Brasil e Argentina fazem nesta quarta-feira (12) sua primeira missão espacial conjunta, a Angicos, no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, no Rio Grande do Norte. O foguete, de fabricação brasileira, levará os experimentos argentinos, acompanhados de uma experiência da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, ao espaço.
A primeira tentativa de lançamento ocorre às 6h da manhã, se a meteorologia permitir.
O foguete VS-30 foi construído através de uma parceria da Força Aérea Brasileira (FAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB). Pesando cerca de 1500 kg e com oito metros de comprimento, ele levará os experimentos para o espaço, num vôo suborbital, e depois deve soltá-los no mar. Além de cuidar do lançamento, os brasileiros também vão responder pela recuperação da carga útil no mar, com navios e pessoal da Marinha. Ao todo, mais de 100 argentinos e brasileiros estão envolvidos nos trabalhos. Na carga útil vão dois experimentos muito parecidos, um argentino e outro da UFRN: sistemas de navegação de veículos espaciais baseados em GPS. Além disso, os argentinos levam ao espaço outros experimentos de suas universidades. Originalmente militar, o programa espacial argentino foi passado para o controle civil no governo do presidente Carlos Menem, em 1991, por pressão dos Estados Unidos. Desde então, os argentinos tiveram que começar sua pesquisa na área praticamente do zero. Apesar de terem tecnologia para desenvolver satélites, os argentinos precisam da ajuda de outros países para fazer lançamentos. O projeto da missão Angicos é fruto de uma intensa cooperação interna na Argentina, que reuniu esforços de universidades e agências do governo. Para o coordenador brasileiro do projeto, o coronel Luiz Fernando de Azevedo, da FAB, os argentinos são os maiores beneficiados nessa primeira missão conjunta, mas o Brasil tem muito a lucrar com essa parceria. “Não apenas vamos embarcar um experimento brasileiro e fazer testes nossos, como vamos lançar mais um foguete. Isso é essencial para manter nossa tecnologia e as equipes treinadas”, explicou ele ao G1. Para o encarregado do governo argentino, Roberto Yasielski, Brasil e Argentina têm muito proveito a tirar do trabalho conjunto. “É muito bom para os dois, porque estamos unindo esforços e recursos de dois países emergentes.”, disse ele. Yasielski afirmou estar sendo “mais do que muito bem tratado no Brasil". “Estamos trabalhando como amigos. Os ventos prometem muitos benefícios para o futuro”, disse ele.
A primeira tentativa de lançamento ocorre às 6h da manhã, se a meteorologia permitir.
O foguete VS-30 foi construído através de uma parceria da Força Aérea Brasileira (FAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB). Pesando cerca de 1500 kg e com oito metros de comprimento, ele levará os experimentos para o espaço, num vôo suborbital, e depois deve soltá-los no mar. Além de cuidar do lançamento, os brasileiros também vão responder pela recuperação da carga útil no mar, com navios e pessoal da Marinha. Ao todo, mais de 100 argentinos e brasileiros estão envolvidos nos trabalhos. Na carga útil vão dois experimentos muito parecidos, um argentino e outro da UFRN: sistemas de navegação de veículos espaciais baseados em GPS. Além disso, os argentinos levam ao espaço outros experimentos de suas universidades. Originalmente militar, o programa espacial argentino foi passado para o controle civil no governo do presidente Carlos Menem, em 1991, por pressão dos Estados Unidos. Desde então, os argentinos tiveram que começar sua pesquisa na área praticamente do zero. Apesar de terem tecnologia para desenvolver satélites, os argentinos precisam da ajuda de outros países para fazer lançamentos. O projeto da missão Angicos é fruto de uma intensa cooperação interna na Argentina, que reuniu esforços de universidades e agências do governo. Para o coordenador brasileiro do projeto, o coronel Luiz Fernando de Azevedo, da FAB, os argentinos são os maiores beneficiados nessa primeira missão conjunta, mas o Brasil tem muito a lucrar com essa parceria. “Não apenas vamos embarcar um experimento brasileiro e fazer testes nossos, como vamos lançar mais um foguete. Isso é essencial para manter nossa tecnologia e as equipes treinadas”, explicou ele ao G1. Para o encarregado do governo argentino, Roberto Yasielski, Brasil e Argentina têm muito proveito a tirar do trabalho conjunto. “É muito bom para os dois, porque estamos unindo esforços e recursos de dois países emergentes.”, disse ele. Yasielski afirmou estar sendo “mais do que muito bem tratado no Brasil". “Estamos trabalhando como amigos. Os ventos prometem muitos benefícios para o futuro”, disse ele.
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