sexta-feira, 27 de junho de 2014

I 10 anni della sonda Cassini fra gli anelli di Saturno



Compie dieci anni la straordinaria avventura della sonda Cassini fra gli anelli di Saturno, a caccia di immagini e dati unici che hanno rivelato che la superficie ghiacciata e inospitale di alcune lune, come Encelado e Titano, potrebbe nascondere oceani di acqua liquida, teoricamente capaci di sostenere la vita.

Foto NASAIl primo luglio 2004 la sonda nata dalla collaborazione fra Nasa, Agenzia Spaziale Europea (Esa) e Agenzia Spaziale Italiana (Asi) entrava nell'orbita del pianeta degli anelli: un'operazione seguita in una diretta piena di colpi di scena dal Jet Propulsion Laboratory (Jpl) della Nasa, a Pasadena. Lanciata il 15 ottobre 1997 da Cape Canaveral, Cassini ha viaggiato protetta da radiazioni e micrometeoriti dall'antenna italiana 'tuttofare' costruita dalla Thales Alenia Space (allora Alenia Spazio). Fino al dicembre 2004 ha portato con sè la sonda Huygens dell'Esa, che il 15 gennaio 2005 è scesa nell'atmosfera della più grande luna di Saturno, Titano, rivelando un paesaggio quasi terrestre, con laghi e fiumi di metano tra le montagne.

''Delle tante scoperte memorabili fatte da Cassini in questi dieci anni, c'è sicuramente l'aver individuato la presenza di acqua liquida dove non prevedevamo, come sotto la superficie ghiacciata di Encelado e Titano'', ha detto il coordinatore scientifico dell'Asi, Enrico Flamini. Grazie ai dati di Cassini, ha aggiunto, ''si è imparato molto sul ruolo dell'acqua nel Sistema Solare e, di conseguenza, si sono stabiliti nuovi vincoli per lo studio dei pianeti esterni al Sistema Solare e per la probabilità che questi possano ospitare o meno forme di vita''.

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Astrônomos descobrem 3 gigantescos buracos negros a 4 bilhões de anos luz

EFE | SYDNEY (AUSTRÁLIA)
Um grupo internacional de astrônomos descobriu três enormes buracos negros, cujo tamanho supera em bilhões a massa do Sol, a uma distância de aproximadamente 4 bilhões de anos luz da Terra, informou o cientista Ian Heywood, um dos coordenadores do estudo.
"Os sistemas de múltiplos buracos negros supermaciços são raros", disse Heywood, astrônomo da Organização de Pesquisa da Comunidade Científica e Industrial (CSIRO), em entrevista à rede australiana "ABC".

Os pesquisadores se concentraram na distante galáxia SDSS J1502+1115, onde descobriram que dois dos três buracos negros supermaciços estavam separados apenas por uma distância de 456 anos luz, e que orbitavam entre si. EFE/Arquivo
A equipe liderada por Roger Deane, da Universidade de Cape Town, na África do Sul, descobriu o novo sistema de três buracos negros a partir de quatro observatórios internacionais interligados para operar como um poderoso telescópio.
Os pesquisadores se concentraram na distante galáxia SDSS J1502+1115, onde descobriram que dois dos três buracos negros supermaciços estavam separados apenas por uma distância de 456 anos luz, e que orbitavam entre si.
A velocidade da órbita desses dois corpos que formam uma espécie de sistema estelar binário supera em 300 vezes a velocidade do som na Terra, segundo o astrônomo.
A descoberta, que representa o sistema mais estreito que se conhece até o momento, ajudará a entender como esses corpos se fundem e influem na evolução das galáxias, afirmou Heywood.
Os sistemas de órbita estreita como o descoberto pela equipe de Dean são uma das fontes primárias das ondas gravitacionais, segundo a teoria da relatividade geral de Albert Einstein.
Além disso, os estudos sugerem que as grandes galáxias têm um buraco negro em massa no centro, embora somente se descobriram algumas poucas delas, por isso essa descoberta publicada no último número da revista "Nature" sugere que são mais comuns do que se acredita.
Heywood explicou que seria muito estranho que os três buracos negros se fundissem entre si e o mais provável é "que um dos buracos negros seja expulso do sistema para que os outros dois se assentem em uma órbita mais estável e eventualmente se unam".

