Nuvem de poeira próxima de anãs marrons sugere novos planetas rochosos.
Informações foram divulgadas pelo Observatório Europeu do Sul, o ESO.
 Astrônomos descobriram que a região exterior de um disco de poeira em 
torno de uma anã marrom (uma espécie de estrela "fracassada", incapaz de
 fazer reações nucleares para brilhar, mas grande demais para ser um 
planeta) contém grãos sólidos com tamanhos milimétricos que estão 
presentes em fases de formação de planetas rochosos.
 A descoberta desafia teorias de formação de planetas rochosos do tipo 
terrestre e sugere que tais corpos celestes podem ser ainda mais comuns 
no Universo do que se esperava.
As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (30) pelo Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), que utilizaram o telescópio Alma, que ainda está em construção no norte do Chile.
As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (30) pelo Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), que utilizaram o telescópio Alma, que ainda está em construção no norte do Chile.
 Planetas rochosos se formam a partir de colisões aleatórias e fusões de
 partículas microscópicas situadas no disco de material em torno de uma 
estrela. Os grãos minúsculos, conhecidos como poeira cósmica, são muito 
semelhantes a fuligem ou areia finas.
 
 
Concepção artística do disco de gás e poeira em torno de uma anã marrom
 (Foto: Divulgação/ESO)
 No entanto, nas regiões exteriores de uma anã marrom, os astrônomos 
esperavam que os grãos de poeira não pudessem crescer. Para Luca Ricci, 
do Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos, ainda não é
 possível ter certeza que um planeta rochoso se forme neste local.
 "Mas estamos a ver os primeiros passos deste fenômeno e, por isso 
mesmo, teremos que alterar as nossas suposições sobre as condições 
necessárias ao crescimento de sólidos”, explicou o especialista em 
comunicado divulgado pelo ESO.
 
 
Concepção artística dos grãos de poeira no disco em torno de uma anã marrom
 (Foto: Divulgação/ESO)
 
 
 

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