Per la prima volta è stato misurato direttamente il campo magnetico di una stelle simile al Sole (fonte: Pascalou petit)
Il 'cuore' delle stelle e' una potente 'calamita', che puo' condizionare pesantemente la loro evoluzione: lo dimostrano le misurazioni ottenute sottoponendo ad sorta di 'ecografia' cosmica dozzine di stelle anziane, le cosiddette giganti rosse. I loro 'referti' sono pubblicati sulla rivista Science.
''Proprio come l'ecografia usa le onde sonore per visualizzare l'interno del corpo umano, cosi' la tecnica dell'astrosismologia usa le onde sonore generate dalle turbolenze sulla superficie delle stelle per indagare le loro proprieta' interne'', spiega il coordinatore dello studio Jim Fuller, del California Institute of Technology (Caltech).
Questa tecnica e' stata impiegata per analizzare dozzine di stelle piu' anziane del nostro Sole, perche' il loro 'cuore' e' piu' facile da penetrare: le onde sonore lo attraversano, trasformandosi nelle cosiddette onde di gravita'. La loro propagazione, pero', puo' essere interrotta dalla presenza di forti campi magnetici: le onde cosi' perdono energia e rimangono intrappolate.
Questo fenomeno, che i ricercatori definiscono 'effetto serra magnetico', potrebbe essere la spiegazione delle misteriose vibrazioni che scuotono alcune giganti rosse individuate nel 2013 dal telescopio Kepler della Nasa.
Luna, Venere, Giove e Marte nel cielo di ottobre (fonte; Gianluca Masi, The Virtual Teelscope Project 2.0)
Il cielo di ottobre mantiene le sue promesse e continua a regalare spettacolari danze di pianeti all'alba. Adesso è la volta di Venere e Giove, vicinissimi e brillanti nelle primissime ore del mattino. Si possono osservare facilmente con l'aiuto del binocolo e perfino a occhio nudo, sempre che si sia disposti a fare una levataccia.
''L'orario migliore per osservarli è quello compreso tra le 5,30 e le 5,45 del mattino'', dice l'astrofisico Gianluca Masi, responsabile del Virtual Telescope. Il balletto dei pianeti ''non si esaurirà nelle prossime ore, ma proseguirà anche nei primi giorni di novembre, in compagnia della Luna.
Dopo aver raggiunto la distanza minima il 26 ottobre, ''Giove e Venere sono ancora molto vicini, a poco più di un grado di distanza. Appena un po' più in basso - prosegue Masi - è possibile vedere Marte e, in basso sull'orizzonte, si può sperare di cogliere anche Mercurio''. Dopo aver raggiunto la distanza minima, Giove e Venere, cominceranno gradualmente a separarsi.
Prosegue così la 'danza' dei pianeti cominciata a partire da metà ottobre, quando anche la Luna si era unita a Venere, Marte, Giove e Mercurio, quest'ultimo sempre basso sull'orizzonte. ''Per Mercurio - ha detto ancora Masi - potrebbe forse essere l'ultima chiamata', visto che il pianeta si sta rituffando nel bagliore del Sole''.
O Dia das Bruxas, data bastante popular nos países de língua inglesa, está chegando. E, a exemplo dessa celebração em que crianças se disfarçam para pedir doces, se aproxima também o momento da visita da "Grande Abóbora".
Não se trata, porém, de mais um personagem dessa festa pagã de origem celta, mas sim de um asteroide gigantesco que, segundo a Nasa (agência espacial americana) descobriu recentemente, passará relativamente perto da Terra às 19:05 (horário de Brasília) de 31 de outubro.
Conhecido tecnicamente como TB145, esse objeto tem uma largura aproximada de 400 metros. Isso faz com que ele seja 20 vezes maior que o meteorito que explodiu sobre o céu de Chelyabinsk, na Rússia, em 2013, destruindo centenas de janelas e deixando mais de mil feridos por causa de seus detritos.