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Scoperto un triplo buco nero




Scoperto un triplo buco nero al centro di una lontana galassia: è uno dei quattro 'mostri cosmici' di questo tipo finora noti, ma l'unico nel quale i tre buchi neri che lo costituiscono sono vicinissimi fra loro. La scoperta, pubblicata sulla rivista Nature, si deve al gruppo di ricerca guidato dall'università sudafricana di Città del Capo e costituisce un tassello importante per ricostruire l'evoluzione delle galassie.

E' noto che tutte le galassie con una massa paragonabile o maggiore a quella della nostra Via Lattea ospitano al centro un buco nero super massiccio, con una massa di miliardi di miliardi di volte quella del Sole. Si ipotizza che questi grandi galassie siano però nate dalla fusione di due o più galassie più piccole.

Per questo gli astronomi sono da anni alla caccia di coppie, oppure di tris di buchi neri al centro delle galassie simili alla nostra. Nonostante le ricerche sono però state individuate pochissime coppie di buchi neri e il tris individuato dai ricercatori sudafricani è appena il quarto di questo tipo. 

La scoperta è stata possibile mettendo a punto una nuova tecnica di analisi dei segnali radio emessi dai gas attorno ai buchi neri e migliorarne così i dettagli. Questo metodo ha permesso di svelare la presenza molto ravvicinata di due dei tre buchi neri che con le tecniche precedenti sarebbero stati molto probabilmente 'visti' come un singolo oggetto. La nuova tecnica potrebbe quindi rivelarsi importantissima per svelare dettagli finora invisibili sui buchi neri presenti in ogni galassia e aiutare così a ricostruirne la storia.


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Si 'allargano' i confini del Sole

La corona si estende per oltre 8 milioni di chilometri





I confini del Sole si allargano: la parte più esterna e irrequieta, la corona, è infatti più grande del previsto e si estende per oltre 8 milioni di chilometri. Lo indicano nuove misure, pubblicate sll' Astrophysical Journal e realizzate grazie ai dati della coppia di satelliti Stereo (Solar TErrestrial RElations Observatory) della Nasa. E' la misura finora più accurata della vasta atmosfera solare nella quale nascono le eruzioni che scagliano contro la Terra il vento di particelle capace di scatenare le tempeste magnetiche.

Per riuscire a individuare gli invisibili confini dell'atmosfera del Sole, i ricercatori sono andati a caccia del suo 'suono'. Le particelle che la compongono trasmettono infatti, in modo simile all'atmosfera terrestre, le 'vibrazioni' prodotte prodotte dalla stella e osservando le interazioni di queste particelle è stato possibile comprendere la dimensioni della corona solare. Si tratta di un'atmosfera che si estende per ben 8 milioni di chilometri, l'equivalente di 12 volte il diametro del Sole. 

Le nuove misure dei satelliti Stereo allargano di molto i confini dell'atmosfera solare disegnati dalle precedenti osservazioni e risultano molto importanti in vista delle prossime missioni per lo studio della nostra stella. Il satellite Solar Probe Plus, della Nasa, che verrà lanciato nei prossimi anni avrà l'obiettivo di studiare il Sole dalla distanza di 6 milioni di chilometri dalla superficie. I nuovi dati confermano quindi che a quella distanza, la minima mai raggiunta da un oggetto artificiale, il satellite si troverà all'interno dell'atmosfera solare e potrà quindi aiutare a comprendere meglio i fenomeni che avvengono al suo interno.

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terça-feira, 24 de junho de 2014

Cientistas detectam estrela que pode ser diamante do tamanho da Terra

Estrela pode ser a anã branca mais fria e com brilho mais fraco já detectada.
Temperatura faz com que carbono se cristalize, como em um diamante.



Concepção artística da anã branca em órbita do pulsar PSR J2222-0137 (Foto: B.Saxton/NRAO/AUI/NSF )

g1.globo.com - Uma estrela identificada por um grupo de astrônomos pode ser a anã branca mais fria e com brilho mais fraco já identificada. A temperatura estimada do astro - de cerca de 2,7 mil ºC - determina que o carbono que o compõe tenha provavelmente cristalizado, o que faria dele um grande diamante, do tamanho da Terra.

