terça-feira, 31 de maio de 2011

Ônibus espacial Endeavour começa a retornar à Terra

Nave deve pousar no planeta no dia 1º de junho.   Voo será o penúltimo a ser feito por um ônibus espacial.

Endeavour é fotografado a partir da ISS, uma hora após se 'soltar' da estação espacial. (Foto: Nasa)

Da Reuters - O ônibus espacial Endeavour deixou a Estação Espacial Internacional na noite de domingo, abrindo caminho para a última viagem de volta ao posto de observação avançado na Flórida, antes de a Nasa aposentar sua frota de três ônibus espaciais.

A aeronave estava a 346 quilômetros acima da Bolívia, quando o piloto Greg Johnson realizou a manobra para se afastar do porto de ancoragem que sustentou o Endeavour desde sua chegada à estação em 18 de maio.

O Endeavour levou o mais importante experimento científico da estação - o Espectrômetro Magnético Alfa, um detector de partículas de US$ 2 bilhões - e partes extras para suprir o posto avançado de órbita depois do final do programa de ônibus espaciais.

"O Endeavour está partindo", disse o engenheiro de voo da estação, Ron Garan, via rádio. "Bons ventos e mar calmo, pessoal."

Antes de deixar a órbita da estação, a tripulação do ônibus espacial esperava testar um novo sistema automático que está sendo desenvolvido para a próxima nave espacial da Nasa, o Veículo Multi-Funcional Tripulado, com o objetivo de transportar astronautas à lua, a asteróides e mais para frente, à Marte.

Uma última missão está prevista antes de os Estados Unidos aposentarem seu programa de 30 anos de ônibus espaciais. O Atlantis deve ser lançado em 8 de julho para transportar suprimentos para um ano à Estação, um plano de contingência caso as empresas comerciais contratadas para assumir o fornecimento à estação tiverem atrasos com seus novos veículos.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Trovata massa mancante universo

 Amelia Fraser-McKelvie

SYDNEY - Una studentessa di ingegneria aerospaziale dell'Universita' Monash di Melbourne ha scoperto quella che finora e' stata descritta come la 'massa mancante' dell'universo, o almeno una parte di essa. Amelia Fraser-McKelvie, lavorando con astrofisici della Scuola di Fisica dell'ateneo, ha condotto una ricerca mirata a raggi X, e in appena tre mesi l'ha individuata.

La scoperta, descritta nella rivista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, e' ancora piu' notevole perche' Fraser-McKelvie, 22 anni, non e' una ricercatrice di carriera, ma una studentessa che lavorava come stagista con una borsa di studio. Il suo relatore Kevin Pimbblet della Scuola di Fisica ha ricordato che gli scienziati cercavano da decenni la cosiddetta ''massa mancante''. ''Si pensava da un punto di vista teorico che nell'universo dovesse esserci circa il doppio della massa, rispetto a quella che e' stata osservata'', scrive Pimbblet nella relazione di cui e' coautore. ''Si riteneva che la maggior parte di questa massa mancante dovesse essere situata in strutture cosmiche di grande scala fra i gruppi di galassie, chiamate filamenti.

Gli astrofisici ritenevano che la massa fosse di bassa densita' ma alta di temperatura, attorno al milione di gradi Celsius. In teoria quindi avrebbe dovuto essere osservabile sulle lunghezze d'onda dei raggi X. La scoperta di Fraser-McKelvie ha dimostrato che l'ipotesi era corretta'', aggiunge lo scienziato. Usando le sue conoscenze nel campo dell'astronomia a raggi X, la giovane studiosa ha riesaminato da vicino i dati raccolti dai colleghi piu' anziani, confermando la presenza dei filamenti, che fino allora era sfuggita. La scoperta potra' cambiare la maniera in cui sono costruiti i telescopi, sostiene Pimbblet

http://www.ansa.it/

Astronautas encerram última caminhada espacial do Endeavour

Da France Presse - Os astronautas do Endeavour concluíram com sucesso nesta sexta-feira (27) a quarta e última caminhada espacial da missão, informou a Agência Espacial Americana (Nasa). A saída ao espaço é também a última da história dos ônibus espaciais.


Astronauta instala braço robótico na ISS durante missão do Endeavour (Foto: Reuters/Nasa TV)

Durante a operação, que durou sete horas e 24 minutos, os astronautas instalaram um prolongamento do braço robótico da Endeavor, chamado "Orbiter Boom Sensor System" (OBSS), na estação.

A saída espacial foi a última prevista para a tripulação dos ônibus espaciais americanos na ISS. O Endeavour será aposentado após o retorno à Terra. Em junho, o Atlantis faz a última missão de um ônibus espacial e uma caminhada espacial deve ocorrer durante a missão, mas ela será feita pela tripulação da Estação Espacial Internaicional (ISS, na sigla em inglês).

A Endeavor partiu para a sua missão final, a STS-134, em 16 de maio com seis astronautas a bordo - cinco americanos e um italiano - e se acoplou à ISS na quarta-feira. Ela permanecerá na estação espacial até 30 de maio e regressará aos Estados Unidos em 1º de junho.

O programa dos ônibus espaciais já dura 30 anos e termina formalmente este ano com a volta do Atlantis, marcada para 8 de julho, deixando a cápsula espacial russa como a única opção para os astronautas do mundo que viajam para a ISS.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Interior da Lua pode conter tanta água quanto o da Terra, revela estudo

Fotografia de um 'derretimento' lunar feita pela missão Apollo 17
(Foto: Thomas Weinreich/Brown University)

Da France Presse - O interior da Lua poderia ter muito mais água do que o imaginado, talvez tanta quanto o da Terra, uma descoberta que lança dúvidas sobre a formação do satélite, revela um estudo divulgado nesta quinta-feira (26) nos Estados Unidos no site da revista

Durante muito tempo acreditou-se que a Lua fosse um local seco e poeirento até que, há poucos anos, descobriu-se água pela primeira vez.

Agora, cientistas da Universidade Case Western Reserve, do Instituto Carnegie para a Ciência, e a Universidade Brown acreditam que no interior da Lua haja 100 vezes mais água do que o que se pensava inicialmente.

