quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Baby boom stelle a 500 mln anni da Big bang

© Copyright ANSA - Tutti i diritti riservati

 
di Enrica Battifoglia, Roma - Il più celebre dei telescopi spaziali, Hubble, diventa un archeologo del cosmo: non soltanto ha visto la galassia più antica e distante mai osservata, che risale all'epoca in cui l'universo aveva 500 milioni di anni, ma ha scoperto che in questo stesso periodo è avvenuto un vero e proprio baby boom stellare, nel quale nuove stelle si formavano con un ritmo rapidissimo. La scoperta, pubblicata su Nature, è stata annunciata questa sera dalla Nasa, che gestisce il telescopio in collaborazione con l'Agenzia Spaziale Europea (Esa). "Stiamo vivendo un momento affascinante. Soltanto due anni fa gli astronauti hanno installato sul telescopio spaziale Hubble il nuovo strumento che ci ha permesso di vedere immagini straordinarie di galassie nate quando l'universo era giovanissimo", ha detto nella conferenza trasmessa questa sera dalla Nasa il coordinatore della ricerca, Rychard Bouwens, del dipartimento di Astronomia dell'Università della California a Santa Cruz.

Hanno collaborato anche tre italiani che da tempo lavorano in centri di ricerca esteri: Michele Trenti, dell'Università del Colorado, Marcella Carollo, dell'Istituto di Astronomia del Politecnico di Zurigo, e Massimo Stiavelli, dello Space Telescope Science Institute di Baltimora. "Non solo abbiamo visto questi oggetti, ma abbiamo analizzato i dati molto attentamente - ha detto Bouwens - e sono dati meravigliosi". Stati raccolti negli ultimi due anni grazie al nuovo strumento del telescopio Hubble, la Wide Field Camera 3 installata nel quinto e ultimo grande intervento di manutenzione, nel maggio 2009.

La nuovo fotocamera è specializzata nel catturare immagini nel vicino infrarosso e ha reso Hubble 30 volte più preciso nella capacità di osservare la debole luce che viene dalle stelle e dalle galassie più lontane. I risultati non si sono fatti attendere: Hubble ha inviato a Terra la sua prima foto d'epoca dell'universo nel dicembre 2009, con le galassie formate 600 milioni di anni dopo il Big Bang. Adesso è stato fatto un passo in avanti da gigante e Hubble ha spinto il suo "occhio" 100 milioni di anni più lontano e più indietro nel tempo. "In soli due anni abbiamo raccolto dati straordinari", hanno osservato i ricercatori, e "i nuovi dati dimostrano quanto sia stata rapida la crescita delle galassie in luminosità, densità e volume", hanno rilevato i ricercatori.

"Adesso potremo spingere ancora oltre l'utilizzo di Hubble in cerca di nuovi dati: siamo convinti di essere soltanto all'inizio di un periodo eccitante e pieno di cambiamenti", ha detto Bouwens. Mentre Hubble continuerà a fornire immagini e dati straordinari, i ricercatori stanno guardando "emozionati" a quanto potrà fare il successore di Hubble, il telescopio spaziale James Webb che la Nasa e l'Esa prevedono di lanciare nel 2014. Grazie al suo grande specchio da 6,5 metri (contro i 2,4 metri dello specchio di Hubble), il telescopio James Webb è stato progettato per osservare l'universo all'inizio della sua formazione.

http://www.ansa.it/

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Astrônomos reúnem imagens com 'pontos turísticos' do Sistema Solar

Imagens feitas por diversos observatórios e satélites da Nasa mostram com detalhes a beleza dos fenômenos naturais nos planetas e estrelas do sistema solar.

Astrônomos do Royal Observatory em Greenwich, Londres, reuniram as fotos como uma coleção das melhores atrações turísticas do Sistema Solar.

Esse 'guia astronômico' do sistema solar foi usado pelo Royal Observatory para marcar o lançamento da edição 2011 de seu concurso fotográfico Astronomy Photographer of the Year, aberto a astrônomos amadores do mundo inteiro.



Lua crescente, fotografada por astronauta da Estação Espacial Internacional. (Foto: Nasa)
 
 

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Movimento da Terra mudou signos do Zodíaco, dizem astrônomos

Atração da Lua sobre a Terra teria mudado o alinhamento das estrelas.   Pesquisadores de Minnesota afirmam ainda que haveria um 13º signo.

Do G1, em São Paulo - Astrônomos do Planetário de Minnesota, nos EUA, afirmam que, por causa da atração gravitacional que a Lua exerce sobre a Terra, o alinhamento das estrelas foi empurrado por cerca de um mês.
A questão opõe astrólogos, que se baseiam na posição dos astros para fazer o horóscopo, e os astrônomos, preocupados com a posição atual de estrelas e planetas.

“Quando [os astrólogos] dizem que o sol está em Peixes, não está realmente em Peixes”, disse Parke Kunkle, um dos integrantes do Minnesota Planetarium Society à revista "Time". O signo astrológico é determinado pela posição do sol no dia em que a pessoa nasceu, o que significa que, de acordo com os astrônomos, tudo o que se sabia sobre horóscopo está errado.

Ainda de acordo com os o grupo de astrônomos, um 13º signo deveria fazer parte da astrologia, que teria imprecisões desde o seu início. A explicação é que, na Antiga Babilônia, apenas 12 das 13 constelações foram levadas em conta, ignorando Serpentário, que tem como símbolo a cobra.

De acordo com os astrônomos de Minnesota, esta é o período correto que identificaria cada signo:

Capricórnio: de 20 de janeiro a 16 de fevereiro
Aquário: de 16 de fevereiro a 11 de março
Peixes: de 11 de março a 18 de abril
Áries: de 18 de abril a 13 de maio
Touro: de 13 de maio a 21 de junho
Gêmeos: de 21 de junho a 20 de julho
Câncer: de 20 de julho a 10 de agosto
Leão: de 10 de agosto a 16 de setembro
Virgem: de 16 de setembro a 30 de outubro
Libra: de 30 de outubro a 23 de novembro
Escorpião: de 23 a 29 de novembro
Serpentário: de 29 de novembro a 17 de dezembro
Sagitário: de 17 de dezembro a 20 de janeiro

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Sonda Kepler detecta menor planeta fora do Sistema Solar

Do G1, em São Paulo

Concepção artística do exoplaneta rochoso Kepler 10b. (Crédito: Nasa)

A agência espacial norte-americana (Nasa) anunciou nesta segunda-feira (10) a descoberta do menor planeta fora do Sistema Solar já detectado. O achado foi possível graças à sonda Kepler, lançada em março de 2009, justamente para detectar exoplanetas possíveis de serem habitados por humanos. A descoberta foi aceita para publicação no "Astrophysical Journal".

Chamado Kepler 10b, o astro é rochoso e mede 1,4 vez o tamanho da Terra. Ele teria 4,6 vezes a massa do nosso planeta, orbitando uma estrela chamada Kepler 10. Foi a primeira gigante gasosa a ser cotada para conter planetas pequenos em sua órbita. Foi alvo de observações constantes do telescópio de 10 metros no Observatório W.M. Keck, no Havaí. O instrumento conseguiu detectar pequenas mudanças no espectro da estrela, que confirmaram os indícios apontados pela Kepler de um planeta pequeno no local. Esses indícios foram resultado de oito meses de pesquisa, entre maio de 2009 e janeiro de 2010.

O exoplaneta gira ao redor da estrela aproximadamente a cada 20 horas terrestres. Está 20 vezes mais próximos de sua estrela do que o Mercúrio está do Sol. Kepler 10b não está em uma zona que os astrônomos chamam de "habitável", que reuniria as condições ideias para o desenvolvimento de água líquida na superfície e, com isso, a possibilidade de vida.

"Todas as ferramentas da Kepler convergiram para a descoberta da primeira evidência sólida de um planeta rochoso orbitando uma estrela diferente do Sol", afirma Natalie Batalha, da equipe do Centro de Pesquisas Ames, órgão ligado à Nasa, responsável pela sonda. "Em 2010, nós firmamos um compromisso de achar rastros de pequenos planetas e agora colhemos os resultados."

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

RedLIADA No. 556: En Sabías Qué? "LOS DESCUBRIMIENTOS MÁS RESALTANTES DE LA SONDA HUYGENS"

**********************************

LA PORTADA DE LA SEMANA.

NGC 7293: La Nebulosa de la Hélice.
Véala en:
http://www.tayabeixo.org

**********************************

LA NOTICIA DE LA SEMANA.