Sua velocidade também é maior: enquanto o meteorito entrou na atmosfera a uma velocidade de 19 km por segundo, a "Grande Abóbora" se movimenta a 35 km/s.
No entanto, o asteroide felizmente passará a uma distância que, se é bem próxima em termos espaciais, é considerada segura para o nosso planeta.
Oportunidade
Quando estiver mais perto, o TB145 estará a 480 mil quilômetros da Terra. Isso representa 1,3 vez a distância entre a Lua e a Terra.
O asteroide não será visto facilmente. "Será preciso ao menos um pequeno telescópio para vê-lo", afirmou Paul Chodas, diretor do Centro para Estudo dos Objetos Próximos da Terra do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa.
Para a agência espacial americana, essa será uma excelente oportunidade para estudar o asteroide. A próxima vez em que um objeto tão grande passará tão perto do nosso planeta deve ser apenas em agosto de 2027.
A Nasa planeja obter imagens de radar para analisar sua superfície e para detectar se ele está ou não acompanhado de uma lua, o que pode apontar pistas sobre sua massa e densidade.
"A influência gravitacional do TB145 é tão pequena que não terá efeitos detectáveis na Lua, nas placas tectônicas ou nas marés da Terra", explicou a Nasa em um comunicado.
Consequências catastróficas
Felizmente, a "Grande Abóbora" passará rapidamente pelo céu, cumprindo sua órbita.
No entanto, não haveria tempo hábil para evitar uma colisão se a Terra estivesse em seu caminho. "Um asteroide deste tamanho é muito difícil de desviar com um alerta de apenas 20 dias", afirmou Chodas à revista Popular Science.
Em caso de um choque com a Terra, um pedaço gigante de rocha ou gelo como o TB145 poderia causar uma devastação catastrófica, avaliou o pesquisador.
Cientistas estão trabalhando atualmente em planos para desviar e destruir esse tipo de objeto – nosso planeta é alvo do impacto de asteroides medianos a cada 100 mil anos, em média.
A Nasa assegura que não temos com o que nos preocupar. Ao menos desta vez.
Dal Sole un'eruzione da record, è durata più di 3 ore (fonte: NASA/SDO)
Dal Sole un'eruzione da record: è durata più di 3 ore anziché esaurirsi in pochi minuti, come accade di solito, ed è stata generata dalla gigantesca macchia solare comparsa nei giorni scorsi. Si prevede che lo sciame di particelle liberato possa colpire la Terra domenica 25 ottobre e generare una tempesta magnetica. Ma è ancora presto per dire se ci potrebbero essere problemi alle comunicazioni radio o solo spettacolari aurore, rileva Mauro Messerotti, dell'Osservatorio di Trieste dell'Istituto Nazionale di Astrofisica (Inaf) e dell'università di Trieste.
“Perché – aggiunge - dipende dalla quantità di particelle che riesce a penetrare nel campo magnetico terrestre''. Un eruzione così 'longeva', prosegue l’esperto, 'è un evento interessante e accade quando la fase di rilassamento dei campi magnetici, dopo l'instabilità iniziale che produce l'eruzione, è più lenta del solito''. L'eruzione è stata generata dalla macchia solare AR2434 ed è stata registrata dall'osservatorio della Nasa 'Solar Dynamics Observatory'. A differenza della durata, l'intensità è stata relativamente bassa, di classe C (nella scala che va da A, B, C, M e X), e ha liberato una nube di particelle che è parzialmente diretta verso la Terra. Secondo la l'Agenzia Usa per l'atmosfera e gli oceani (Noaa)degli Stati Uniti potrebbe colpire il campo magnetico del nostro pianeta il 25 ottobre. Per capirlo, sottolinea Messerotti, è indispensabile seguire l'evoluzione dello sciame di particelle espulso dal Sole nelle prossime 24 ore.
O México se prepara para enfrentar o mais forte furacão já registrado nas Américas, que traz consigo um "potencial catastrófico".
Segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos, o Patricia já provocou na tarde da última quinta-feira ventos de 240km/h e alcançará a categoria 5 – o nível mais alto da escala Saffir-Simpson.
São esperados ventos de até 325km/h, que seriam fortes o suficiente para "fazer um avião ir pelos ares e mantê-lo voando", segundo a Organização Meteorológica Mundial, que comparou a intensidade do Patrícia à do tufão Haiyan, que matou 6,3 mil pessoas nas Filipinas em 2003.
A Secretaria de Governo do México declarou estado de "emergência extraordinária" em várias localidades dos Estados de Colima, Nayarit e Jalisco com a iminente chegada do furacão. Cerca de 400 mil pessoas vivem nas áreas consideradas vulneráveis ao furacão.
"Os prognósticos seguem indicando que a zona de impacto do olho do furacão será o Estado de Jarisco", explicou o diretor da Cmissão Nacional da Água, Roberto Ramírez de la Parra. "É muito provável que esse furacão seja o mais intenso que já existiu na parte do Pacífico do nosso país."
Enchentes e deslizamentos
O México normalmente enfrenta tempestades tropicais vindas tanto do Atlântico quanto do Pacífico nesta época do ano e já começou a evacuar as áreas que serão potencialmente mais afetadas pelo Patrícia, tirando cerca de 50 mil pessoas da zona costeira.
O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos alerta que enchentes, deslizamentos de terra e grandes ondas poderão ocorrer. "O Patricia deverá ser extremamente perigoso quando tocar a terra", afirmou a organização americana.
As autoridades mexicanas preparam albergues para atender 295 mil pessoas, e aulas foram suspensas em escolas de vários Estados.
Além disso, o governo aconselhou que turistas não viajem para a região. O centro turístico de Puerto Vallarta, em Jalisco, pode ser diretamente afetado pelo furacão.
Prevenção
Alguns estabelecimentos seguiram as recomendações de autoridades e permaneceram fechados nesta sexta-feira. "Melhor prevenir do que remediar. Os furacões são sempre imprevisíveis", disse Enrique Esparza, diretor de uma loja de móveis em Manzanillo à agência de notícias AFP.
Nesta localidade, moradores já foram a supermercados para fazer compras de emergência e se preparar para o caso de o furacão causar estragos maiores. A previsão é de que o Patricia traga cerca de 15cm a 30cm de chuva nos Estados de Jalisco, Colima, Michoacán e Guerrero.
Também há um temor de que possam haver inundações na costa, acompanhadas de "ondas gigantes e destruidoras". A Comissão de Águas alertou que os rios podem transbordar e as estradas poderão ser afetadas pelo mau tempo.
Da BBC - A destruição de um sistema solar, captada pela primeira vez pelo telescópio Kepler, da Nasa, pode dar uma resposta para uma questão que muita gente se pergunta: o que vai acontecer com a Terra quando o Sol apagar?
Por ora, não é algo com o qual devamos nos preocupar - ainda faltam cerca de 5 bilhões de anos.
Mas pesquisadores descobriram os restos de um mundo rochoso em vias de decomposição girando em torno de uma anã branca (o núcleo ardente que permanece de uma estrela quando ela já consumiu todo seu combustível nuclear), que pode fornecer pistas interessantes sobre o possível cenário do "fim do mundo".
A estrela moribunda, do mesmo tipo que nosso Sol e batizada de WD1145+017, fica na constelação de Virgo, a 570 anos-luz da Terra.
Segundo um estudo publicado esta semana pela revista Nature, a diminuição regular da intensidade de seu brilho - uma queda de 40% que se repete a cada 4,5 horas - indica que há vários pedaços de rocha de um planeta em decomposição orbitando em espiral a seu redor.
"Isso é algo que nenhum ser humano tinha visto antes", afirmou Andrew Vanderburg, pesquisador do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian e principal autor do estudo.
