A descoberta, anunciada na quarta-feira, foi feita no que se acreditava ser  as primeiras horas de uma rara explosão cósmica, por meio de um telescópio  especial no Observatório Palomar, perto de San Diego, e com supercomputadores  poderosos em um laboratório do governo em Berkeley.
A detecção tão cedo de uma supernova tão perto mobilizou astrônomos de todo o  mundo, que estão se empenhando para observá-la com qualquer telescópio à  disposição, incluindo o gigante Telescópio Espacial Hubble.
Os cientistas por trás da descoberta no Laboratório Nacional Lawrence  Berkeley e a Universidade da Califórnia, no câmpus de Berkeley, disseram que o  fenômeno extraordinário - chamado pelo nome um tanto obscuro de PTF 11kly -  provavelmente se tornará a supernova mais estudada da história.
"É um clássico cósmico instantâneo", disse Peter Nugent, cientista-sênior da  UC Berkeley que a viu primeiro.
Supernova é um evento que pode chegar a ofuscar a luz de galáxias  inteiras. Na foto, a supernova PTF 11kly aparece brilhante na parte debaixo.  (Foto: BJ Fulton / Palomar Transient Factor / Reuters /  Divulgação) 
A PTF 11kly apareceu na Galáxia Pinwheel Galaxy, localizada na constelação  Ursa Maior. A uma distância de cerca de 21 milhões de anos-luz, isso a coloca,  na escala cósmica, praticamente "no nosso quintal". A maioria das supernovas  descobertas com o telescópio Palomar estão a cerca de 1 bilhão de anos-luz de  distância - muito longe para o público geral poder ver, explicou Nugent.
Inicialmente detectada em 24 de agosto, a PTF 11kly literalmente ficou mais  brilhante a cada minute e já estava 20 vezes mais luminosa em apenas um dia. Ela  deve atingir seu pico em algum momento entre 9 e 12 de setembro, quando se  tornará visível a observadores de estrelas com um bom par de binóculos ou um  telescópio pequeno.
 

 
 

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