sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Scoperti milioni di buchi neri

Localizzazione dei milioni di buchi neri scoperti dal telescopio spaziale Wise (fonte: NASA/JPL-Caltech/UCLA)  
Localizzazione dei milioni di buchi neri scoperti dal telescopio spaziale Wise (fonte: NASA/JPL-Caltech/UCLA)
 
Strane galassie chiamate 'hot-Dog' (Hot Dust-Obscured Galaxies) e milioni di giganteschi buchi neri mai visti prima: sono i nuovi 'bizzarri' oggetti scoperti in alcune regioni di cielo distanti circa 10 miliardi di anni luce. Sono stati svelati per la prima volta dagli strumenti del telescopio spaziale Wise e descritti in tre differenti studi pubblicati sulle pagine della rivista Astrophysical Journal.

Scansionando l'intero cielo, osservandolo nella lunghezza d'onda dell'infrarosso, il telescopio spaziale Wise e' riuscito a completare nei primi due anni di attivita' due panoramiche complete e, dopo aver rilasciato questi dati gratuitamente agli astronomi di tutto il mondo per analizzarli, sono emersi, nascosti finora da immense nubi di polveri, milioni di oggetti sconosciuti. Sono cosi' venuti alla luce quasi 2 milioni di buchi neri super-massicci rimasti finora celati e migliaia di galassie estremamente brillanti ma 'avvolte' da una fitta polvere. Le galassie 'Hot-Dog' ospitano al centro buchi neri super-massivi e risultano avere una intensa e burrascosa attività da cui nascono continuamente nuove stelle.

Nel complesso queste galassie possono emettere 100 milioni di miliardi di volte la luce prodotta dal nostro Sole ma essendo avvolte da polveri solo una piccola parte di luce, in particolare infrarossa, e' in grado di superarne il filtro. "Queste polverose e cataclismatiche formazioni galattiche - ha spiegato Peter Eisenhardt, uno dei responsabili di Wise - sono così rare che, per trovarle, Wise ha dovuto scansionare l'intero cielo. Alcune osservazioni ci stanno facendo inoltre supporre che i buchi neri presenti al loro centro possano essersi formati prima ancora della maggior parte delle loro stelle. Come dire che l'uovo sia venuto prima della gallina".

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Família e amigos dão adeus a Neil Armstrong em cerimônia particular

Funeral do primeiro homem a pisar na lua foi na cidade de Cincinnati.
Companheiros da missão Apollo 11 compareceram ao funeral.

Da AP

O primeiro homem a pisar na Lua, Neil Armstrong, em 1969. (Foto: Nasa) 
O primeiro homem a pisar na Lua, Neil Armstrong,em 1969. (Foto: Nasa)
 
Centenas de amigos e familiares do astronauta Neil Armstrong participaram nesta sexta-feira (31) de seu funeral na periferia de Cincinnati, no estado americano de Ohio, onde ele morava. O primeiro homem a pisar na Lua morreu no último sábado, aos 82 anos, após complicações enfrentadas em uma cirurgia cardíaca.
Astronautas contemporâneos de Armstrong compareceram à cerimônia, incluindo Edwin “Buzz” Aldrin e Michael Collins. Os dois foram comandados por ele na missão Apollo 11, que levou o ser humano à Lua pela primeira vez, em 20 de julho de 1969.

O funeral incluiu também uma guarda cerimonial da Marinha. Caças da Marinha também sobrevoaram o local em homenagem a Armstrong, que foi piloto da corporação antes de se tornar astronauta, e lutou na Guerra da Coreia.

No dia 12 de setembro, uma cerimônia oficial será realizada na capital Washington, mas nenhum outro detalhe foi dado sobre o evento, e nem mesmo sobre o enterro em si. Armstrong era conhecido por evitar aparições públicas desde que voltou da Lua.

Michael Collins e Edwin 'Buzz' Aldrin no funeral de Neil Armstrong (Foto: AP Photo/NASA, Bill Ingalls) 
Michael Collins e Edwin 'Buzz' Aldrin no funeral de Neil Armstrong 
(Foto: AP Photo/NASA, Bill Ingalls)
 
“Ele era a personificação de tudo de tudo que essa nação representa”, afirmou Charles Bolden, diretor da Nasa. Segundo ele, o astronauta era um homem “incrivelmente humilde” e provavelmente não gostaria de receber toda a atenção que teve no funeral desta sexta.


“Ninguém que eu conheça teria aceitado o desafio e a responsabilidade que veio com ele com mais dignidade que Neil Armstrong”, afirmou Eugene Cernan, último homem a pisar na Lua, que visitou Armstrong dois meses atrás.

“Neil Armstrong foi provavelmente um dos caras mais humanos que já conheci na minha vida”, completou. Horas antes do funeral, Cernan, em parceria com James Lovell – outro ex-astronauta – lançou uma iniciativa para ajudar crianças no Centro Médico do Hospital Infantil de Cincinnati, em homenagem a Armstrong.

Jim Lovell (esquerda) e Eugene Cernan lançaram um plano de apoio à saúde infantil em homenagem a Armstrong (Foto: AP Photo/Al Behrman) 
Jim Lovell (esquerda) e Eugene Cernan lançaram um plano de apoio à saúde infantil em homenagem a Armstrong (Foto: AP Photo/Al Behrman)

Busca por 'Terras' e a origem do Universo pautam encontro na China

Mais de dois mil astrônomos se reuniram por duas semanas em Pequim.
Supertelescópios, novas descobertas e observatórios solares foram temas.

Da EFE

Os avanços na busca das origens do Universo e dos planetas similares à Terra foram os principais assuntos discutidos na 28ª edição da Assembleia Geral da União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês), que termina nesta sexta-feira (31) em Pequim, na China.

Durante duas semanas, mais de dois mil astrônomos compartilharam seus descobrimentos e experiências nesse evento que começou em 1922 e ocorre a cada três anos. Nesta ocasião, foi sediado em um dos países que mais apostam na pesquisa espacial.

Os futuros observatórios solares, a construção de "supertelescópios" no Chile e no Havaí (EUA) e os avanços no descobrimento de objetos cada vez menores foram alguns dos temas mais abordados nas conferências.
Astronomia (Foto: Alexander F. Yuan/AP) 
Vice-presidente chinês, Xi Jinping, cumprimenta chefe da IAU, Robert Williams 
(Foto: Alexander F. Yuan/AP)
"Um dos objetivos é encontrar um planeta o mais similar possível com a Terra. Estão se descobrindo 'Jupíteres', mas podemos descobrir planetas menores", contou à Agência Efe David Montes, astrofísico da Universidade Complutense de Madri, na Espanha, e um dos participantes da assembleia.

Nesta 28ª edição da assembleia, os astrônomos também anunciaram um importante descobrimento, o do primeiro sistema multiplanetário e circumbinário (dois planetas orbitando ao redor de dois sóis), batizado de Kepler-47 e situado na constelação do Cisne da Via Láctea, há 5 mil anos-luz da Terra.