Niña de 10 años se convierte en la persona más joven en descubrir supernova.
03 de enero de 2011.
La niña canadiense Kathryn Aurora Gray, de 10 años de edad, se
constituyó en la astrónoma aficionada más joven en descubrir una
Supernova, cuando el pasado 02 de enero de 2011, registró el estallido
en magnitud 17 en la galaxia UGC 3378.
El descubrimiento fue anunciado por la Real Sociedad Astronómica de
Canadá (RASC) y confirmado por dos astrónomos aficionados en Estados
Unidos.
La galaxia UGC 3387 se encuentra a una distancia de la Tierra de 240
millones de años-luz y se está dentro de los límites que definen la
constelación de Camelopardalis (Jirafa).
Estas explosiones son el origen de la mayoría de elementos químicos
que constituyen los planetas. Las supernovas también pueden ser útiles
para estimar el tamaño y edad del Universo
Más información en:
http://www.universetoday.com/82152/10-year-old-girl-discovers-a-supernova/

**********************************

ASTRONOTICIAS.

POSPUESTO DE NUEVO EL LANZAMIENTO DEL DISCOVERY.
07 de enero de 2011.
Gerentes de NASA se reunieron el pasado jueves 06 de enero y
decidieron que ante la posibilidad de encontrar nuevas fisuras en los
tanques externos del Discovery optaron por establecer como nueva
ventana de lanzamiento la que se inicia el 27 de febrero de 2011. En
todo caso, la fecha de lanzamiento será definida el próximo 14 de
enero.
Más información en:
http://www.universetoday.com/82299/shuttle-discovery-launch-date-pushed-back-again/
http://www.space-travel.com/reports/Shuttles_successes_failures_discussed_999.html
http://spaceflightnow.com/shuttle/sts133/110106delay/

SONDAS ESPACIALES DE LA ESA PERMITEN MODELAR LOS LÍMITES MAGNÉTICOS.
07  de enero de 2011.
            Científicos europeos han utilizado las observaciones de
las sondas espaciales "Cluster" y "Venus Express" para modelar las
interacciones de la Tierra y Venus con el viento solar, el flujo
permanente de partículas que emite nuestro Sol.
            Este modelo tiene implicaciones en la comprensión del
efecto de partículas cargadas que orbitan la nave espacial.
Más información en:
http://sci.esa.int/jump.cfm?oid=48190

DETALLES DEL NUCLEO DE LA LUNA REVELADOS POR 30 AÑOS DE DATOS
06 de enero 2011.
Las señales de los sensores sísmicos instalados en la superficie lunar
por los astronautas del programa Apolo en la década de 1970, han
puesto de manifiesto una nueva perspectiva sobre el núcleo de la Luna,
gracias a los nuevos análisis realizados utilizando el poder de
computación del siglo 21.
El nuevo estudio proporciona la primera confirmación de una estructura
en capas en el núcleo de la Luna, y sugiere que la misma, al igual que
la Tierra, tiene un núcleo interno sólido, rico en hierro y con menos
del 6% de elementos liviano, como azufre, rodeado por un núcleo
externo líquido. Pero el interior de la Luna también tiene otra capa
de material parcialmente fundido - un anillo de magma - en torno a su
núcleo externo.
Los resultados provienen de datos recopilados por cuatro sismógrafos
desplegados en la Luna por los astronautas de la NASA entre 1969 y
1972 durante los seis alunizajes ocurridos durante el programa Apolo.
Estos sismógrafos estuvieron trabajando hasta 1977.
Más información en:
http://www.space.com/scienceastronomy/moon-core-apollo-data-110106.html
http://www.space-travel.com/reports/Moon_Has_Earth_Like_Core_999.html

ANALIZADOS LOS EXITOS Y FRACASOS DEL TRANSBORDADOR
06 de enero de 2011.
El transbordador espacial permitió hacer descubrimientos científicos y
expandió el acceso de los humanos al espacio, pero fracasó en hacer
los vuelos espaciales rutina y económicos, dicen los expertos
espaciales.
Esa combinación de éxitos y de irreales y fallidas promesas fue
discutida por un panel de expertos al examinar el legado del
transbordador mientras se entra en su año final de misiones cerca ya
del trigésimo aniversario de su primer lanzamiento en Florida.
Más información en:
http://www.space-travel.com/reports/Shuttles_successes_failures_discussed_999.html

NUEVOS SISTEMAS DE PROPULSION PARA VEHICULOS LUNARES
05 de Enero de 2011.
Ingenieros del Marshall Space Flight Center trabajan en las pruebas de
un nuevo sistema de propulsión que sería empleado en vehículos
robotizados destinados para descensos sobre la superficie lunar y
también sobre asteroides.
Durante los casi 60 segundos de vuelo, se ensayan los sistemas de
navegación, control y guía, entre otros. Como combustible se emplea
una alta concentración de peróxido de hidrógeno, conocido en nuestros
hogares como "agua oxigenada" y cuyos subproductos son precisamente
agua y oxígeno.
Más información en:
http://www.nasa.gov/mission_pages/lunarquest/news/new_propulsion_system.html

BRASIL INGRESA AL OBSERVATORIO EUROPEO DEL SUR
30 de diciembre de 2010.
Brasil ha firmado un acuerdo con el Observatorio Europeo del Sur (ESO)
para ingresar en esta organización. Será el decimosexto país miembro y
el segundo no europeo en conformar el consorcio científico.
Antes de hacerse efectivo el ingreso, el Parlamento brasileño tiene
que dar el visto bueno; por parte del ESO, se aprobó la entrada de
Brasil en la última reunión del Consejo, el 21 de diciembre de 2010.
La entrada de Brasil dará a la brillante comunidad astronómica de ese
país acceso completo al observatorio más productivo del mundo y abre
las oportunidades para la industria brasileña de alta tecnología para
contribuir en el proyecto del Telescopio Europeo Extremadamente Grande
[E-ELT].
Más información en:
http://www.eso.org/public/news/eso1050/

ANALIZADA ATMÓSFERA DE SUPERTIERRA.
28 de diciembre de 2010.
La atmósfera de la primera Supertierra, un exoplaneta con masa entre 2
y 10 veces la de la Tierra, ha sido analizada por los astrónomos,
haciendo uso del VLT (Very Large Telescope) en el Observatorio Europeo
del Sur, ESO.
El exoplaneta, denominado GJ 1214b fue descubierto en el año 2009
usando el instrumento HARPS acoplado a un telescopio de 3,6 metros en
el ESO. El planeta tiene 2,6 veces el radio de la Tierra y 6,5 veces
su masa. Se encuentra a unos 40 años-luz, en la constelación de Ofiuco
(Ophiuchus).
Los astrónomos determinaron que la atmósfera de GJ 1214b es rica en
vapores, muy similar a la existente en Venus o en la luna Titán, de
Saturno. Estos vapores ocultan las posibles trazas de hidrógeno que
debería tener.
Más información en:
http://www.spacedaily.com/reports/First_Super_Earth_Atmosphere_Analyzed_999.html

AGUJEROS NEGROS LLEGARON AL UNIVERSO DE 1.200 MILLONES DE AÑOS
27 de diciembre de 2010.
La mayoría de las galaxias en el Universo, incluyendo nuestra Vía
Láctea, albergan en su centro agujeros negros supermasivos, que varían
en masa entre un millón y 10.000 millones de veces la de nuestro Sol.
Para encontrarlos, los astrónomos buscan la enorme cantidad de
radiación emitida por el gas que se precipita hacia su interior.
Ahora, un equipo de astrónomos de la Universidad de Tel Aviv ha
culminado un estudio de siete años y ha concluido que la primera era
de rápido crecimiento de los agujeros negros más masivo se produjo
cuando el Universo tenía sólo alrededor de 1.200 millones de años - no
de dos hasta cuatro mil millones años de edad, como se creía
anteriormente.
En su trabajo, los investigadores se apoyaron con observaciones
realizadas desde los mayores telescopios con base en tierra que
existen en la actualidad: Gemini Norte" en la cima del Mauna Kea en
Hawaii, y el "Very Large Array Telescope" en el Cerro Paranal en
Chile.
Más información en:
http://www.europapress.es/sociedad/ciencia/noticia-agujeros-negros-llegaron-universo-solo-1200-millones-anos-20101227181815.html

UNA POSIBLE LÍNEA DIVISORIA ENTRE PLANETAS MASIVOS Y ENANAS MARRONES.
06 de diciembre de 2010.
Las enanas marrones son los objetos intermedios entre los planetas y
las estrellas. El límite inferior de masa de las enanas marrones se
solapa con el límite mayor de los planetas masivos, por lo que es
necesario definir un rango más preciso que permita a los astrónomos
individualizar los estudios sobre su proceso de formación.
Un equipo de astrónomos presenta los resultados de una investigación
sobre enanas marrones orbitando estrellas tipo Sol, descubiertas
mediante el estudio CORALIE de mediciones de velocidad radial,
combinadas con medidas astrométricas del satélite Hipparcos.
El estudio ha revelado que el rango de masa entre las 25 y 45 veces la
masa de Júpiter se encuentra vacío de objetos, pudiéndose establecer
este como la línea divisoria entre los planetas masivos y las enanas
marrones.
Más información en:
http://arxiv.org/abs/1012.1319

ASTRÓNOMOS PLANTEAN CONVENCIÓN PARA LA DENOMINACIÓN DE PLANETAS
EXTRASOLARES.

