SUPERNOVAS - BOLETIM BRASILEIRO DE ASTRONOMIA -
http://www.boletimsupernovas.com.br/
Quinta-feira, 18 de Outubro de 2012 - Edicao No. 692
Indice:
_ OBSERVATORIO NACIONAL COMEMORA 185 ANOS COM PROGRAMACAO ESPECIAL
_ ASTRONOMOS AMADORES DESCOBREM PLANETA EM SISTEMA COM QUATRO SOIS
_ EFEMERIDES
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ASTRONOMIA NO BRASIL
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OBSERVATORIO NACIONAL COMEMORA 185 ANOS COM PROGRAMACAO ESPECIAL
15/10/2012. O Observatorio Nacional (ON) comemora hoje, dia 15 de
outubro, 185 anos de existencia. Fundado pelo Imperador D. Pedro I em 15
de outubro de 1827, o ON e' uma das mais antigas instituicoes dedicadas
'a ciencia no Brasil. Para celebrar a data, o ON montou uma programacao
especial, gratuita e aberta ao publico, destacando suas tres areas de
atuacao: Astronomia, Geofisica e Metrologia em Tempo e Frequencia.
Durante toda a semana, das 9h30 'as 14h30, por exemplo, estara'
funcionando o projeto ON de Portas Abertas, com exposicao na cupula da
luneta 46 - a maior do Brasil e que esta' completando 90 anos - e
visitacao 'as instalacoes onde se afere a Hora Oficial do Brasil. Alem
disso, quem comparecer ao ON entre as 18h e 22h destes dias podera'
fazer observacoes com a luneta 46. A programacao tambem faz parte da
Semana Nacional de Ciencia, Tecnologia e Inovacao deste ano. A
programacao dos 185 anos conta ainda com o forum "A contribuicao da
Geofisica para P&D em petroleo e gas", na terca, dia 16, das 8h30 'as
17h40; e com as palestras de Jose' Antonio de Freitas Pacheco ("Erupcoes
gama: os eventos mais violentos do universo", na quarta, 17, 'as 15h30)
e de Gelson Rocha ("Metrologia Cientifica e Industrial: ciencia e
tecnologia apoiando 'a inovacao e competitividade da Industria
Nacional", na quinta, 18, 'as 15h). Programacao 15 de outubro,
segunda-feira 14h: Solenidade comemorativa 14h30: Apresentacao do Coral
ON & Mast 16h: Abertura da exposicao "A Grande Luneta Equatorial - 90
anos de historia" 18h 'as 20h: Observacao do ceu na Luneta Equatorial 16
de outubro, terca-feira 8h30 'as 18h: Forum "A contribuicao da Geofisica
para P&D em petroleo e gas" (Inscricoes na pagina
www.on.br/forum_geofisica) 18h 'as 20h: Observacao do ceu na Luneta
Equatorial 17 de outubro, quarta-feira 14h: Solenidade em homenagem aos
ex-diretores do Observatorio Nacional e outorga de titulo de Pesquisador
Emerito 15h30: Palestra "Erupcoes gama: os eventos mais violentos do
universo", com o professor Jose' Antonio de Freitas Pacheco
(astrofisico, ex-diretor do ON, pesquisador do Observatorio da Cote
d'Azur/Franca) 18h 'as 20h: Observacao do ceu na Luneta Equatorial 18 de
outubro, quinta-feira 15h: Palestra "Metrologia Cientifica e Industrial:
ciencia e tecnologia apoiando 'a inovacao e competitividade da Industria
Nacional", com Gelson Rocha (coordenador do Curso Tecnico em Metrologia
do Inmetro) 18h 'as 20h: Observacao do ceu na Luneta Equatorial 19 de
outubro, sexta-feira 18h 'as 20h: Observacao do ceu na Luneta Equatorial
15 a 19 de outubro, segunda a sexta-feira 9h30 'as 14h30: ON de Portas
Abertas: exposicao na cupula 46 e visitacao 'a 'Sala da Hora'
(programacao integrante da Semana Nacional de CT&I) 9h30 'as 17h:
Exposicao "A Grande Luneta Equatorial - 90 anos de historia" Hora Livre:
Bate-Papo com o Astronomo (Agendamento por e-mail: edilene@on.br) (
Fonte: ON )
Ed: CE
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ASTRONOMIA NO MUNDO
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ASTRONOMOS AMADORES DESCOBREM PLANETA EM SISTEMA COM QUATRO SOIS
16/10/2012. Grupo usou dados do observatorio Kepler para encontrar
objeto pouco maior que Netuno. Voluntarios do projeto de ciencia
participativa Planet Hunters descobriram um novo planeta em um sistema
que nao tem apenas uma estrela como o da Terra, mas um total de quatro.
