Segundo os resultados publicados na revista acadêmica "Astrobiology", a maior semelhança com a Terra foi demonstrada por Gliese 581g, um exoplaneta - ou seja, localizado fora do Sistema Solar - de cuja existência muitos astrônomos duvidam.
Em seguida, no mesmo critério, veio Gliese 581d, que é parte do mesmo sistema. O sistema Gliese 581 é formado por quatro - e possivelmente cinco - planetas orbitando a mesma estrela anã a mais de 20 anos-luz da Terra, na constelação de Libra.
Imagem artística mostra como seria o exoplaneta Gliese 581g.
 (Crédito:  Lynette Cook / Nasa) 
Condições favoráveis Um dos autores do estudo, Dirk Schulze-Makuch, explicou  que os rankings foram elaborados com base em dois indicadores.
O Índice de Similaridade com a Terra (ESI, na sigla em inglês) ordenou os  planetas e luas de acordo com a sua similaridade com o nosso planeta, levando em  conta fatores como o tamanho, a densidade e a distância de sua estrela-mãe.
Já o Índice de 'Habitabilidade' Planetária (PHI, sigla também em inglês)  analisou fatores como a existência de uma superfície rochosa ou congelada, ou de  uma atmosfera ou um campo magnético.
Também foi avaliada a energia à disposição de organismos, seja através da luz de uma estrela-mãe ou de um processo chamado de aceleração de maré, no qual um planeta ou lua é aquecido internamente ao interagir gravitacionalmente com um satélite.
O satélite Titã é representado artisticamente, recebendo uma sonda.
  (Crédito: Craig Attebery / JPL) 
Por fim, o PHI leva em consideração a química dos planetas, como a presença  ou ausência de elementos orgânicos, e se solventes líquidos estão disponíveis  para reações químicas.
"Habitáveis"
No critério da "habitabilidade", a lua Titã, que orbita ao redor de Saturno, ficou em primeiro lugar, seguida da lua Europa, que orbita Marte e Júpiter.
No critério da "habitabilidade", a lua Titã, que orbita ao redor de Saturno, ficou em primeiro lugar, seguida da lua Europa, que orbita Marte e Júpiter.
 


 
 

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