03 de diciembre de 2010.
La actual convención para denominar los planetas extrasolares, usada
por la inmensa mayoría de investigadores en el campo, se encuentra
basada en una interpretación provisional de la Unión Astronómica
Internacional (IAU) para los sistemas de estrellas múltiples.
Con la existencia de centenares de exoplanetas alrededor de estrellas
solitarias y un conjunto de ellos, girando en torno de estrellas
binarias, se impone la necesidad de establecer una convención, lo
suficientemente compatible con las características orbitales y
dinámicas de los exoplanetas.
Un equipo de astrónomos propone una convención para la denominación
simple y genérica de todos los exoplanetas, e invitan a los demás
astrónomos a estudiar la misma de manera de lograr una adopción
oportuna por la IAU.
Más información en:
http://arxiv.org/abs/1012.0707

 **********************************

EFEMERIDES ASTRONOMICAS

EL CIELO DE LA MAÑANA.
Antes del amanecer (5:30 HLV – 10:00 UT), se logra divisar al planeta
Saturno hacia la parte cenital del cielo. Brilla con magnitud 1m,24 y
se encuentra en la constelación Virgo (Virgen).
Venus se observa hacia el cielo del Este. Se encuentra muy brillante
(- 4m,37) y está ingresando a la constelación de Scorpio (Escorpión).
Mercurio, en magnitud -0m.4, se observará muy bajo hacia el horizonte
Este, en la constelación de Sagittarius (Sagitario).
A esta hora, el Cenit del cielo estará en la constelación de Virgo (Virgen).

EL CIELO DE LA TARDE.
Hacia el anochecer (18:30 HLV – 23:00 UT), se logra observar en la
parte cenital del cielo al planeta Júpiter (muy brillante, en magnitud
-1m,9). Se encuentra en la constelación de Pisces (Peces). A su lado
se encuentra el planeta Urano (magnitud 6m,07).
La Luna estará en conjunción con Júpiter, los días 09 y 10 de enero.
Irá ascendiendo en el cielo, desplazándose entre las constelaciones
Pisces, Aries y Tauro.
Esta semana, el Cenit del cielo estará determinado por la constelación
Aries (Carnero).

EVENTOS DE LA SEMANA
(Del 10 al 16 de enero de 2011).
Tiempos en Hora Legal de Venezuela (HLV) y Tiempo Universal (UT).

LUNES 10
10 – Luna en Apogeo. 5 UT.
10 – Sobrevuelo distante de la sonda Cassini a las lunas Pandora y Methone.
10 - El cometa 241P/LINEAR en su máximo acercamiento a la Tierra (1,590 AU).

MARTES 11
11 - 02:48 UT. El asteroide (210) Isabella oculta la estrella TYC
1416-00408-1 (mag 11.7) Caída mag: 1.9 Duración: 10.2 s (max).
11 – La sonda Cassini sobrevuela a la luna Rhea.
11 – Lanzamiento del satélite NROL-49 en el cohete Delta 4H.
11 – La sonda Cassini en sobrevuelo distante a la luna Titan.
11 - El asteroide 2009 BS5 en sobrevuelo cercano a la Tierra (0,009 AU).
11 - El asteroide 2000 AZ93 en sobrevuelo cercano a la Tierra (0,048 AU).

MIÉRCOLES 12
12 - Luna en Cuarto Creciente. 11:32:35 UT.
12 - Tránsito de la Gran Mancha Roja de Júpiter 18h38.3m
12 - El cometa 9P/Tempel en Perihelio (1,510 AU).

JUEVES 13

VIERNES 14
14 – Tránsito de la Gran Mancha Roja de Júpiter; 20h17.6m
14 – Maniobra de ajuste orbital de la sonda Cassini (OTM-275).
14 – La sonda Cassini en sobrevuelo distante a la luna Titan.

SÁBADO 15

DOMINGO 16
16 – Ocultación de Io. Desaparece 19h59.0m
16 – Tránsito de la Gran Mancha Roja de Júpiter 21h57.0m

NATALICIOS DE LA SEMANA.
10 – 75 aniversario (1936) del nacimiento de Robert Wilson, físico
estadounidense, co-descubridor de la radiación de fondo del Universo.
12 – 104 aniversario (1907) del nacimiento de Sergei Korolev, uno de
los coordinadores del programa espacial de la extinta Unión Soviética.

ANIVERSARIOS DE LA SEMANA
10 - 42 aniversario (1969) del lanzamiento de la sonda espacial
soviética "Venera 6", misión para insertarse en la atmósfera de Venus.
11 – 224 aniversario (1787) del descubrimiento de Oberon y Titania,
las mayores lunas de Urano, por Willian Herschel.
11 - 401 aniversario (1610) del descubrimiento de la luna Ganimedes
(Júpiter) por Galileo Galilei.
12 – 6 aniversario (2005) del lanzamiento de la sonda Deep Impact en
un cohete Delta 2.
12 – 191 aniversario (1820) de la fundación de la RAS (Royal
Astronomical Society) por John Herschel, Charles Babbage y James
South.
13 – 25 aniversario (1986) del descubrimiento de las lunas de Urano,
Desdemona, Rosalinda y Belinda,por Stephen Synnott.
14 – 6 aniversario (2005) del aterrizaje de la sonda Huygens en la
luna Titan, de Saturno.
15 – 105 aniversario (1906) del descubrimiento del asteroide 584
Semiramis por August Kopff.
15 – 35 aniversario (1976) del lanzamiento del orbitador solar
estadounidense "Helios 2".
15 – 10 aniversario (2001) del sobrevuelo de la nave espacial
estadounidense "Stardust" a la Tierra.

**********************************

InfoESPACIAL

ESPOSA DEL COMANDANTE DEL STS-134 ENDEAVOUR VICTIMA DE ATENTADO

Gabrielle Giffords, legisladora estadounidense y esposa del astronauta
Mark Kelly, recibió un disparo en la cabeza y está muy grave luego de
que un joven de 22 años irrumpiera, a punta de pistola, en un acto del
que participaba en Arizona y desatara una balacera.

En el hecho, murieron cinco personas, entre ellas, un juez federal y
una nena de nueve años, según confirmó el propio presidente Barack
Obama. Además, estiman que habría al menos 18 heridos.

Su marido, Mark se encuentra asignado a la comandancia de la misión
STS-134 Endeavour, prevista para abril de este año, rumbo a la
Estación Espacial Internacional y ya se encuentra en Tucson, donde
ocurrió el atentado.

El hermano gemelo de Mark, Scott Kelly, cumple servicio en la Estación
Espacial Internacional como comandante de la Expedición 26 y su
regreso está previsto para marzo.

El tirador, que según la cadena de televisión CNN ya fue detenido,
disparó contra Giffords desde una distancia corta cuando ésta se
dirigía a un grupo de simpatizantes.

http://prensaespacial.blogspot.com/2011/01/la-mujer-del-astronauta-mark-kelly.html

Diego César Córdova
Coordinador Sección Astronáutica
LIADA - Liga Iberoamericana de Astronomía
Lic. Periodismo y Comunicaciones
http://prensaespacial.blogspot.com

**********************************

¿SABÍAS QUE?

LOS DESCUBRIMIENTOS MÁS RESALTANTES DE LA SONDA HUYGENS.
El próximo viernes 14 de enero se cumple el sexto aniversario del
aterrizaje de la sonda espacial Huygens en el mayor satélite de
Saturno, Titán.

Esta efeméride nos hace confeccionar el listado de los descubrimientos
más resaltantes producidos por la misma.

