sexta-feira, 14 de junho de 2013

Sonda Messenger capta imagem de bacias na superfície de Mercúrio


Do G1, em São Paulo

 

Imagem da superfície de Mercúrio feita pela sonda Messenger. A imagem foi liberada pela Nasa nesta sexta-feira (14) (Foto: Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Carnegie Institution of Washington/Nasa/Reuters) 
Imagem da superfície de Mercúrio feita pela sonda Messenger. A imagem foi liberada pela Nasa nesta sexta-feira (14) (Foto: Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Carnegie Institution of Washington/Nasa/Reuters)
 
Imagem divulgada nesta sexta-feira (14) pela agência espacial americana, Nasa, mostra formações de bacias na superfície do planeta Mercúrio. A imagem foi captada por um equipamento instalado na sonda Messenger, a primeira da história a entrar na órbita do primeiro planeta do Sistema Solar.

Segundo a agência Reuters, a fotografia, feita no dia 23 de abril deste ano, mas divulgada apenas nesta sexta, destaca as formações geológicas iluminadas pela luz solar. Uma vez por semana o equipamento instalado na sonda envia imagens para a Terra, com ênfase no hemisfério sul do planeta.

De acordo com a Nasa, essas imagens ajudarão a fornecer informações sobre a formação de Mercúrio e dados topográficos do planeta.
 
Investigação espacial
A Messenger (que significa "mensageiro", mas é também a sigla em inglês para Exploração, Geoquímica, Ambiente Espacial e Superfície de Mercúrio) partiu em 3 de agosto de 2004 da Terra e gira em torno de Mercúrio desde março de 2011.

A nave, com dois painéis solares para alimentação e um guarda-sol para mantê-lo fresco o suficiente para operar, vai estudar a história geológica, o campo magnético, a composição da superfície e outros mistérios desse planeta tão pouco conhecido. Quando a missão terminar, a nave vai cair na superfície do planeta.

Com um diâmetro ligeiramente maior que o da Lua (cerca de 4.800 quilômetros), Mercúrio deveria ser todo sólido, até o núcleo. Mas a presença de um campo magnético sugere que ele é parcialmente derretido por dentro.

Há décadas os cientistas precisam se contentar com as fotos feitas pela Mariner 10, de um só lado do planeta, além de observações terrestres e dados obtidos a partir de Marte e de meteoritos.

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