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 do planeta CoRoT-7b, em concepção artística, planeta semelhante à Terra
 com atmosfera muito quente, tão próximo de estrela que uma de suas 
faces é um "mar" de rocha derretida (Foto: A.. Leger/Icarus)
 Cientistas das universidades de Washington e de Harvard, nos Estados 
Unidos, usaram computadores e modelos matemáticos para simular a 
vaporização da Terra e de planetas similares a ela. O objetivo da 
pesquisa é estudar a atmosfera e composição de "superplanetas", com 
características semelhantes ao nosso.
 Financiado pela agência espacial americana (Nasa), o estudo foi 
publicado na edição de agosto da revista "Astrophysical Journal".
 A pesquisa mostra que grandes planetas, conhecidos como "super-Terras",
 têm atmosferas compostas muitas vezes por vapor e dióxido de carbono, 
com pequenas quantidades de outros gases que distinguiriam uma formação 
planetária de outra.
 As "super-Terras" são planetas com mais massa que o nosso, porém 
menores que Netuno e feitos de rocha em vez de gás. Elas se localizam 
fora do nosso Sistema Solar, e por isso são conhecidas como exoplanetas 
ou planetas extrassolares.
 O termo "super-Terra" faz referência apenas à massa do planeta e não à 
sua composição ou à possibilidade de ser um local habitável, de acordo 
com Bruce Fegley, professor de ciência planetária da Universidade de 
Washington.
 Os planetas pesquisados teriam temperatura de superfície oscilando 
entre 270 e 1,7 milº C. Em comparação com a Terra, cuja temperatura 
média é de 15º C, são muito quentes.
 Com a alta temperatura e outras características, é possível que esses 
planetas tenham a formação de monóxido de silício e que haja "chuvas" de
 pedras, por causa da condensação dos gases formadores de rochas.
 
 
 

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