Com base em dados publicos do observatorio espacial Kepler, da Nasa, os
astronomos amadores ajudaram uma equipe de pesquisadores liderada por
cientistas da Universidade de Yale a verificar que o planeta, um gigante
gasoso pouco maior que Netuno batizado PH1, orbita o sistema estelar
binario KIC 4862625 a cada 137 dias. A 144 bilhoes de quilometros do KIC
4862625 (cerca de mil vezes a distancia da Terra ao Sol), no entanto,
outra dupla de estrelas orbita o sistema, dando ao PH1 seus quatro sois.
"Esta descoberta e' um marco para a equipe do Planet Hunters, seu
primeiro achado de um planeta extrassolar com dados do Kepler, e tambem
tem um fator excitante por ser em um planeta com quatro estrelas",
comentou Natalie Batalha, cientista da missao Kepler no Centro de
Pesquisas Ames, da Nasa. "Mas mais importante, celebro esta descoberta
como fruto exemplar da cooperacao humana, cooperacao entre cientistas e
cidadaos que doam seu tempo por amor 'as estrelas, ao conhecimento e 'a
exploracao." A cerca de cinco mil anos-luz de distancia do Sistema
Solar, o PH1 nao e' o primeiro planeta extrassolar confirmado que orbita
um sistema binario, mas e' o unico caso conhecido em que as estrelas do
centro do sistema tambem estao ligadas gravitacionalmente a outra dupla
estelar. Sua descoberta tambem desafia as teorias sobre formacao
planetaria, ja' que um sistema com quatro estrelas deve ser ainda mais
instavel que um binario simples para permitir a existencia de um objeto
planetario. "E' fascinante tentar imaginar como seria visitar um planeta
com quatro sois no ceu, mas este novo mundo confunde os astronomos: nao
esta' claro como ele se formou em um ambiente tao agitado", admitiu
Chris Lintott, cientista da Universidade Oxford, no Reino Unido, a
jornal britanico "The Independent". ( Fonte: O Globo )
Ed: CE
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EFEMERIDES PARA A SEMANA
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18/10/2012 a 27/10/2012
Efemerides dia-a-dia
Ed: RG
18/10 Marte e Lua separados a 2°02' (10:08:47)
20/10 Plutao e Lua separados a 0°05' (10:50:11)
22/10 Lua Quarto Crescente (00:33:06)
24/10 Netuno e Lua separados a 6°14' (12:55:43)
25/10 Saturno em Conjuncao (05:34:49)
26/10 Saturno em brilho maximo 0,6mag (12:52:19)
27/10 Urano e Lua separados a 5°07' (07:02:20)
Horarios em GMT -03:00 (Hora Local de Brasilia)
Coordenadas de referencia: Sao Paulo / SP: -47.0833E, -22.9W
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Supernovas - Boletim Brasileiro de Astronomia, e' uma publicacao semanal
em forma de boletim eletronico, via e-mail, estruturado em diferentes
Editorias e elaborado pela comunidade astronomica profissional e amadora
brasileira com o objetivo de ampliar a divulgacao de informacoes sobre a
Astronomia no Brasil e no mundo. Semanalmente, ele e' enviado a
aproximadamente 10000 interessados.
Informacoes gerais sobre Astronomia e Ciencias afins podem ser
encontradas no site do Boletim na Internet, no endereco:
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domingo, 21 de outubro de 2012
Supernovas - Boletim Brasileiro de Astronomia - Ed. 692
Postado por
Lucimary Vargas - Observatório Monoceros/Planetário Além Paraíba-MG
às
22:50
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Efemérides
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
Supernova scoperta da astrofili italiani
La supernova scoperta nella galassia NGC927 dall'osservatoro di Montarrenti
(fonte: Unione Astrofili Senesi)
Una supernova
luminossima è stata scoperta dall'Osservatorio astronomico provinciale
di Montarrenti (Siena), gestito dall'Unione astrofili senesi e e parte
dell'Italian Supernovae Search Project (Issp).