"Essas coisas devem existir por aí, mas pelo fato de serem tão escuras, são muito difíceis de serem encontradas", diz o professor David Kaplan, da Universidade de Wisconsin-Milwaukee. Ele é um dos autores da descoberta, publicada na revista "Astrophysical Journal" nesta segunda-feira (23).
As anãs brancas são estrelas que têm mais ou menos o tamanho da Terra, compostas principalmente por carbono e oxigênio. Trata-se do estágio final da maioria das estrelas e tendem a esfriar e desaparecer ao longo de bilhões de anos.
A descoberta foi possível graças a observações feitas em instrumentos do Observatório Nacional de Radioastronomia (NRAO) e em outros observatórios. 
Primeiro, os astrônomos identificaram uma um pulsar chamado "PSR J2222-0137". Pulsares são estrelas de nêutrons, corpos muito densos com enorme gravidade, que giram rapidamente. É possível detectá-los por radiotelescópios, pois eles emitem ondas de rádio enquanto giram.
Os astrônomos identificaram que o pulsar girava 30 vezes por segundo e estava gravitacionalmente ligado a um segundo corpo celeste, que poderia ser tanto outra estrela de nêutrons quanto uma estrela anã branca.
Depois de observarem esse pulsar durante dois anos, cálculos permitiram determinar a distância do sistema em relação à Terra, de 900 anos-luz. Isso tornou possível uma análise mais precisa dos efeitos da gravidade do segundo objeto e a determinação da massa das duas estrelas.
A conclusão foi a de que o segundo objeto teria de ser necessariamente uma anã branca, de acordo com as informações coletadas. A equipe de astrônomos pôde, inclusive, determinar a localização precisa da anã branca. Mas ao tentar observar a região com luz óptica e infravermelha, nada foi detectado. "Se existe uma anã branca lá, e é quase certeza que existe, ela deve ser extremamente fria", diz o estudante de graduação da Universidade da Carolina do Norte Bart Dunlap, um dos membros da equipe de pesquisa.
A uma temperatura relativamente tão baixa, o carbono que compõe a estrela deve estar cristalizado, como em um diamante. Segundo os pesquisadores, outras estrelas do tipo já foram identificadas. Mas, por terem um brilho tão fraco, sua detecção é extremamente rara.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Mistério de 'ilha mágica' em lua de Saturno intriga astrônomos


Titã teria lagos de hidrocarbonetos e uma atmosfera espessa


Paul Rincon
Editor de Ciência da BBC News

Há algum tempo os cientistas estão intrigados com um fenômeno - que vem sendo chamado de "ilha mágica" - observado em julho do ano passado pela sonda Cassini, da Nasa, em Titã, maior lua de Saturno.
A sonda observou a "ilha" - na realidade, uma mancha brilhante - durante um sobrevôo por Ligeia Mare, um lago de metano e etano do polo norte de Titã. Mas em suas passagens seguintes ela havia desaparecido.
Agora, um estudo publicado na revista Nature Geosciencedefende que a mancha pode ter sido causada tanto pela presença de icebergs na região, quanto pelo reflexo de ondas do lago ou gases que teriam emanado de suas profundezas.
"Ilha mágica é o termo coloquial que estamos usando para nos referir a esse fenômeno, mas na realidade não achamos que se trata de uma ilha", explicou à BBC Jason Hofgartner, da Cornell University, em Nova York, um dos autores do estudo.
Ele diz que, como a luminosidade apareceu e desapareceu muito rapidamente, é improvável que tenha sido causada por uma ilhota vulcânica.
"Temos quatro hipóteses diferentes para explicar as causas desse fenômeno: ondas, bolhas de gás, sólidos flutuantes e sólidos em suspensão"

Importância científica

A maior lua de Saturno chama a atenção de cientistas por ter características semelhantes às da Terra.
Ela tem, por exemplo, uma atmosfera espessa, além de uma superfície moldada por ventos e chuvas, com rios, mares e dunas.
As montanhas e dunas de Titã, porém, são feitas de gelo, não de rochas ou areia. E em vez de água, seus lagos são formados por hidrocarbonetos líquidos.
Os mares e lagos de sua região polar, por exemplo, são repletos de metano e etano, substâncias gasosas na Terra, mas que nas temperaturas típicas de Titã - de 180ºC negativos - existem em estado líquido.
Titã também tem algo semelhante às estações do ano da Terra, embora seu ciclo sazonal seja de 30 anos.
Com a aproximação do solstício de verão em Titã, que será em maio de 2017, o nível de atividade atmosférica no norte dessa lua tende a crescer.
"À medida em que o verão se aproxima, mais energia do sol é depositada no hemisfério norte de Titã", diz Hofgartner.
Os ventos da região também tendem a ficar mais fortes, causando ondas na superfície de seus lagos e mares.
São essas ondas a primeira das possíveis explicações para a "ilha mágica" - até porque os cientistas já detectaram evidências de ondas em outro lago da lua, conhecido como Punga Mare.