A China, uma nação que durante séculos foi uma das mais avançadas em astronomia (na previsão de eclipses e na observação de supernovas, que os chineses chamavam de "convidadas"), tem uma grande intenção de colaborar com a procura dessa nova "Terra", já que possui telescópios e observatórios na Antártica.

O país também tem um programa de missões tripuladas e a intenção de construir seu próprio telescópio solar e de aumentar o potencial de seus observatórios no Polo Sul.

"Agora, a China tem tanta capacidade em ciência, que praticamente se iguala a todos os projetos europeus e americanos", afirmou Valentín Martínez Pillet, coordenador de projetos do Instituto de Astrofísica das Ilhas Canárias, que pertencem à Espanha.

Segundo Pillet, se os chineses se esforçarem em torno dos mesmos objetivos da Nasa e da Agência Espacial Europeia (ESA), será possível obter mais dados, o que "seria estupendo".

Outra linha de pesquisa muito viva na astrofísica atual é sobre a origem do Universo: o "Bing Bang" já não é um mistério, mas ainda não há um consenso sobre o que se passou desde aquela grande explosão até o Universo atual.

"Graças a uma nova câmara instalada no telescópio espacial, há dois ou três anos, estamos começando a analisar como se formaram os primeiros objetos, descobrindo que eram muito menores que o tamanho das galáxias atuais", explicou Ignacio Trujillo, também cientista do Observatório Astrofísico das Ilhas Canárias.

"Tínhamos visto a explosão do 'Big Bang' com a radiação de fundo, mas nos faltava unir esses períodos primitivos até o Universo próximo", declarou o especialista, que ressaltou que outro desafio é ver qual vai a ser o futuro do telescópio das Canárias, o maior atualmente. No entanto, em dez anos, ele deve ser superado pelos do Chile e do Havaí.

Os chineses, de fato, poderiam ter interesse em usar o arquipélago espanhol para seus projetos paralelos aos programas internacionais. "Uma possibilidade é de que países como China e Índia, que estão investindo muito dinheiro agora, decidam pôr nas Canárias um telescópio com essas mesmas características", explicou Trujillo.

Em relação à vida em outros planetas, essa não parece ser uma grande obsessão dos cientistas, sendo que alguns, como o Nobel de Física de 2011, Brian Schmidt, dizem que talvez seja melhor nem buscá-la.

"Provavelmente, não é o mais inteligente dizer aos alienígenas onde estamos, já que um encontro com eles poderia não ser muito agradável", assinalou o cientista na assembleia, enquanto Martínez Pillet afirmou que progressos nesse sentido são inevitáveis.

"Esses avanços serão alcançados em alguma missão que será lançada não antes de 2030 e 2040. Nesse período de 10 anos, é possível que a Nasa e a ESA lancem uma missão que permita encontrar moléculas orgânicas na atmosfera de outros planetas", completou.

Telescópio da Nasa capta superbolha brilhante a 160 mil anos-luz da Terra

Estrelas ficam dentro de nebulosa na galáxia Grande Nuvem de Magalhães.
Imagem foi feita há dez e montada agora com três registros diferentes.

Do G1, em São Paulo

O telescópio de raio-X Chandra, da agência espacial americana (Nasa), detectou uma "superbolha" brilhante a 160 mil anos-luz da Terra. O registro foi feito há dez anos, durante mais de 5 horas, e divulgado nesta quinta-feira (30) após a união de três registros diferentes.

Trata-se do aglomerado de estrelas NGC 1929, localizado dentro da nebulosa N44, na galáxia-anã Grande Nuvem de Magalhães, vizinha da nossa Via Láctea.

As estrelas jovens e massivas desse aglomerado produzem uma intensa radiação e expulsam matéria em alta velocidade, o que as faz explodir rapidamente como supernovas – explosões estelares muito violentas, resultantes da morte de uma estrela.

Nebulosa (Foto: Nasa/CXC/U.Mich./S.Oey, IR: Nasa/JPL, Optical: ESO/WFI/2.2-m) 
Aglomerado de estrelas fica em nebulosa
 (Foto: Nasa/CXC/U.Mich./S.Oey, IR: Nasa/JPL, Optical: ESO/WFI)
 
A imagem acima é composta por três capturas diferentes, representadas pelas cores azul, vermelho e amarelo.

Em azul, o Chandra flagrou o vento proveniente desses astros e o choque das supernovas que esculpem superbolhas no gás. Em vermelho, estão dados infravermelhos, que mostram a poeira e um gás mais frio. Jás as informações em amarelo foram obtidas por luz óptica – feitas pelo telescópio Max-Planck, do Observatório Europeu do Sul (ESO), no Chile –, que revelam onde a radiação ultravioleta faz o gás brilhar.
Esta é a primeira vez que os dados obtidos foram suficientes para distinguir as diferentes fontes de raios-X produzidas pelas superbolhas. O estudo foi liderado pela Universidade de Michigan, nos EUA. Também participaram a Universidade Johns Hopkins, em Maryland, a Universidade de Illinois e o Instituto de Astronomia da Universidade Nacional Autônoma do México.

O programa Chandra é gerenciado pelo Centro de Voos Espaciais Marshall, em Huntsville, no Alabama. O Observatório de Astrofísica Smithsonian controla as operações científicas e de voo do telescópio em Cambridge, Massachusetts.

Lua azul

Quem costuma fuçar os calendários durante o ano – no meu caso, atrás dos feriados – deve ter notado que o mês de agosto terá duas Luas cheias. A primeira foi logo no dia 2 e a segunda vai ser no dia 31. Esta segunda Lua cheia em um mês é chamada de “Lua azul”. Mas por quê?

A expressão “Lua azul” tem sido usada há pelo menos 400 anos, mas não como sendo a segunda Lua cheia do mês. Este significado nasceu de um erro ocorrido em 1946 e se tornou popular nos últimos 20 anos. Já vi muita gente graúda dizendo que este hábito remonta aos fenícios ou egípcios, mas é pura bobagem.



Veremos o porquê.
No século 16, dizer que a Lua era azul significava exprimir algum tipo de exagero. Dizia-se: “fulano é tão desligado que diria que a Lua é azul!” Esse conceito levou a outra expressão que indicava uma probabilidade bem remota de algo acontecer. Por exemplo, no século 18, dizia-se: “eu pagarei minha dívida com você quando a Lua estiver azul”.

Apesar de parecer muito estranho, já houve algumas vezes em que a Lua realmente se tornou azul no céu. Em 1883, quando o vulcão Krakatoa explodiu na Indonésia, a atmosfera ficou carregada por partículas de poeira que fizeram o pôr do Sol ficar esverdeado e deixaram a Lua azul no mundo todo por quase dois anos. Sempre que há uma grande quantidade de poeira na atmosfera, esse efeito se repete. Foi assim em 1927, na Índia, quando uma tempestade depois de uma enorme seca levantou toneladas de poeira na atmosfera. Ou em 1951, quando um enorme incêndio florestal no Canadá lançou uma quantidade de cinzas que deixou a Lua azul.

Em tempos mais modernos a expressão Lua azul se tornou um sinônimo de coisa rara, mas também de tristeza. Várias músicas usam esta expressão para associar tristeza e solidão, basta checar algumas músicas de Elvis Presley.