La stella è stata scoperta in piena fase esplosiva, otto giorni prima del suo massimo di luminosità, da Simone Leonini, Giacomo Guerrini, Paolo Rosi e Luz Marina Tinjaca Ramirez.
La scoperta, subito segnalata a livello internazionale, è stata confermata dalla osservazioni condotte dal gruppo di astronomi franco-americani del Nearby Supernovae Factory , grazie al telescopio di oltre 2,2 metri di diametro posto alla sommità del Mauna Kea, nelle Isole Hawaii. L'evento è stato classificato di tipo Ia, individuato quasi all'apice del suo splendore.
''Il bagliore della potente esplosione cosmica che ha sprigionato una quantità di energia pari a quella che il Sole può produrre in tutta la sua esistenza - spiegano gli autori della scoperta - proviene dalla galassia a spirale chiamata NGC927 ed è stato osservato per la prima volta al mondo dal borgo medievale alle porte di Siena''. L'evento è stato generato dall'eslosione di una stella di piccola massa appartenente ad un sistema binario che ha 'risucchiato' materia dalla stella compagna, alla distanza di circa 360 milioni di anni luce dalla Terra.
www.ansa.it
La stella è stata scoperta in piena fase esplosiva, otto giorni prima del suo massimo di luminosità, da Simone Leonini, Giacomo Guerrini, Paolo Rosi e Luz Marina Tinjaca Ramirez.
La scoperta, subito segnalata a livello internazionale, è stata confermata dalla osservazioni condotte dal gruppo di astronomi franco-americani del Nearby Supernovae Factory , grazie al telescopio di oltre 2,2 metri di diametro posto alla sommità del Mauna Kea, nelle Isole Hawaii. L'evento è stato classificato di tipo Ia, individuato quasi all'apice del suo splendore.
''Il bagliore della potente esplosione cosmica che ha sprigionato una quantità di energia pari a quella che il Sole può produrre in tutta la sua esistenza - spiegano gli autori della scoperta - proviene dalla galassia a spirale chiamata NGC927 ed è stato osservato per la prima volta al mondo dal borgo medievale alle porte di Siena''. L'evento è stato generato dall'eslosione di una stella di piccola massa appartenente ad un sistema binario che ha 'risucchiato' materia dalla stella compagna, alla distanza di circa 360 milioni di anni luce dalla Terra.
Astrônomos flagram estrela cadente nos Estados Unidos
Do G1, em São Paulo

Estrela
cadente é flagrada em ponto de observação em Palo Alto, na Califórnia,
estado dos EUA, no dia 17 de outubro. Astrônomos afirmam que fenômenos
semelhantes nos céus do estado são parte de uma chuva de meteoros, de
acordo com agências internacionais (Foto: Phil Terzian/AP)
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Estudo aponta indício de que impacto gigante pode ter formado a Lua
Do G1, em São Paulo
Cientistas da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, e da
Universidade de Bristol, no Reino Unido, divulgaram um estudo com
evidências que reforçam a ideia de que a Lua pode ter sido formada após o
impacto gigante de um corpo celeste contra uma versão primitiva da
Terra.
A pesquisa, publicada na edição online da "Nature" desta quarta-feira
(17), compara isótopos de zinco encontrados em pedras vulcânicas lunares
com a composição do zinco encontrado na Terra e em Marte.

Concepção
artística de uma colisão planetária mostra um impacto semelhante ao que
teria ocorrido na Terra e levando à criação da Lua (Foto:
Divulgação/Nasa/JPL-Caltech)
Segundo os cientistas, os isótopos lunares são mais pesados e parecem
ter sido formados em um grande processo de vaporização, mais do que em
atividade vulcânica ocorrida na Lua. O zinco serve como uma "pista" para
a história da formação dos planetas, diz o estudo.
saiba mais
A evaporação estaria ligada à origem do satélite, segundo os
pesquisadores. Para eles, o estudo dá "evidências consistentes" que
podem confirmar um modelo de formação da Lua pelo impacto de corpo
celeste com tamanho parecido ao de Marte contra a Terra.
