quinta-feira, 31 de julho de 2008
Cientistas explicam como nasceram as primeiras estrelas do Universo
Sonda Phoenix 'bebe' água de Marte
É o primeiro processamento químico feito pela sonda do gelo no planeta vermelho. A análise é feita no instrumento Tega, uma espécie de forno que "cozinha" as amostras em várias temperaturas diferentes e analisa sua composição com base nas moléculas que evaporam. Resultados empolgantes devem surgir conforme os dados forem analisados, nos próximos dias. Quiçá a Phoenix poderá até detectar certos compostos orgânicos -- tijolos de que a vida é feita -- em meio às amostras. A Nasa aproveitou a ocasião para noticiar a decisão de ampliar a missão da espaçonave. Originariamente destinada a operar por 90 dias, a Phoenix está em "boa saúde" e por isso ganhou uma extensão de 30 dias em seus trabalhos. A agência espacial americana também divulgou uma nova imagem panorâmica do local onde a sonda pousou, próximo ao pólo Norte marciano.
Eclipse total do Sol
Este post foi publicado em Observatório, Quinta-feira, (31/07/2008), às 13h51.
Solar Eclipse: Friday, August 1st
Marco Aurélio Álvares da Silva
O olho do gato
Logo ali no centro, aquela mancha branca é na verdade uma estrela prestes a se tornar uma anã branca, rodeada por uma nuvem de gás aquecido a vários milhões de graus. Uma comparação entre a imagem em raios X e a imagem do Hubble (em vermelho e roxo) mostra que a composição química na região central é diferente da composição química do gás mais distante, que está mais frio.
Acelerado pelo vento da estrela central (uma gigante vermelha, provavelmente), o gás adquire velocidades de quase 5 milhões de quilômetros por hora, mas ninguém sabe ao certo como são formadas as estruturas vistas nesta imagem. Várias teorias existem, considerando a presença de uma estrela companheira, jatos ou até mesmo um sistema planetário, mas até agora não há nenhuma explicação definitiva Mas, sabemos que a estrela central deve ser tornar uma anã branca em alguns milhões de anos.
P.S. Você gostaria de acompanhar um eclipse total do Sol na Rússia? É fácil, basta acessar o site www.nasa.gov/eclipse. A Nasa e a Universidade da Califórnia montaram uma parceria para transmitir esse eclipse ao vivo na internet. Ele deve acontecer entre 7 e 9 da manhã do dia 01 de agosto. A totalidade, a melhor parte do eclipse, deve ocorrer entre 08:08 e 08:10 da manhã, todos horários de Brasília.
Este post foi publicado em Observatório, Quinta-feira, (31/07/2008), às 13h51.
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Batalha de manchas vermelhas domina a atmosfera de Júpiter
Henry Fountain Do 'New York Times'
Aviões 'siameses' levarão nave de turismo ao espaço
Leia reportagem sobre o lançamento
Aeronave faz parte de ambicioso projeto da empresa do bilionário Richard Branson (Foto: Divulgação)
Nasa/Università di Padova: l'etá delle stelle, rosolto un giallo astronomico
Usando l’eccezionale capacità di HST di vedere oggetti deboli, alcuni anni fa, lo stesso gruppo aveva identificato nell’ammasso stellare aperto NGC 6791 nella costellazione della Lira tre gruppi di stelle che mostravano avere tre età diverse. Questo risultato è rimasto un vero e proprio puzzle per alcuni anni, in quanto gli astronomi hanno sempre ritenuto che le stelle degli ammassi stellari si siano formate tutte contemporaneamente e quindi abbiano tutte la stessa età. Invece, in NGC 6791 le stelle non evolute, molto simili al Sole e che come il Sole stanno ancora bruciando idrogeno nel loro nucleo centrale, hanno una età di 8 miliardi di anni, mentre le loro sorelle nate con una massa più grande e che ora sono in fase di spegnimento sotto forma di nana bianca sembravano dividersi in due gruppi: uno con una apparente età di 4 miliardi di anni e uno di 6. È come se gli astronomi si fossero trovati davanti un orologio con tre quadranti, ognuno dei quali avanza con un ritmo diverso dagli altri.
