Segundo astrônomos, cometa não resistiu após passar perto do Sol. 
Núcleo era menor do que se estimava, de acordo com especialistas.
 
 
Imagem da Nasa mostra o Sol e o ponto em cruz (+) onde o Ison deveria aparecer (Foto: AP/Nasa)
 Uma imagem divulgada pela Nasa na noite desta terça-feira (10) mostra 
que o cometa Ison provavelmente não sobreviveu depois de passar muito 
próximo do Sol. A imagem aponta um sinal em cruz onde deveria aparecer o
 cometa, ou fragmentos dele, depois da passagem pela coroa solar.  
Segundo astrônomos que acompanharam a passagem do Ison pelo periélio no 
dia 28 de novembro, o cometa "está morto". Apesar de alguns fragmentos 
ainda terem aparecido em seguida, eles logo sumiram.
 O astrônomo Karl Battams, do Laboratório de Pesquisa Naval, que liderou
 a campanha para observar o cometa, disse que o Ison foi esticado e 
puxado pela poderosa gravidade do Sol e também foi atingido com a 
radiação solar. "Neste momento, parece que não há mais nada", disse 
Battams na conferência da União Geofísica Americana, em San Francisco, 
segundo a agência Associated Press. "Desculpe, o cometa Ison está morto.
 Mas a sua memória vai viver."
 De acordo com os pesquisadores, o Ison era muito pequeno para resistir à
 passagem a 1,2 milhão de quilômetros de distância do Sol. Battams 
explicou que o núcleo do cometa era menor que o estimado inicialmente e 
tinha meia milha (800 metros) de largura. Outro astrônomo, Alfred 
McEwen, do laboratório HiRISE, da Universidade do Arizona, disse que o 
cometa tinha o comprimento de cinco a seis campos de futebol.
Os astrônomos esperavam que o Ison pudesse sobreviver, porque alguns 
cometas, mas não a maioria, conseguem seguir em atividade após 
abordagens estreitas com o Sol.
 
 
 

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