As descobertas foram feitas com o uso de um instrumento de precisão, chamado NanoSIMS 50L - um microanalisador de íons - para examinar o magma lunar ou pequenas quantidades de rocha derretida coletada pela Apollo 17, a última missão americana à Lua, em 1972.

"Estas amostras são a melhor janela que temos para (calcular) a quantidade de água no interior da Lua", disse James Van Orman, coautor do estudo e professor de ciências geológicas da Case Western Reserve. "O interior parece ser bastante similar no interior da Terra, razão pela qual sabemos sobre a abundância de água."

A mesma equipe publicou um trabalho na Nature em 2008, descrevendo a primeira evidência da presença de água nos cristais vulcânicos trazidos pelas missões Apolo.

"O essencial é que em 2008 dissemos que o conteúdo primitivo de água no magma lunar deveria ser similar à água contida na lava proveniente da drenagem do manto superior da Terra", disse o co-autor do estudo, Alberto Saal.

"Agora, provamos que este é o caso", acrescentou.

Enquanto as descobertas corroboram a teoria longamente sustentada de que a Lua e a Terra têm origens comuns, também lançam dúvidas sobre a crença de que a Lua pode ter se formado após um desprendimento da Terra, perdendo boa parte de sua umidade neste processo de alta temperatura.

Segundo esta teoria, de "enorme impacto" nos anos 1970, a Lua se formou depois que o nosso planeta colidiu com uma rocha espacial ou planeta 4,5 bilhões de anos atrás.

"Esta nova pesquisa revela que aspectos desta teoria devem ser reavaliados", destacou o estudo.

As descobertas também levantam interrogações sobre as teorias que afirmam que o gelo encontrado nas crateras dos polos lunares pode ser resultante do impacto de meteoros, sugerindo que parte do mesmo pode ter provindo da erupção de magmas lunares.

A agência espacial americana (Nasa) anunciou, em 2009, que duas naves enviadas à Lua para colidir com a superfície do satélite descobriram pela primeira vez água congelada, uma revelação considerada um enorme passo adiante na exploração espacial.

Estrela com três milhões de vezes o brilho do Sol é encontrada

Do G1, em São Paulo - Uma estrela com 3 milhões de vezes o brilho do Sol foi encontrada pelo Very Large Telescope (Telescópio Muito Grande, em inglês), um equipamento do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês). A imagem do astro foi divulgada nesta quarta-feira (25).

Os astrônomos estimam que a estrela - chamada VFTS 682 - teria 150 vezes a massa do Sol e uma temperatura de 50 mil graus Celsius. Segundo os especialistas do ESO, o astro chama a atenção por se encontrar relativamente "isolado" no céu. Normalmente, estrelas com essas características são achadas em aglomerados estelares.     A estrela fica dentro de uma galáxia satélite à Via Lactea chamada Grande Nuvem de Magalhães. Ela é visível a olho nu nos países do hemisfério sul como uma pequena mancha no céu, próxima à Pequena Nuvem de Magalhães, outro conjunto de estrelas a rodar em torno da nossa galáxia.

O VLT está localizado no Chile, em uma das regiões com as melhores condições para observação em todo o planeta.


Estrela VFTS 682 é vista na Grande Nuvem de Magalhães. (Foto: R. Cioni / VISTA / ESO)

sábado, 21 de maio de 2011

Astrônomos captam imagens em detalhe de erupção em buraco negro

Do G1, em São Paulo - Uma equipe internacional de pesquisadores conseguiu as imagens mais detalhadas já feitas de jatos de partículas em erupção de um buraco negro. As imagens foram captadas por vários radiotelescópios espalhados pelo Hemisfério Sul.

“Esses jatos surgem à medida que a matéria atraída se aproxima do buraco negro, mas nós ainda não sabemos os detalhes de como eles se formam e se mantêm”, disse Cornelia Müller, da Universidade de Erlangen-Nuremberg, na Alemanha, que liderou a pesquisa.

Os astrônomos voltaram os telescópios para uma galáxia chamada Centauro A (também conhecida como NGC 5128), que fica a cerca de 12 milhões de anos-luz da Terra. O espaço retratado na imagem compreende um diâmetro de mais de 4 anos-luz.


A imagem é fruto da fusão entre a captação de três telescópios
(Foto: ESO/WFI; MPIfR/ESO/APEX/A.Weiss et al.; NASA/CXC/CfA/R.Kraft et al.)

Júpiter, Marte, Vênus e Mercúrio em Alinhamento



Neste mês, quatro dos cinco planetas visíveis a olho nu se reúnem ao longo do horizonte leste perto do amanhecer.

Visualmente Mercúrio aparece abaixo e à direita de Vênus e o brilhante Júpiter ainda mais embaixo, próximo ao centro da imagem. Abaixo de Júpiter, Marte encontra-se relativamente tênue e se esforça ao máximo para brilhar através de uma fina camada de nuvem e o aquecedor brilho crepuscular. E à medida que o mês progride a tentadora configuração irá mudar, com Marte e Júpiter se movendo para mais alto enquanto Vênus e Mercúrio vagueiam pelo céu para mais próximo do Sol nascente.

Sobre o alinhamento de Cinco planetas em 2002

Cinco planetas foram vistos ao mesmo tempo e na mesma região do céu, em um fenômeno que deve voltar a ser observado apenas daqui a 91 anos.

Júpiter, Saturno, Marte, Vênus e Mercúrio - os cinco planetas visíveis a olho nu - foram vistos alinhados pela última vez em 1940.

Devido às diferentes velocidades das órbitas dos planetas é raro que eles fiquem agrupados na mesma região do céu. Além disso, o fenômeno dificilmente é visível sem instrumentos astronômicos.

"É como se eles fizessem uma linha reta, daí o bonito espetáculo do céu", disse o físico Marcomede Rangel, do Observatório Nacional, do Rio de Janeiro.

Espetáculo a olho nu
Segundo Rangel, para observar o fenômeno as pessoas devem procurar lugares afastados das luzes da cidade e onde haja uma clara vista do horizonte, sem prédios, morros ou grandes construções. Ele diz, porém, que não são necessários instrumentos astronômicos nem proteção especial.

