Na comparação, a foto acima foi feita a partir de radiação infravermelha; abaixo, uma imagem
obtida com luz visível. (Foto: ESO)
obtida com luz visível. (Foto: ESO)
Do G1 em SP -A imagem mais detalhada já obtida da Nebulosa de Carina, um berçário  estelar a 7,5 mil anos-luz da Terra, foi divulgada nesta quarta-feira  (8) por astrônomos que utilizaram instrumentos do Observatório Europeu  do Sul (ESO).
  Formada por poeira brilhante e gás, essa estrutura é o lar de Eta  Carinae, uma  estrela que já foi a segunda mais brilhante do céu  terrestre, por volta de 1840.
  A nebulosa oculta detalhes de seu interior por conta da concentração de  poeira no local, que bloqueia todo o espectro de luz visível das  regiões que ficam atrás das nuvens de material particulado.
  Esse obstáculo foi vencido com o uso do Telescópio Muito Grande (VLT),  um dos principais da organização de pesquisa astronômica, localizado no  Chile. O instrumento consegue detectar a radiação infravermelha que  rompe a barreira de poeira e consegue chegar até nós.
  A imagem abaixo é o resultado da união de centenas de fotografias  justapostas, feitas com os dados colhidos pelo VLT durante o estudo da  equipe do observatório da Universidade de Munique, coordenada pelo  pesquisador Thomas Preibisch.
Na parte inferior esquerda da imagem da Nebulosa de Carina surge  a estrela Eta Carinae, que já foi uma das mais brilhantes do céu  noturno terrestre há mais de 170 anos. (Foto: T. Preibisch / ESO) 
 


 
 

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