Já no final dos anos 1980, nos EUA, a expressão “Lua azul” se tornou moda. Foi uma febre que deu nome a milhares de restaurantes e mostras de arte no país. Quem for do meu tempo vai se lembrar daquela série de TV com a Cybill Shepherd e o Bruce Willis em começo de carreira, que no Brasil se chamava “A Gata e o Rato”. Eles tinham uma agência de investigação particular que se chamava “Blue Moon” (literalmente, “Lua azul”) e o nome original da série era “Moonlighting” (expressão que significa “segundo emprego” e faz um trocadilho com a palavra “luar”).

Já a partir desta época, Lua azul também significava uma segunda Lua cheia em um mesmo mês. Mas nem sempre foi assim.

Esse é um daqueles casos em que uma definição nasce de um erro. A definição de Lua azul aparece em um livro chamado “Almanaque do Fazendeiro do Maine” nas edições anuais entre 1819 e 1962. Em nenhum destes exemplares a definição é esta que conhecemos. A definição que aparece neste almanaque é bem diferente e tem mais a ver com as estações do ano, do que com os meses. É assim: “Em primeiro lugar considera-se o ano tropical, aquele que começa em um solstício de inverno (mais ou menos no dia 21 de dezembro para o Hemisfério Norte) e vai até o solstício de inverno seguinte. A maioria dos anos tropicais consegue conter 12 Luas cheias, três em cada estação do ano. Cada uma delas tem um nome específico para a atividade humana da época. Ocasionalmente, temos um ano tropical com 13 Luas cheias, o que significa que uma das estações do ano deverá ter quatro delas, ao invés de três. Nesta estação com quatro Luas cheias, a terceira a acontecer é chamada de Lua azul”, diz o almanaque.

Essa definição começou a se moldar em julho de 1943 em uma coluna de perguntas e respostas da revista Sky & Telescope nos EUA. Laurence J. Lafleur citou o fato de ocasionalmente haver 13 Luas cheias em um ano, mas não disse que se tratava de um ano tropical. Ainda assim, ele não falou nada de duas Luas cheias em um mesmo mês. Mas a vaca foi para o brejo mesmo em março de 1946. Na página 3 da edição deste mês, James Pruett, um astrônomo amador que escrevia costumeiramente para a revista, em um especial sobre meteoros, resolveu falar sobre Luas azuis. Ele repetiu uma conclusão do tal almanaque, que dizia que: “Em 19 anos, sete vezes aconteceu (e ainda acontece) de haver 13 Luas cheias em um ano. Isto dá 11 meses com uma Lua cheia em cada um e um mês com duas”. Mas concluiu erroneamente: “esta segunda Lua cheia do mês, assim eu interpreto, foi chamada de Lua azul.”

Talvez por ser mais fácil de se entender, a própria revista encampou esta nova definição e passou a tratar a Lua azul desta maneira em suas páginas. Na década de 1980, a onda se espalhou e agora não tem mais volta.

Isto não é uma coisa ruim de todo, quantas pessoas aí não acharam que o novo milênio começava em primeiro de janeiro de 2000? Este erro tem sim implicações mais práticas do que confundir uma Lua cheia. Entretanto, uma diferença fundamental pode ser notada das definições. Pelo almanaque, uma Lua azul pode ocorrer em qualquer mês do ano, basta ser a terceira Lua cheia da estação. Pela definição da revista, não é possível que ocorra uma Lua azul em fevereiro e os meses de 31 dias são os mais prováveis de ter uma Lua azul. Isto porque o intervalo de tempo entre duas Luas cheias consecutivas – uma lunação – é de 29 dias – e uns quebrados. Como fevereiro não pode ter mais que 29 dias, não tem jeito.

A Lua azul deste dia 31 de agosto é muito especial. Ela vai acontecer no mesmo dia do enterro de Neil Armstrong, o primeiro ser humano a dar o primeiro passo na Lua – com o pé esquerdo. Será uma boa oportunidade para render uma homenagem a ele. Basta se lembrar de ver a Lua cheia azul, lembrar-se de Armstrong e dar uma piscadela.

http://g1.globo.com/platb/observatoriog1/2012/08/31/lua-azul/

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Astrônomo amador descobre explosão estrelar por acaso

Irlandês havia descoberto outra supernova a partir de seu quintal, em 2010.

Da BBC

Supernova (Foto: BBC) 
Supernova (Foto: BBC)
 
Menos de dois anos após descobrir uma explosão estrelar, evento chamado de supernova, um astrônomo amador avistou uma segunda explosão, as únicas já descobertas na Irlanda.

O desenvolvedor de software Dave Grennan, de 41 anos, estava vendo o céu com um telescópio a partir de seu jardim em Dublin, quando presenciou o espetáculo, na noite de 22 de agosto.

"Levei o maior susto da minha vida. Já ia dormir e, ao examinar a última foto, quase caí da cadeira. Sabia exatamente o que era, que não se tratava de sujeira na minha câmera, mas de uma supernova", disse ele.

Grennan afirmou que passou as horas seguintes examinando os dados e checando se mais alguém no mundo havia relatado o fenômeno. Ele então contatou a União Astronômica Internacional, que reconheceu e catalogou a descoberta.

"Fiquei muito animado de descobrir algo que não havia sido relatado em nenhum local do mundo antes" disse.

Neil Armstrong
Grennan dedicou a descoberta ao astronauta Neil Armstrong, que morreu no sábado (25), e explica que ela não pode ser batizada com o nome do americano, já que "apenas objetos permanentes recebem nomes".

Segundo explica o astrônomo amador, "a explosão pode ser vista por alguns meses e depois desaparece".

A supernova descoberta foi a de uma estrela cem vezes maior que o Sol ocorrida em outra galáxia, chamada IC2 166. O astro tornou-se grande demais e não suportou seu próprio peso, segundo especialistas. A explosão aconteceu há 123 milhões de anos-luz.

"Isso significa que levou mais de 120 milhões de anos para a luz da explosão viajar pelas profundezas do universo até o nosso planeta. É como olhar diretamente para o passado", disse.

O desenvolvedor de software já havia descoberto outra supernova em setembro de 2010, usando o mesmo telescópio.

Há quatro anos, ele descobriu também um pequeno asteroide, de apenas 3 metros de diâmetro, batizado com o nome de sua mãe, Catherine Griffin, que encorajou seu interesse pelas estrelas quando criança.

Astrônomos acham açúcar ao redor de estrela jovem pela primeira vez

Do G1, em São Paulo

Um time internacional de astrônomos detectou, pela primeira vez, moléculas de açúcar ao redor de uma estrela jovem, informou nesta quarta-feira (29) o Observatório Europeu do Sul (ESO). A descoberta foi feita pelo telescópio Alma, localizado a 5 mil metros de altura no deserto do Atacama, no Chile.

