invisibile energia oscura, fotografato mondi alieni, supernovae e buchi neri: nei suoi 25 anni di attività il telescopio spaziale Hubble ha completamente rivoluzionato le conoscenze dell'Universo. Per festeggiare i successi del telescopio realizzato da Nasa e Agenzia Spaziale Europea (Esa), lanciato il 24 aprile del 1990, pubblicano il video 'Expect the Unexpected', dedicato ai grandi misteri che Hubble ha svelato, con immagini mozzafiato.




Cinque minuti dove si ripercorrono alcune tappe scientifiche fondamentali come la scoperta, ottenuta fotografando lontanissime esplosioni stellari (supernovae), che l'espansione dell'universo è in aumento e che a generare questa spinta potrebbe essere una 'misteriosa' energia detta per questo oscura. Una rivoluzione per la scienza, premiata nel 2011 con il premio Nobel per la fisica.

"Hubble ha anche mostrato che al centro di ogni galassia c'è un buco nero supermassiccio e dimostrato che esiste una relazione tra la massa del buco nero e la massa del 'bulbo' di stelle intorno alla galassia”, – spiega l'astrofisico rumeno Mario Livi, del centro di ricerca di Hubble. Le osservazioni di Hubble hanno avuto ricadute in ogni settore dell'astrofisica, anche per la ricerca della vita aliena: “ha identificato per la prima volta un'atmosfera attorno a un pianeta extrasolare”, spiega Drake Deming, dell'Università del Maryland.


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Nasa cria grupo para buscar vida em planetas fora do sistema solar

NExSS vai juntar habilidades de diversas áreas na busca por extraterrestres (Foto: Divulgação / Nasa)

A Nasa anunciou nesta terça-feira (21) uma "iniciativa sem precedentes" para procurar vida em planetas fora do sistema solar. A coalizão de especialistas de diversas áreas se chamará NExSS (Nexus for Exoplanet System Science, em inglês).
De acordo com a Nasa, o estudo de exoplanetas (planetas que orbitam outras estrelas) é um campo relativamente novo. A primeira descoberta foi feita em 1995, mas nos últimos 6 anos mais de 1 mil exoplanetas já foram confirmados.
O novo grupo vai reunir cientistas que estudam a Terra, outros planetas, o Sol e também astrofísicos, para entender como a biologia terrestre interage com a atmosfera, a geologia, os oceanos e com o interior do planeta. A união destes saberes deve ajudar nas buscas por formas de vida em outros sistemas.
"Este projeto multidisciplinar conecta as melhores equipes de pesquisadores e promove uma atitude sintetizadora em busca de planetas com maior potencial de sinais de vida. A busca por exoplanetas não é uma prioridade apenas para astrônomos, mas é de interesse de cientistas planetários e ambientalistas também", afirmou Jim Green, diretor de ciências planetárias da Nasa.
A iniciativa será liderada pela Nasa e contará com membros de 10 universidades e 2 institutos de pesquisa nos Estados Unidos.
g1.globo.com

Misteriosos pontos de luz reaparecem no planeta anão Ceres


Jonathan Amos

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Nasa
Nova sequência de imagens mostrou pontos de luz na superfície de Ceres
Os misteriosos pontos brilhantes no planeta anão Ceres estão de volta.
A sonda Dawn, da Nasa, chegou a este pequeno mundo em 6 de março e, agora, está se instalando em sua primeira órbita, a cerca de 13,5 mil quilômetros de sua superfície.
A aproximação da sonda foi feita pela parte de trás de Ceres, por seu lado "noturno", o que ocultou os pontos luminosos de seu sistema de câmeras e de instrumentos de detecção remota.
Mas, a cada dia que passa, uma porção cada vez maior do solo iluminado pelo Sol pode ser vista por Dawn, o que inclui um de seus aspectos mais enigmáticos.
Uma nova sequência de imagens foi feita há uma semana, quando a sonda ainda estava a 22 mil quilômetros da superfície.
E ela mostra claramente um ponto mais brilhante em meio à paisagem escura.