Segundo eles, há "fortes indícios" de condensação de zinco em escala
planetária na formação da Lua. Isótopos de zinco mais pesados teriam
condensado mais rápido do que átomos mais leves do mesmo elemento, e sua
presença indicaria que nuvens de vapor de rocha estariam presentes no
surgimento do satélite.
"Uma colisão com muita energia pode ter derretido o corpo causador do
impacto, e a maioria do seu material pode ter permanecido na Terra",
sugerem os cientistas no estudo. Já materiais de silicato devem ter
entrado em órbita e mais tarde foram acrescidos de outras substâncias
vaporizadas que originaram a Lua, segundo a pesquisa.
Cientistas acham planeta com a massa da Terra em sistema 'vizinho'
Do G1, em São Paulo
Astrônomos europeus descobriram um planeta com quase a mesma massa da
Terra que orbita uma estrela no sistema mais próximo de nós, o Alpha
Centauri, a apenas 4,3 anos-luz de distância. Segundo os cientistas,
esse exoplaneta – nome dado a planetas fora do Sistema Solar – é o
primeiro corpo celeste "leve", parecido com o nosso, encontrado ao redor
de uma estrela como o Sol.
O achado aparece na edição online da revista "Nature" desta
quarta-feira (17). O planeta, porém, fica fora da chamada "zona
habitável" – distância da estrela principal onde a água, se estivesse
presente, estaria em estado líquido –, o que significa que esse não é um
"irmão gêmeo" da Terra.
Apesar disso, os autores dizem que as técnicas de observação usadas
nesse estudo são capazes de atingir a precisão necessária para pesquisar
outros planetas semelhantes ao nosso.
A equipe do Observatório da Universidade de Genebra, na Suíça, e do
Centro de Astrofísica da Universidade do Porto, em Portugal, contou com a
ajuda de um instrumento chamado Harps, instalado em um telescópio do
Observatório Europeu do Sul (ESO), na localidade de La Silla, no norte
do Chile.

Sistema Alpha Centauri é o mais próximo do Sistema Solar, a 4,3 anos-luz da Terra
(Foto: ESO/Divulgação)
Na concepção artística acima, o planeta está perto da estrela Alpha
Centauri B – semelhante ao Sol, embora menor e não tão intensa –, e à
direita da Alpha Centauri A, uma das mais brilhantes do Hemisfério Sul.
Esses dois astros, junto com outro mais fraco, avermelhado e perto da
Terra, chamado Proxima Centauri, formam um sistema estelar triplo na
constelação do Centauro.
O planeta fica a uma distância aproximada de 6 milhões de quilômetros
da Alpha Centauri B, muito mais perto do que Mercúrio está do Sol, e
demora 3,2 dias para orbitar a estrela – enquanto aqui na Terra, levamos
365 dias para dar uma volta completa ao redor do Sol.
Segundo o principal autor do estudo, Xavier Dumusque, do Observatório
da Universidade de Genebra, as observações foram feitas durante mais de
quatro anos. Os sinais da existência do planeta são pequenos, mas reais.
A equipe detectou esse corpo ao identificar desvios de movimento da
estrela Alpha Centauri B, criados pela ação gravitacional do planeta em
volta.

Alpha
Centauri A é vista a partir de imagens do banco de dados Digitized Sky
Survey 2. O astro parece muito grande, mas é a impressão causada pela
radiação dispersa na emulsão fotográfica (Foto: ESO/Divulgação)
De acordo com os astrônomos, essa interação faz com que a estrela se
desloque para a frente e para trás a 51 centímetros por segundo, ou 1,8
km por hora, velocidade correspondente a um bebê engatinhando.
Outros exoplanetas
O primeiro exoplaneta a orbitar uma estrela como o Sol foi visto por essa mesma equipe em 1995. Desde então, já foram descobertos outros 800. Apesar disso, a maioria dos planetas são maiores que a Terra e muitos são tão grandes quanto Júpiter – o gigante do Sistema Solar. A massa mínima desse "novo" planeta foi estimada, mas a previsão geralmente se aproxima da massa real.
O grande desafio dos cientistas agora é encontrar um planeta com massa comparável à da Terra que orbite uma estrela como o Sol e esteja a uma distância dele favorável à vida. Na opinião da coautora Stéphane Udry, também de Genebra, esse pode ser um planeta em um sistema com vários deles. Isso porque, segundo achados anteriores, corpos celestes pequenos assim costumam estar em sistemas mais amplos.