O físico explica ainda como distinguir as estrelas dos planetas: "As estrelas piscam, cintilam enquanto a luz do planeta é parada porque reflete a luz do Sol". O fenômeno poderá ser observado durante um mês no fim da tarde, próximo à linha do horizonte. "No Brasil, o melhor horário é a boca da noite, por volta das 18h00", disse Rangel.

Nesse período, a lua deve se aproximar dos planetas, parecendo "pular" de posição entre eles de uma noite para a outra. No entanto, ela poderá ser vista quase alinhada com os planetas apenas nesta sexta-feira e neste sábado, segundo o físico. "A lua é um dos astros mais rápidos", explica.

Misticismo

Os cinco planetas chegaram a ficar lado a lado há dois anos, mas o alinhamento não pôde ser observado da Terra por causa da posição do Sol. O mesmo deve acontecer em 2040 e 2060. No alinhamento de 2000, especulou-se que a Terra poderia ser tirada de sua rota e ondas gigantes seriam formadas.

Desta vez, no entanto, astrônomos se anteciparam ao dizer que o fenômeno não representa nenhum risco ao planeta.
 
Com informações do Blog  http://olhonoceu.blogspot.com/

Astronautas fazem 1ª caminhada no espaço durante missão do Endeavour

Do G1, em São Paulo - Os astronautas Drew Feustel e Greg Chamitoff iniciaram às 4h10 (horário de Brasília) desta sexta-feira (20) a primeira caminhada espacial prevista para a missão STS-134, a última do ônibus espacial Endeavour, da agência espacial norte-americana (Nasa). A operação terminou às 10h29.  A previsão inicial para os dois especialistas ficarem flutuando no espaço para trabalhos de reparos na Estação Espacial Internacional era de 6 horas e 30 minutos. A contagem do tempo começou quando os dois norte-americanos ligaram as baterias que estão ligadas às roupas espaciais.


O astronauta Drew Feustel antes de iniciar a caminhada pelo espaço. (Foto: Nasa TV)

Durante a operação, dois experimentos foram retirados da ISS e levados para dentro da Endeavour, que vai retornar à Terra no dia 1º de junho. O pouso acontecerá no Centro Espacial Kennedy, nos Estados Unidos.

A caminhada também serviu para os astronautas prepararem o terreno para a segunda operação no espaço, que também será executada por Feustel e Chamitoff, para solucionar um pequeno vazamento em um dos setores da ISS. Ao todo, serão 4 caminhadas durante a estadia da Endeavour acoplada ao posto orbital internacional.

Traje espacial com defeito

A Nasa confirmou que o astronauta Greg Chamitoff precisou retornar à ISS para recarregar o estoque de oxigênio disponível em sua roupa espacial. Segundo a agência espacial norte-americana, este tipo de problema com o traje é comum e a caminhada não chegou a ser interrompida.

A missão final do Endeavour marca o penúltimo voo de um ônibus espacial norte-americano ao espaço. A nave Atlantis deverá decolar em julho. Após a aposentadoria dos veículos da Nasa, as naves russas Soyuz servirão para levar novas tripulações à Estação Espacial Internacional.

Último voo de um ônibus espacial está marcado para 8 de julho

Da France Presse - O último lançamento de um ônibus espacial americano, o Atlantis, foi marcado para 8 de julho, anunciou nesta sexta-feira a agência espacial Nasa.    Este voo, que inicialmente estava previsto para 28 de junho, tinha sido adiado devido ao atraso do lançamento do Endeavour por causa de um problema elétrico. O Endeavour atualmente está no espaço acoplado à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).

O lançamento do Atlantis em direção à ISS está programado para as 12h40 (de Brasília). A nave partirá do Centro Espacial Kennedy, próximo ao Cabo Canaveral -- no estado norte-americano da Flórida --, com uma tripulação de quatro astronautas.     Será a 33ª missão do Atlantis e a 135ª de um ônibus espacial. O primeiro deles, o do Columbia, fez o voo que inaugurou a era em 1981. Depois da aposentadoria, os astronautas norte-americanos dependerão das cápsulas russas Soyuz para chegarem à ISS.
 
imagem arquivo virtual Google

Tempesta su Saturno accende spettacolari falò

SPAZIO: TEMPESTA SU SATURNO 'ACCENDE' SPETTACOLARI FALO'

Li hanno chiamati ''falo' stratosferici'' e sono gli spettacolari bagliori luminosi che si sono accesi nell'atmosfera di Saturno durante l'ultima tempesta che si e' scatenata sul pianeta, il 5 dicembre scorso. I falo' e gli altri effetti di questa tempesta avvenuta nell'emisfero Nord del pianeta sono descritti su Science da uno studio internazionale coordinato da Leigh Fletcher, dell'universita' britannica di Oxford.

I fuochi si sono accessi nell'atmosfera di Saturno, a circa 250-350 chilometri dalla superficie del pianeta. Individuarli e' stato possibile osservando la tempesta nell'infrarosso grazie ai dati inviati dalla sonda Cassini, la missione congiunta fra Agenzia Spaziale Italiana (Asi), Agenzia Spaziale Europea (Esa) e Nasa e grazie alle osservazioni condotte da Terra con il telescopio Vlt (Very Large Telescope) dell'Osservatorio Europeo Meridionale (Eso) che si trova in Cile.