1)      Titán contiene océanos, lagos y ríos de metano líquido y éstos
son alimentados por lluvias, también de metano líquido y fragmentos
orgánicos.
2)      Estas lluvias y evaporaciones de metano cubren el cuerpo
celeste de una tenue niebla. Actúan de manera similar al agua en la
Tierra, ya que erosionan la superficie. Los científicos piensan que
estas lluvias ocurren desde hace apenas unos pocos millones de años.
3)      La circunstancia de que llueva metano hace sospechar a los
científicos que no hay oxígeno, ya que la mezcla es altamente volátil.
4)      La superficie sólida de Titán es naranja, esponjosa, muy fría
y con algunas rocas dispersas sobre ella. La superficie misma parece
consistir en un material arcilloso; los científicos la compararon con
yogur.
5)      Pudo haber algo parecido a actividad volcánica en el pasado,
sólo que en lugar de lava las erupciones habrían sido de hielo y
amoníaco.
6)      En el cuerpo celeste se pueden detectar vientos que van en la
dirección en la que el satélite rota, siendo en la superficie entre
los 60 y 100 km/h de velocidad.
7)      El satélite se encuentra a una temperatura de -180 Cº.
8)      En Titán hay actividad geológica interna.
9)      En el satélite se pueden encontrar pedruscos de hielo.

Fuente:
http://es.wikipedia.org/wiki/Sonda_Huygens


**********************************

COMETAS DE ENERO 2011

Listado de los cometas observables para ambos hemisferios, rango de
visibilidad, perihelios y acercamientos durante el presente mes. En gran
mayoría para ser observados con grandes binoculares, refractores de más de
10 cm y reflectores de 20 cm de abertura y mayores mejor.

http://cometas.liada.net/observables.html

Luis Alberto Mansilla (ARG)
Coordinador General Sección Cometas LIADA

**********************************

METEOROS DE ENERO 2011

Toda la información de esta Campaña de observación de meteoros del
corriente mes está en

www.liada.net/meteoros.htm

**********************************

LA AVENTURA DE OBSERVAR METEOROS

A los observadores antiguos y nuevos les comunicamos que hemos publicado una
serie de artículos que iremos compartiendo, con el afán de recordar aspectos
básicos de la observación de meteoros. Pueden acceder a
los artículos publicados en la web de la LIADA:

http://www.liada.net/home.htm

Pável Balderas E. (BOL)
Coordinador General

**********************************

EL CIELO DEL MES

Claudia Pérez Ferrer (ARG) nos invita a pasear por las luminarias del cielo
estrellado de cada mes.

http://www.liada.net/universo/cielo/index.htm

**********************************

Fin de la RedLIADA No. 556

RedLIADA está disponible durante toda la semana en
http://www.liada.net/lared/lared.htm
apta para imprimir.
Lectura; suscripción y archivo de Ediciones anteriores en
el Grupo RedLIADA de Yahoo Grupos
Suscripción:
redliada-subscribe@gruposyahoo.com

**********************************

"...Desde 1958 en la LIADA unimos al Mundo Astronómico
Iberoamericano.
Conózcanos en
www.liada.net ...

"...Desde 1958 na LIADA unimos o Mundo Astronômico
Iberoamericano... "
"Conheça-nos em
www.liada.net

**********************************

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Supernovas - Boletim Brasileiro de Astronomia - Ed. 599

SUPERNOVAS - BOLETIM BRASILEIRO DE ASTRONOMIA

http://www.boletimsupernovas.com.br/

Quinta-feira, 06 de Janeiro de 2011 - Edicao No. 599

Indice:

_ MERCADANTE VISITARA' INPE NA PROXIMA SEGUNDA-FEIRA
_ AERONAUTICA QUER NOVO FOGUETE NACIONAL
_ UNB QUER ABRIR CURSO DE ENGENHARIA AEROESPACIAL EM 2012
_ BRASIL INGRESSA NO OBSERVATORIO EUROPEU DO SUL
_ EM BUSCA DE UMA TEORIA UNIFICADA
_ SAGA DA APOLLO 13 DEFLAGROU CRISE NO PROGRAMA ESPACIAL DOS ESTADOS
UNIDOS
_ MENINA DE 10 ANOS DESCOBRE SUPERNOVA
_ EFEMERIDES

----------------------------------------------------------
ASTRONOMIA NO BRASIL
----------------------------------------------------------

MERCADANTE VISITARA' INPE NA PROXIMA SEGUNDA-FEIRA
07/01/2011. O ministro de Ciencia e Tecnologia, Aloizio Mercadante,
estara' no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em Sao
Jose' dos Campos (SP), nesta segunda-feira, 10 de janeiro. Alem de
reunir-se com os dirigentes e servidores da instituicao, Mercadante
visitara' as instalacoes do Laboratorio de Integracao e Testes de
satelites do Inpe. Para o mesmo dia, estao previstas reuniao com
especialistas do setor aeroespacial e visita ao Parque Tecnologico de
Sao Jose' de Campos. ( Fonte: INPE )
Ed: CE

AERONAUTICA QUER NOVO FOGUETE NACIONAL
03/01/2011. A Aeronautica esta' planejando um novo foguete lancador de
satelites brasileiro. O VLS-Beta, como esta' sendo chamado, deve
substituir a partir de 2020 o malfadado VLS-1, que pegou fogo em 2003,
matando 21 pessoas. O VLS-Beta integra uma proposta entregue na semana
passada 'a equipe do ministro Aloizio Mercadante (Ciencia e Tecnologia).
Ela foi elaborada pelo DCTA (Departamento de Ciencia e Tecnologia
Espacial), da Forca Aerea Brasileira, pelo o Inpe (Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais) e pela AIAB (Associacao das Industrias
Aeroespaciais do Brasil). Seu objetivo e' aproveitar o governo que entra
para influir no rumo da politica espacial, que sofre cronicamente de
falta de planejamento, financiamento e integracao entre seus atores. A
conta apresentada a Mercadante e' salgada: para o setor de satelites,
seriam R$ 500 milhoes por ano a partir de 2016. O desenvolvimento de
foguetes nacionais precisaria de R$ 160 milhoes ao ano, subindo para R$
210 milhoes de 2016 a 2017. Para comparacao, todo o PNAE (Programa
Nacional de Atividades Espaciais) tera' em 2011 R$ 350 milhoes. O que as
tres instituicoes prometem em troca e' o desenvolvimento de um parque
industrial de alta tecnologia -algo equivalente ao que a Embraer
representa hoje. O VLS-Beta integra a familia de lancadores Cruzeiro do
Sul, substituta do VLS. Ele representa uma inovacao em relacao ao VLS-1,
um projeto da decada de 1980 que caducou e e' considerado um "beco sem
saida tecnologico", incapaz de colocar em orbita cargas maiores que 150
kg (satelites de observacao pesam dez vezes isso). O VLS-1, cujo voo
inaugural sera' em 2015, tem um sistema de propulsao considerado
antiquado, com quatro motores no primeiro estagio. A Aeronautica quer
conclui-lo como "demonstrador tecnologico", mas sabe que o foguete nao
tem futuro. O Beta teria so' um motor no primeiro estagio e poderia
colocar em orbita satelites ja' em desenvolvimento no pais, como os da
serie Amazonia (de monitoramento da floresta) e Lattes (de pesquisa de
clima espacial e de raios-X). Antes de o Beta ficar pronto, porem, o
DCTA quer usar uma evolucao do VLS-1, batizada Alfa, para lancar
satelites do Inpe a partir de 2015. A parte alta do foguete, crucial
para transportar a carga util, seria desenvolvida em parceria com algum
pais que domine a tecnologia. A Aeronautica trabalha tambem, com a
Alemanha, no desenvolvimento de um foguete pequeno, o VLM-1, a ser
lancado a partir de 2015. Os dois foguetes sao uma resposta dos
militares 'a parceria Brasil-Ucrania para lancar o foguete ucraniano
Cyclone-4 a partir de Alcantara, com fins comerciais. O ex-ministro
Sergio Rezende (PSB) apostou nela para suprir a deficiencia do VLS-1. A
Aeronautica nunca engoliu o Cyclone, que abocanha recursos que poderiam
ser do foguete nacional. ( Fonte: Claudio Angelo / Folha de SP )
Ed: CE