O primeiro exoplaneta a orbitar uma estrela como o Sol foi visto por essa mesma equipe em 1995. Desde então, já foram descobertos outros 800. Apesar disso, a maioria dos planetas são maiores que a Terra e muitos são tão grandes quanto Júpiter – o gigante do Sistema Solar. A massa mínima desse "novo" planeta foi estimada, mas a previsão geralmente se aproxima da massa real.
O grande desafio dos cientistas agora é encontrar um planeta com massa comparável à da Terra que orbite uma estrela como o Sol e esteja a uma distância dele favorável à vida. Na opinião da coautora Stéphane Udry, também de Genebra, esse pode ser um planeta em um sistema com vários deles. Isso porque, segundo achados anteriores, corpos celestes pequenos assim costumam estar em sistemas mais amplos.
terça-feira, 16 de outubro de 2012
Nasa divulga novas informações sobre asteroides 'misteriosos'
'Troianos de Júpiter' fazem a mesma órbita do maior planeta do sistema.
Dados de satélite mostram que são avermelhados e parecidos entre si.
Do G1, em São Paulo

Troianos de Júpiter em ilustração da Nasa (Foto: Nasa/Divulgação)
Dados de satélite da Nasa revelaram novas informações sobre a coloração
dos chamados “troianos de Júpiter”, asteroides que circulam ao redor do
Sol na mesma órbita de Júpiter e cuja origem é desconhecida.
Segundo informou a agência espacial americana nesta segunda-feira (15),
é a primeira vez que se obtêm dados mais específicos sobre as cores
dessas rochas, que têm predominantemente uma superfície escura
avermelhada e opaca.
Os troianos de Júpiter se dividem em dois grupos – um antecede Júpiter e
outro “segue” o planeta em sua órbita. Os dados do satélite apontam que
o grupo que viaja “na frente” é mais numeroso.
A origem desses asteroides seguem sendo um mistério, mas as novas
observações, feitas com o satélite WISE, permitem tirar novas conclusões
– por exemplo, que os troianos não têm semelhança com os objetos do
Cinturão de Asteroides. Também ficou claro que os dois grupos de
troianos são semelhantes entre si, segundo a Nasa.
Planeta com quatro sóis é descoberto por astrônomos nos EUA
PH1 é pouco maior que Netuno e fica a cerca de 5 mil anos-luz da Terra.
Até hoje, apenas seis planetas são conhecidos por orbitar dois sóis.
Do G1, em São Paulo
Astrônomos da Universidade Yale, nos EUA, e cientistas amadores do projeto Planet Hunters (Caçadores de Planetas) identificaram o primeiro sistema planetário com quatro sóis, a cerca de 5 mil anos-luz da Terra.
O planeta PH1, um provável gigante gasoso pouco maior que Netuno e seis
vezes maior que a Terra, orbita duas estrelas que, por sua vez, são
orbitadas por outro par de astros distantes. O fenômeno é chamado de
"planeta circumbinário em um sistema de quatro estrelas".
A descoberta foi feita em uma revisão de dados do telescópio Kepler, da
agência espacial americana (Nasa). Até hoje, apenas seis planetas são
conhecidos por orbitar dois sóis, mas nenhum deles são circundados por
um sistema binário distante, como nesse caso. Lançado em março de 2009, o
Kepler tem como objetivo pesquisar exoplanetas – planetas fora do
Sistema Solar – semelhantes à Terra que giram em volta de estrelas.

Planeta PH1 aparece em primeiro plano, à dir., com estrelas ao fundo
(Foto: Haven Giguere/Yale University)
A concepção artística acima mostra em primeiro plano o planeta PH1,
descoberto pelos voluntários Kian Jek e Robert Gagliano, do Planet
Hunters – criado em 2010 para estimular cientistas amadores a
identificarem exoplanetas.
Em seguida, astrônomos profissionais dos EUA e da Grã-Bretanha fizeram
observações e medições com os telescópios Keck, localizados no monte
Mauna Kea, no Havaí.
O PH1 dá uma volta completa ao redor das duas estrelas a cada 137 dias.
