Nave americana será aposentada pela Nasa. Decolagem está prevista para às 15h20.
Marília Juste -Do G1, em São Paulo-
Em 3 de outubro de 1985, o ônibus espacial Atlantis partia em sua primeira missão ao espaço -- uma viagem para levar satélites do Departamento de Defesa dos Estados Unidos à órbita da Terra. Nesta sexta-feira (14), às 15h20 (no horário de Brasília), quase 25 anos depois, a nave parte -- se as condições climáticas permitirem -- naquela que está prevista para ser sua última missão espacial.
A tripulação é comandada por Kenneth Ham e deve passar 12 dias em órbita. A missão é levar para a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) equipamentos importantes, como um minimódulo de pesquisas russo, baterias novas e uma antena.
Será a 11ª visita à ISS da nave que tem em seu currículo sete viagens à estação russa Mir e que detém a honra de ter feito a última missão de reparos ao Telescópio Espacial Hubble, em maio de 2009.
Além da ajuda científica, os astronautas também levarão ao espaço pequenos brinquedos, que serão depois dados de presente a crianças com câncer nos Estados Unidos, como símbolo de sua coragem na luta contra a doença.
História e aposentadoria
A Nasa planeja aposentar todos os ônibus espaciais até o final deste ano. Em setembro, o veterano Discovery voa para sua última missão. Em novembro, encerrando a era dos ônibus espaciais, é a vez do Endeavour, o mais novo da frota -- em operação desde 1992.
O Atlantis foi o quarto ônibus espacial construído pela Nasa, depois do Discovery, do Challenger (que explodiu na decolagem em 1986) e do Columbia (destruído no retorno à Terra em 2003).
Inicialmente o objetivo da Nasa era aposentar a nave em 2008, mas com a decisão do governo de aposentar toda a frota -- tomada após a destruição do Columbia --, a agência decidiu mantê-lo em operação até este ano.
As naves americanas seriam substituídas pelo chamado Projeto Constellation, mas o presidente Obama quer cortar a verba da empreitada. A proposta dele é que a Nasa deixe a parte da construção de naves orbitais, como o ônibus espacial, para a iniciativa privada, enquanto gasta suas energias (e seus dólares) no desenvolvimento de uma espaçonave mais avançada que possa ir a asteroides e até a Marte. O projeto de Obama, no entanto, ainda precisa ser aprovado pelo Congresso e pelo Senado do país.
De qualquer maneira, pelo menos pelos próximos cinco anos, em uma perspectiva bastante otimista, os americanos vão precisar pegar carona nas naves russas Soyuz para irem ao espaço.
Inicialmente o objetivo da Nasa era aposentar a nave em 2008, mas com a decisão do governo de aposentar toda a frota -- tomada após a destruição do Columbia --, a agência decidiu mantê-lo em operação até este ano.
As naves americanas seriam substituídas pelo chamado Projeto Constellation, mas o presidente Obama quer cortar a verba da empreitada. A proposta dele é que a Nasa deixe a parte da construção de naves orbitais, como o ônibus espacial, para a iniciativa privada, enquanto gasta suas energias (e seus dólares) no desenvolvimento de uma espaçonave mais avançada que possa ir a asteroides e até a Marte. O projeto de Obama, no entanto, ainda precisa ser aprovado pelo Congresso e pelo Senado do país.
De qualquer maneira, pelo menos pelos próximos cinco anos, em uma perspectiva bastante otimista, os americanos vão precisar pegar carona nas naves russas Soyuz para irem ao espaço.
Um comentário:
Explosão do Ônibus Espacial Challenger, um acidente que poderia ter sido evitado.
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