Açúcar espaço (Foto: NASA/JPL-Caltech/WISE Team ) 
A estrela IRAS 16293-2422 fica na nebulosa escura Rho Ophiuchi, na constelação do Serpentário, vista na imagem com luz infravermelha por outro telescópio, o Wise, da Nasa (Foto: NASA/JPL-Caltech/WISE Team )
 
Os resultados aparecem na revista científica "Astrophysical Journal Letters" e mostram que os blocos de "glicoaldeído", um tipo simples de açúcar – com a fórmula química C2H4O2 –, estavam no disco de gás e poeira que circunda a estrela IRAS 16293-2422.

O astro fica na constelação do Serpentário, a cerca de 400 anos-luz de distância da Terra, o que é considerado "próximo" na escala do Universo. Ele tem massa semelhante à do Sol e pertence a um sistema binário, ou seja, onde há duas estrelas orbitando um centro comum.

Açúcar espaço (Foto: ESO/L. Calçada & NASA/JPL-Caltech/WISE Team) 
 
Moléculas de açúcar foram achadas na região que fica onde está indicado o detalhe, à esquerda (Foto: ESO/L. Calçada & Nasa/JPL-Caltech/WISE Team)
 
Segundo os cientistas, o açúcar encontrado estava no local e na altura certos para serem incluídos na formação dos planetas desse sistema. Além disso, as moléculas se movimentavam na direção correta, caindo sobre um dos astros.

O glicoaldeído já havia sido observado anteriormente no espaço entre as estrelas, mas nunca tão perto de um corpo do tipo solar, a uma distância equivalente entre Urano e o Sol.

Segundo o principal autor do artigo, Jes Jørgensen, do Instituto Niels Bohr, na Dinamarca, essa forma de açúcar não é muito diferente da que usamos para adoçar o café, por exemplo. Moléculas assim são um dos ingredientes necessários para a formação do RNA, composto orgânico que está ligado ao DNA e é um dos elementos essenciais à vida.

Açúcar (Foto: ESO/NAOJ/NRAO/L. Calçada) 
Glicoaldeído foi descoberto ao redor de nuvem de gás e poeira de estrela. Os átomos de carbono aparecem em cinza, os de oxigênio em vermelho e os de hidrogênio em branco (Foto: ESO/NAOJ/NRAO/L. Calçada)
 
"A grande questão é: qual a complexidade que essas moléculas podem atingir antes de serem incorporadas em novos planetas? Isso pode nos dizer algo sobre como a vida aparece em outros locais, e as observações do Alma são vitais para desvendar esse mistério", diz Jørgensen.

Astrônomos descobrem sistema planetário com duas estrelas

Do G1, em São Paulo

Astrônomos anunciaram nesta terça-feira (28) a descoberta de um sistema planetário situado ao redor de duas estrelas. Foi a primeira vez que duas estrelas e dois planetas foram registrados no mesmo sistema.

Ilustração do sistema visto das proximidades de um dos planetas (Foto: NASA/JPL-Caltech/T. Pyle) 
lustração do sistema visto das proximidades de um dos planetas 
(Foto: NASA/JPL-Caltech/T. Pyle)
 
 
Em 2011, uma pesquisa já tinha mostrado pela primeira vez um planeta que orbita duas estrelas. Ele foi comparado a Tatooine, planeta fictício da série “Guerra nas Estrelas”, que também tinha essa característica.

O que é inédito na atual pesquisa, apresentada na Assembleia Geral da União Astronômica Internacional e na revista “Science”, é que o “Tatooine” em questão tem um planeta vizinho no mesmo sistema, como Marte é em relação à Terra.

O conjunto de duas estrelas é conhecido na astronomia como “estrela binária”. Essa recebeu o nome de Kepler-47, pois foi descoberta pela sonda Kepler, da Nasa. A maior das estrelas tem aproximadamente a mesma massa do Sol, enquanto a menor tem apenas um terço do tamanho.

Nenhum dos dois planetas identificados tem condições de abrigar vida. Um deles é cerca de três vezes maior que a Terra, mas fica perto demais da estrela binária e não poderia ter água em estado líquido. O outro fica na chamada zona habitável, onde as temperaturas permitiriam a existência de vida, mas é grande demais para isso – tem o tamanho aproximado de Urano, cerca de 4,6 vezes o tamanho da Terra.

Na série 'Guerra nas estrelas', Tatooine serve de lar para Luke Skywalker. (Foto: Divulgação) 
Na série 'Guerra nas Estrelas', Tatooine serve de lar para Luke Skywalker. 
(Foto: Divulgação)

Do G1, em São Paulo

sábado, 25 de agosto de 2012

Una meteorite marziana scoperta da ricercatori italiani

Immagine di una sezione dello spessore di 30 micrometri della meteorite marziana NWA 7387, realizzata con un microscopio polarizzante a 25 ingrandimenti. Sono visibili i cristalli di olivina (fonte: Museo di Scienze Planetarie della Provincia di Prato)  
Immagine di una sezione dello spessore di 30 micrometri della meteorite marziana NWA 7387, realizzata con un microscopio polarizzante a 25 ingrandimenti. Sono visibili i cristalli di olivina (fonte: Museo di Scienze Planetarie della Provincia di Prato)
 
Una nuova meteorite proveniente da Marte è stata scoperta dal Museo di Scienze planetarie della Provincia di Prato. Mentre la Nasa sta analizzando le prime immagini provenienti da Curiosity, il robot-laboratorio che si prepara ad esplorare Marte, nei laboratori di ricerca del Museo di Scienze Planetarie della Provincia di Prato proseguono gli studi sulle meteoriti, inviate all'istituzione pratese dall'intera comunità scientifica per essere studiate e analizzate e che a volte riservano piacevoli sorprese.

Così è accaduto, quando gli esiti delle ultime analisi hanno confermato la scoperta da parte del museo di una nuova meteorite marziana: la NWA (North-West Africa) 7387. Oltre alle molte condriti ordinarie (le meteoriti più diffuse e quindi le più studiate), nei laboratori di ricerca del Museo sono state individuate anche vere rarità, meteoriti dalle caratteristiche atipiche che sono materiale prezioso per il mondo scientifico.
Nel 2008, per esempio, nel Musei era stata scoperta un'altra meteorite proveniente da Marte (chiamataNWA 4222) e nel 2010

una altrettanto rara, di origine lunare, chiamataNWA 6687. ''La scoperta di una meteorite marziana è sempre un momento di grande importanza per la scienza'', affermano i ricercatori Vanni Moggi Cecchi, Stefano Caporali e Giovanni Pratesi. ''E' opportuno infatti ricordare - aggiungono - che finora dalle diverse missioni sul Pianeta Rosso nessun campione è stato riportato sulla Terra e che le meteoriti marziane rappresentano le uniche testimonianze materiche di questo affascinante pianeta''.

La sigla della nuova meteorite (NWA 7387) è stata attribuita, così come avviene per la scoperta di ogni nuova meteorite, dalla Meteoritical Society, la più importante organizzazione scientifica mondiale deputata allo studio di materiale extraterrestre.

www.ansa.it

Morre Neil Armstrong, primeiro homem na Lua

Do G1, em São Paulo

O primeiro homem a pisar na Lua, Neil Armstrong, em 1969. (Foto: Nasa) 
O primeiro homem a pisar na Lua, Neil Armstrong,  em 1969. (Foto: Nasa)
 
 
O primeiro homem a pisar na Lua, Neil Armstrong, morreu aos 82 anos nos Estados Unidos neste sábado (25), informou a família do astronauta em nota à imprensa.