A Terra, por exemplo, conclui um giro em torno do Sol a cada 365 dias –
ou um ano. Um dos astros tem massa 1,5 vez a do Sol e o outro, 0,41.
Já as outras duas estrelas mais afastadas ficam, em relação ao PH1, a
uma distância de cerca de 900 vezes o espaço entre a Terra e o Sol.
Os resultados do trabalho foram apresentados nesta segunda-feira (15)
na reunião anual da Divisão de Ciências Planetárias da Sociedade
Astronômica Americana, na cidade de Reno, Nevada, no oeste dos EUA. Os
pesquisadores também enviaram o estudo para avaliação da revista
especializada "Astrophysical Journal".
* Com informações da AFP
A 700,000-Year Trip From Mars to Morocco

Natural History Museum, London
A piece of the Tissint meteorite, which fell to Earth in Morocco last year.
By SINDYA N. BHANOO
A meteorite that landed in the Moroccan desert last summer was ejected from the surface of Mars 700,000 years ago, a new study reports. The meteorite is composed of an abundance of black glass, with noble gases trapped inside.
Mark Mauthner/Heritage Auctions
On this piece of the Tissint meteorite, black glass is visible on the upper right.

“Based on the noble gas measurements, we could calculate the ejection
age of the meteorite,” said Hasnaa Chennaoui Aoudjehane, an astronomer
at the Hassan II University in Casablanca, Morocco, and the study’s first author.
The study appears in the current issue of the journal Science.
The meteorite, called Tissint
after a nearby village, is only the fifth Martian meteorite that people
have witnessed falling to Earth. There are about 60 known meteorites
thought to be from Mars.
But Tissint is unique because it fell into the desert and suffered
little damage from Earth’s environment. “We had no rain between the
moment it fell and the moment it was collected,” Dr. Aoudjehane said.
“It was fresh, and it is very exciting to be able to analyze this.”
By analyzing the noble gases trapped in the glass, along with its oxygen
isotopes and minerals, she and her colleagues were able to determine
that the rock is Martian.
The meteorite may have been knocked loose from Mars by an asteroid or
some other large body that hit the planet, the researchers believe. The
impact may have also caused some melting, creating the black glass and
preserving a Mars “signature” inside the glass.
Pieces of the meteorite are on display at several museums, including the Museum of Natural History of Vienna and the Natural History Museum in London.
http://www.nytimes.com
Arriva la cometa Ison
Nel 2013 potrebbe diventare una delle comete più brillanti degli ultimi anni
Potrebbe diventare
una delle comete più brillanti degli ultimi anni, oppure dissolversi
quando si avvicinerà al Sole: è la cometa Ison, scoperta a fine
settembre e che si sta dirigendo verso le regioni interne del Sistema
Solare.
Attualmente si trova tra le orbite di Giove e Saturno ed "é visibile con dei telescopi all'alba, tra le stelle poco appariscenti del Cancro", ha spiegato l'astrofisico Gianluca Masi, curatore scientifico del Planetario di Roma e responsabile del Virtual Telescope.
''Se la cometa non tradirà le attuali aspettative sarà una delle comete più luminose viste negli ultimi anni, alcune previsioni la danno luminosissima al pari della cometa C/2006 P1 McNaught, che alcuni anni fa mostrò la sua bellissima coda nell'emisfero australe'', osservata dall'astrofilo italiano Rolando Ligustri, che è stato uno dei primi a fotografarla.
''Ci sono attualmente alcuni se: il primo - spiega Ligustri - é un avvicinamento al pianeta Marte, che potrebbe modificare leggermente la sua orbita, poi l'avvicinamento al Sole che rischia di vaporizzarla, ma se questa cometa avrà 'la pelle dura', riemergerà dopo il 28 novembre 2013 subito dopo il tramonto e dovrebbe essere molto luminosa''.
La cometa infatti nei primi mesi di ottobre del 2013 passerà molto vicino a Marte, poi si dirigerà nelle regione più vicine al Sole. ''Considerando la sua orbita - spiega Masi - così come é stata determinata dalle osservazioni disponibili, essa raggiungerà una minima distanza dal Sole il 28 novembre 2013, pari a circa 1,5 milioni di chilometri. Poche settimane dopo, sarà a circa 60 milioni di chilometri dalla Terra, visibile dall'emisfero Nord''. E' difficile predire il comportamento di questa cometa ma, sottolinea Masi, le stime più ottimistiche la valutano potenzialmente brillante come la Luna piena nel momento di minima distanza dal Sole e suggeriscono che sarà visibile ad occhio nudo tra i primi di novembre 2013 e le prime settimane dell'anno successivo.