A differenza del tempestoso Giove, spiegano gli esperti, l'atmosfera di Saturno appare quasi sempre calma, una volta l'anno pero' (un tempo che equivale a 30 anni della Terra), quando comincia la primavera nell'emisfero Nord, l'aria calda sconvolge l'atmosfera ed e' possibile che si generino tempeste su larga scala. E' accaduto per esempio il 5 dicembre del 2010, quando la sonda Cassini ha osservato un pennacchio di materiali luminosi nell'emisfero Nord di Saturno.
I dati inviati dalla sonda e le osservazioni da Terra hanno permesso di scoprire che subito dopo il getto una nube di materiali si e' diffusa e allargata da Est verso Ovest spinta dai venti. La perturbazione e' stata cosi' violenta da provocare effetti a centinaia di chilometri di distanza e da accendere fuochi luminosi visibili solo nell'infrarosso. Il fenomeno ha anche alterato la circolazione dei venti fino a formare un vortice di aria calda. ''La gigantesca, violenta e complessa eruzione ha diffuso una nube di materiali brillanti sull'intero pianeta'', ha spiegato Fletcher. Il fenomeno piu' singolare pero' sono stati i 'falo' stratosferici' mai visti prima d'ora su Saturno: aree nelle quali la temperature e' di circa 20 gradi piu' calda, formatesi in una fascia dell'atmosfera nella quale la temperatura e' generalmente intorno a 130 gradi sotto lo zero.

http://www.ansa.it/

quinta-feira, 19 de maio de 2011

A passagem da "Endevour" foi vista pelos paranaenses

No Paraná até p dia 27 a Endeavour poderá ser vista a olho nú.

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1513190-7823-A+PASSAGEM+DA+ENDEVOUR+FOI+VISTA+PELOS+PARANAENSES,00.html

Astrônomos japoneses afirmam ter descoberto novo tipo de planeta

Da BBC - Astrônomos japoneses afirmam ter encontrado um novo tipo de "planeta", que fica sozinho no espaço, aparentemente sem orbitar nenhuma estrela.

Em um artigo publicado na revista especializada "Nature", a equipe de cientistas afirmou ter encontrado dez desses novos planetas, que têm o tamanho de Júpiter e não estão ligados a nenhum sistema solar.

Cientistas já suspeitavam que planetas desse tipo existissem no Universo, mas essa seria a primeira evidência concreta de sua presença.

Um dos coautores da descoberta, o professor da Universidade de Osaka Takahiro Sumi, disse que esses planetas ditos "solitários" podem ser tão comuns como são as estrelas na Via Láctea.

"Sua existência já era esperada, tendo em conta a teoria da formação planetária. O que é surpreendente é o quanto eles parecem ser comuns", disse Sumi.

VIA LÁCTEA
Segundo os astrônomos, os planetas estão localizados em uma galáxia chamada Bulge, que fica no centro da Via Láctea.

Uma das hipóteses exploradas pelos cientistas é a de que os planetas poderiam ter sido expulsos de sistemas solares incipientes por forças gravitacionais ou colisões interplanetárias.


Astrônomos japoneses dizem que os 'novos planetas' teriam o tamanho de Júpiter

De acordo com convenções astronômicas, se um planeta não orbita uma estrela ou um remanescente de uma estrela, ele não pode ser tecnicamente considerado um planeta, mesmo tendo sido formado da mesma maneira.

No entanto, a hipótese dos pesquisadores é que esses objetos foram formados em um disco planetário, como os planetas no nosso Sistema Solar, antes de forças gravitacionais os terem expulsado desses sistemas.


Colaboração Adriano Remorini Tralback

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Ônibus espacial Endeavour chega à Estação Espacial Internacional

Nave se acoplou ao posto orbital às 7h15 desta quarta-feira (18).Veículo deve retornar à Terra no primeiro dia de junho.

Do G1, em São Paulo - O ônibus espacial Endeavour, penúltimo a ser aposentado pela agência espacial norte-americana (Nasa), chegou à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) nesta quarta-feira (18), às 7h15 (horário de Brasília). A nave participa da missão STS-134, que levou seis astronautas ao posto orbital.

A acoplagem aconteceu quase 48 horas depois da decolagem. Quando as escotilhas entre o veículo e o posto orbital foram abertas, os astronautas das duas equipes se encontraram, com os italianos Roberto Vittori (Endeavour) e Paolo Nescoli (ISS) fazendo as recepções iniciais.

Endeavour durante acoplagem à Estação Espacial Internacional nesta quarta-feira (18). (Foto: Nasa)

A missão STS-134 é importante pois transporta um detector de partículas chamado Espectrômetro Alfa Magnético-2 (AMS-2, na sigla em inglês), que será usado para identificar matéria incomum no Universo.

Depois de seis dias de interação entre as duas equipes, três astronautas da ISS deixarão o posto a bordo do veículo russo Soyuz TMA-20. Já a tripulação da Endeavour deve retornar à Terra somente no dia 1º de junho, pousando no Centro Espacial Kennedy. O destino final da nave será a exposição no Centro de Ciências da Califórnia, em Los Angeles.

Astrônomos descobrem 'planetas solitários', sem estrelas

Astros vagam sozinhos pelo espaço, segundo estudo.Ao todo, são dez planetas mais ou menos do tamanho de Júpiter.

Da France Presse - Astrônomos anunciaram nesta quarta-feira a descoberta de um fenômeno até agora inconcebível: planetas que não parecem atraídos por uma estrela e que, ao contrário, vagam solitários pelo universo.

Em uma varredura do cosmos realizada por dois anos, dez planetas com aproximadamente a massa de Júpiter, o maior planeta do nosso Sistema Solar, foram encontrados a distâncias tão grandes da estrela mais próxima que se poderia dizer que alguns deles flutuam livres pela Via Láctea.

A pesquisa, publicada na revista científica britânica "Nature", é inovadora no campo da ciência dos exoplanetas, como são denominados os planetas localizados fora do nosso sistema solar.

Mais de 500 destes planetas foram identificados desde 1995. Mas estes são os primeiros do tamanho de Júpiter que foram encontrados orbitando a esta distância da estrela mais próxima ou parecem "desconectados" dela.

Os novos planetas foram descobertos em uma busca por objetos entre 10 e 500 unidades astronômicas (UA) de uma estrela.

A UA é uma medida padrão, que compreende a distância entre a Terra e o Sol, de cerca de 150 milhões de quilômetros.

Por comparação, Júpiter está a apenas 5 UA do Sol, enquanto Netuno, o planeta mais longínquo do nosso Sistema Solar, a 30.

A teoria da fundação planetária diz que os planetas são aglomerados de poeira e gás e são atraídos por suas estrelas, condenados a orbitar em volta delas até que a estrela queime todo o seu combustível.

