Emissões súbitas de radiação na superfície do astro têm sido comuns.
Fenômeno não ultrapassa barreira da atmosfera terrestre, diz Nasa.
 
 
Imagem feita pela Nasa no fim de setembro mostra forte erupção solar (Foto: Nasa/AFP)
 Uma imagem registrada pelo Observatório de Dinâmica Solar da agência 
espacial americana (Nasa) mostra uma erupção solar de grandes proporções
 ocorrida no fim de setembro. Um dos filamentos emitidos pelo astro em 
sua atmosfera (corona) tinha 322 mil quilômetros de comprimento.
 As erupções solares são emissões súbitas de radiação na superfície da 
estrela. Esse tipo de ejeção de massa coronal (nome técnico das 
explosões) disparam bilhões de toneladas de partículas no espaço, que 
podem viajar a grandes velocidades.
 Quando vêm em direção à Terra, as partículas são capazes de gerar 
tempestades geomagnéticas que, dependendo da intensidade, podem formar 
auroras boreais ou afetar sistemas de telecomunicações e redes de 
distribuição de energia elétrica. A Nasa informa, porém, que a radiação 
prejudicial que poderia surgir de um fenômeno como esse não ultrapassa a
 barreira protetora formada pela atmosfera da Terra.
As partes em vermelho da imagem acima mostram temperaturas de quase 50 
mil graus Celsius. Já as em amarelo chegam a 555 mil graus Celsius. As 
regiões mais escuras, por sua vez, alcançam a temperatura de quase 1 
milhão de graus Celsius.
O Sol não é feito de fogo, mas de plasma – partículas tão quentes que 
seus elétrons fervem, criando um gás carregado que fica entrelaçado com 
os campos magnéticos. É por meio de diferentes comprimentos de onda que 
os cientistas então capturam aspectos distintos do que ocorre na 
superfície do astro.
Este ano, o Sol está em um período de intensa atividade conhecido como 
"máximo solar". Abaixo, outra imagem obtida pela Nasa, à 0h03 do domingo
 (27), mostra mais erupções.
 
 
Registro feito à 0h03 do domingo (27) pelo Observatório de Dinâmica Solar da Nasa
(Foto: Nasa/SDO)
 
 
 

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