UNB QUER ABRIR CURSO DE ENGENHARIA AEROESPACIAL EM 2012
05/01/2011. A Universidade de Brasilia planeja lancar um curso de
Engenharia Aeroespacial na UnB Gama em 2012. No Brasil, existem poucos
desses cursos. Os do Instituto Tecnologico de Aeronautica (ITA) e da
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) sao mais voltados para
avioes comuns. "O curso da UnB seria mais voltado para o dominio
espacial", diz o professor Alessandro Borges, diretor da UnB Gama. Os
estudantes irao aprender sobre foguetes e propulsao, por exemplo.
Segundo professores que ja' trabalham na area, o mercado de veiculos
lancadores de satelites (VLS) e' promissor, mas falta mao de obra
qualificada para atuar nesse segmento. O jornal Folha de Sao Paulo
informou na terca-feira que o Ministerio da Ciencia e Tecnologia recebeu
da Forca Aerea Brasileira (FAB) um pedido de R$ 500 milhoes por ano a
partir de 2016 para o desenvolvimento de satelites e R$ 160 milhoes ao
ano, ja' a partir de 2011, para foguetes. "O recurso financeiro e'
importante, mas e' preciso saber como faremos em relacao aos recursos
humanos", diz Jose' Leonardo Ferreira, coordenador do Laboratorio de
Plasmas. "Nao sobra muito caminho a nao ser que haja um programa de
formacao muito forte nas universidades". Para o professor Carlos Alberto
Gurgel, e' imprescindivel que o pais tenha tecnologia para acessar o
espaco. "Daqui a no maximo dez anos o Brasil deve ser a 5ª. economia do
mundo", afirma. "Russia, China, India, EUA estao entre as 10 maiores
economias, possuem dimensoes continentais e tem acesso ao espaco. Nesse
sentido, o Brasil e' um pais sui generis". CUSTO-BENEFICIO - "O curso da
UnB sera' montado em cima da grade das outras quatro engenharias
ofecerecidas no campus", explica o diretor da UnB Gama. "A Engenharia
que mais casa com as que ja' temos e' a Aeroespacial. A relacao
custo-beneficio e' muito boa". Segundo Alessandro, com poucos novos
professores sera' possivel tornar real um curso de alta complexidade. O
projeto politico-pedagogico do curso de graduacao ja' esta' pronto e foi
montado por uma comissao de professores da Faculdade de Tecnologia e do
Instituto de Fisica que ja' atuam nessa linha de pesquisa. Se for
aprovado pelo Decanato de Ensino de Graduacao, deve comecar a funcionar
em dois semestres. Carlos Alberto Gurgel, chefe do Departamento de
Engenharia Mecanica, conta que a Universidade de Brasilia tem planos
para alimentar o mercado de engenheiros aeroespaciais nao so' na
graduacao. "O que nos estamos sugerindo nessa linha sao duas coisas:
alem do curso no Campus do Gama, queremos criar uma pos-graduacao como
linha de pesquisa da Engenharia Mecanica", explica. "No futuro, quando
houver muitos grupos de pesquisa e massa critica suficiente, sera'
possivel propor um curso de Engenharia Aeroespacial Interdisciplinar na
pos-graduacao". Essa modalidade deve esperar dois anos para entrar em
funcionamento. "Ja' existem trabalhos de mestrado e doutorado nessa area
na UnB", afirma o professor. "A ideia e' fortalecer, criando uma linha
de pesquisa especifica no programa da Engenharia Mecanica". ( Fonte:
Thais Antonio / Secretaria de Comunicacao da UnB )
Ed: CE

BRASIL INGRESSA NO OBSERVATORIO EUROPEU DO SUL
04/01/2011. O Brasil assinou um acordo formal de adesao para se tornar
membro de pleno direito do Observatorio Europeu do Sul (ESO). O pais
sera' o decimo quinto Estado Membro do ESO e o primeiro fora da Europa.
O acordo foi assinado no dia 29 de dezembro, em Brasilia, pelo diretor
geral do ESO, Tim de Zeeuw, e pelo entao ministro da Ciencia e
Tecnologia, Sergio Rezende. O convenio permite a participacao do Brasil
na construcao do futuro superobservatorio, o European Extremely Large
Telescope (E-ELT), que tera' 42 metros de abertura e esta' previsto para
ser inaugurado em um prazo de dez anos, no Chile. A entrada do Brasil no
consorcio custara' cerca de 250 milhoes de euros em 11 anos. O
Observatorio Europeu do Sul tem uma longa historia de envolvimento bem
sucedido com a America do Sul, desde quando o Chile foi escolhido para
ser sede de seus observatorios, em 1963. No entanto, ate' agora nenhum
pais fora da Europa tinha aderido ao ESO como Estado Membro. Os outros
paises associados sao: Austria, Alemanha, Belgica, Dinamarca, Espanha,
Finlandia, Franca, Italia, Holanda, Portugal, Reino Unido, Republica
Checa, Suecia e Suica. "O fato de o Brasil se tornar membro do ESO dara'
'a vibrante comunidade astronomica brasileira total acesso ao
observatorio mais produtivo do mundo e abrira' novas oportunidades 'a
industria brasileira de alta tecnologia, uma vez que podera' contribuir
para o projeto do E-ELT", dise De Zeeuw. A fase de concepcao do E-ELT
foi concluida recentemente, tendo-se submetida 'a revisao em que todos
os aspectos desse enorme projeto foram analisados detalhadamente por um
painel internacional de especialistas independentes. O painel considerou
que o projecto E-ELT esta' tecnicamente preparado para entrar na fase de
construcao. A decisao final de construcao do E-ELT esta' prevista para
2011 e, quando as operacoes comecarem, na proxima decada, astronomos
europeus, brasileiros e chilenos terao acesso ao gigantesco telescopio.
"Os astronomos no Brasil se beneficiarao da colaboracao com colegas
europeus e, naturalmente, do tempo de observacao de que disporao nos
observatorios de vanguarda do ESO, em La Silla e no Paranal, assim como
no ALMA, o qual o ESO esta' construindo atualmente com os parceiros
internacionais", disse Laurent Vigroux, presidente do conselho do ESO.
Mais informacoes: www.eso.org/public/news/eso1050. Leia artigos na
revista Pesquisa FAPESP com opinioes de astronomos brasileiros sobre o
ingresso do Brasil no consorcio do ESO:
www.revistapesquisa.fapesp.br/?art=6468&bd=2&pg=1&lg= ( Fonte: Agencia
FAPESP )
Ed: GMM