Hipóteses

A segunda explicação possível é que a mancha de luz ( ou "ilha mágica") poderia ter sido causada por sólidos flutuantes - os icebergs.
Esses icebergs não poderiam ser formados por gelo de água, porque afundariam no mar de hidrocarboneto líquido. Seriam, portanto, de uma mistura congelada de metano e etano.
Já os sólidos em suspensão - a terceira possível causa da mancha de luz - poderiam ser poliacetileno, um composto orgânico de baixa densidade que os cientistas acreditam fazer parte da atmosfera de Titã.
A última hipótese é que a luminosidade que a Cassini observou foi provocada por gases emergindo de fissuras vulcânicas submarinas para a superfície de seu lago.
Mais observações e estudos são necessários, porém, para que se determine quais dessas hipóteses são mais prováveis.
"Parece que algo está acontecendo em Ligeia Mare. Titã não para de nos surpreender", diz John Zarnecki, professor emérito da Open University de Milton Keynes, co-autor de um estudo sobre a altura das ondas em Titã.
"Essa é mais uma evidência de que precisamos voltar para lá com uma missão, preferivelmente para pousar em um de seus mares. Só então entenderemos o que está acontecendo nesse lugar incrível."

Scoperta un'isola magica su Titano




Nel cerchio rosso l'isola che appare e scompare nel Mare Ligeia, sulla più grande luna di Saturno, Titano (fonte: NASA/JPL-Caltech/ASI/Cornell




Una 'isola magica' che appare e scompare in uno dei mari di Titano, la più grande delle lune di Saturno: il fenomeno sarebbe dovuto all'attività geologica, cambiamenti stagionali oppure onde e maree. A scoprirla è stata la sonda Cassini, le cui immagini sono state analizzate da un gruppo di ricerca dell'Università Cornell e descritte su Nature Geoscience.

"Questa scoperta - ha spiegato Jason Hofgartner, uno dei autori dello studio - dimostra che i liquidi che compongono i mari e i laghi nell'emisfero Nord di Titano non sono semplicemente stagnanti e immutabili ma in evoluzione. Non sappiamo esattamente cosa abbia causato la comparsa di questa 'isola magica' e ora stiamo cercando di capirlo". Titano è la più grande delle 62 lune di Saturno ed è un piccolo 'mondo', grande all'incirca come il pianeta Mercurio.

Sotto la spessa atmosfera costituita principalmente da azoto, la missione Cassini, nata dalla collaborazione fra Nasa, Agenzia Spaziale Europea (Esa) e Agenzia Spaziale Italiana (Asi) ha scoperto dieci anni fa su Titano l'esistenza di un paesaggio simile a quello della Terra con dune, fiumi, laghi e mari. A fornire dati e immagini esa stata la sonda Huygens, nella sua storica discesa sulla superficie di questa luna.

. A plasmare il paesaggio di Titano però non è l'acqua bensì il metano e altri idrocarburi che esistono in grandi quantità sia in forma liquida che gassosa. Analizzando alcune immagini inviate il 10 luglio 2013 e confrontandole con quelle più vecchie, i ricercatori hanno ora scoperto con sorpresa la comparsa di una nuova 'isola' apparsa nel mare Ligeia.

Le cause della comparsa della 'isola magica' potrebbero essere molte: un 'abbaglio' radar causato da onde, la risalita di gas dal fondo del mare e quindi una grande 'bolla', una sorta di 'iceberg' temporaneo oppure il deposito di materiale trasportato dalle correnti. Si tratterebbe in ogni caso di un fenomeno temporaneo destinato quindi a scomparire ma che rivela come questa interessante luna di Saturno sia 'viva' e ancora in trasformazione.



