Quatro objetos diferentes estão dando aos astrônomos pistas importantes de como será o futuro trágico do nosso Sol. Eles foram observados em detalhe pelo Telescópio Espacial Hubble e, pelo menos vistos de longe, são bem bonitos.
Imagens de várias nebulosas planetárias, obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble (Foto: STScI/Nasa/ESA)
De perto, no entanto, eles representam o último suspiro de estrelas como a nossa. Depois de queimar hidrogênio (substância mais abundante do Universo) em seu interior por cerca de 10 bilhões de anos, a escassez desse material faz com que a estrela inche e se dilua, tornando-se uma gigante vermelha. Durante essa fase, ela usa outro combustível -- hélio -- para continuar vivendo.
Ocorre que esse combustível também vai acabar. Quando isso acontece, a estrela implode sobre si mesma, conduzida pela gravidade. O que resta é uma anã branca, no interior. Ao redor, gerada pela atmosfera da estrela moribunda, surge uma chamada nebulosa planetária.
Essa nuvem de gás, composta pelos restos da atmosfera da estrela morta, existe por pouco tempo -- cerca de 10 mil anos, contra os 10 bilhões de anos da vida do astro.
As imagens acima mostram as nebulosas planetárias em diferentes estágios de evolução, da mais nova (à esquerda e acima) à mais velha (à direita e abaixo). Os cientistas esperam que os dados ajudem a prever como vai ser daqui a 5 bilhões de anos, quando o Sol também chegar à fase final de sua vida.
fonte: O Globo on line
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