O artigo sugere que estes planetas distantes se libertaram da atração gravitacional em uma fase muito precoce.

"Eles podem ter se formado em discos protoplanetários e subsequentemente, se dispersado no vazio ou em órbitas muito distantes", afirmou.

O estudo foi escrito por duas equipes que usaram microlentes gravitacionais para analisar dezenas de milhões de estrelas da Via Láctea em um período de dois anos.

Segundo esta técnica, uma estrela mais próxima passa em frente à outra, distante. O brilho da estrela longínqua é amplificada.

"As implicações desta descoberta são profundas", disse o astrônomo alemão Joachim Wambsganss em um comentário, também publicado na Nature.

"Temos um primeiro olhar de uma nova população de objetos de massa planetária em nossa galáxia. Agora precisamos explorar suas propriedades, distribuição, estados dinâmicos e história", acrescentou.

terça-feira, 17 de maio de 2011

ISS e Endeavour







por Eduardo Baldaci no Facebook.

Novo estudo diz que exoplaneta tem condições de ser habitado

Do G1, com agências internacionais - Um dos planetas que gira ao redor da estrela-anã Gliese 581 poderia ser "habitável", com clima propício para a existência de água em estado líquido e vida, segundo um estudo que uma equipe de climatologistas acaba de publicar.

Os astrônomos querem determinar se alguns dos 500 exoplanetas - planetas que ficam fora do Sistema Solar - descobertos são aptos para abrigar a vida.

Sete vezes mais maciço que a Terra e aparentemente rochoso, o Gliese 581d "poderia ser o primeiro planeta potencialmente habitável" descoberto até hoje, diz o artigo publicado pela revista científica "The Astrophysical Journal Letters".

O vermelho representa as áreas mais quentes, enquanto o azul, as mais frias, no modelo feito pelos cientistas(Foto: AFP / HO / LMD / CNRS )

O planeta recebe três vezes menos energia em comparação com a que a Terra recebe do Sol, e por isso se imaginava que seu clima fosse muito frio. Também é possível que tenha sempre a mesma face voltada para a sua estrela, enquanto a outra permanece em eterna escuridão.

Apesar das desvantagens, o Gliese 581d poderia se beneficiar de um efeito estufa, que lhe dá um clima "quente a ponto de permitir a formação de oceanos, nuvens e chuva", segundo uma modelização que ilustra "a grande variedade de climas possíveis para os planetas da galáxia", acrescentou o estudo.

Nesta simulação, a equipe de Robin Wordworth e François Forget, do Laboratório de Meteorologia Dinâmica (LMD) do Instituto Pierre Simon Laplace de Paris, se inspirou nos modelos usados para o estudo do clima terrestre, ampliando a gama de condições possíveis.
Se tiver uma atmosfera densa em dióxido de carbono (CO2), o que é considerado muito provável pelos cientistas, o exoplaneta pode evitar a condensação de sua atmosfera na face noturna e inclusive ter um clima quente.

Após um fenômeno denominado "difusão Rayleigh", que dá a tonalidade azul ao nosso céu, a atmosfera terrestre reflete para o espaço uma fração importante do resplendor azul, limitando o aquecimento do nosso planeta. Um efeito que é pouco sensível com o vermelho, segundo os cientistas, cujos trabalhos foram publicados na revista científica "The Astrophysical Journal Letters".

O Gliese 581d poderia estar numa penumbra avermelhada, com uma atmosfera densa e uma espessa camada nebulosa. Para o ser humano, as condições do local seriam tóxicas.

A estrela

O planeta é o terceiro na órbita ao redor da anã-vermelha Gliese 581, que é relativamente pouco quente. Sua existência foi descoberta em 2007, e desde então os cientistas vêm debatendo sobre se ele é ou não habitável.

Em 2010, um estudo norte-americano afirmou que o planeta Gliese 581g também teria potencial para abrigar vida. No entanto, ainda não foi possível confirmar a existência desse exoplaneta.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

NASA - Endeavour



Acompanhem o lançamento da Endeavour



O último voo do ônibus espacial Endeavour, da Nasa, começou às 9h56 (horário de Brasília) desta segunda-feira (16) rumo à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), o posto orbital internacional. Levando seis astronautas a bordo, a nave ficará 14 dias no espaço e irá ajudar no transporte de equipamentos ao posto orbital e permitir operações de manutenção.

A decolagem aconteceu após três adiamentos. Inicialmente, o lançamento estava marcado para o dia 29 de abril. Horas antes do voo, a Nasa cancelou a decolagem por conta de problemas em uma unidade auxiliar de energia da nave. Novas datas foram marcadas para garantir tempo para manutenção e segurança para a missão.

Durante as duas semanas, o Endeavour equipará a ISS com um detector de partículas chamado Espectrômetro Alfa Magnético-2 (AMS-2, na sigla em inglês). Este aparelho será usado no posto orbital para identificar matéria incomum no Universo. Quatro caminhadas dos astronautas no espaço vão ocorrer durante a viagem, todas necessárias para a manutenção do posto orbital.

A tripulação vai contar com o capitão da Marinha norte-americana Mark Kelly. O comandante da missão STS-134 chegou a ser afastado para cuidar da esposa Gabriele Giffords, uma deputada no estado do Arizona que foi baleada em 8 de janeiro de 2011 durante um tiroteio na cidade de Tucson.

Com Kelly voarão também o piloto Gregory Johnson, da Força Aérea norte-americana, e pelos especialistas Mike Fincke, Andrew Feustel, Greg Chamitoff e o italiano Roberto Vittori, da agência espacial europeia (ESA, na sigla em inglês).

História

O lançamento marca o fim de uma história que começou em 31 de julho de 1987, quando a agência espacial norte-americana recebeu o aval para construir uma nova nave para transporte, logo após a tragédia com o ônibus espacial Challenger, em 1986.

Com a construção terminada em 1990, o Endeavour foi levado ao Centro Espacial Kennedy em 1991 e fez seu primeiro voo em 7 de maio do ano seguinte, durante a missão STS-049. Contando com o lançamento feito nesta segunda-feira, a nave fez 25 operações em 20 anos de uso.