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sábado, 21 de junho de 2014

La Nasa a caccia di asteroidi





La Nasa sta stringendo il cerchio per identificare l’asteroide che dovrà essere catturato nel 2019 da una sonda automatica. Una volta agganciato, la sonda lo trasporterà in orbita intorno alla Luna dove, in seguito, verrà esplorato dagli astronauti. Uno dei nove asteroidi sui quali al momento i tecnici americani hanno puntato gli occhi, si chiama 2011MD ed ha un diametro di circa 6 metri. È stato individuato lo scorso febbraio dal telescopio spaziale Spitzer utilizzando una camera ad infrarosso ed i dati delle osservazioni sono stati pubblicati sulla rivista Astrophysical Journal Letters. 2011MD è un agglomerato di rocce tenute insieme da una debole attrazione gravitazionale.

La sua densità è particolarmente bassa, simile a quella dell’acqua e poiché le rocce hanno una densità tripla rispetto all’acqua, i ricercatori ne deducono che i due terzi dell’asteroide siano spazio vuoto. La missione per catturare il piccolo corpo celeste, chiamata Redirect Mission Asteroid (Arm), ha al momento due opzioni: la prima è quella di agganciare un intero asteroide, mentre la seconda è quella di staccarne un masso da uno molto più grande. L’obiettivo finale è comunque quello di portare intorno alla Luna un oggetto di meno di 10 metri di diametro. L'agenzia spaziale americana sceglierà tra questi due concetti entro il 2014 per affinare ulteriormente il design della missione. 

“Queste esplorazioni potrebbero fornirci informazioni per datare il nostro Sistema Solare” ha detto John Grunsfeld ex astronauta ed ora responsabile delle missioni scientifiche della Nasa. “Studiarli da vicino inoltre è una sfida per le nostre capacità di esplorazione. Ci farà infine comprendere come proteggere il nostro pianeta dagli impatti con gli asteroidi”. La cattura di un asteroide, insieme all’esplorazione umana di Marte, sono due dei principali progetti sui quali la Nasa sta lavorando.



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In migliaia a Stonehenge in attesa del solstizio d'estate


Tanti appassionati nella località inglese per il giorno più lungo dell'anno
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quinta-feira, 19 de junho de 2014

Ritorno di fiamma' del buco nero Crazy Diamond


Il buco nero supermassiccio Crazy Diamond al centro del quasar 3C 454.3, distante oltre 7 miliardi di anni luce da noi, torna a far parlare di sé. Il suo flusso di radiazione gamma, registrato negli ultimi giorni dai satelliti AGILE dell'Agenzia Spaziale Italiana (Asi) e Fermi della NASA, è cresciuto al punto da renderlo la sorgente di raggi gamma più intensa del cielo. Gli scienziati stanno seguendo l'evoluzione del fenomeno, come spiega una nota congiunta dell'Asi e dell'Inaf (Istituto nazionale astrofisica). 

Crazy Diamond è ora talmente potente che sta 'bruciando' materia nei paraggi del buco nero ad un ritmo equivalente alla massa di diverse Terre al minuto. Un pantagruelico assorbimento di energia nel buco nero che si trasforma in un getto espulso con enorme energia cinetica, che poi viene dissipata in radiazione elettromagnetica. Come tali oggetti riescano a produrre fenomeni così energetici è uno dei problemi aperti dell'astrofisica. 

In questi ultimi anni, Crazy Diamond ha mostrato molte facce di tale processo. ''Tutto il mondo lo sta guardando e ovviamente anche il satellite AGILE, che copre nel suo monitoraggio circa l'80% del cielo ogni giorno - spiega Marco Tavani, responsabile scientifico di AGILE - Sicuramente ci saranno delle sorprese". 

L'allerta data da AGILE sull'incremento dell'attività del quasar 3C 454.3 ''è un successo di tutta la comunità scientifica, che ha fortemente voluto la prosecuzione della missione AGILE per tutto il 2014 e, si spera anche dopo - aggiunge Aldo Morselli, ricercatore Infn - AGILE è un progetto tutto italiano, e il nostro Paese partecipa ai due più importanti esperimenti per la rilevazione di raggi gamma nello spazio, che stanno entrambi dando risultati oltre le più rosee aspettative''. Tutti possono seguire il fenomeno grazie alla app gratuita AGILEScience, da cui è possibile seguire in diretta il cielo visto da AGILE aggiornato ogni 3-4 ore.


