quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Telescópio capta radiação ultravioleta e gás brilhante em nebulosa

Nebulosa da Gaivota é enorme nuvem constituída por hidrogênio gasoso.
Imagem foi divulgada pelo Observatório Europeu do Sul nesta quarta.

Do G1, em São Paulo

O Observatório Europeu do Sul (ESO) captou a radiação ultravioleta intensa emitida pela nuvem de poeira e gás brilhante, chamada de Nebulosa da Gaivota. A imagem, divulgada nesta quarta-feira (6), foi feita pelo Telescópio MPG, de 2,2 metros, instalado no Observatório de La Silla, no Chile.

Localizada entre as constelações do Cão Maior e do Unicórnio, num dos braços espirais da Via Láctea, a Nebulosa da Gaivota é uma enorme nuvem constituída praticamente só por hidrogênio gasoso, um exemplo do que os astrônomos chamam de região HII, em referência ao hidrogênio ionizado.

Telescópio capta radiação ultravioleta emitida por Nebulosa da Gaivota (Foto: Divulgação/ESO) 
Imagem captada pelo ESO mostra intrigante mistura de nuvens escuras e nuvens vermelhas brilhantes, cravejadas de estrelas, na Nebulosa da Gaivota (Foto: Divulgação/ESO)
 
No interior das nuvens, são formadas estrelas quentes que emitem radiação ultravioleta, fazendo com que o gás ao redor brilhe intensamente. A presença de regiões HII indica que existe formação estelar intensa em uma galáxia. Na imagem captada pelo ESO, é possível identificar estrelas jovens bastante brilhantes.

Conhecida pelo nome de IC 2177, a Nebulosa da Gaivota é constituída de três grandes nuvens de gás, denominadas de Sharpless 2-292, Sharpless 2-296 e Sharpless 2-207. As três fazem parte do catálogo de nebulosas, uma lista com de mais de 300 nuvens de gás brilhantes, compiladas pelo astrônomo americano Stewart Sharpless nos anos 1950.

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