Descoberta sugere existência de planetas orbitando ao redor da estrela.
Cinturão foi detectado pelos telescópios Spitzer e Herschel.
 
 
Ilustração mostrsa anéis de fragmentos de rochas ao redor de Vegas
 (Foto: Divulgação/Nasa)
 Astrônomos detectaram evidências da existência de um cinturão de 
asteroides ao redor da estrela Vega – a segunda estrela mais brilhante 
no céu noturno do norte. Os cientistas utilizaram dados do Telescópio 
Spitzer, da Nasa, e do Telescópio Herschel, da Agência Espacial Europeia.
A descoberta de um cinturão de asteroides torna a estrela semelhante a outra, chamada Fomalhaut. Os dados são consistentes quanto ao fato de as duas estrelas terem no interior de seus sistemas cinturões quentes e, no exterior, cinturões frios, separados por um espaço. Esta estrutura é semelhante à do nosso próprio sistema solar.
Mas, o que está mantendo o espaço entre os cinturões quentes e frios em torno de Vega e Fomalhaut? Os resultados dos estudos sugerem que ele é sustentado por vários planetas.
A descoberta de um cinturão de asteroides torna a estrela semelhante a outra, chamada Fomalhaut. Os dados são consistentes quanto ao fato de as duas estrelas terem no interior de seus sistemas cinturões quentes e, no exterior, cinturões frios, separados por um espaço. Esta estrutura é semelhante à do nosso próprio sistema solar.
Mas, o que está mantendo o espaço entre os cinturões quentes e frios em torno de Vega e Fomalhaut? Os resultados dos estudos sugerem que ele é sustentado por vários planetas.
 O cinturão de asteroides do nosso sistema solar, que fica entre Marte e
 Júpiter, é mantido pela gravidade dos planetas terrestres (aqueles 
formados principalmente por rochas e metais) e por planetas gigantes 
(compostos majoritariamente de gás). O mesmo acontece com o Cinturão de 
Kuiper, que é sustentado por planetas gigantes.
 “Nossas descobertas recentes mostram que sistemas com múltiplos 
planetas são comuns, para além do nosso sistema solar”, afirmou Kate Su,
 astrônoma do Observatório da Universidade do Arizona.
 Tanto os cinturões internos quanto os externos de Vega e Fomalhaut 
contêm mais asteroides do que os cinturões do nosso Sistema Solar. Isso 
acontece por duas razões. A primeira delas é que ambas as estrelas são 
muito mais jovens do que a nossa, e elas ainda terão dezenas de milhões 
de anos a mais para “limpar a casa”. Além disso, ambos os sistemas foram
 formados por uma nuvem de gás e poeira mais sólida do que aquela que 
formou nosso Sistema Solar.
O espaço entre os cinturões interno e externo para Vega e Fomalhaut também corresponde à distância entre o nosso cinturão de asteroides e o Cinturão de Kuiper. Pela largura, é bastante provável que existam vários planetas, do tamanho de Júpiter ou menores, criando uma zona livre de poeira entre os dois cinturões.
Para os astrônomos da Nasa, esses planetas não permanecerão escondidos por muito tempo. Eles acreditam que, em breve, os corpos celestes serão descobertos pelos telescópios.
O espaço entre os cinturões interno e externo para Vega e Fomalhaut também corresponde à distância entre o nosso cinturão de asteroides e o Cinturão de Kuiper. Pela largura, é bastante provável que existam vários planetas, do tamanho de Júpiter ou menores, criando uma zona livre de poeira entre os dois cinturões.
Para os astrônomos da Nasa, esses planetas não permanecerão escondidos por muito tempo. Eles acreditam que, em breve, os corpos celestes serão descobertos pelos telescópios.
 
 
 

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