Cientistas da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, e da 
Universidade de Bristol, no Reino Unido, divulgaram um estudo com 
evidências que reforçam a ideia de que a Lua pode ter sido formada após o
 impacto gigante de um corpo celeste contra uma versão primitiva da 
Terra.
 A pesquisa, publicada na edição online da "Nature" desta quarta-feira 
(17), compara isótopos de zinco encontrados em pedras vulcânicas lunares
 com a composição do zinco encontrado na Terra e em Marte.
 
 
Concepção
 artística de uma colisão planetária mostra um impacto semelhante ao que
 teria ocorrido na Terra e levando à criação da Lua (Foto: 
Divulgação/Nasa/JPL-Caltech)
 Segundo os cientistas, os isótopos lunares são mais pesados e parecem 
ter sido formados em um grande processo de vaporização, mais do que em 
atividade vulcânica ocorrida na Lua. O zinco serve como uma "pista" para
 a história da formação dos planetas, diz o estudo.
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 A evaporação estaria ligada à origem do satélite, segundo os 
pesquisadores. Para eles, o estudo dá "evidências consistentes" que 
podem confirmar um modelo de formação da Lua pelo impacto de corpo 
celeste com tamanho parecido ao de Marte contra a Terra.
 Segundo eles, há "fortes indícios" de condensação de zinco em escala 
planetária na formação da Lua. Isótopos de zinco mais pesados teriam 
condensado mais rápido do que átomos mais leves do mesmo elemento, e sua
 presença indicaria que nuvens de vapor de rocha estariam presentes no 
surgimento do satélite.
 "Uma colisão com muita energia pode ter derretido o corpo causador do 
impacto, e a maioria do seu material pode ter permanecido na Terra", 
sugerem os cientistas no estudo. Já materiais de silicato devem ter 
entrado em órbita e mais tarde foram acrescidos de outras substâncias 
vaporizadas que originaram a Lua, segundo a pesquisa.
 
 
 

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