Gli astronomi di tutto il mondo, spiega la Nasa, stanno monitorando questa 'palla di neve' gigante che si pensa arrivi direttamente dalla nube di Oort, per capire meglio la sua natura e come potrebbe evolvere nel corso dei prossimi 15 mesi.
Attualmente si trova tra le orbite di Giove e Saturno ed "é visibile con dei telescopi all'alba, tra le stelle poco appariscenti del Cancro", ha spiegato l'astrofisico Gianluca Masi, curatore scientifico del Planetario di Roma e responsabile del Virtual Telescope.
''Se la cometa non tradirà le attuali aspettative sarà una delle comete più luminose viste negli ultimi anni, alcune previsioni la danno luminosissima al pari della cometa C/2006 P1 McNaught, che alcuni anni fa mostrò la sua bellissima coda nell'emisfero australe'', osservata dall'astrofilo italiano Rolando Ligustri, che è stato uno dei primi a fotografarla.
''Ci sono attualmente alcuni se: il primo - spiega Ligustri - é un avvicinamento al pianeta Marte, che potrebbe modificare leggermente la sua orbita, poi l'avvicinamento al Sole che rischia di vaporizzarla, ma se questa cometa avrà 'la pelle dura', riemergerà dopo il 28 novembre 2013 subito dopo il tramonto e dovrebbe essere molto luminosa''.
La cometa infatti nei primi mesi di ottobre del 2013 passerà molto vicino a Marte, poi si dirigerà nelle regione più vicine al Sole. ''Considerando la sua orbita - spiega Masi - così come é stata determinata dalle osservazioni disponibili, essa raggiungerà una minima distanza dal Sole il 28 novembre 2013, pari a circa 1,5 milioni di chilometri. Poche settimane dopo, sarà a circa 60 milioni di chilometri dalla Terra, visibile dall'emisfero Nord''. E' difficile predire il comportamento di questa cometa ma, sottolinea Masi, le stime più ottimistiche la valutano potenzialmente brillante come la Luna piena nel momento di minima distanza dal Sole e suggeriscono che sarà visibile ad occhio nudo tra i primi di novembre 2013 e le prime settimane dell'anno successivo.
Gli astronomi di tutto il mondo, spiega la Nasa, stanno monitorando questa 'palla di neve' gigante che si pensa arrivi direttamente dalla nube di Oort, per capire meglio la sua natura e come potrebbe evolvere nel corso dei prossimi 15 mesi.
www.ansa.it
Scoperto il pianeta con quattro soli
WASHINGTON
- Una squadra internazionale di astronomi ha annunciato ieri sera la
scoperta di un pianeta illuminato da quattro soli, il primo sistema
stellare del genere mai osservato finora. Il pianeta, battezzato PH1, si
trova a circa 5.000 anni luce dalla Terra (1 anno luce = 9.461 miliardi
di km) ed è in orbita attorno a due soli, con altre due stelle che
ruotano intorno ad essi. Sono soltanto sei i pianeti attualmente
conosciuti che orbitano intorno a due soli, senza comunque altre stelle
orbitanti attorno al loro sistema solare. Il sistema planetario
circumbinario doppio di PH1 è stato inizialmente scoperto da due
astronomi amatoriale americani, Kian Jek e Robert Gagliano, utilizzando
il sito web Planethunters.org. Alcuni astronomi professionisti americani
e britannici hanno quindi effettuato osservazioni e misure con il
telescopio Keck, situato sul monte Mauna Kea, alle Hawaii.
www.ansa.it
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Cientistas detectam água no interior de cristais sobre superfície lunar
EFE

Geólogos analisaram amostras da superfície lunar colhidas do satélite pelas missões Apollo.
(Foto: iStock)Londres,
14 out (EFE).
- A superfície da Lua contém cristais com restos de água
em seu interior, substância que pode ter chegado até o satélite natural
através do vento solar, informou neste domingo a revista científica
"Nature Geoscience".