Tra i ricercatori che hanno finalmente chiarito quello che era diventato un inspiegabile enigma astronomico ci sono il Professor Giampaolo PIOTTO, Direttore della Scuola di Dottorato di Ricerca in Astronomia dell’Università di Padova, e il Dott. Luigi BEDIN, allievo del Professor Piotto, ora ricercatore presso lo Space Telescope Science Istitute of Baltimora. Hanno collaborato alla ricerca anche il Dott. Antonino Milone, dottorando in Astronomia a Padova, il Dott. Santi Cassisi dell’INAF-Osservatorio Astronomico di Collurania, il Prof. Maurizio Salaris della Liverpool John Moores University in Inghilterra, il Prof. Ivan R. King dell’University of Washington in USA e il Dr. Jay Anderson dello STSCI di Baltimora.
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Nasa descobre '2ª estrela mais brilhante da Via Láctea'
A estrela brilha com intensidade de 3,2 milhões de Sóis
Astrônomos da Nasa identificaram uma estrela que pode ser a segunda mais brilhante da Via Láctea.
Identificada como “estrela da nebulosa Peony”, o astro foi revelado por meio de imagens do telescópio espacial Spitzer. A descoberta foi divulgada pela em artigo na publicação científica Astronomy and Astrophysics. Segundo os astrônomos, ela brilha com a intensidade estimada de cerca de 3,2 milhões de Sóis como o do sistema solar. Os cientistas acreditam que a estrela poderia até competir com a Eta Carinae – que tem brilho aproximado ao de 4,7 milhões de Sóis - pelo título de estrela mais brilhante da galáxia. Isso porque, de acordo com os astrônomos, é difícil medir com exatidão a luminosidade dos astros, e a estrela da nebulosa Peony poderia ser mais brilhante.
Luz infravermelha
"A estrela da nebulosa Peony é uma criatura fascinante. Parece ser a segunda estrela mais brilhante que conhecemos na galáxia e está localizada bem do centro da Via Láctea", disse Lidia Oskinova, da equipe de astrônomos. "Há provavelmente outras estrelas tão brilhantes, se não mais brilhantes, que permanecem escondidas de nossa visão", afirmou. Os cientistas já sabiam da existência da estrela, mas por causa de sua localização, numa região com muitas nuvens de poeira cósmica, sua luminosidade não havia sido revelada até agora. Segundo a Nasa, o brilho da estrela foi identificado graças à tecnologia do telescópio Spitzer, que permite a visualização de regiões com um sensor de luz infravermelha.
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Natureza do objeto extraterrestre que colidiu em 1908 ainda é misteriosa
Seria o Lago Cheko a cratera do núcleo principal do meteoróide que explodiu em 1908? Em 1960, estudando a região de Tunguska, dois cientistas russos, V.A. Koshelev e K.P. Florensky, anunciaram a descoberta de um pequeno depósito de água, o lago Cheko, situado cerca de 8 km a noroeste do provável centro do fenômeno. Na época, Koshelev sugeriu a possibilidade de que esse lago fosse uma cratera de impacto meteórico, talvez associada à queda de Tunguska. No entanto, o geólogo e astrônomo soviético Kirill Pavlovich Florensky (1915-1982) recusou a idéia, pois acreditava, com base no estudo das camadas de sedimentos no fundo do lago, que a formação do lago fosse anterior ao evento Tunguska. Recentemente, em junho de 2007, os pesquisadores italianos Luca Gasperini (1929-), Enrico Bonatti e Giuseppe Longo (1929- ), da Universidade de Bologna, após pesquisarem a forma do fundo do lago Cheko na região de Tunguska, chegaram à conclusão de que o seu perfil era muito diferente dos outros lagos siberianos, que apresentavam em geral um fundo chato. A forma afunilada do lago Cheko é muito semelhante à estrutura dos lagos produzidos por crateras de impacto. Essa descoberta serviu de estímulo para que os pesquisadores italianos procurassem uma associação maior com o evento. Pesquisando em mapas geográficos da região anteriores a 1908, os pesquisadores localizaram um mapa militar da época czarista de 1883, onde não existia um registro do lago. Pessoas nativas da região confirmaram que o lago teria sido formado depois da explosão de 1908. E pesquisas feitas pelas paleobotânicas italianas Carla Alberta Accorsi e Luíza Forlandes, da Universidade de Bologna, verificaram que os depósitos do lago não superavam um metro de espessura, característica compatível de uma formação mais recente. Os pesquisadores italianos localizaram, após criteriosa análise dos perfis obtidos sobre todo lago, um ponto mais profundo no centro do lago provavelmente um objeto rochoso de cerca de um metro de diâmetro. Esses resultados foram reforçados pela descoberta de anomalias magnéticas observadas no mesmo ponto durante o levantamento com magnetômetro. Os italianos pretendem voltar para perfurar o centro do lago com objetivo de atingir o objeto que poderia ser fragmento do meteorito de Tunguska, ainda em 2008. Será que esse mistério de 100 anos, será finalmente resolvido?
