sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Os Eclipses Solares


DA MESMA FORMA QUE COM O BRAÇO ESTENDIDO À FRENTE DO CORPO podemos encobrir o Sol no horizonte apenas com o dedo polegar, a Lua, em seu movimento em torno da Terra, pode nos ocultar o astro-rei por alguns minutos. São os chamados eclipses do Sol.












Cuidado: nunca olhe diretamente para o Sol.


Para que ocorra um eclipse solar é necessário que a Lua esteja exatamente entre a Terra e o Sol. Se o nosso satélite girasse no mesmo plano da órbita terrestre haveria eclipses todos os dias de Lua Nova. Como isso não acontece, é preciso que a Lua Nova coincida com a passagem pelos nodos, que são as interseções do plano da órbita da Terra com o plano da órbita lunar.










A Terra e a Lua em Escala

Como a Lua é cerca de 49 vezes menor que a Terra, sua sombra é incapaz de envolver todo o nosso planeta. Durante um eclipse solar uma região oval de escuridão com cerca de 160 km de largura por 600 km de comprimento toca a superfície terrestre e, à medida que a Terra gira e avança pelo espaço, a sombra varre o planeta com uma velocidade de aproximadamente 1.800 km/h.



Apenas as populações situadas no interior da faixa percorrida pela sombra têm a oportunidade de assistir a um dos mais belos e impressionantes fenômenos celestes. O escurecimento total é de tal ordem que se pode avistar as estrelas mais brilhantes. Todavia, não demora mais que 7 minutos e meio. Próximo à faixa de sombra, na região conhecida como penumbra, o fenômeno é parcial.



Eclipse anular

Durante um eclipse do Sol também pode ocorrer que a Lua se encontre tão afastada da Terra que não consiga encobrir todo o disco solar, deixando escapar um anel de luz visível. Daí porque esse tipo de eclipse do Sol recebe o nome de anular.A cada ano ocorrem pelo menos dois eclipses, sendo nesse caso os dois solares. Após 18 anos e 11 dias eles voltam a ocorrem numa mesma seqüência. É o período de Saros, que já era conhecido na antiga civilização dos Caldeus. Em cada Saros ocorrem 70 eclipses, sendo 41 solares. Para que um eclipse total do Sol volte a ocorrer num mesmo lugar são necessários 360 anos, aproximadamente.


por JOSÉ ROBERTO V. COSTA
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