Nebulosa da Lagosta ou NGC 6357 fica na constelação do Escorpião.
Instrumento europeu estuda estrutura, origem e vida inicial da Via Láctea.
Um telescópio do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês),
que mapeia a Via Láctea, captou uma nova imagem da Nebulosa da Lagosta,
uma "maternidade" de estrelas localizada a 8 mil anos-luz da Terra, na
Constelação do Escorpião.
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Nova foto da Nebulosa da Lagosta feita pelo telescópio Vista
(Foto: ESO/VVV Survey/D. Minniti/Ignacio Toledo)
O registro do instrumento Vista, situado no Observatório de Paranal, no
norte do Chile, foi obtido por meio de raios infravermelhos e mostra
nuvens brilhantes de gás e filamentos de poeira escura em volta de
astros quentes e jovens. Esses aglomerados são onde nascem as estrelas,
incluindo aquelas de grande massa, que brilham em tons
azuis-esbranquiçados em luz visível.
Parte
da constelação do Escorpião centrada na NGC 6357, que tem o aglomerado
Pismis 24 em seu centro (Foto: Davide De Martin (ESA/Hubble),
ESA/ESO/NASA Photoshop FITS Liberator & Digitized Sky Survey 2)
Além de obter uma nova imagem da Nebulosa da Lagosta, também chamada de
Nebulosa Guerra e Paz ou NGC 6357, esse telescópio terrestre observa
toda a região central da nossa galáxia, para determinar sua estrutura,
origem e vida inicial.
O novo retrato feito pelo Vista revela detalhes diferentes dos
identificados por um telescópio dinamarquês em La Silla, também no
Chile, que flagrou o objeto apenas em luz visível, com muita
interferência da poeira cósmica em volta dele.
Imagem
em luz visível da Nebulosa da Lagosta foi obtida anteriormente por um
telescópio dinamarquês localizado em La Silla (Foto: ESO/IDA/Danish 1.5
m/ R. Gendler, U.G. Jørgensen, J. Skottfelt, K. Harpsøe)
Partes da NGC 6357 também já foram registradas em luz visível pelo
telescópio Hubble, da agência espacial americana Nasa, e pelo Very Large
Telescope (VLT) do ESO.
Registro
da NGC 6357 feito pelo Telescópio Espacial Hubble, da Nasa, e divulgado
em 2006 (Foto: Nasa, ESA and Jesús Maíz Apellániz (Instituto de
Astrofísica de Andalucía, Spain)/Davide De Martin (ESA/Hubble))
Uma das estrelas jovens que habitam essa nebulosa é a Pismis 24-1, que
já foi considerada o maior astro conhecido – até os astrônomos
descobrirem que ela se trata, na verdade, de pelo menos três estrelas
enormes, cada uma com massa de até 100 sóis.
O Very Large Telescope (VLT) do ESO obteve a imagem mais detalhada até hoje da NGC 6357 (Foto: ESO)
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