Hipóteses especulativas
A compreensão científica do comportamento dos meteoritos na atmosfera da Terra era muito imprecisa nas primeiras décadas do século XX, em virtude da falta de conhecimento. Em conseqüência, muitas hipóteses relativas ao fenômeno Tunguska devem ser rejeitadas pela ciência moderna. Buraco negro Em 1973, os físicos Albert A. Jackson IV and Michael P. Ryan Jr., ambos da Universidade do Texas, propuseram que a bola de fogo de Tunguska foi causada por um microburaco negro que atravessou o globo terrestre. Para essa hipótese, não há nenhuma evidência de uma segunda explosão ocorrida quando o microburaco negro saiu da Terra. Essa hipótese não teve uma aceitação universal. Além disso, a posterior descoberta por Stephen Hawking de que buracos negros irradiam energia indica que um pequeno buraco negro teria evaporado antes que pudesse encontrar a Terra. Antimatéria Em 1965, Cowan, Atluri e Libby sugeriram que Tunguska foi causada pela aniquilação de um pedaço de antimatéria proveniente do espaço. No entanto, tal como acontece com as outras hipóteses descritas aqui, nenhum resíduo foi encontrado na área da explosão. Além disso, não há nenhuma evidência astronômica da existência de tais pedaços de antimatéria em nossa região do universo. Se tais objetos existissem, eles estariam constantemente produzindo raios gama, em virtude do aniquilamento no meio interestelar, mas os raios gama não têm sido detectados. Eletromagnetismo Algumas hipóteses associam Tunguska às tempestades magnéticas semelhantes às que ocorrem, após as explosões termonucleares, na estratosfera. Por exemplo, em 1984 V.K. Zhuravlev e A.N. Dmitriev propuseram um modelo heliofísico baseado em "plasmóides" ejetados pelo Sol. Valeriy Buerakov também desenvolveu um modelo independente de uma bola de fogo eletromagnética. Explosão de uma nave alienígena Amantes da ufologia há muito tempo sustentam que Tunguska é o resultado da explosão de uma nave alienígena enviada para "salvar a Terra de uma ameaça iminente". Esta hipótese provém de uma história de ficção científica escrita por Aleksander Kazantsev, engenheiro soviético, em 1946, na qual uma nave espacial é movida a energia nuclear. Essa história foi inspirada por Kazantsev pelo bombardeio de Hiroshima, em 1945. Muitos fatos do relato de Kazantsev foram posteriormente confundidos com as ocorrências reais em Tunguska.
A hipótese de óvni usando força nuclear adaptada para tevê foi tomada dos escritores Thomas Atkins e John Baxter, em seu livro "The Fire Came By" (1976). Em 1998, a série televisiva "The Secret KGB UFO Files", difundida pela TNT, refere-se a Tunguska como "o Roswell russo", informando que os destroços do óvni tinham sido recuperados.
Em 2004, um grupo de cientistas russos do Tunguska Space Phenomenon Public State Fund alegou que foram encontrados destroços de uma nave espacial alienígena no local. Os defensores da hipótese óvni nunca foram capazes de fornecer qualquer prova significativa para as suas reivindicações.