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quarta-feira, 18 de junho de 2014

Completato telescopio gigante Alma


La 66esima e ultima antenna, del diametro di 12 metri, per il progetto dell'Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (Alma) in Cile, è finalmente arrivata al sito dell'Osservatorio, a ben 5mila metri sopra il livello del mare. Con il suo arrivo, come spiega l'European Southern Observatory (Eso) in una nota, si termina la serie completa delle 66 antenne sull'altopiano di Chajnantor, nel deserto di Atacama nel nord del Cile, dove in futuro potranno lavorare insieme come un unico telescopio gigante. 

Grazie alle sue antenne mobili, che possono muoversi sul terreno, Alma può 'zoomare' fino ad ascoltare la nascita dell'Universo primordiale. L'antenna è la 25sima e ultima antenna europea ad essere trasportata sull'altopiano. E' stata realizzata dal consorzio europeo Aem, e lavorerà al fianco delle altre antenne europee, delle 25 nordamericane e delle 16 dell'est asiatico. L'Alma esplora l'universo usando la luce con lunghezze d'onda millimetriche e submillimetriche, tra la luce infrarossa e le onde radio dello spettro elettromagnetico. 

La luce di queste lunghezze d'onda ha origine dalle vaste e fredde nubi dello spazio interstellare e da alcune delle prime e più distanti galassie. Il telescopio aprirà per gli astronomi una finestra sull'Universo, i cui segreti delle nostre origini cosmiche devono ancora essere scoperti. 



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sexta-feira, 13 de junho de 2014

Nasa registra erupções solares intensas nos últimos dias



Do G1 em São Paulo  -  Imagem divulgada pela Nasa mostra explosão solar significativa registrada no último dia 10. Segundo a agência, a estrela emitiu três erupções intensas entre o dia 10 e 11 de junho (Foto: Nasa/AP)

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Incontro con un asteroide da 350 metri, ma in sicurezza

Incontro ravvicinato fra la Terra e un asteroide dal diametro di 350 metri, ma niente paura: passerà a una distanza di sicurezza di oltre un milione di chilometri. Anzi, la distanza minima dal nostro pianeta l'ha raggiunta l'8 giugno, sfrecciando a un milione e 300.000 chilometri, pari a 3,3 volte la distanza fra la Terra e la Luna.

Osservare l'asteroide, chiamato 2014 HQ124, è però possibile soltanto adesso. ''Solo negli ultimi giorni l'asteroide ha iniziato a mostrarsi nel cielo boreale, dopo essersi trovato a Sud e poi in direzione del Sole proprio nel momento della minima distanza, dunque invisibile da Terra'', spiega l'astrofisico Gianluca Masi, responsabile del Virtual Telescope e curatore scientifico del planetario di Roma.

Vedere 2014 HQ124 mentre saluta la Terra, allontanandosi progressivamente, è possibile sul canale ANSA Scienza e Tecnica a partire dalle 22,00 di questa sera, grazie alla diretta con il Virtual Telescope.

Tecnicamente questo macigno cosmico è etichettato come un oggetto ''potenzialmente pericoloso'': un asteroide, spiega Masi, viene infatti definito tale ''se si avvicina alla Terra entro 7.5 milioni di chilometri e ha dimensioni stimate di almeno 150 metri''. Tuttavia, nonostante gli astronomi sapessero che non vi erano rischi, ''sulla rete, come spesso accade con gli asteroidi, da più parti se ne parlava in modo 'inquietante', senza alcuna ragione'', osserva Masi.


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quarta-feira, 11 de junho de 2014

Ascoltata l'eco della Terra primitiva


È stato ascoltato per la prima volta l'eco della Terra primitiva, ossia della parte del nostro pianeta sopravvissuta intatta alla catastrofica collisione avvenuta 4.5 miliardi di anni fa con un pianeta delle dimensioni di Marte, chiamato Teia. Lo testimonia la ricerca condotta dall'università americana di Harvard, presentata nella conferenza Goldschmidt in corso in California, a Sacramento.

Secondo lo studio, basato sul confronto fra gli isotopi degli elementi presenti nel manto e nella crosta terrestre, a quell'impatto devastante è sopravvissuto un intero emisfero della Terra, mentre l'altro si liquefaceva combinamdosi con i materiali di Teia. 

La teoria viene presentata a pochi giorni da quella che chiama in causa la collisione con Teia per spiegare la nascita della Luna. 