EM BUSCA DE UMA TEORIA UNIFICADA
07/01/2011. A teoria da relatividade geral explica a gravidade. A
mecanica quantica explica as forcas nucleares e o eletromagnetismo.
Conciliar as duas teorias e' um dos maiores desafios para a fisica. A
solucao mais eficiente ate' agora para unificar gravitacao e mecanica
quantica e' a chamada teoria das supercordas, que esta' em plena
construcao. Nos ultimos dez anos, o esforco internacional para promover
avancos nessa area tem contado com a importante participacao de
pesquisadores ligados ao Projeto Tematico "Pesquisa e ensino em teoria
de cordas", financiado pela FAPESP. Sob coordenacao de Nathan Jacob
Berkovits, professor titular do Instituto de Fisica Teorica (IFT) da
Universidade Estadual Paulista (Unesp), o projeto e' o terceiro
realizado sobre o tema desde 2000. Naquele ano, Berkovits apresentou uma
formulacao matematica inovadora, desenvolvida ao longo de 15 anos, que
ficou conhecida como "espinores puros". Esse formalismo tem sido
importante, na ultima decada, para facilitar os calculos relacionados ao
estudo da teoria das supercordas. Em 2009, ele recebeu o Premio em
Fisica de TWAS (Academia de Ciencias do Mundo em Desenvolvimento) em
reconhecimento deste trabalho. Desenvolvida a partir da decada de 1960,
a teoria das supercordas e' um modelo fisico no qual os compomentes
fundamentais da materia nao sao os pontos sem dimensao que
caracterizavam as particulas subatomicas na fisica tradicional, mas
objetos extensos unidimensionais, semelhantes a uma corda. Dependendo do
"tom" da vibracao dessas cordas, elas corresponderiam a cada particula
subatomica. De acordo com Berkovits, o Projeto Tematico, que envolve uma
serie de parcerias internacionais, tem explorado as aplicacoes dos
espinores puros em varias frentes no desenvolvimento da teoria de
supercordas. "A teoria de supercordas e' a tentativa mais bem sucedida
ate' agora para unificar a gravitacao e a mecanica quantica, teorias
cuja conciliacao corresponde a uma tarefa muito dificil. Os fisicos
teoricos tambem sonham que a teoria das supercordas possa unificar todas
as forcas e particulas fundamentais da natureza, mas isso, por enquanto,
e' apenas um sonho", disse Berkovits 'a Agencia FAPESP. Os avancos no
campo teorico, no entanto, sao bastante reais. O formalismo dos
espinores puros tem sido a ferramenta mais apropriada para o estudo da
correspondencia AdS/CFT (sigla em ingles para espaco anti-de-Sitter /
teoria do campo conformal) – tambem conhecida como a conjectura de
Maldacena. Essa conjectura, proposta pelo argentino Juan Maldacena em
1997, deu um impulso sem precedentes 'a teoria das supercordas e 'a
pesquisa sobre a gravitacao quantica. O artigo no qual Maldacena propos
a conjectura teve mais de 3 mil citacoes e se tornou um dos principais
marcos conceituais da fisica teorica na decada de 1990. "Alem de
trabalharmos a aplicacao dos espinores puros ao estudo da
correspondencia AdS/CFT, temos avancado na aplicacao desse formalismo a
outras frentes tambem, como o calculo da amplitude de espalhamento",
contou Berkovits. O estudo do espalhamento de cordas – que esta'
relacionado ao espalhamento de particulas – enfrenta grandes
dificuldades quando as particulas envolvidas sao fermions. Todas as
particulas elementares da materia sao fermions ou bosons, que tem spin
semi-inteiros ou inteiros, respectivamente, e obedecem mecanicas
estatisticas diferentes. "Com a aplicacao do formalismo dos espinores
puros, o estudo do espalhamento de cordas envolvendo fermions nao e'
mais dificil que os casos que envolvem bosons. Outra vertente na qual
trabalhamos com a aplicacao do formalismo dos espinores puros e' a
teoria de campos de cordas, que ainda esta' em estagio inicial de
desenvolvimento", explicou. Segundo Berkovits, quando o fisico teorico
descreve uma particula, emprega uma variavel que descreve a sua posicao.
Mas quando se trata de uma particula com spin – como fotons ou eletrons
– a variavel da posicao nao e' suficiente para a descricao. "Existem
varias maneiras para descrever o spin e a mais tradicional foi o
formalismo de Ramond-Neveu-Schwarz, concebido em 1973. Mais tarde, em
1980, foi desenvolvido o formalismo de Green-Schwarz – uma nova maneira
de descrever o spin que trazia algumas vantagens. Mas trazia
desvantagens tambem: ele nao preservava a invariancia de Lorentz, uma
importante propriedade relacionada 'as rotacoes do espaco-tempo", disse.
Desde 1980, portanto, os fisicos teoricos vinham tentando resolver os
problemas com o formalismo de Green-Schwarz. Ate' que em 2000 o
formalismo dos espinores puros resolveu a questao da descricao do spin
de particulas de uma maneira que preservava todas as simetrias presentes
na teoria da relatividade. Comunidade internacional - Estima-se que
existam atualmente cerca de 2 mil pesquisadores envolvidos com o estudo
de teoria das supercordas. Berkovits tem trabalhado com cerca de 50
deles. O Projeto Tematico que coordena se beneficia das conexoes
internacionais de seus pesquisadores participantes. "Alem dos estudos
feitos pelos nossos pos-doutorandos e pos-graduandos, temos muitas
colaboracoes no exterior. Trazemos uma serie de especialistas para
colaborar conosco e participar de congressos que organizamos e, por
outro lado, enviamos frequentemente alunos para trabalhar com equipes
internacionais e participar de eventos", disse o pesquisador que recebeu
em 2009 o Premio de Fisica da Academia de Ciencias para o Mundo em
Desenvolvimento (TWAS). O grupo envolvido diretamente com o Tematico tem
atualmente um aluno de pos-doutorado, tres de doutorado, tres de
mestrado e um de iniciacao cientifica. Dois professores recentemente
contratados pelo IFT tambem atuam no projeto. Outros alunos ja' passaram
pelo grupo e agora atuam em outras universidades do Brasil e do
exterior. "Estamos contribuindo para a formacao de uma comunidade
envolvida com o estudo da teoria das supercordas. E' uma importante e
fertil area de fronteira, mas que ainda conta com pouca gente no Brasil,
em comparacao com o resto do mundo", afirmou. O interesse pela area, no
entanto, esta' aumentando. Prova disso foi a alta procura pela
participacao no evento realizado em dezembro pelo IFT e pelo Centro
Internacional de Fisica Teorica (ICTP, na sigla em ingles), da Unesco.
"Recebemos 200 inscricoes e so' podiamos aceitar metade", disse
Berkovits. O curso, intitulado Escola ICTP-Capes Latino-Americana de
Cordas, reuniu alguns dos principais pesquisadores do mundo na area,
como Juan Maldacena e o norte-americano Joe Polchinski – ambos
vencedores do premio Dirac – a mais importante premiacao da area da
fisica depois do Premio Nobel. ( Fonte: por Fabio de Castro - Agencia
FAPESP )
Ed: GMM

----------------------------------------------------------
ASTRONOMIA NO MUNDO
----------------------------------------------------------

