Sputnik disparou corrida espacial
WILLIAM BROAD/ The New York Times
O Sputnik deixou os americanos atordoados com a constatação de que os mísseis nucleares soviéticos poderiam voar meio mundo e destruir os Estados Unidos e forçou a administração do presidente Dwight Eisenhower a considerar um assustador mundo de armas espaciais.Isso foi feito de duas maneiras: pregando a paz e se preparando para a guerra.
Essa dualidade ajudou a moldar o mundo durante boa parte do meio século seguinte. Os EUA publicamente encorajavam o uso pacífico do espaço, ao mesmo tempo em que gastavam bilhões para explorar armas futurísticas.
O Projeto Defender foi lançado em 1958 como uma corrida secreta que envolvia milhares de cientistas da nação. O programa custou muitos bilhões de dólares e explorou idéias como raios laser mortais disparados de foguetes, jatos de partículas e outras armas bizarras. A maioria delas nunca saiu do campo da ficção. Mas analistas dizem que a administração Bush está desenvolvendo armas reais.
O primeiro satélite artificial foi o Sputnik, lançado pela URSS em 4 de outubro de 1957. O lançamento colocou a URSS na frente da corrida espacial e iniciou a Corrida espacial, uma das competições mais acirradas da Guerra Fria.
A palavra "Sputnik", que em russo significa "companheiro de viagem", representa até hoje sinônimo de satélite.O Sputnik tinha 58 cm de diâmetro, era de alumínio, e possuía dois pares de antenas, de 2,4 e 2,9 metros de comprimento.Orbitou a Terra por seis meses, queimando na reentrada em 4 de janeiro de 1958. Levava em seu interior dois transmissões rádio com freqüências de 20.005 e 40.002 megahertz.
Elaborado por Lucimary Vargas
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