Sem contar a missão atual, o Endeavour já percorreu quase 190 milhões de quilômetros, passando 283 dias no espaço e levando 167 astronautas a bordo. Foram 11 acoplagens à ISS e apenas uma ao extinto posto orbital soviético Mir.

Entre as missões mais importantes, destacam-se a STS-62, que permitiu a primeira manutenção no Telescópio Espacial Hubble (fevereiro de 1993), e a STS-88, responsável por levar o primeiro componente feito nos Estados Unidos para equipar a ISS (abril de 1998).

Fim dos ônibus espaciais dos EUA

O programa norte-americano de ônibus espaciais está sendo encerrado em 2011, com a aposentadoria das naves restantes: Discovery, Endeavour e Atlantis. A primeira decolou pela última vez em março e foi levada para exposição no Centro Steven F. Udvar-Hazy, ligado ao Museu Aeroespacial do Instituto Smithsonian, no estado da Virgínia.

No caso do Endeavour, o ônibus será levado para o Centro de Ciências da Califórnia, em Los Angeles. O último veículo da frota a ser usado será o Atlantis, durante a missão STS-135, marcada para junho de 2011 – a nave já havia sido aposentada no meio de 2010, mas a Nasa voltou na decisão.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Nasa divulga imagens de asteroide que será visitado por sonda

Do G1, com informações da Associated Press - A Nasa divulgou nesta quarta-feira (11) as primeiras imagens do asteroide Vesta, feitas pela sonda Dawn. A foto foi captada no último dia 3. Na ocasião, a distância entre a nave e o corpo celeste era de aproximadamente 1,21 milhão de quilômetros. Na foto, o asteroide aparece como um ponto branco brilhante que lembra uma pérola, com estrelas ao fundo.
A Dawn foi lançada em setembro de 2007 com a meta de visitar Vesta e Ceres, os dois maiores asteroides do cinturão que fica entre Marte e Júpiter.

Vesta é o ponto branco em destaque, e parece maior que realmente é porque reflete muita luz solar (Foto: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA)

A expectativa da agência é de que a nave chegue à órbita de Vesta em 16 de julho. A partir de agosto, começa a coletar dados da superfície do asteroide, que tem diâmetro de 530 km. Até onde se sabe, Vesta é rochoso e seco, com superfície de lava congelada.

Depois de um ano na órbita de Vesta, a nave parte rumo a Ceres, aonde deve chegar em 2015. O segundo asteroide a ser visitado é ainda maior que o primeiro.

Anteriormente, outras naves já visitaram asteroides menores antes; chegaram a orbitá-los e até realizaram pouso. Mas Dawn é a primeira que busca ir a dois asteroides na mesma missão.

Esta imagem de Vesta foi feita com longo tempo de exposição na câmera, para dar real dimensão do tamanho do asteroide e evitar que seu brilho ofuscasse as demais estrelas (Foto: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA)

'Previsão' de grande terremoto gera medo em Roma

Da AFP - O medo toma conta de Roma desde que a "previsão" de um astrônomo e autointitulado sismólogo de um terremoto devastador em 11 de maio de 2011 na capital italiana começou a ser divulgada.

Os temores de que Roma desapareça repentinamente vítima um terremoto apocalíptico criou pânico em alguns setores da capital e também alimentou debates entre especialistas, técnicos e leigos sobre a profecia de Raffaele Bendani, que morreu aos 86 anos em 1979, baseada na posição dos planetas.
Durante meses, blogs, páginas da internet e redes sociais debatem as previsões de Bendanim, cujas teorias foram estudadas por especialistas depois que ocorreu, com poucos dias de diferença, um terremoto previsto por ele em 1923.

Vista aérea de Roma e do Vaticano em 1º de maio, dia da beatificação do Papa João Paulo II
(Foto: AFP)

A Defesa Civil tem recebido centenas de ligações pedindo informações. O governo criou um número de telefone gratuito para tranquilizar a população.

O temor é tão grande que o bairro chinês se esvaziou e calcula-se que aproximadamente 20% dos moradores não irão ao trabalho ou à escola.

Segundo a Associação de Agricultores de Coldiretti, registrou-se um aumento fora do normal nas reservas de quartos nos hotéis-fazenda fora da cidade feitas pelos romanos.

Muitas lojas, especialmente no bairro Esquilono, estão pendurando cartazes de "fechado para balanço" ou por razões de saúde familiar.

Outros tentam a sorte apostando os números principais do terremoto na loteria.

"Se morrermos, pelo menos vamos ter nos divertido", afirma em um dialeto romano o proprietário de uma casa lotérica.

O abalo sísmico na cidade de L'Aquila, a 100 km da capital, no dia 6 de abril de 2009, que deixou 308 mortos, ainda está latente na memória de Roma, de onde se sentiu alguns tremores.    Nem as declarações da Presidente da Fundação Bendandi tranquilizam os mais temerosos.

"Asseguro com total confiança que nos documentos de Bendandi não se encontra nenhuma referência ao terremoto em Roma no dia 11 de maio de 2011", afirma.

Para exorcizar o "medo coletivo", o reitor da Faculdade de Ciências da Universidade de Roma La Sapienza, organizou um seminário para o dia 11 de maio com o tema: "Esperando o terremoto, conhecee o terremoto, entender seus efeitos para se defender".

Nasa divulga imagens inéditas do Sol em alta definição

Da BBC - A agência espacial americana Nasa divulgou novas imagens do Sol capturadas pelo seu satélite chamado Observatório Dinâmico Solar (SDO, em inglês).
A Nasa está trabalhando em conjunto com a universidade central de Lancashire (UCLan), na Grã-Bretanha, para monitorar detalhes inéditos sobre o campo magnético do astro e a coroa solar.

As imagens têm qualidade dez vezes superior ao de uma televisão em alta-definição. Veja a galeria.

A UCLan é um dos centros europeus que estuda dados coletados pelo SDO. Na Grã-Bretanha, é o único instituto que fornece fotos com estudos sobre o Sol.