Hipóteses

Nasa
Cientistas não sabem explicar ao certo o que produz estes pontos brilhantes
A equipe científica da missão da agência espacial americana se refere a ele como região cinco ou ponto cinco.
Não se sabe ao certo por que estes pontos refletem a luz solar desta maneira, em comparação com seu entorno.
Acredita-se que pode ser por causa da presença de gelo, mas o gelo não seria estável em planeta sem atmosfera.
Outra hipótese é que seja sal, talvez deixado para trás depois que o gelo na superfície se evaporou.

Natureza distinta

Nasa
Sonda Dawn chegou ao planeta Ceres no início de março passado
O mais intrigante é que nem todos os pontos brilhantes de Ceres são da mesma natureza.
Outro ponto, conhecido como região um, é muito mais frio que o terreno que o rodeia, algo que não ocorre com o região cinco.
Chris Russell, pesquisador da missão, disse à BBC que o segredo pode estar na composição da superfície.
"Um material diferente neste ponto conduz calor de forma diferente em comparação com a outra área", afirmou.
A sonda fará uma intensa observação a partir desta semana. Os resultados estarão disponíveis a partir de maio.
Só então os cientistas poderão dizer com mais precisão o que de fato ocorre em Ceres e com seus pontos luminosos.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Nasa publica a primeira imagem em cores de Plutão


EFE | WASHINGTON
A Agência Espacial Americana (Nasa) publicou nesta quarta-feira a primeira imagem em cores de Plutão e sua lua maior, Caronte, obtida pela sonda New Horizons, que deve chegar ao planeta anão no próximo mês de julho.
A imagem, feita no dia 9 de abril de uma distância de cerca de 115 milhões de quilômetros, oferece uma "promissora visão deste sistema", disse o diretor de Ciência Planetária da Nasa, Jim Green.
Primeira imagem em cores de Plutão foi divulgada pela Nasa nesta quarta-feira. Nasa/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Southwest Research Institute

A fotografia revela que Caronte é mais escura que Plutão, um contraste que pode dever-se a sua composição diferente, ou também pode ter sido causado por uma atmosfera prévia e não visível de Caronte, explicou Green.
As perguntas que esta primeira imagem deixou no dar devem começar a ser resolvidas em poucos meses, quando a sonda New Horizons chegar a Plutão.
A sonda, de 480 quilos, foi lançada do Cabo Canaveral, na Flórida, no dia 19 de janeiro de 2006 em um foguete Atlas V, e deverá chegar às proximidades do planeta anão, o mais afastado do Sol, em 14 de julho.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Nasa encontra evidências de água líquida em Marte

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Nasa encontra evidências de podem existir 'salmouras' na superfície de Marte
O rover Curiosity, da Nasa, encontrou evidências de que pode existir água em sua forma líquida próximo à superfície de Marte.
O "Planeta Vermelho", por sua distância do Sol, seria muito gelado para conseguir manter água na forma líquida na superfície, mas sais no solo podem diminuir seu ponto de congelamento, permitindo a formação de camadas de água bem salgada – como uma salmoura.
Os resultados dão credibilidade a uma teoria de que as marcas escuras vistas nas imagens como paredes cheias de cratera poderiam ser formadas por água corrente. Essas descobertas recentes da Nasa foram divulgadas na publicação científica Nature. Cientistas acreditam que finas camadas de água se formam quando os sais no solo, chamados de percloratos, absorvem vapor de água da atmosfera.
A temperatura dessas camadas líquidas seria de -70°C – muito frio para abrigar qualquer tipo de vida microbiana da maneira que conhecemos. Formadas nos 15cm mais superficiais do solo marciano, essas salmouras também estariam expostas a altos níveis de radiação cósmica – outra coisa que poderia ser considerada um obstáculo para a existência de vida.
Mas ainda é possível que organismos existam em algum lugar sob a superfície de Marte, onde as condições são mais favoráveis.