Note-se que a queda de Tunguska está perto do Cosmódromo de Baikonur e, por isso, tem sido repetidamente contaminada por resíduos espaciais russos, especialmente pelo fracasso do lançamento do quinto vôo de teste da nave Vostok, em 22 de dezembro de 1960. A carga útil caiu perto do local de impacto Tunguska, quando uma equipe de engenheiros foi enviada para recuperar a cápsula e os seus passageiros (dois cães que sobreviveram). Torre de Wardenclyffe Também foi sugerido que a explosão Tunguska foi o resultado de uma experiência de Nikola Tesla com sua Wardenclyffe Tower, quando Robert Peary realizou a segunda expedição ao Pólo Norte. Tesla tinha alegado que a torre poderia ser usada para transmitir energia eletromagnética a grandes distâncias, tendo alegado que enviou uma comunicação a Peary, aconselhando-o permanecer alerta para a ocorrência de fenômenos extraordinários como as auroras quando tivesse tentando ir ao Pólo Norte. No entanto, o funcionamento da Torre de Tesla não era bem compreendido, e acredita-se que Tesla nunca tenha tentado usá-la com esse objetivo. Não se sabe se o mecanismo poderia produzir energia e transmiti-la longitudinalmente para produzir um evento semelhante ao de Tunguska, equivalente a uma explosão termonuclear; o núcleo atômico nem sequer tinha sido descoberto, o que só ocorreu na década seguinte. Se bem que, já, em 1891, com referência à estrutura do éter e ao electromagnetismo, Tesla afirmava que deveria existir “um mundo infinitesimal, análogo ao macrocosmo”. Independentemente, se fosse possível que a instalação de Tesla produzisse tal efeito, o principal argumento de que Tesla não foi responsável pelo evento de Tunguska é o fato de que ele ocorreu por volta das 7h da manhã. Considerando os dados (se eles podem ser confiáveis), as experiências de Tesla foram realizadas na noite de 30 de junho. Ela ocorreu cerca de 6 horas antes do evento de Tunguska, ou seja, a uma hora da manhã do dia 30 de junho, tempo local em Nova York.
Ronaldo Rogério de Freitas Mourão é astrônomo, autor de mais de 85 livros, dentre eles "Nas fronteiras da Intolerância: Einstein, Hitler, a Bomba e o FBI".
Surgem novas provas de que Marte já esteve repleto de água
Cores refletidas
A equipe usou um equipamento chamado Crism ("espectrômetro compacto de reconhecimento por imagens para Marte", na sigla em inglês) e outros instrumentos da sonda Mars Reconnaissance Orbiter para avaliar as cores refletidas na luz do sol. Isso ajuda a determinar que minerais há ali.Os minerais argilosos precisariam ter sido formados a temperaturas relativamente baixas, disseram os pesquisadores. "O que isso significa para a habitabilidade? É muito forte", disse Mustard. "Não era um caldeirão tão quente, fervente. Era um ambiente benigno, rico em água durante um longo período." As conclusões se encaixam na análise da missão Phoenix Mars Lander, que, além de gelo, encontrou também solo alcalino, que poderia ter abrigado vida."A grande surpresa desses novos resultados é como a água de Marte foi impregnante e duradoura, e como os ambientes úmidos eram diversos", disse Scott Murchie, pesquisador-chefe do Crism no Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins.
Estrela mais brilhante da galáxia equivale a 3,2 milhões de sóis, dizem astrônomos
Aliás, para observar debaixo de nuvens de poeira tão grossas, só mesmo instrumentos quedetectem radiação infravermelha, como o telescópio espacial Spitzer. Por isso mesmo, a líder desta pesquisa Lidia Oskinova, acredita que outras estrelas tão brilhantes quanto esta possam existir nesta nebulosa.Uma estrela como essa tem números assustadores. Além da massa imensa, ela deve ter um diâmetro 100 vezes maior que o do Sol. Comparativamente, a estrela da Peônia se estenderia para além da órbita de Mercúrio, caso estivesse na posição do nosso Sol. Ela deve produzir ventos com velocidade da ordem de 1,6 milhões de quilômetros por hora! Cometendo tantos excessos assim, ela não deve viver mais do que poucos milhões de anos.