Imagem do Sol capturada pelo satélite Observatório Dinâmico Solar (SDO, em inglês)
(Foto: Nasa)

O telescópio do satélite faz 80 imagens do Sol a cada minuto, gerando o equivalente a 1,5 terabyte de dados por dia, o equivalente a meio milhão de músicas baixadas no iTunes.

Além do interesse científico, as imagens também serão usadas como inspiração para uma obra do artista digital Chris Meigh-Andrews, que é professor da mesma universidade.

As imagens captadas estão sendo projetadas em um telão em uma das ruas da cidade britânica de Preston até o final desta semana.


Imagem do Sol capturada pelo satélite Observatório Dinâmico Solar (SDO, em inglês)
(Foto: Nasa)

Vídeo faz sucesso com 'síntese' de 170 horas de imagens da Via Láctea

Da BBC - O fotógrafo norueguês Terje Sørgjerd passou uma semana sobre a montanha mais alta da Espanha, El Teide, para captar imagens impressionantes do céu. A sequência de imagens captada ao longo de 170 horas foi montada no vídeo "A Montanha", que mostra a evolução da paisagem local a uma altitude de 3.718 metros.

Em menos de um mês, o vídeo já foi visto por mais de 8 milhões de pessoas nos sites Vimeo e YouTube.

Via Láctea é vista com detalhe no centro da foto.
(Foto: Terje Sørgjerd / www.facebook.com / TSO Photography)

As imagens captadas por Sørgjerd mostram a evolução da Via Láctea no céu em diversas fases do dia, vista a partir do topo da montanha, no parque nacional de mesmo nome localizado nas ilhas Canárias.

"O local é também uma de minhas ilhas favoritas, com uma variedade fantástica de natureza e paisagens. Sabia que se eu conseguisse colocar essas coisas juntas eu certamente inspiraria as pessoas", disse o fotógrafo.

Sørgjerd diz que para conseguir captar suas imagens, dormiu menos de dez horas ao todo ao longo da semana em que ficou sobre a montanha e enfrentou desafios como uma tempestade de areia vinda do deserto do Sahara. A visibilidade quase nula a olho nu não o impediu de capturar com sua câmera a luz das estrelas por trás das nuvens de poeira.


O norueguês subiu na montanha mais alta da Espanha, a 3.718 metros de altitude, para fazer 170 horas de imagens do céu na região. (Foto: Terje Sørgjerd / www.facebook.com / TSO Photography)

Sørgjerd já havia feito sucesso com um trabalho anterior, A Aurora, no qual conseguiu capturar imagens da aurora boreal em um parque nacional no norte da Rússia, a temperaturas que chegavam a 25 graus Celsius negativos.

"Depois do sucesso de A Aurora, me senti imensamente inspirado a fazer algo semelhante depois. A Via Láctea me pareceu um grande desafio, e El Teide, a montanha mais alta da Espanha, me pareceu a locação perfeita", diz o fotógrafo.

Sørgjerd conta que sua forte paixão pela natureza o levou a adotar como profissão em 2006 o antigo hobby.

Mas ele diz que fotografar o céu com qualidade está cada vez mais fácil, mesmo para os amadores. "As câmeras estão cada vez melhores e capturar mais luz sem muito ruído se torna mais fácil a cada ano. É só sair e praticar, praticar e praticar", sugere.


Amanhecer flagrado pelas lentes de Terje.
(Foto: Terje Sørgjerd / www.facebook.com / TSO Photography)

sábado, 7 de maio de 2011

Imagens revelam fissuras no solo marciano

Do G1, em São Paulo - Imagens feitas pela sonda Mars Express da agência espacial europeia (ESA, na sigla em inglês) mostram fissuras de até 500 metros de profundidade no solo marciano. As fotos foram feitas na bacia de Isidis, uma área que teria sido criada após um forte impacto no planeta, provavelmente por um asteroide.

Imagem mostra fissura em área de mais de 10 mil quilômetros quadrados em Marte
(Foto: ESA/DLR/FU Berlin)

O local interessa aos cientistas porque telescópios terrestres mostraram que há um aumento na concentração de metano sobre essa área – o que sugere que o gás pode ter se formado no planeta por ali. A origem do gás pode ser geológica ou biológica. Se for o segundo, pode ser um sinal de que vida já existiu no planeta em algum ponto do passado.

Em 2016, a agência européia, em parceria com a Nasa, lançará a sonda ExoMars exatamente para investigar esse mistério.


Algumas dessas incisões do solo marciano têm 500 metros de profundidade
(Foto: ESA/DLR/FU Berlin)
Fotografias foram feitas com a câmera de alta resolução da sonda Mars Express
 (Foto: ESA/DLR/FU Berlin)

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Asteroide vai passar pela Terra a distância menor que a da Lua

Do G1, em São Paulo -

Foto feita com pouco definição do asteroide YU22  em março de 2010. (Foto: Nasa / Cornell / Arecibo)

A agência espacial norte-americana (Nasa) divulgou que um asteroide de 400 metros de diâmetro irá passar perto da Terra, a uma distância menor do que a do planeta em relação à Lua.     O asteroide é chamado YU22 e deve se aproximar em 8 de novembro de 2011, ficando a apenas 325 mil quilômetros da Terra. Esse valor é menor que a distância média da Lua para o planeta: aproximadamente 385 mil quilômetros. Mas para os especialistas, é comum a cada 25 anos a chegada de um objeto do tamanho de YU22 e passando à mesma distância.

Segundo o programa da Nasa responsável pela detecção e estudo de objetos que passam perto da Terra (Near-Earth Object Program, em inglês), não há risco de colisão com a Terra. A agência também minimiza o efeito gravitacional do asteroide, afirmando que não seria possível sequer medi-lo.

Asteroide passa de raspão pela Terra, afirmam astrônomos Dois asteroides passarão próximo à Terra nesta quarta-feira, diz Nasa Um impacto entre a Terra e YU22 também está descartado pelos próximos 100 anos, segundo o chefe do programa Don Yeomans. Mas outro objeto com esse tamanho a passar tão perto do planeta só deverá existir em 2028.