Ciclo de evaporação

Os pesquisadores reuniram diferentes linhas de evidências a partir do conjunto de informações trazidas pelo rover Curiosity.
O Sistema de Monitoramento do Ambiente do Rover (REMS, na sigla em inglês) – basicamente, a estação meteorológica do veículo – mediu a umidade relativa e a temperatura do local de pouso do rover na cratera de Gale.
A cratera de Gale já teve um lago com condições que podem ter sido favoráveis à vida
Cientistas foram capazes também de estimar o teor de água do subsolo usando dados de um instrumento chamado Dynamic Albedo of Neutrons (DAN). Esses dados reforçavam a evidência de que a água do solo estava ligada a percloratos. Finalmente, o instrumento de Análise de Amostras de Marte deu aos pesquisadores o conteúdo de vapor de água na atmosfera.
Os resultados mostram que as condições estavam adequadas para as salmouras se formarem em noites de inverno no equador de Marte, onde o Curiosity aterrissou. Mas o líquido evapora durante o dia de Marte, quando a temperatura aumenta.
Javier Martin-Torres, um co-investigador na Missão do Curiosity e cientista-chefe no REMS disse à BBC que a descoberta ainda é indireta, porém é convincente. "O que nós vemos são condições para a formação de salmouras na superfície. É parecido com quando as pessoas estavam descobrindo os primeiros exoplanetas", afirmou.
"Eles não podiam ver os planetas, mas eram capazes de ver os efeitos gravitacionais na estrela. Esses sais de perclorato têm uma propriedade chamada liquidificação. Eles pegam o vapor de água da atmosfera e absorvem para produzir as salmouras."
Ele acrescentou: "Podemos ver um ciclo de água diário, o que é muito importante. Esse ciclo é mantido pela salmoura. Na Terra, temos uma troca entre a atmosfera e o solo pela chuva. Mas nós não temos isso em Marte."
Embora se possa pensar que a água líquida se forma a temperaturas mais altas, a formação da salmoura é o resultado de uma interação entre a temperatura e pressão atmosférica. Acontece que o ponto ideal para a formação destas películas líquidas é a temperaturas mais baixas.
O fato de cientistas verem provas da existência dessas salmouras no equador de Marte – onde as condições são menos favoráveis – significa que elas podem aparecer ainda mais em latitudes maiores, em áreas onde a umidade é mais alta e as temperaturas mais baixas.
Nessas regiões, as salmouras podem até existir pelo ano todo.

Due asteroidi salutano la Terra

Uno è già passato, l’latro si avvicinerà il 16 aprile


L’asteroide 2015 GA1 fotografato da Gianluca Masi (fonte: Gianluca Masi/ Virtual Telescope)
L’asteroide 2015 GA1 fotografato da Gianluca Masi (fonte: Gianluca Masi/ Virtual Telescope)
Due piccoli asteroidi salutano la Terra a pochi giorni di distanza: il primo si è avvicinato la notte scorsa e ora si sta allontanando, il secondo 'sfiorerà' il nostro pianeta il 16 aprile. Sono avvicinamenti in tutta sicurezza, segnala il sito del Virtual Telescope, perchè entrambi gli asteroidi passano oltre l'orbita della Luna e sono occasioni da non perdere per osservare da vicino questi oggetti.

L'asteroide che si è avvicinato al nostro pianeta si chiama 2015 GE1 e ha il diametro di circa 30 metri. Il ‘sasso’ cosmico ha raggiunto la minima distanza dalla Terra di 1,3 milioni di chilometri (3,4 volte la distanza che ci separa dalla Luna) alle 2,08 (ora italiana) del 13 aprile. L'altro si avvicinerà il 16 aprile, si chiama 2015 GA1, ha il diametro di 20 metri e passerà più vicino: alle 8,11 (ora italiana) sarà alla minima distanza di 960.000 chilometri dalla Terra (2,5 distanze lunari).


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sexta-feira, 10 de abril de 2015

La Terra aveva una 'sorella'

Era Theia, l'impatto fra i due pianeti ha generato la Luna

09 aprile, 19:30
Rappresentazione artistica dell'impatto fra la Terra e la 'sorella' Theia, che ha generato la LUna (fonte: NASA/JPL-Caltech)
Rappresentazione artistica dell'impatto fra la Terra e la 'sorella' Theia, che ha generato la LUna (fonte: NASA/JPL-Caltech)
La Terra aveva un 'sosia'. Esisteva cioè nel Sistema Solare un pianeta roccioso e dalla composizione molto simile, anche se più piccolo. Dall'impatto violentissimo fra la Terra e questa sua 'sorella', chiamata Theia, è nata la Luna: a rivelarlo sono nuove simulazioni dell'evento che portò alla formazione del nostro satellite coordinate dall'italiana Alessandra Mastrobuono-Battisti, del Politecnico di Haifa, in Israele.