E o que o coelhinho da Páscoa tem a ver com tudo isso? É que ao mesmo tempo em que era anunciada esta descoberta, a União Astronômica Internacional (IAU em inglês) anunciou o nome de um daqueles planetas anões do nosso Sistema Solar.Para quem não se lembra, Plutão foi rebaixado da categoria de planeta para a de planeta anão numa acalorada assembléia em 2006 em Praga. A partir daí, todos os objetos semelhantes a ele de nosso Sistema Solar passaram a ser classificados assim também. Aliás, esta discussão ainda não se encerrou por completo. Alguns astrônomos, principalmente americanos, prometem retomá-la na próxima assembléia geral da IAU. Essa assembléia será no Rio de Janeiro em 2009 e certamente eu estarei lá, “postando” para o G1.
Por estes dias a IAU decidiu batizar o objeto do cinturão de Kuiper (lê-se “cóiper”) conhecido por 2005 FY9 de Makemake (lê-se “máqui-máqui”). Este objeto foi descoberto por Mike Brown em 31 de março de 2005 e foi batizado de “coelhinho da Páscoa”, pois a descoberta se deu logo após o domingo de Páscoa. Apesar da IAU dar a honra ao descobridor de batizar sua descoberta, “coelhinho da Páscoa” não caía bem. Aliás, a tradição manda que, para além de Netuno, qualquer objeto deve ter o nome de alguma divindade relacionada à criação.Mike Brown, então procurou algum deus representado por um coelho, mas as possibilidades eram decepcionantes: coelhão ou Manabozho, entre outros. Mas algo como coelhão, também não passaria e um nome que terminasse em ‘Bozo’ não agradava muito. Foi aí que Brown encontrou Makemake, o deus da fertilidade da ilha de Páscoa em forma de coelho. Perfeito!
segunda-feira, 14 de julho de 2008
Explosão misteriosa de bólido extraterrestre na Sibéria faz cem anos
O que se viu
Por volta das de 7 horas e 15 minutos da manhã, os tungues nativos e os colonos russos das colinas noroeste do lago Baikal observaram uma enorme bola de fogo que se deslocava no céu, quase tão brilhante como o Sol. Alguns minutos mais tarde, um intenso clarão iluminou metade do céu, acompanhado por uma onda choque que, além de golpear as pessoas, quebrou as vidraças das janelas das casas situadas num circulo de cerca de 650 km de raio. A explosão foi registrada na maior parte das estações sísmicas de toda a Eurásia, assim como produziu fortes oscilações na pressão atmosférica suficientemente intensas para serem detectado pelo barógrafos que tinham sido inventados recentemente na Grã-Bretanha. Nas semanas que se seguiram à explosão, o céu noturno na Europa e na Rússia Ocidental apresentou uma luminosidade tão brilhante que sua luz era suficiente para que as pessoas pudessem ler um jornal. Nos Estados Unidos, o Observatório Astrofísico Smithsonian e o Observatório de Monte Wilson detectaram uma redução da transparência atmosférica que durou vários meses. Surpreendentemente, na época, houve pouca curiosidade científica sobre o impacto; talvez em virtude da dificuldade em alcançar uma região tão isolada como as tungas siberianas, onde o fenômeno tinha sido observado. A primeira explicação foi a de que um enorme meteoro, com um peso superior a um milhão de toneladas, havia caído em alguma região das florestas siberianas. Mas essa não seria a última palavra sobre o assunto... guska, na Sibéria (Foto: William K. Hartmann)
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Astronautas retiram explosivo de nave espacial
Maior estrela da galáxia 'vale' mais de 110 sóis
Postado por Cássio Barbosa em 11 de Julho de 2008 às 10:25 , Globo on line
Nessas últimas semanas, nas quais a gente vem acompanhado as atividades da sonda Phoenix aqui no G1, uma marca importante foi batida e passou meio que despercebida: o recorde de massa para uma estrela.
A partir destas projeções, chegou-se ao valor de 150 massas solares. Isso significa que encontrar uma estrela com muito mais do que 150 massas solares deve ser extremamente improvável, uma pequena flutuação em torno deste valor deve ser possível, mas 200 massas solares para a estrela de Pismis 24 não dava.
Essa questão foi resolvida, literalmente, mostrando-se que essa tal estrela é naverdade um sistema com três estrelas. Ainda que duas delas sejam muito parecidas e a terceira tenha menos massa que as outras duas, nenhuma delas deve sequer ser mais de 100 massas solares. Na melhor das hipóteses, deve ser algo do tipo “duas de 80 e uma de 40″.