"Estamos de coração partido ao dividir a notícia de que Neil Armstrong faleceu após complicações ligadas a procedimentos cardiovasculares", diz a nota. "Neil foi um marido, pai, avó, irmão e amigo amoroso."

Em 7 de agosto, ele passou por uma cirurgia de emergência no coração, após médicos encontrarem quatro entupimentos em suas artérias,  e desde então estava se recuperando no hospital em Cincinnati, onde morava com a esposa.

No Twitter, a Nasa ofereceu "seus sentimentos pela morte de Neil Armstrong, ex-piloto de testes, astronauta e primeiro homem na Lua."

Conheça a biografia
Armstrong foi o comandante da Apollo 11, missão que chegou ao satélite da Terra em 20 de julho de 1969.
Ao ser o primeiro ser humano a pisar em outro corpo celeste, Armstrong proferiu a frase: “Um pequeno passo para um homem, um grande salto para a humanidade.”

Nascido em 5 de agosto de 1930, Armstrong foi piloto da Marinha dos Estados Unidos entre 1949 e 1952 e lutou na Guerra da Coreia. Em 1955, se formou em engenharia aeronáutica pela Universidade de Purdue e se tornou piloto civil da agência que precedeu a Nasa, a Naca (Conselho Nacional de Aeronáutica).

Lá, entre outras aeronaves, pilotou o X-15 – avião experimental lançado por foguete onde ocorreram as primeiras tentativas americanas de chegar aos limites da atmosfera e à órbita do planeta. Em 2012, o X-15 ainda mantém o recorde de velocidade mais alta já atingida por um avião tripulado.

Em 1962, ele deixou a função de piloto de testes e passou a ser astronauta – com a Naca já transformada em Nasa. Sua primeira missão espacial foi como comandante da Gemini 8, em março de 1966, onde ele e o astronauta David Scott fizeram a primeira acoplagem de duas naves espaciais. Na ocasião, ele se tornou o primeiro civil americano a ir ao espaço.

Durante o voo, os dois quase morreram. Enquanto a nave estava sem contato com a Terra, a Gemini 8, acoplada na sonda Agena, começou a girar fora de controle. Inicialmente, Armstrong achou que o problema era com a Agena e tentou diversas opções para parar o giro – sem sucesso. Ao desacoplar as duas naves, o problema piorou. A instantes de perder a consciência pela velocidade com que a Gemini 8 girava, Armstrong usou os motores que serviam para a reentrada na Terra para controlar a espaçonave. A Gemini parou de girar e a dupla fez um pouso de emergência próximo ao Japão, sem completar outros passos da missão, como uma caminhada espacial que seria realizada por Scott.

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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Planeta 'engolido' por estrela alimenta hipóteses sobre possível fim da Terra

Cientistas registraram indícios da incorporação do corpo a estrela gigante vermelha - o que poderia ocorrer com nosso mundo em bilhões de anos.

Da BBC

Astrônomos encontraram evidências de um planeta que teria sido 'devorado' por sua estrela, dando fôlego a hipóteses sobre qual poderia ser o destino da Terra dentro de bilhões de anos.

A equipe descobriu indícios de um planeta que teria sido 'engolido' ao fazer uma análise sobre a composição química da estrela hospedeira.

Eles também acreditam que um planeta sobrevivente que ainda gira em torno dessa estrela poderia ter sido lançado a uma órbita incomum pela destruição do planeta vizinho.

Os detalhes do estudo estão na publicação científica 'Astrophysical Journal Letters'.


Planeta 'engolido' por estrela alimenta hipóteses sobre possível fim da Terra (Foto: Nasa)

Planeta 'engolido' por estrela alimenta hipóteses sobre possível fim da Terra 
(Foto: Nasa)
A equipe, formada por americanos, poloneses e espanhóis fez a descoberta quando estava estudando a estrela BD 48 740 - que é um de uma classe estelar conhecida como gigantes vermelhas.

As observações foram feitas com o telescópio Hobby Eberly, no Observatório McDonald, no Texas.

Concentração de lítio
O aumento das temperaturas próximas aos núcleos das gigantes vermelhas faz com que essas estrelas se expandam, destruindo planetas próximos.

'Um destino semelhante pode aguardar os planetas do nosso sistema solar, quando o Sol se tornar uma gigante vermelha e se expandir em direção à órbita da Terra, dentro de cerca de cinco bilhões de anos', disseo professor Alexander Wolszczan, da Pennsylvania State University, nos EUA, co-autor do estudo.

A primeira evidência de que um planeta teria sido 'engolido' pela estrela foi encontrada na composição química peculiar do astro.

A BD 48 740 continha uma quantidade anormalmente elevada de lítio, um material raro criado principalmente durante o Big Bang, há 14 bilhões de anos.

O lítio é facilmente destruído no interior das estrelas, por isso é incomum encontrar esse material em altas concentrações em uma estrela antiga.

'Além do Big Bang, há poucas situações identificadas por especialistas nas quais o lítio pode ser sintetizado em uma estrela', explica Wolszczan.

'No caso da BD 48 740, é provável que o processo de produção de lítio tenha sido desatado depois que uma massa do tamanho de um planeta foi engolida pela estrela, em um processo que levou ao aquecimento do astro.'

Órbita incomum
A segunda evidência identificada pelos astrônomos está relacionada a um planeta recém-descoberto que estaria desenvolvendo uma órbita elíptica em torno da estrela gigante vermelha.

Esse planeta tem pelo menos 1,6 vez a massa de Júpiter. Segundo Andrzej Niedzielski, co-autor do estudo da Nicolaus Copernicus University em Torun, na Polônia, órbitas com tal configuração não são comuns nos sistemas planetários formados em torno de estrelas antigas.

'Na verdade, a órbita desse planeta em torno da BD 48 740 é a mais elíptica já detectada até agora', disse Niedzielski.

Como as interações gravitacionais entre planetas são em geral responsáveis por órbitas incomuns como essa, os astrônomos suspeitam que a incorporação da massa do planeta 'engolido' à estrela poderia ter dado a esse outro planeta uma sobrecarga de energia que o lançou em uma órbita pouco comum.

'Flagrar um planeta quando ele está sendo devorado por uma estrela é improvável por causa da rapidez com a qual esse processo ocorre', explicou Eva Villaver da Universidade Autônoma de Madri, na Espanha, uma das integrantes da equipe de pesquisadores. 'Mas a ocorrência de tal colisão pode ser deduzida a partir das alterações químicas que ela provoca na estrela.'

'A órbita muito alongada do planeta recém-descoberto girando em torno dessa estrela gigante vermelha e a sua alta concentração de lítio são exatamente os tipos de evidências da destruição de um planeta.'