A
geóloga Yang Liu e seus colegas da Universidade do Tennessee (EUA)
analisaram amostras da superfície lunar colhidas do satélite pelas
missões Apollo, a maioria delas pelo astronauta Neil Armstrong, e
acharam restos de água em alguns de seus componentes.
"Quando as pessoas pensam em água, sempre imaginam em estado líquido,
em rios, lagos ou oceanos. Mas algo que não costumamos reconhecer é que
existe uma grande quantidade de água armazenada em minerais", explicou
Liu à Agência Efe.
De fato, acrescenta a geóloga, os minerais do manto terrestre contêm,
pelo menos, a mesma quantidade de água que um oceano, e algo similar
pode acontecer na Lua.
Análises posteriores revelaram algo similar entre estes restos de
água e os íons de hidrogênio presentes no vento solar, o que sugere que
este vento foi o responsável por transportar íons de hidrogênio até a
Lua.
Uma vez ali, estas moléculas ficaram armazenadas em forma de água no interior das amostras analisadas.
O vento solar contém uma grande quantidade destes íons, que não
chegam a tocar a Terra porque a atmosfera e o campo magnético terrestre o
impedem, mas no caso da Lua não há nada que proteja sua superfície, por
isso que o vento solar impacta continuamente contra ela.
"Nos últimos anos, fomos testemunhas de uma mudança de paradigma em nossa visão 'sem água' da Lua", afirmou Liu.
Segundo a investigadora, cada cristal analisado conteria entre 200 e
300 partes por milhão de água e hidroxilo - uma molécula que se obtém ao
diminuir um átomo de hidrogênio à água.
O achado permitiu aos cientistas conhecerem uma nova fonte na qual os
planetas do interior do Sistema Solar (Mercúrio, Vênus, Terra e Marte) e
seus satélites poderiam obter água.
Liu e seus colegas defendem que um mecanismo similar a este poderia
acontecer em outros corpos sobre cujas superfícies o vento solar incide,
como Mercúrio ou o asteroide Vesta.
"O bombardeio do vento solar é um processo constante. Na atualidade,
necessitamos reconsiderar nosso conceito de presença de água em novos
lugares do Sistema Solar", argumentou Liu.
domingo, 14 de outubro de 2012
Il più grande sombrero del Sudamerica
E' fatto di magma e sta sollevando la regione andina
Un gigantesco
'sombrero' di magma sta sollevando la crosta continentale del
Sudamerica in corrispondenza della regione andina. La scoperta,
pubblicata sulla rivista Science, potrebbe aiutare a comprendere lil
modo in cui nascono le gigantesche caldere dei supervulcani, ossia dei
pochissimi vulcani presenti sulla Terra capaci di eruzioni potentissime
ma per fortuna molto rare.
Secondo i ricercatori, coordinati da Yuri Fialko e Jill Pearse, dell'università della California a San Diego, il fenomeno è in atto sotto l'Altipiano della Puna, che si trova al confine fra Argentina, Bolivia e Cile e che ospita il più grande corpo di magma attivo nella crosta continentale terrestre, protagonista in passato di catastrofiche eruzioni.
I fenomeno, rassicurano gli esperti, è così lento che non vi sono rischi di eruzioni immediate: "il movimento del magma sta avvenendo ad una grande profondità e a un ritmo tale da sollevare la superficie terrestre molto lentamente, di circa un centimetro l'anno. Ciò - rilevano - fa escludere il pericolo di imminenti eruzioni".
La formazione geologica osservata, e diversa da tutte le altre finora osservate sulla Terra, è stata individuata analizzando 20 anni di dati satellitari. Le analisi hanno rivelato che il fenomeno riguarda un'area larga 100 chilometri e che la bolla di magma sta sciogliendo la roccia circostante, causando un cedimento della crosta: il risultato è un sollevamento della crosta andina, circondato da uno sprofondamento della crosta che rende la struttura simile ad un gigantesco sombrero. "E' un movimento sottile - ha osservato Fialko - che a poco a poco sta spingendo verso l'alto, ogni giorno, la crosta. Ma é questa insistenza che rende il fenomeno molto insolito. La maggior parte dei altri sistemi magmatici di cui siamo a conoscenza mostrano, invece, episodi di sollevamento e abbassamento".
www.ansa.it
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