quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Imagem mostra colisão de galáxias na direção da constelação do Corvo

Fotografia é resultado da composição de três telescópios da Nasa.   Fenômeno ocorreu a 62 milhões de anos-luz da Terra.

Do G1, em São Paulo
A agência espacial norte-americana (Nasa) divulgou nesta quinta-feira (5) novas imagens da colisão de duas galáxias na direção da constelação do Corvo, localizadas a 45 milhões de anos-luz de distância.

O colorido da fotografia é artificial. Resulta da união da observação feita por três telescópios da Nasa: Hubble, Chandra e Spitzer. Cada um deles captou as partes amarela, azul e vermelha e o resultado é o que se vê na composição.

Três grandes telescópios da Nasa foram responsáveis pela bela composição da colisão das galáxias da Antena, localizadas na direção da constelação do Corvo e distantes 62 milhões de anos-luz. O encontro produz novas estrelas e supernovas. (Foto: X-ray: NASA/CXC/SAO/J.DePasquale; IR: NASA/JPL-Caltech; Optical: NASA/STScI)

Conhecidas como galáxias da Antena, elas iniciaram o encontro há 100 milhões de anos, gerando novas estrelas a partir da poeira e gás. Com a informação enviada em ondas infravermelhas, o Telescópio Spitzer nuvens quentes de poeira, indicadoras de estrelas recém-nascidas.

As observações com raio-x feitas pelo Chandra permitiram identificar elementos de supernovas, explosões que marcam o fim da vida de estrelas muito massivas. Segundo os pesquisadores, os gases detectados são ricos em elementos como magnésio, ferro, oxigênio e silício.

Estrelas de nêutrons e buracos negros, ambos objetos com raio menos que das estrelas, porém muito mais massivos, também aparecem na fotografia.


Trabalhos dos telescópios Chandra, Hubble e Spitzer, à direita, são somados para produzir a reprodução da colisão das galáxias. (Foto: X-ray: NASA/CXC/SAO/J.DePasquale; IR: NASA/JPL-Caltech; Optical: NASA/STScI)

O Hubble compôs a parte "óptica" da imagem, destacando aglomerados estelares e astros mais velhos. Somadas, as observações duraram quase cinco dias e foram feitas entre 1999 e 2002.

Estima-se que a área observada tem comprimento de 61 mil anos-luz. A constelação do Corvo é facilmente visível no hemisfério sul, tendo 4 estrelas mais marcantes, notáveis a olho nu mesmo em cidades poluídas como São Paulo.

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