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Personagens da nossa Astronomia: Marcomede Rangel Nunes (1951-2010)


Personagens da nossa Astronomia

 
  
MARCOMEDE RANGEL NUNES

1951-2010

Nelson Travnik
No dia 21 de agosto de 2010, com apenas 59 anos, a astronomia brasileira perdeu uma de suas figuras mais expressivas: Marcomede Rangel Nunes, carioca, físico, astrônomo, jornalista e com relevantes e reconhecidos trabalhos em astronomia. Conheci Marcomede ainda jovem realizando observações sistemáticas do Sol no Observatório Nacional do Rio de Janeiro, CNPq-MCT. Seus conhecimentos, aplicação e idealismo contribuíram para que mais tarde fosse contratado para trabalhar neste Observatório. De colegas passamos a amigos mantendo estreito relacionamento. Falávamos quase semanalmente. 
Dizia sempre que Marcomede, em razão da competência e espirito sempre alegre, comunicador e brincalhão, era único. Participamos juntos de inúmeros eventos. Várias vezes esteve em Americana, SP, participando da nossa "Semana de Astronomia" e cursos. Era um incentivador e 'plantador' de relógios de Sol em todo o Brasil. O mais famoso deles é o de Brasília em parceria com Oscar Niemeyer. Era também um profundo conhecedor de planetários. Suas frequentes viagens aos Estados Unidos e a Europa  visitando fabricas e planetários, tornaran-o um especialista no assunto. Visitou entre outras a fabrica Carl Zeiss, em Jena, Alemanha, a mais famosa e conceituada do mundo. A implantação do Planetário de Belém, 'Sodré da Gama" da UEPA, teve uma participação decisiva do Marcomede. 

Ao lado do insigne astrônomo Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, colaborou na criação do Museu de Astronomia e Ciências Afins,  MAST, do Rio de Janeiro, RJ, no prédio do Observatório Nacional. Participou no Programa Antártico Brasileiro realizando sete viagens aquele continente. Pelo ON e o Instituto de Estudos Antárticos, IBEA, foi o primeiro brasileiro a medir a radiação solar na Antártica com um pirômetro Eppley 8-48. Escreveu vários livros dentre os quais : Oku-curi (1979); Uma Luz Diferente no céu (1985); Antártica, uma Viagem ao Topo do Mundo (1980); Santos-Dumont, um Astrônomo Amador (2006); Einstein no Brasil (2005) e Meteorito de Bendengó (2007). Foi também autor de mapas do céu, do sistema solar e da Lua. Por ocasião do Projeto Apollo (1968-1972)  colaborou no Programa LION, NASA, JPL, Smithsonian Institution. Pelos relevantes serviços prestados a astronomia em  mais de 40 anos de carreira exercidos no ON, recebeu inúmeras homenagens e condecorações dentre as quais vale destacar: Diploma 'Amigo da Marinha do Brasil', Medalha Pedro Ernesto, Medalha Alda Pereira Pinto, Medalha Tiradentes, Mérito Tamandaré da Marinha do Brasil, Personalidade Sayb Mais 2005, Profissional em Destaque e Benemérito do Estado do Rio de Janeiro. Por iniciativa sua, fui surpreendido com uma Moção de Votos de Louvor e Aplauso pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro por minha atuação em astronomia, sendo como sou natural do Estado do Rio de Janeiro. Marcomede foi um incansável colaborador e muito atencioso por todos que o procuravam. Muitas mentalidades voltadas ao estudo do céu deva-se a ele. Chamávamos carinhosamente de "Marcomidia" tamanho era seu conhecimento. Estava a par de tudo. Quando esperávamos levar-lhe um novidade, ele já sabia ! O Clube de Astronomia do Rio de Janeiro, CARJ, O Grupo NGC-51, os observatórios Nacional e do Valongo, UFRJ, o Planetário do Museu do Universo na Gávea e todos nós, colegas, amigos e admiradores de todo Brasil, rendemos nossa homenagem e um preito de gratidão por tudo que ele nos proporcionou. Esteja onde estiver, certamente seu espirito paira entre as estrelas que tanto amou. Numa homenagem, embora simples pelo tanto que ele contribuiu para a astronomia brasileira, a Biblioteca do Observatório Municipal de Americana,SP, a partir de 01/09/2010, passou a denominar-se "Biblioteca Astrônomo Marcomede Rangel Nunes".

Nelson Travnik, astrônomo nos observatórios municipais de Americana e Piracicaba, SP e Membro Titular da Sociedade Astronômica da França.

Céu Austral - novos cursos


Olá pessoal, tudo bem?


Encontram-se abertas as inscrições para 2 novos cursos que serão ministrados pelo Observatório Céu Austral, um com início em agosto e outro em setembro. São eles:

a) ASTRONOMIA: DA TERRA ÀS ESTRELAS - em parceria com a Assipt - do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas - USP), com início na segunda-feira, 27 de agosto;

b) ASTRONOMIA PRÁTICA - em parceria com a E.T.E. Prof. Camargo Aranha, com início na quarta-feira, 05 de setembro;

Mais informações podem ser obtidas na página inicial de nosso site (
www.ceuaustral.astrodatabase.net ou www.ceuaustral.pro.br), em "o quem por aí no Céu Austral".

Qualquer dúvida, entre em contato:
ceuaustral@gmail.com

Contamos com a sua presença. Um abraço.

Paulo Gomes Varella
Observatório Céu Austral

Nasa anuncia nova missão para estudar o interior de Marte

InSight deverá chegar ao planeta vermelho em 2016.
Objetivo é conhecer melhor o núcleo e as placas tectônicas do planeta.

Do G1, em São Paulo

A Nasa, agência espacial norte-americana, divulgou nesta segunda-feira (20) o lançamento de uma nova missão para a exploração de Marte. A missão recebeu o nome de InSight e deve posicionar instrumentos no planeta em setembro de 2016.

Ao contrário do Curiosity, robô que explora a superfície marciana e analisa rochas para descobrir se o planeta já teve condições de abrigar vida, a missão InSight está interessada no que acontece no interior do planeta vermelho.

A pesquisa tem como objetivos descobrir se o núcleo de Marte é sólido ou líquido e entender se as placas tectônicas marcianas deslizam umas contra as outras, como as da Terra. O conhecimento mais detalhado do interior de Marte possibilitará uma comparação melhor com a Terra e levará a uma compreensão melhor de como os planetas são formados.

Ilustração de como será a exploração de Marte pelo InSight (Foto: Nasa/JPL)

Ilustração de como será a exploração de Marte pelo InSight (Foto: Nasa/JPL)
A Nasa escolheu a InSight entre três propostas de exploração do Sistema Solar. Os projetos derrotados seriam para estudar um cometa e Titã, uma lua de Saturno.

“A exploração de Marte é uma prioridade para a Nasa, e a escolha do InSight assegura que vamos continuar descobrindo os mistérios do planeta vermelho e estabelecendo as bases para uma futura missão humana lá”, afirmou em nota o diretor da Nasa, Charles Bolden.

A missão está orçada em US$ 425 milhões (cerca de R$ 858 milhões), sem contar os gastos com os foguetes usados no lançamento. As agências espaciais da França e da Alemanha vão colaborar na elaboração dos instrumentos usados na missão.