O asteroide foi visto pela primeira fez em dezembro de 2005 pelo astrônomo Robert McMillan, chefe de um trabalho de monitoramento do céu financiado pela Nasa e realizado na Universidade do Arizona.

No começo do 2010, as melhores imagens do objeto foram feitas, quando YU22 estava bem mais longe: a 2,3 milhões de quilômetros de distância da Terra.

Para os astrônomos, o interesse está na oportunidade de poder estudar com detalhes da composição mineral e do formato do asteroide.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Principais constelações de maio

Neste mês, o céu mostra-se característico da estação do outono. À meia-altura, para os lados do norte (N) situa-se Leo, o Leão (Leo), constelação símbolo da atual estação do ano. Ao norte de Leo estão Leo Minor, o Leão Menor (LMi) e Ursa Major, a Ursa Maior (UMa). Junto ao horizonte noroeste (NO) destaca-se Gemini, os gêmeos (Gem). Um pouco mais alto no céu situa-se Cancer, o Caranguejo (Cnc).

Elevando-se a nordeste (NE) está a constelação de Boötes, o Boieiro (Boö). Ao norte de Boötes vemos a pequenina constelação de Canes Venatici, os Cães de Caça (CVn). A leste de Boötes está Corona Borealis, a Coroa Boreal (CrB) e, junto ao horizonte, vão surgindo as primeiras estrelas de Hercules, o herói Hércules (Her).

Em direção ao oeste (O), avistamos Canis Major (CMa), o Cão Maior, um dos cães de caça do gigante Orion, Monoceros, o Unicórnio (Mon), e Canis Minor (CMi), o Cão Menor, o outro cão de caça do gigante caçador. Na região mais alta do céu vemos a constelação de Hydra, a Hidra Fêmea (Hya). Junto à Hydra estão Sextans (Sex), o Sextante, e o inconfundível trapézio de Corvus (Crv), o Corvo.
Em direção ao sudoeste (SO) vemos as constelações de Carina, a Quilha do Navio (Car), Puppis, a Popa do navio (Pup), e Vela, as Velas da embarcação (Vel), Volans, o Peixe Voador (Vol), Dorado, o Dourado (Dor), e Reticulum, o Retículo (Ret). Columba, a Pomba (Col), está pouco acima do horizonte sudoeste.

Ao sul (S) encontram-se Crux, o Cruzeiro do Sul (Cru), a constelação mais conhecida entre os brasileiros, em excelentes condições de observação, pois a cruz encontra-se "em pé". Musca, a Mosca (Mus), Centaurus (Cen), o Centauro são vistas nas proximidades de Crux. Mais para os lados do sul (S) estão Chamæleon (Cha), o Camaleão, Apus (Aps), a Ave do Paraíso e Octans (Oct), o Oitante, onde encontra-se a estrela polar do sul, e Hydrus, a Hidra Macho (Hyi). Próximas ao horizonte sul-sudeste (SSE) vemos Triangulum Australe, o Triângulo Austral (TrA), constelação muito utilizada para processos noturnos de orientação no campo, e Ara, o Altar (Ara).

No alto do céu encontra-se a constelação de Virgo, a Virgem (Vir) Virgem). Mais a leste (E) está Libra, a Balança (Lib). A sudeste (SE), avistamos Scorpius, o Escorpião (Sco), associada às noites do inverno. Entre Scorpius e Centaurus localizam-se as constelações de Lupus, o Lobo (Lup) e Norma, o Esquadro (Nor).

De Scorpius, em direção ao horizonte leste, vão surgindo as constelações de Ophiuchus, o Serpentário (Oph), Serpens, a Serpente (Ser) e, a sudeste, Corona Australis, a Coroa Austral (CrA), e Sagittarius, o Sagitário (Sgr).

resumo extraído de "Estrelas e Constelações - Guia Prático de Observação" de autoria de Paulo G. Varella e Regina A. Atulim

OBSERVAÇÕES:
O mapa assinala o aspecto do céu visto ao longo deste mês, nos seguintes horários: início do mês às 21h 20min; meio do mês às 20h 40min; final do mês às 20h 00min. Junto ao círculo que delimita o mapa (e que representa o horizonte do observador) estão as direções dos quatro pontos cardeais e dos quatro colaterais, que devem estar orientados para os seus correspondentes na natureza; o centro do círculo é o Zênite, ponto do céu diretamente acima da cabeça do observador.

Os instantes fornecidos são para o fuso horário de Brasília.

mapa com as principais constelações visíveis durante este mês
(clique para ampliar)



O céu neste mês - veja mais

http://www.ceuaustral.pro.br/

Galáxia em forma de 'S' é fotografada por telescópio no Chile

Do G1, em São Paulo - Uma imagem divulgada nesta quarta-feira (4) pelo Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) mostra uma galáxia chamada Meathook (do inglês para "gancho de carne", em tradução livre), distante 50 milhões de anos-luz da Terra, e com o formato da letra "S".

A foto foi feita a partir de observações com um telescópio do ESO de 2,2 metros chamado MPG, localizado em La Silla, no Chile. O país andino possui instalações do observatório europeu por ser um local com boas condições atmosféricas para os trabalhos de astrônomos.

Galáxia 'Gancho de Carne', com formato de 'S', distante 50 milhões de anos-luz da Terra.
 (Foto: ESO)

Segundo o ESO, uma possível explicação para o formato curioso da galáxia - localizada na direção da constelação do Peixe Voador, presente nos céus no hemisfério sul terrestre - seria a interação com outra galáxia durante algum momento do passado. Até agora, esta hipótese ainda não foi provada.

O braço maior (na parte inferior da foto) do "S" se estende muito além do núcleo da galáxia e é repleto de estrelas novas. Já a parte de cima abriga os resquícios de uma supernova - explosão que encerra a vida de estrelas muito grandes, mais "pesadas" que o Sol.

O telescópio espacial Hubble, das agências espaciais norte-americana (Nasa) e europeia (ESA, na sigla em inglês), já havia feito imagens do local, com detalhes de um dos "ganchos" da galáxia em 2006 (veja abaixo).



Detalhes de um dos braços, em foto produzida pelo Telescópio Espacial Hubble. (Foto: ESO)

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