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Maioria democrata do Congresso americano dá continuidade a um legado de inação | |
O Congresso americano tem se mostrado uma instituição lenta e irresoluta, principalmente quando a questão é a ciência. Infelizmente, a maioria democrata que assumiu o poder nas eleições na metade de 2006 pouco fez para mudar essa reputação. Os Estados Unidos continuam aumentando suas emissões de dióxido de carbono e outros gases de efeito estufa. Além disso, apesar de o Congresso ter proposto o aumento do financiamento para muitas agências científi cas e laboratórios nacionais, os pesquisadores ainda não têm nenhuma garantia da entrega das verbas e orçamentos prometidos. Aqui estão alguns pontos principais de como o 110º Congresso americano tem lidado com medidas relacionadas à ciência no último ano. Energia. Promover a eficiência energética e fontes renováveis é vital para contornar o problema dos gases de efeito estufa, mas, em novembro, o projeto de lei da energia do Congresso ficou no limbo legislativo. Em junho, o Senado aprovou uma medida que aumentaria a economia de combustível de carros e caminhões leves da média atual de 10,8 km por litro para 14,6 km por litro em 2020; em agosto, a Câmara aprovou um projeto de lei que rejeitaria subsídios para a indústria do petróleo e do gás e exigiria que as fábricas produzissem 15% de sua eletricidade de fontes renováveis. Infelizmente, os projetos de lei da Câmara e do Senado eram diferentes demais, e o processo usual para reconciliar as medidas foi interrompido. Argumentando que os republicanos do Senado teriam dificultado a escolha de membros para o comitê, a porta-voz da Câmara Nancy Pelosi, da Califórnia, anunciou que os líderes democratas da Câmara e do Senado se esforçariam para chegar a um acordo. No entanto, sob as ameaças de veto do presidente George W. Bush, as propostas mais firmes de eficiência energética sobreviverão? As chances parecem pequenas. Aquecimento global. Enquanto o projeto de lei da energia fi ca paralisado, o Congresso lançou uma iniciativa paralela para combater o aquecimento, propondo um sistema de "captação e troca" para poluidores industriais. Patrocinado pelos senadores John Warner, da Virgínia, e Joseph Lieberman, de Connecticut, o "Ato de Segurança Climática dos Estados Unidos" pretende reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 60% até 2050. Apesar de o projeto de lei ter apoio dos dois partidos, também pode enfrentar oposição da Casa Branca. | |
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sexta-feira, 21 de março de 2008
Estados Unidos reprovados em ciências
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