O cometa que está sendo estudado pela espaçonave europeia Rosetta tem gigantescos buracos em sua superfície, grandes o suficiente para encobrir a pirâmide de Gizé, no Egito, de acordo com pesquisa publicada nesta quarta-feira (1º).
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Cientistas suspeitam que esses fossos foram formados no colapso de materiais com a superfície do cometa, semelhante aos buracos na Terra, mostrou um estudo publicado na revista científica "Nature".
As cavidades do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, orbitado pela Rosetta desde agosto, são enormes, alongando-se por cerca de 200 metros em diâmetro e 180 em profundidade. A pirâmide egípcia, em comparação, possui 230 metros de largura por 140 de altura.
A descoberta deve ajudar cientistas a compreender melhor como cometas se formaram e evoluíram.
“Encontrar os buracos foi uma surpresa total”, disse o físico espacial Paul Weissman, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, na Califórnia.
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