Irlandês havia descoberto outra supernova a partir de seu quintal, em 2010.
 
 
Supernova (Foto: BBC)
 Menos de dois anos após descobrir uma explosão estrelar, evento chamado
 de supernova, um astrônomo amador avistou uma segunda explosão, as 
únicas já descobertas na Irlanda.
 O desenvolvedor de software Dave Grennan, de 41 anos, estava vendo o 
céu com um telescópio a partir de seu jardim em Dublin, quando 
presenciou o espetáculo, na noite de 22 de agosto.
 "Levei o maior susto da minha vida. Já ia dormir e, ao examinar a 
última foto, quase caí da cadeira. Sabia exatamente o que era, que não 
se tratava de sujeira na minha câmera, mas de uma supernova", disse ele.
 Grennan afirmou que passou as horas seguintes examinando os dados e 
checando se mais alguém no mundo havia relatado o fenômeno. Ele então 
contatou a União Astronômica Internacional, que reconheceu e catalogou a
 descoberta.
 "Fiquei muito animado de descobrir algo que não havia sido relatado em nenhum local do mundo antes" disse.
 Neil Armstrong
Grennan dedicou a descoberta ao astronauta Neil Armstrong, que morreu no sábado (25), e explica que ela não pode ser batizada com o nome do americano, já que "apenas objetos permanentes recebem nomes".
Grennan dedicou a descoberta ao astronauta Neil Armstrong, que morreu no sábado (25), e explica que ela não pode ser batizada com o nome do americano, já que "apenas objetos permanentes recebem nomes".
 Segundo explica o astrônomo amador, "a explosão pode ser vista por alguns meses e depois desaparece".
 A supernova descoberta foi a de uma estrela cem vezes maior que o Sol 
ocorrida em outra galáxia, chamada IC2 166. O astro tornou-se grande 
demais e não suportou seu próprio peso, segundo especialistas. A 
explosão aconteceu há 123 milhões de anos-luz.
 "Isso significa que levou mais de 120 milhões de anos para a luz da 
explosão viajar pelas profundezas do universo até o nosso planeta. É 
como olhar diretamente para o passado", disse.
 O desenvolvedor de software já havia descoberto outra supernova em setembro de 2010, usando o mesmo telescópio.
 Há quatro anos, ele descobriu também um pequeno asteroide, de apenas 3 
metros de diâmetro, batizado com o nome de sua mãe, Catherine Griffin, 
que encorajou seu interesse pelas estrelas quando criança.
 
 
 

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