"Estamos vendo a destruição de um sistema solar."
O planeta em questão, explica o cientista, seria menor que a Terra: teria tamanho semelhante ao de Ceres (o maior objeto do cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter), ainda que, no passado, possa ter sido maior.
Um retrato do que virá
As imagens de Kepler, corroboradas por observações e medições de outros telescópios, mostram um total de seis ou mais fragmentos rochosos e poeira.
Isso indica que o planeta está em processo de decomposição, impulsionado pela gravidade da estrela que o atrai em direção a ela.
Os restos estão evaporando, e no processo deixam uma cauda de moléculas - que explica a presença de poeira- como se fossem cometas.
Os cientistas acreditam que a morte da estrela possa ter desestabilizado a órbita de um planeta maciço vizinho a ponto de empurrar outros planetas rochosos menores em direção à estrela.
"Acreditamos que descobrimos o processo em seu início", disse Patrick Dufour, físico da Universidade de Montreal, no Canadá, e coautor do estudo.
"Isso é muito raro e muito interessante", acrescentou.
A hora final
Quando chegar a vez no nosso Sol, que ainda vive em plenitude, o mais provável é que este processo se repita.
Assim como o WD1145+017, quando o hidrogênio acabar o Sol começará a queimar elementos mais pesados como hélio, carbono e oxigênio, e se expandirá de forma massiva até se desfazer de suas camadas externas e se tornar uma anã branca de tamanho semelhante ao núcleo de nosso planeta.
Ao fazer isso, consumirá provavelmente a Terra, Vênus e Mercúrio. E, na eventual hipótese de a Terra sobreviver a esta convulsão, ela acabará destruída em pedaços à medida que a gravidade da anã branca a atrair em direção a ela.
"Podemos estar vendo como nosso próprio sistema solar vai se desintegrar no futuro", explica Vanderburg.
Por sorte, ainda faltam bilhões de anos para isso.
A foto mostra que a luazinha Kerberos tem dois lóbulos, o que pode significar que dois corpos congelados colidiram e acabaram se unificando.
Acredita-se que o maior lóbulo da Kerberos tenha 8 km de diâmetro. O menor tem cerca de 5 km.
Styx, a outra pequena lua do sistema, tem um tamanho parecido.
Para efeito de comparação, a lua da Terra tem 3.476 km de diâmetro.
Cientistas dizem que esses satélites são mais brilhosos do que o esperado. Corpos planetários normalmente escurecem com o tempo como resultado de mudanças químicas desencadeadas pela luz do Sul e pelo impacto de raios cósmicos.
Mas essas luas refletem cerca de 50% da luz que incide sobre elas, o que indica que sua cobertura de gelo é muito limpa.
Charon (embaixo) é o maior satélite de Plutão, com 1.212 km de diâmetro (Foto: Nasa/Divulgação)
A Kerberos orbita a cerca de 60 mil km de Plutão e é a que tem a segunda órbita mais externa entre as suas cinco luas. Ela fica entre Nix e Hydra, e fora das órbitas de Styx e Charon – lua dominante no sistema, que é muito maior que Kerberos.
A imagem recém-divulgada de Kerberos foi feita pela câmera Lorri, da New Horizons, a uma distância de 400 mil km. A imagem agrega diversos registros e foi processada para recuperar o máximo possível de detalhes.
Planos
A New Horizons continua a enviar os dados recolhidos durante o sobrevoo feito em 14 de julho.
A sonda está se dirigindo para ainda mais longe – já está, agora, a 5 bilhões de km da Terra.
Esta semana, terão início as manobras para mudar sua trajetória. A Nasa pretende enviá-la para outro objeto do cinturão de Kuiper chamado 2014 MU69.
Este encontro ocorreria em 2019. Mas, para isso, a Nasa precisa aprovar a proposta de extensão da missão – os cientistas devem fazer o pedido à agência ainda neste ano.