I risultati pubblicati su Nature spiegherebbero così le enigmatiche somiglianze esistenti tra la Terra e la Luna. Altri due studi pubblicati sulla stessa rivista, coordinati dall'università tedesca di Munster e quella francese di Lione, rivelano inoltre che Terra e Luna vennero successivamente 'avvolti' da uno strato di polveri metalliche. Ciò che portò la nascita della Luna è stato per molti decenni un enigma per risolvere il quale sono state proposte varie ipotesi, dalla 'costola' della Terra al 'rapimento gravitazionale'. Tra queste, la teoria più accreditata è quella della formazione avvenuta 4 miliardi di anni fa a seguito di un grande impatto fra la Terra e un pianeta delle dimensioni di Marte, chiamato Theia.

Considerando che ogni oggetto, pianeta o asteroide, del Sistema Solare ha una sua caratteristica composizione, una sorta di impronta digitale unica, restava un mistero la mancanza di tracce di Theia nella composizione della Luna. Ad eccezione di piccolissime differenze, Terra e Luna hanno infatti una composizione identica. Simulando al computer quello che potrebbe essere avvenuto in passato, la ricercatrice italiana ha scoperto che molto probabilmente Theia potrebbe aver avuto una composizione molto simile a quella del nostro pianeta. 

Una scoperta che quindi risolverebbe il principale dubbio della teoria del grande impatto. Nuove conferme arrivano anche dagli altri due studi secondo i quali le piccole differenze sulla presenza di alcuni metalli, in particolare di 'varietà' di tungsteno, sarebbe stata causata dal successivo deposito di polveri metalliche catturate in modo differente dai campi gravitazionali di Terra e Luna.
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Iniziato a Palermo il viaggio della sonda Dawn della Nasa

La sonda Dawn in orbita attorno Cerere (fonte: NASA/JPL-Caltech)
La sonda Dawn in orbita attorno Cerere (fonte: NASA/JPL-Caltech)
E' iniziato da Palermo il lungo viaggio della sonda Dawn verso il pianeta nano Cerere: l'oggetto celeste scoperto nel 1801 da Giuseppe Piazzi dell'Osservatorio di Palermo svelerà i suoi segreti alla sonda della Nasa che, entrata da pochi giorni in orbita,riaccende da oggi i suoi strumenti tra cui lo spettrometro Vir (Visual and Infrared Spectrometer) realizzato da Agenzia spaziale italiana (Asi) e Istituto nazionale di astrofisica (Inaf). 

A ricordare l'importanza della grande scoperta, Cerere fu il primo asteroide mai osservato, l'Inaf ospita a Palermo il convegno internazionale dedicato alla missione Dawn e una serie di iniziative per il pubblico.

Partita nel 2007, la sonda Dawn della Nasa ha effettuato un lungo viaggio, durante il quale ha anche fatto una 'sosta' per studiare l'asteroide Vesta, ed è finalmente arrivata a destinazione: Cerere. Classificato da pochi anni come pianeta nano, Cerere fu individuato per la prima volta da Piazzi e con l'arrivo di Dawn nella sua orbita da poco più di un mese sarà possibile aggiungere nuovi tasselli alla comprensione della nascita del nostro sistema solare. “Da oggi – ha spiegato Giusi Micela, dell'Osservatorio di Palermo – Dawn riprenderà le attività scientifiche e grazie anche allo strumento italiano a bordo potremo analizzare in profondità la composizione di questo oggetto”. Per ripercorrere questi due secoli di storia che da Piazzi hanno portato ai successi di Dawn, Palermo ospiterà dal 10 al 14 aprile, presso la sede dell'Inaf, il convegno internazionale dedicato alla missione e una serie di eventi per il pubblico. Al termine della conferenza di apertura saranno inaugurate tre mostre, sul tema degli asteroidi, su Cerere e una raccolta storica di strumenti di lavoro dell'epoca. “In programma ci sono varie conferenze – ha spiegato Micela – anche sui parallelismi del lavoro di oggi con quello dei primi dell'800. Una delle particolarità che ne emerge è osservare, con un certo stupore, come nella Sicilia borbonica ci fosse un interesse dei potenti e i politici verso la scienza e la ricerca maggiore di quello che esiste oggi”.


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