SAGA DA APOLLO 13 DEFLAGROU CRISE NO PROGRAMA
ESPACIAL DOS ESTADOS UNIDOS
04/12/2010. Quando James Lovell, capitao da nave Apollo 13, que em 13 de
abril de 1970 fazia a terceira missao tripulada da Agencia Espacial
Norte-Americana (Nasa) com destino 'a Lua, anunciou pelo radio "Houston,
nos temos um problema", comecava uma crise de vida ou morte, que viria a
colocar o proprio programa espacial em risco. Uma explosao no modulo de
servico da nave levaria os tres astronautas da Apollo 13 a uma
verdadeira saga para salvarem suas vidas. O drama de Lovell e de seus
dois colegas, Fred Haise e John Swigert, tornou-se um dos episodios mais
emocionantes da aventura humana no cosmos e marcou o inicio de uma crise
de identidade nos programas espaciais. Impunha-se uma reflexao: valia a
pena ir tao longe? Se dois anos antes da explosao na nave americana a
humanidade ja' havia parado diante da teve' para comemorar a chegada de
Neil Armstrong 'a Lua, agora o mundo voltava seus olhos novamente para
uma nave Apollo. O drama da tripulacao, que lutava pela vida em uma
pequena espaconave avariada, quase sem energia, agua ou oxigenio, fez
pessoas de todo o mundo mais uma vez prenderem a respiracao e torcerem
freneticamente pelos tres astronautas. Coube 'a equipe composta pelo
experiente comandante Alan Shepard, primeiro norte-americano a ir ao
espaco, em 1961, e pelos astronautas estreantes Edgar Mitchell e Stuart
Roosa a missao de realizar o que o trio da Apollo 13 nao conseguiu:
pousar na regiao de Fra Mauro, na Lua, para a primeira missao cientifica
no satelite natural da Terra. "As missoes anteriores foram para cuidar
dos aspectos operacionais da exploracao lunar, como aterrissagem e saida
em seguranca. Minha missao foi a primeira cientifica, para fazer coletas
geologicas no satelite", contou Edgar Mitchell ao Correio. Gastos
estratosfericos Apesar do sucesso da missao de que Mitchell participou,
que pousou na Lua em 5 de fevereiro de 1971 e durante 32 horas realizou
experimentos em ambiente lunar, a opiniao publica americana ja' nao
concordava plenamente com as altas despesas - estima-se que a Nasa
gastou US$ 100 bilhoes apenas no programa Apollo - e com os enormes
riscos das missoes lunares. No inicio dos anos 1970, as agencias
espaciais tiveram que comecar a se restruturar. Aos poucos, a
demonstracao de poder, tipica da Guerra Fria, foi dando lugar a
exploracoes cientificas e tecnologicas. Ate' que, em 1972, o entao
presidente americano Richard Nixon decretou o fim das missoes lunares,
iniciando um hiato da presenca humana na Lua que ja' dura 38 anos. Se,
por um lado, a mudanca de direcionamento das agencias espaciais - nao
so' a Nasa - impediu que o homem voltasse 'a Lua, por outro, o
redirecionamento dos programas de exploracao abriu espaco para a
producao de um conhecimento aparentemente mais util 'a populacao.
Satelites meteorologicos e de telecomunicacoes que comecaram a ser
desenvolvidos naquele periodo resultaram na tecnologia utilizada ate'
hoje. "Atualmente, nosso programa espacial e' baseado em projetos que
incluem sistemas que servem para monitorar o transporte, a agricultura,
a agua e o manejo florestal", explica Alexey Korosteliov, chefe de
Cooperacao Internacional da Roscosmos - a Agencia Espacial Russa.
"Assim, ao mesmo tempo, desenvolvemos instrumentos para a exploracao
espacial e fornecemos dados para outras areas da economia", completa.
Antes que o ultimo passo em solo lunar fosse dado, em 14 de dezembro de
1972, o capitao da Apollo 17, Eugene A. Cernan deixou uma placa no solo
lunar, com uma inscricao representando o desejo da humanidade: "Aqui, os
homens completaram sua primeira exploracao da Lua. Possa o espirito de
paz no qual viemos refletir-se na vida de toda a humanidade". Tres
perguntas para Edgar Mitchell, sexto homem a pisar na Lua - Ha' 30 anos,
o homem nao volta 'a Lua. Em sua opiniao, por que esse hiato esta sendo
tao longo? Ha' problemas de financiamento. Quando John Kennedy,
presidente dos EUA na decada de 1960, anunciou as missoes para a Lua,
ele nao queria que os Estados Unidos ficassem atras na corrida espacial.
Depois da sexta missao Apollo, porem, a populacao e o Congresso nao
queriam mais financiar o programa, o que fez com que ele fosse
cancelado. Mas acredito que nos voltaremos 'a Lua. Esse e' o nosso
destino. E vamos ter que aprender a fazer isso com fontes sustentaveis.
Estamos usando excessivamente os recursos da Terra, entao, se quisermos
voltar la', teremos que fazer isso de maneira mais equilibrada. -
Valentina Tereshkova, a primeira mulher a ir para o espaco, disse
recentemente que gostaria de visitar Marte, mesmo que nao pudesse voltar
de la'. Se tivesse oportunidade, o senhor gostaria de participar de
outras missoes? Ha' conversas sobre desenvolver atividades para ir tanto
para Marte quanto para a Lua, para estabelecer uma colonia ou uma
estacao cientifica. Isso pode ser feito, e uma das formas e' por meio de
uma viagem so' de ida para Marte, para colonizar o planeta e comecar a
desenvolver uma civilizacao la'. Isso pode acontecer no futuro, mas nao
acredito que estejamos prontos para fazer isso ainda. Ainda nao temos a
habilidade, todas as coisas necessarias para fazer isso. Mas tenho
certeza de que isso vai acontecer em um momento oportuno. As pessoas me
faziam essa mesma pergunta e eu respondia: "Com certeza, mas vou esperar
ate' ter 100 anos". Portanto, considerando a minha idade (hoje, 80 anos)
talvez eu va' ao espaco em breve (risos). - Mas o senhor cre' que, mesmo
com os recentes cortes de verba, o programa espacial americano deve
conseguir voltar 'a Lua e chegar a Marte? Sim, ele esta' se
desenvolvendo mais devagar no momento, por causa do colapso economico
global, que causou recessao em todo o mundo, mas esta' progredindo.
Temos que recuperar o sistema economico para voltar a desenvolver
projetos espaciais. Mas, com certeza, teremos mais projetos espaciais
funcionando e vamos para Marte em algum momento, embora eu ache que
ainda temos que amadurecer como civilizacao antes de fazer isso. China e
India expressaram interesse nas atividades espaciais. Espero que todos
esses paises trabalhem junto com os EUA, como uma civilizacao global
indo para o espaco, em vez de fazer isso separadamente. ( Fonte: Max
Milliano Melo / Correio Braziliense )
Ed: CE

MENINA DE 10 ANOS DESCOBRE SUPERNOVA
04/01/2011. A jovem canadense Kathryn Aurora Gray, de apenas 10 anos, se
tornou na pessoa mais nova a descobrir uma supernova, segundo anunciou a
Sociedade Real de Astronomia do Canada'. De acordo com a instituicao, a
garota localizou a supernova na constelacao de Camelopardalis enquanto
observava imagens do espaco registradas pelo Observatorio Abbey Ridge no
computador de sua casa. Kathryn, em entrevista 'a rede canadense CBC
News, disse estar muito animada com a descoberta. "Eu fiquei muito feliz
quando vi as imagens, mas nao tinha muita certeza que era uma
supernova", afirmou. A descoberta foi confirmada em seguida por dois
astronomos profissionais e encaminhada para a Uniao Astronomica
Internacional. Supernova e' o nome dado a corpos celestes surgidos apos
explosao de estrelas de muita massa. Uma vez que a supernova pode
ofuscar milhoes de estrelas normais, ela pode ser vista com telescopios
amadores. Esse tipo de formacao e' interessante aos astronomos porque
contem a maioria dos elementos quimicos que juntos formaram a Terra e
outros planetas. Alem disso, supernovas distantes podem ser usadas para
estimar o tamanho e a idade do nosso universo.( Fonte: Revista Galileu)
Ed: CE

----------------------------------------------------------
EFEMERIDES PARA A SEMANA
----------------------------------------------------------

06/01/2011 a 15/01/2011
Efemerides dia-a-dia
Ed: RG

10/01 Apogeu da Lua (05:38:00)
15/01 Conjuncao Lua - Pleiades (12:39:00)

Horarios em -3h GMT - Hora Local de Brasilia
----------------------------------------------------------------------------------------

Fotógrafo 'captura' estação espacial em frente ao Sol na hora do eclipse

Fotógrafo 'captura' estação espacial em frente ao Sol na hora do eclipse.    Momento em que os três objetos se alinharam durou 0,86 segundo.   ISS viaja a cerca de 28 mil quilômetros por hora no Espaço.

Do G1, em São Paulo - Uma cena rara foi registrada pelo astrofotógrafo Thierry Legault no ultimo dia 4, quando um eclipse parcial pôde ser visto em parte do Hemisfério Norte. No mesmo momento em que a Lua tampava parte do Sol e causava sombra na Terra, ele conseguiu capturar a imagem da Estação Espacial Internacional (ISS) passando em frente ao astro luminoso.

Segundo a Nasa, que divulgou a foto nesta sexta-feira (7) no site “Observatório da Terra”, a ISS ficou em frente ao Sol por apenas 0,86 segundo, já que viaja a cerca de 28 mil quilômetros por hora.


À esquerda, na parte superior da imagem, é possível ver a Estação Espacial Internacional.
Embaixo, a Lua tampa parte do Sol. (Foto: Cortesia de Thierry Legault, via Nasa)



ISS viaja a cerca de 28 mil quilômetros por hora. (Foto: Cortesia de Thierry Legault, via Nasa)

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Primeiro eclipse solar de 2011 é registrado em diferentes países

O fenômeno foi apenas parcial.   Eclipse foi visto na Europa, Norte da África, Oriente Médio e Ásia Central.

Do G1, com agências internacionais


Visão do eclipse parcial é vista da Cidade de Gaza, nesta terça-feira (4). O eclipse ocorre quando a Lua se alinha entre a Terra e o Sol (Foto: Hatem Moussa/AP)

Sol parcialmente encoberto é observado na Alemanha. (Foto: Mark Keppler/AP)

Fenômeno é observado sob cruz de catedral na Bulgária. (Foto: Reuters)

Montagem mostra a evolução do eclipse observado em Viena, na Áustria. (Foto: Reuters)

Israelenses observam Lua entre o Sol e a Terra em Tel Aviv. (Foto: AP)

Fenômeno foi visível na Europa e parte da Ásia e da África. (Foto: AP)


Outra visão do eclipse é registrada em Viena, na Áustria (Foto: Ronald Zak/AP)
 
Imagem do fenômeno é registrada em Locon, norte da França, onde mais da metade e até dois terços do disco solar ficaram ocultos pela lua por volta das 8h GMT (6h de Brasília). (Foto: Philippe Huguen/AFP)

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Eclipse solar poderá ser visto nesta terça-feira no Hemisfério Norte

Sol ficará parcialmente encoberto pela Lua às 4h40 de Brasília.    Fenômeno será visível na Europa, parte da Ásia e Norte da África.

Da France Presse - O primeiro eclipse solar de 2011, que será apenas parcial, poderá ser visto na próxima terça-feira, 4 de janeiro, em Europa, Norte da África, Oriente Médio e Ásia Central.

O eclipse será visto pela primeira vez com o nascer-do-sol no norte da Argélia, por volta das 6h40 GMT (4h40 de Brasília), antes de deslocar-se para o leste, permitindo que a maior parte da Europa o observe durante a manhã.