Com isso, o título de estrela mais massuda* estava com WR20a, um sistema duplo formado por estrelas de 82 e 83 massas solares. Um outro sistema duplo, WR21a, é por vezes apontado como tendo a estrela recordista (87 massas solares), mas nesse caso a medição não é tão confiável.
A estrela mais massuda da galáxia está no aglomerado NGC 3603, que por sua vez está (ou estava) em um dos braços que sumiram da Via Láctea. A estrela faz parte do sistema binário conhecido como NGC 3603 A1, e seus componentes devem ter 116 e 89 massas solares cada um.
As medições, nesse caso, foram feitas com um dos melhores equipamentos em Terra, o Telescópio Muito Grande (VLT, em inglês) operado por um consórcio europeu e localizado no Chile. Os resultados foram obtidos usando-se a boa e velha dinâmica newtoniana — aquela mesma que a gente aprende no ensino médio e depois vê com mais detalhesnos primeiros semestres dos cursos de física, matemática e engenharia.
Ainda que exista uma margem de erro relativamente grande, em torno de 30 massas solares, no caso mais extremo (e mais improvável) a estrela mais massuda deve ter então 86 massas solares, e isso ainda a deixa detentora do recorde galáctico. Com tudo isso, ainda temos o tal limite estatístico preservado, quer dizer, ainda aguardamos uma evidência direta de alguma estrela com mais de 150 massas solares.
*Nota: o termo correto é esse mesmo. Massivo não existe e maciço não esta 100% certo e, como eu sei que uma colega anda pegando no meu pé só por causa disso, vamos gastaro português correto.
Cientistas descobrem sinal de água em vidro lunar
terça-feira, 8 de julho de 2008
Ariane-5 leva dois satélites de comunicação para a órbita da Terra
sábado, 5 de julho de 2008
Nave revela segredos de Mercúrio
quinta-feira, 3 de julho de 2008
Sistema Solar é 'manco', diz estudo com sonda que saiu dele
O Sistema Solar não tem forma arredondada. Na verdade, ele é assimétrico e apresenta abaulamento, conforme pode ser deduzido dos dados enviados por uma nave espacial que viaja pelo espaço há mais de 30 anos, e cujos resultados são publicados pela revista científica "Nature" em sua última edição.
Ilustração das sondas Voyager 1 e 2, em suas rotas de saída do Sistema Solar (Foto: Nasa)
Dirigida por Edward Stone, catedrático de Física no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Estados Unidos), a pesquisa está concentrada no estudo da heliosfera, que é uma espécie de bolha magnética criada pelo vento gerado pelo Sol e que envolve nosso sistema planetário. Segundo os dados enviados pelo Voyager 2, a nave atravessou a fronteira do Sistema Solar em um local mais próximo ao Sol do que o previsto, o que indica a existência de uma irregularidade na heliosfera. Os cientistas deduzem que a nave saiu do Sistema Solar por uma grande deformação da heliosfera que poderia ser explicada pelo efeito de um campo magnético de caráter local que a atrairia em direção ao Sol. O Voyager 2 partiu da Terra em 1977 com a missão de estudar os planetas de Júpiter e Saturno. Após finalizar sua tarefa, chegou a visitar Urano e Netuno, antes de sair do Sistema Solar, de onde continua enviando informações à Terra. Atualmente, o Voyager 2 resiste em condições de frio e escuridão; diante da ausência de energia solar, a nave se alimenta de baterias nucleares que produzem energia limitada.
Cientistas descobrem fenômeno que confirma teoria de Einstein
Em 1915, Einstein profetizou que em um sistema de dois objetos de massas enormes, como estas estrelas de nêutrons, a força gravitatória de uma, além de seu movimento de rotação, modificaria o eixo de rotação da outra em um fenômeno chamado na astronomia de precessão."Acho que se Einstein vivesse, estaria feliz com estes resultados", indicou Michael Kramer, do Centro de Astrofísica de Jodrell Bank da Universidade de Manchester.Além de Breton e Kaspi, participaram do estudo outros cientistas do Canadá, Reino Unido, Estados Unidos e França.