Secondo la teoria finora più accreditata, l'enorme quantità di calore generata dall'impatto avrebbe portato l'intero nostro pianeta a sciogliersi completamente per poi risolidificarsi. I ricercatori di Harvard sostengono invece che da quell'impatto solo una parte della Terra si sia sciolta mentre il restante rimase intatto. A quel tempo la Terra era un proto-pianeta ed aveva un mantello formato da magma liquido. La conferma deriva dal confronto delle analisi isotopiche di alcuni gas nobili provenienti dal profondo del mantello terrestre con quelli presenti in superficie. "L'energia liberata dall'impatto tra la Terra e Teia sarebbe stata enorme, certamente abbastanza per fondere l'intero pianeta. Ma noi crediamo che questa energia non si sia distribuita uniformemente in tutta l'antica Terra", afferma il coordinatore della ricerca, Sujoy Mukhopadhyay, del dipartimento di Scienze della Terra e planetarie di Harvard. "Ciò significa che una parte importante dell'emisfero colpito probabilmente si è completamente vaporizzato, lasciando intatto l'emisfero opposto che, anche se surriscaldato, non avrebbe subito alcuna fusione".


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La Terra è più antica del previsto


La Terra è più antica di quanto si è creduto finora: ha 60 milioni di anni in più, vale a dire che si è formata quando il Sole aveva solo 40 milioni di anni e non 100, come finora ipotizzato. A ricalcolare l'età del nostro pianeta sono Guillaume Avice e Bernard Marty, dell'università francese di Lorraine, a Nancy, che hanno presentato la ricerca alla conferenza Goldschmidt di geochimica in corso in California, a Sacramento.

A rivelare l'età della Terra sono state le 'firme del tempo', ossia i cambiamenti nelle proporzioni dei diversi gas che sopravvivono dai tempi della Terra primordiale.

Avice e Marty hanno analizzato in particolare il gas xeno incastonato in dei quarzi presenti in Sudafrica e in Australia, che erano stati datati, rispettivamente, 3,4 e 2,7 miliardi di anni. Il gas sigillato in questi quarzi si è conservato come in una 'capsula del tempo', permettendo così ai ricercatori di confrontare quei valori antichi dello xeno con quelli attuali. Questa è stata la base per ricalibrare la tecnica di datazione in modo da risalire all'epoca in cui la Terra era giovanissima.

''Non è possibile avere un'idea esatta della formazione della Terra. Tutto quella che la nostra ricerca è in grado di indicare - rileva Avice - è mostrare che la Terra è più anziana di quanto si pensasse di circa 60 milioni di anni''.

I dati basati sulle misure degli isotopi dello xeno permettono infatti di risalire a quello che è considerato l'evento più drammatico nella storia della Terra, ossia l'impatto con il pianeta grande all'incirca come Marte, chiamato Teia, che ha portato alla formazione della Luna. Ciò che emerge è che l'impatto è avvenuto circa 60 milioni anni prima del previsto.


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terça-feira, 10 de junho de 2014

Hubble capta galáxia com núcleo brilhante a 40 milhões de anos-luz




Imagem do telescópio Hubble mostra a galáxia NGC 1566, localizada a 40 milhões de anos-luz da Terra (Foto: Nasa/ESA/Hubble/AFP)

Uma nova imagem feita pelo telescópio Hubble, da agência espacial americana, a Nasa, e divulgada nesta terça-feira (10) mostra a galáxia NGC 1566, localizada a 40 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Dourado.

Considerada uma galáxia espiral intermediária, a NGC 1566 tem um núcleo pequeno, mas extremamente brilhante, como observado nesta imagem do Hubble. Ela também recebe a classificação de galáxia Seyfert.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Cientistas reforçam evidência de que a Lua se originou de colisão da Terra


Meteorito lunar batizado de Kalahari 008. Impactos na Lua podem ejetar materiais em direção à Terra. O meteorito Kalahari 008 tem aproximadamente 600 gramas e foi coletado no Deserto Kalahari, em Botswana (Foto: Corteria de Addi Bischoff/Science)