Cosmonautas instalam sistema de defesa contra meteoros na ISS

Da EFE

Os cosmonautas russos Gennady Padalka e Yuri Malenchenko iniciaram nesta segunda-feira (20) uma caminhada espacial para, entre outras coisas, proteger a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) de uma possível colisão com meteoritos.

"A duração aproximada da missão será de cerca de sete horas", informou o Centro de Controle de Voos Espaciais da Rússia à agência "Interfax".

Padalka e Malenchenko durante a caminhada espacial (Foto: Nasa TV/UStream/Reprodução)

Padalka e Malenchenko durante a caminhada espacial (Foto: Nasa TV/UStream/Reprodução)
Os cosmonautas russos colocarão, no módulo de serviço Zvezda, cinco painéis e escudos especiais cuja função será proteger a estrutura da plataforma orbital em caso de uma chuva de meteoritos.

Além disso, os russos lançarão um microssatélite e tentarão mover o guindaste manipulador de carga Strela-2 do módulo Pirs ao módulo Zarya, a fim de facilitar o trabalho.

Se restar tempo, os cosmonautas russos também recolherão no módulo Pirs vários computadores dentro do experimento Biorisk, que devem ser enviados de volta à Terra e tem como objetivo o estudo do impacto da radiação cósmica.

Esta será a nona experiência de Padalka, que conta com mais de 27 horas de caminhadas espaciais. Enquanto isso, seu companheiro Yuri Malenchenko conta com mais de 24 horas de experiência no exterior da plataforma e fará sua quinta caminhada.

No próximo dia 30 de agosto será a vez da americana Sunita Williams e do japonês Akihiko Hoshide, que substituirão uma unidade de distribuição de energia solar e colocarão cabos necessários para receber um novo módulo de laboratório russo no ano que vem.

Um dos principais objetivos da atual missão da ISS é realizar um experimento científico para prevenir os desastres naturais em nosso planeta.

Hubble detecta galáxia 'solitária' a 9 milhões de anos-luz do Sistema Solar

Vizinha mais próxima da DDO 190 fica a 3 milhões de anos-luz de distância.
Corpo celeste anão é irregular, pequeno e sem estrutura bem definida.

Do G1, em São Paulo

O telescópio Hubble, operado pela agência espacial americana (Nasa) e pela Agência Espacial Europeia (ESA), flagrou uma galáxia isolada chamada DDO 190, a cerca de 9 milhões de anos-luz do nosso Sistema Solar.

Sua vizinha mais próxima, a DDO 187, fica a 3 milhões de anos-luz de distância, o que supera o espaço entre a nossa Via Láctea e Andrômeda.

Esse corpo celeste é uma galáxia-anã irregular, relativamente pequena e sem estrutura bem definida.
Ela é formada por estrelas mais velhas e avermelhadas, principalmente nas bordas, enquanto seu interior contém astros mais jovens e azuis. O Hubble captou a imagem em luz visível e infravermelha.

Galáxia DD0 190 (Foto: ESA/Hubble & Nasa) 
DD0 190 foi descrita pela primeira vez em 1959 e pertence ao grupo de galáxias Messier 94 (Foto: ESA/Nasa)
 
A DDO 190 tem alguns bolsões de gás ionizado que aquecem as estrelas, e a mais brilhante delas pode ser vista mais abaixo do centro da imagem. Ao fundo, aparece um grande número de galáxias espirais, elípticas e também de formato menos claro.

Essa galáxia faz parte do grupo Messier 94, localizado não muito longe do Grupo Local, dominado pela Via Láctea e por Andrômeda, mas composto também por várias outras galáxias-satélite.

O astrônomo canadense Sidney van der Bergh foi o primeiro a registrar a DDO 190, em 1959, como parte de um catálogo de galáxias-anãs.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Hubble flagra colisão entre dois aglomeradores estelares

Região da Nebulosa da Tarântula é considerada 'berçário de estrelas'.
Local fica a 170 mil anos-luz da Terra na Grande Nuvem de Magalhães

Do G1, em São Paulo

O telescópio espacial Hubble flagrou a colisão entre dois aglomerados estelares a 170 mil anos-luz da Terra na galáxia Grande Nuvem de Magalhães. A imagem foi feita em 2009 e a descoberta divulgada nesta quinta-feira (16).

À primeira vista, a imagem parece mostrar apenas um aglomerado de estrelas na região da Nebulosa da Tarântula. Mas análises mostraram que se trata, na realidade, de dois grupos em processo de fusão.

A região é conhecida dos cientistas por ser um verdadeiro berçário estelar, formando novas estrelas há 25 milhões de anos. A colisão em andamento pode explicar porque a área é tão fértil.

A fotografia feita pelo Hubble mostra os dois aglomerados estelares em colisão (Foto: NASA, ESA, R. O'Connell (University of Virginia), and the Wide Field Camera 3 Science Oversight Committee) 
A fotografia feita pelo Hubble mostra os dois aglomerados estelares em colisão (Foto: NASA, ESA, R. O'Connell (University of Virginia), and the Wide Field Camera 3 Science Oversight Committee)

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Sonda da Nasa encontra gás hélio na superfície da Lua

Descoberta confirma resultados obtidos por astronautas da Apollo 17.
Cientistas não sabem de onde vem o gás encontrado.

Do G1, em São Paulo
Fenômeno do ‘Supermoon’ acontece na noite deste sábado (5) (Foto: Laboratório Nacional de Astrofísica de Itajubá) 

A Lua mostra sempre a mesma face para a Terra
 (Foto: Laboratório Nacional de Astrofísica de Itajubá)
Cientistas que trabalham com a sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), da Nasa, informaram que encontraram o gás nobre hélio na rarefeita atmosfera da Lua. A descoberta confirma dados recolhidos por um experimento feito em 1972 na superfície do satélite pelos astronautas da Apollo 17.

O objetivo principal dos pesquisadores envolvidos é mapear o lado “oculto” da Lua. Por causa da interação entre as gravidades da Terra e da Lua, o satélite demora praticamente o mesmo tempo para girar em torno de seu eixo e para dar uma volta em torno do nosso planeta. É por isso que nós vemos sempre o mesmo lado da Lua. Os únicos seres humanos que já observaram o lado de lá são os astronautas que viajaram nas missões Apollo.

No entanto, o grupo de cientistas expandiu a missão para analisar também a atmosfera do satélite – tão fina que é quase inexistente. Em estudos anteriores, eles já tinham detectado a presença de hidrogênio, argônio e mercúrio no local.

Segundo Alan Stern, líder da equipe, resta saber agora se o gás hélio tem sua origem na própria Lua ou se foi levado até ela por ventos solares.

Ilustração mostra como é a sonda lunar LRO (Foto: Nasa)

Ilustração mostra como é a sonda lunar LRO (Foto: Nasa)

Estudo conclui que Sol é 'o objeto natural mais redondo já medido'

Pesquisa mostrou ainda que formato do astro varia menos que o esperado.
Astrônomo brasileiro integrou a equipe que fez a descoberta.

