Da EFE -Uma forte erupção na superfície do Sol, somada com a temporada de  tempestades, enviou ondas de plasma e partículas que alcançarão a Terra,  conforme informou nesta segunda-feira (5) o Centro de Prognósticos  Climatológicos Espaciais (SWPC).
  O SWPC, operado pelo Serviço Meteorológico Nacional dos Estados Unidos,  indicou que o clarão foi de classe X1.1, o que significa que se trata  de uma das mais poderosas das erupções solares.
  A expectativa é de que a onda de plasma e partículas solares alcance a Terra em dois ou três dias.
  As erupções solares interferem no campo magnético da Terra e as ondas,  que obrigaram a mudar a rota de alguns aviões comerciais que sobrevoavam  os pólos, continuarão se intensificando, segundo os especialistas.
  O Sol passa por ciclos regulares de atividade, que a cada 11 anos  aproximadamente se intensificam e provocam tempestades que às vezes  deformam e inclusive atravessam o campo magnético da Terra.
 Tempestade solar vista por observatório da Nasa em junho de 2011 (Foto: Nasa / SDO)
  Os especialistas indicaram que a atual temporada de tempestades é a  mais intensa registrada desde setembro de 2005 e que estas provocam  efeitos especiais únicos como as auroras boreais, além de interferir nas  comunicações.
  Além disso, as redes de transmissão de eletricidade, as comunicações  via rádio e os sistemas de satélites são afetados, mas a Nasa afirmou  que os astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS) não correm  perigo.
  Em janeiro, os cientistas detectaram duas erupções no período de quatro  dias seguidos por ondas com bilhões de toneladas de plasma viajando a  cerca de 8 milhões de km/h.
  A onda causada pelo segundo dos dois clarões alcançou a Terra cerca de  34 horas depois da erupção, em vez dos dois ou mais dias que  habitualmente esse deslocamento demora.
 

 
 

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