Eclipse parcial do Sol é observado na Flórida, nos EUA. Quatro eventos como esse irão ocorrer em 2011. (Foto: Nasa/Divulgação)

Na França, mais da metade e até dois terços do disco solar estarão ocultos pela lua por volta das 8h GMT (6h de Brasília).

O fenômeno também será visível na cidade do Cairo, em Jerusalém, Istambul e Teerã, antes de desaparecer às 11h GMT (9h de Brasília).

Em seguida, será visto na Rússia central, no Cazaquistão, na Mongólia e no noroeste da China, onde poderá ser observado no pôr-do-sol.

Sombra
Os eclipses solares ocorrem quando a Lua se alinha entre a Terra e o Sol, o que significa que o astro fica oculto para as pessoas que vivem em países que se encontram na sombra do satélite natural.

 O sol é cerca de 400 vezes maior que a lua, mas também está 400 vezes mais distante. Por isso, nosso satélite natural é capaz de ocultar totalmente o sol quando o observador está na sombra projetada sobre a superfície terrestre.

Os eclipses totais ocorrem quando a lua passa entre a Terra e o sol e os três astros ficam perfeitamente alinhados, enquanto os parciais ocorrem quando uma pequena parte do disco solar fica visível, como se o astro rei tivesse levado uma mordida.

Finalmente, são anulares quando o sol está mais perto da Terra, em janeiro, e a lua longe demais para conseguir ocultá-lo completamente, permitindo que um anel de luz fique visível.

Eclipses de 2011
Quatro eclipses solares parciais e dois eclipses lunares totais estão previstos para 2011, uma rara combinação que ocorrerá apenas seis vezes em todo o século XXI.

O último eclipse total ocorreu em 11 de julho de 2010 e foi visto por milhares de pessoas na Polinésia francesa, na Ilha de Páscoa e no Cone sul do continente americano.

O próximo eclipse solar ocorrerá em 13 de novembro de 2012 e poderá ser visto na Austrália, na Nova Zelândia, no Oceano Pacífico e na América do Sul.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Céu de Janeiro

Principais constelações de Janeiro
Roteiro de observação

O céu, este mês, é característico do verão. Alta, para os lados do leste, notamos Orion, o caçador Órion (Ori), constelação símbolo da estação, onde brilham, bem no centro, as Três Marias. Ao sul de Orion estão Lepus, a Lebre (Lep) e Columba, a Pomba (Col). De Orion em direção ao noroeste vemos Taurus, o Touro (Tau), com seus dois aglomerados abertos de estrelas: Híades e Plêiades. Ao norte de Taurus situa-se Perseus, o herói Perseu (Per), formada por estrelas de fraco brilho, e a leste de Perseus encontra-se Auriga, o Cocheiro (Aur).

A nordeste, à meia altura, destaca-se Gemini, os gêmeos (Gem) e Cancer, o Caranguejo (Cnc). Para os lados do noroeste, Pegasus, o cavalo alado (Peg), constelação símbolo da primavera, domina o quadrante, parcialmente mergulhada no horizonte. Junto a Pegasus, próxima ao horizonte noroeste, está Andromeda, a Princesa Andromeda (And). A noroeste, à meia altura, vemos Aries, o Carneiro (Ari) e a pequenina constelação de Triangulum, o Triângulo (Tri).

De Orion em direção ao sudeste, avistamos Canis Major (CMa), o Cão Maior, um dos cães de caça de Orion . A leste de Orion estão Monoceros, o Unicórnio (Mon), e Canis Minor (CMi), o Cão Menor, o outro cão de caça do gigante caçador. A oeste de Orion, alta do céu, encontra-se Cetus (Cet), a Baleia, em excelentes condições de observação. Entre Cetus e Pegasus situa-se Pisces, os Peixes (Psc). A oeste de Cetus nota-se a constelação de Aquarius, o Aquário (Aqr), formada por estrelas de fraco brilho aparente, parcialmente mergulhada no horizonte.

A sudeste de Cetus avistamos Eridanus, o rio Eridano (Eri), grande constelação que se estende das proximidades de Orion em direção ao sul. Phœnix, a Fênix (Phe), Hydrus, a Hidra Macho (Hyi), e Tucana, o Tucano (Tuc), estão para os lados do sul junto a Eridanus.

Próximo ao horizonte sudoeste vemos o característico desenho de um número 1: é a parte principal da constelação de Grus, a Grou (Gru). Junto a Grus, avistamos a constelação de Piscis Austrinus, o Peixe Austral (PsA).

Junto ao horizonte sul-sudoeste observamos Pavo, o Pavão (Pav). Ao sul, vemos Apus, a Ave do Paraíso (Aps), e Octans, o Oitante (Oct), onde encontra-se a estrela polar do sul.

A sudeste, vemos a constelação de Carina, a Quilha do Navio (Car). Junto à Carina, estão Puppis, a Popa do navio (Pup), e Vela, as Velas da embarcação (Vel). Volans, o Peixe Voador (Vol), Dorado, o Dourado (Dor), e Reticulum, o Retículo (Ret), estão a oeste de Carina e são formadas por estrelas de fraco brilho aparente. Bem próximas ao horizonte sul-sudeste encontram-se Musca, a Mosca (Mus), e Crux, o Cruzeiro do Sul (Cru). A leste vão surgindo as primeiras estrelas de Hydra, a Hidra Fêmea (Hya).

resumo extraído de "Estrelas e Constelações - Guia Prático de Observação" de autoria de Paulo G. Varella e Regina A. Atulim

OBSERVAÇÕES:
O mapa assinala o aspecto do céu visto ao longo deste mês, nos seguintes horários: início do mês às 21h 20min; meio do mês às 20h 40min; final do mês às 20h 00min. Junto ao círculo que delimita o mapa (e que representa o horizonte do observador) estão as direções dos quatro pontos cardeais e dos quatro colaterais, que devem estar orientados para os seus correspondentes na natureza; o centro do círculo é o Zênite, ponto do céu diretamente acima da cabeça do observador.

Os instantes fornecidos são para o fuso horário de Brasília.


Mapa com as principais constelações visíveis durante este mês
(clique na figura para ampliar)



Soho já descobriu 2 mil cometas com ajuda de astrônomos amadores

Do G1, em São Paulo - A agência espacial norte-americana (Nasa) informou que a nave Soho (Observatório Solar e Heliosférico, na sigla em inglês) já registrou a existência de 2 mil cometas no espaço, desde o lançamento em dezembro de 1995. Para atingir a marca, o instrumento da parceria entre Nasa e a agência espacial europeia (ESA) contou com a ajuda de astrônomos amadores na Terra, que analisam diariamente as informações enviadas à Terra.
Os últimos dois foram catalogados por Marcin Kusiak, um estudante de astronomia de uma universidade da cidade de Cracóvia, na Polônia no dia 26 de dezembro. Ele já encontrou mais de 100 cometas desde que começou a colaborar com a equipe do Soho, em 2007. Durante os 15 anos, cerca de 70 pessoas de 18 países já ajudaram no trabalho de registros dos astros.

De acordo com a Nasa, a Soho é a maior reveladora de cometas que existe. Após receber análises dos voluntários e confirmar as descobertas, a equipe responsável pela sonda envia os dados para catálogo no Minor Planet Center, em Cambridge, no estado norte-americano de Massachusetts. O local mantém um registro de corpos celestes pequenos e de suas respectivas órbitas.

Imagens divulgadas pela sonda espacial Soho permitem a descoberta de novos cometas no Sistema Solar. Até agora, 2 mil já foram catalogados graças às câmeras da nave e ao trabalho de astrônomos amadores, que analisam os dados divulgados publicamente. (Foto: Soho / Nasa / ESA)

Segundo Joe Gurman, um projetista da sonda do Instituto Goddard, da Nasa, as descobertas possibilita das pela Soho desde 1995 dobraram o número de órbitas conhecidas dos cometas na comparação com o que se conhecia nos últimos 300 anos. Nos primeiros dez anos de atividade, foram 1000 cometas descobertos. A outra metade foi revelada nos últimos cinco anos.

Originalmente criada para monitorar o Sol, a sonda fornece dados sobre cometas por meio de um instrumento chamado Lasco, que monitora a coroa solar, camada que reveste a estrela. Os voluntários estudam as imagens geradas pelas câmeras do dispositivo, que estão disponíveis para acesso público. O Lasco bloqueia a luminosidade da parte mais brilhante do Sol, permitindo a identificação de novos corpos celestes.

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...