Da France Presse - Cientistas alemães disseram nesta quinta-feira (5) que as amostras lunares coletadas nas décadas de 1960 e 1970 mostram novas evidências de que a Lua se formou quando a jovem Terra colidiu com outro corpo celeste. Os pesquisadores chamam de "A Hipótese do enorme Impacto" o suposto ocorrido, segundo o qual o satélite natural foi criado quando nosso planeta colidiu com um corpo chamado Theia há 4,5 bilhões de anos.
A maioria dos especialistas apoia esta hipótese, mas eles dizem que a única forma de confirmar que tal impacto ocorreu é estudando as proporções de isótopos de oxigênio, titânio, silício e outros componentes nos dois corpos celestes.
Até agora, os cientistas que estudavam as amostras lunares que chegaram da Terra em meteoritos descobriram que a Terra e a Lua têm uma composição muito similar. Mas ao estudar as amostras coletadas da superfície lunar pela equipe da Nasa das missões Apolo 11, 12 e 16, e compará-las com técnicas científicas mais avançadas, algo novo foi descoberto.
"Puderam detectar uma leve, mas claramente maior, composição do isótopo de oxigênio nas amostras lunares", destaca o estudo publicado na revista especializada "Science". "Esta mínima diferença apoia a hipótese do enorme impacto na formação da Lua".
Segundo modelos que recriaram esta colisão em um nível teórico, a Lua era formada por elementos de Theia em 70% a 90%, e elementos terrestres em 10% a 30%. Mas agora os pesquisadores revisaram para cima o papel do nosso planeta na composição do seu satélite: a Lua pode ser uma mistura 50/50 de restos da Terra e de Theia. No entanto, faltam mais estudos para confirmar esta versão.
"Agora podemos estar razoavelmente seguros de que a enorme colisão ocorreu", disse o autor principal do estudo, Daniel Herwartz, da universidade Georg-August de Gottingen, na Alemanha.

terça-feira, 3 de junho de 2014

Astrônomos descobrem 'megaterra', novo tipo de planeta rochoso

Kepler-10c tem o dobro do tamanho e massa 17 vezes maior que a Terra.
Características indicam que ele pode ter condições para abrigar vida.


Do G1 em São Paulo

Concepção artística mostra o sistema Kepler-10, que integra dois planetas rochosos; em primeiro plano, o Kepler-10c, considerado uma megaterra; no fundo, o planeta Kepler-10b (Foto: David Aguilar/Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics)
A descoberta de um planeta rochoso pesando 17 vezes mais do que a Terra surpreendeu os astrônomos. Até então, pensava-se que a força gravitacional de um planeta tão robusto atrairia um envelope de gás durante sua formação, transformando-o em um gigante gasoso, como Júpiter ou Netuno. Mas o Kepler-10c, como foi chamado, apresenta uma densa composição de rochas e outros sólidos.
"Ficamos muito surpresos quando nos demos conta do que tínhamos encontrado", disse o astrônomo Xavier Dumusque, do Centro para Astrofísica Harvard-Smithsonian (CfA), responsável pela análise de dados que resultou na descoberta. O achado foi apresentado nesta segunda-feira (2) em uma coletiva de imprensa em uma reunião na Sociedade Astronômica Americana (AAS), em Boston.
Para calcular seu amanho, cientistas utilizaram o "método do trânsito", ou seja, observaram o quanto o brilho de uma estrela diminuía conforme o planeta passava em frente a ela. Já a massa foi calculada pelo instrumento HARPS-North, do Telescopio Nazionale Galileo, nas Ilhas Canárias.O novo planeta, que tem um diâmetro 2,3 vezes superior ao da Terra, completa uma volta ao redor de uma estrela similar ao Sol a cada 45 dias. Localizado a 560 anos-luz da Terra, na constelação Draco, ele foi descoberto pelo telescópio espacial Kepler, da Nasa.
"Este é o Godzilla das terras", disse Dmitar Sasselov, pesquisador do CfA e diretor da Iniciativa Origens da Vida, de Harvard. "Mas, diferentemente do monstro do cinema, Kepler-10c tem implicações positivas para a vida."
O sistema a que pertence a "megaterra" tem 11 bilhões de anos. Isso indica, segundo os cientistas, que a formação de planetas rochosos foi possível muito antes do que se imaginava, mesmo quando os elementos pesados, necessários para a formação desses planetas, ainda eram escassos. Também faz parte do sistema um "planeta de lava", com massa três vezes superior à Terra e denominado Kepler-10b.
Para Sasselov, as características do planeta rochoso indicam que ele pode reunir condições para abrigar vida. "Encontrar o Kepler-10c nos diz que planetas rochosos puderam se formar muito antes do que pensávamos. E se você pode produzir rochas, você pode produzir vida", diz Sasselov.

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