Tadeu Meniconi Do G1, em São Paulo

Uma equipe internacional de cientistas, com a participação de um astrônomo brasileiro, revelou que o Sol é “o objeto natural mais redondo já medido”. O estudo que chegou à conclusão foi publicado nesta quinta-feira (16) na edição online da prestigiada revista “Science”.

Além disso, eles descobriram que o formato e o tamanho do Sol são constantes, o que é uma novidade. O Sol tem ciclos de 11 anos, em que seu campo magnético sofre variações. Até esse momento, os astrônomos acreditavam que o formato da estrela também passava por alterações, mas o atual estudo mostrou que isso não acontece.

Imagem do Sol obtida pelo SDO e usada no estudo (Foto: Nasa/SDO)

Imagem do Sol obtida pelo SDO e usada no estudo (Foto: Nasa/SDO)
A nova medição foi feita com dados obtidos pelo Observatório de Dinâmica Solar (SDO, na sigla em inglês), um satélite da Nasa que fica na órbita da Terra. De lá, não sofre influência da atmosfera da Terra, que distorce toda luz que passa por ela. Essa é, portanto, a medida mais precisa já feita da forma do Sol.

O Sol tem um formato elíptico, assim como a Terra. No entanto, a Terra tem uma diferença considerável no tamanho de seu raio em relação ao Equador e aos pólos. No Sol, essa variação é muito pequena. Se o astro fosse do tamanho de uma bola de futebol, a diferença não seria maior que a grossura de um fio de cabelo humano.

“Achava-se que haveria um achatamento dos polos maior do que a gente encontrou”, afirmou Marcelo Emílio, professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (PR). Ele desenvolveu o trabalho durante estudos de pós-doutorado na Universidade do Havaí, nos EUA, em parceria com os pesquisadores Jeff Kuhn e Isabelle Scholl. Rock Bush, da Universidade de Stanford, nos EUA, também assina o estudo.

Rotação
Emílio explicou que a composição do Sol faz com que ele tenha movimentos muito diferentes dos da Terra. O que vemos do astro é sua parte externa, formada por gases, e esses gases se comportam de maneira diferente do nosso planeta – rochoso –, que os cientistas chamam de “corpo rígido”. Por isso, ele gira mais rápido no Equador do que nos polos.

Os autores acreditam que a descoberta sobre a forma do Sol possa ter relação com a rotação do astro. “Estamos tentando entender melhor os mecanismos que fazem o Sol funcionar como funciona”, disse o pesquisador brasileiro.

A partir daí, novos estudos podem ser feitos nesse sentido, para chegar a uma previsão mais precisa do comportamento solar. “Não conhecemos as variações do sol em longo prazo”, completou Emílio.

As variações na rotação do Sol influenciam a atividade da estrela de várias formas. Uma delas é seu campo magnético, que tem ciclos em que fica mais fraco ou mais forte. Neste ano, várias tempestades magnéticas do Sol já atingiram a Terra, e esse fenômeno afeta o funcionamento de satélites e a comunicação por rádio.

Cientistas encontram ‘supermãe’ espacial

Aglomerado estelar gera 740 novas estrelas por ano.
Objeto recém-descoberto foi batizado de 'Fênix'.

Do G1, em São Paulo

Cientistas da Nasa anunciaram nesta quarta-feira (15) a descoberta de uma “supermãe” espacial, com a ajuda do telescópio de raios-X Chandra. O aglomerado estelar, batizado de Fênix, “dá à luz” 740 estrelas por ano – para efeito de comparação, a nossa galáxia, a Via Láctea, gera uma mísera estrela anualmente.
O aglomerado Fênix está a 5,7 bilhões de anos-luz da Terra e é o maior emissor de raios-X já visto.

Ilustração mostra a galáxia central do aglomerado Fênix, que gera 740 novas estrelas anualmente (Foto: AP/Nasa)

Ilustração mostra a galáxia central do aglomerado Fênix, que gera 740 novas estrelas anualmente (Foto: AP/Nasa)
Fotografia mostra o aglomerado estelar Fênix (Foto: Nasa)

Fotografia mostra o aglomerado estelar Fênix (Foto: Nasa)

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Telescópio no Chile faz nova imagem de nebulosa escura

Nebulosa do Cachimbo fica a cerca de 700 anos-luz da Terra.
Fenômeno acontece por acúmulo de poeira cósmica.

Do G1, em São Paulo

Nebulosa do Cachimbo (Foto: ESO)

Nebulosa do Cachimbo (Foto: ESO)
Astrônomos publicaram nesta quarta-feira (15) uma nova imagem de uma nebulosa escura a cerca de 700 anos-luz da Terra. A Nebulosa do Cachimbo, também chamada de Barnard 59, fica próxima ao centro da Via Láctea, na constelação de Serpentário.

Quando as nebulosas escuras foram descobertas, os astrônomos pensavam que essas áreas do céu não teriam estrelas. Hoje, eles sabem que são regiões com camadas muito espessas de poeira cósmica, que bloqueiam o brilho das estrelas que existem por lá.

A imagem foi feita com o instrumento Wide Field Imager, instalado em um telescópio no Chile pelo Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), projeto que conta com participação brasileira.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Novos meteoros que passaram pela Terra são vistos no Hemisfério Norte

Chuva de Perseidas pode ser observada todo mês de agosto.
Terra cruzou com cometa Swift-Tuttle e 'varreu' seus pedaços.

Do G1, em São Paulo

Uma nova chuva de meteoros apareceu no céu do Hemisfério Norte na madrugada desta segunda-feira (13).

O fênomeno, que começou no fim de semana e se repete sempre em agosto, ocorre porque a Terra passou próximo do cometa Swift-Tuttle e "varreu" os detritos espaciais deixados por ele.

A foto abaixo foi tirada na vila de Kuklici, na Macedônia, conhecida por suas centenas de pedras naturais.

Meteoros (Foto: Ognen Teofilovski/Reuters)

Meteoro passa sobre pedras naturais na vila de Kuklici, na Macedônia 
(Foto: Ognen Teofilovski/Reuters)

Nesta outra imagem, feita após uma longa exposição, a chuva de meteoros Perseidas – assim chamados porque ficam na constelação de Perseu – surge atrás de uma árvore perto da cidade de Mitzpe Ramon, no sul de Israel.

Meteoros (Foto: Amir Cohen/Reuters)

Imagem feita após longa exposição mostra 'chuva de meteoros' atrás de árvore
 (Foto: Amir Cohen/Reuters)


Curiosos se reuniram no domingo (12) em Mitzpe Ramon para assistir ao espetáculo no céu.

Meteoros Israel (Foto: Amir Cohen/Reuters)

Curiosos passaram a noite de domingo em parque de Israel para ver espetáculo 
(Foto: Amir Cohen/Reuters)

Abaixo, meteoros foram vistos no sábado (11) em Silver Springs, Nevada, nas ruínas do parque estadual Forte Churchill, construído em 1861 pelo Exército dos EUA para proteger seus primeiros colonizadores.

Meteoros EUA (Foto: Kevin Clifford/AP)

Meteoros também cruzaram o céu dos EUA no parque Forte Churchill, em Nevada
 (Foto: Kevin Clifford/AP)

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